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Elon Musk ativa internet por satélite e garante conexão na Ucrânia

Redação Informe 360

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O fundador e CEO da SpaceX, Elon Musk, anunciou no sábado (26) que os satélites de internet Starlink da empresa estão agora ativos na Ucrânia, país que sofre quedas constantes de energia em meio à invasão da Rússia.

“O serviço Starlink agora está ativo na Ucrânia”, publicou Musk, CEO da Tesla, no Twitter. “Mais terminais a caminho”.

O vice-primeiro-ministro da Ucrânia pediu a Musk que fornecesse serviço de internet ao país em meio aos ataques russos, e Musk atendeu, de acordo com uma troca de publicações no Twitter entre os dois no sábado.

Mykhailo Fedorov, que também é ministro da transformação digital da Ucrânia, twittou para Musk: “enquanto você tenta colonizar Marte a Rússia tenta ocupar a Ucrânia! Enquanto seus foguetes pousam com sucesso do espaço, foguetes russos atacam”. 

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A Starlink é uma rede de internet baseada em satélite destinada a cobrir o planeta com banda larga de alta velocidade e pode potencialmente levar conectividade a bilhões de pessoas que ainda não têm acesso confiável à internet.  

A tecnologia também pode ser uma barreira crítica quando furacões ou outros desastres naturais interrompem a comunicação.

Os satélites operam em órbita baixa da Terra – cerca de 340 milhas de altura, no caso da SpaceX – para fornecer cobertura contínua.

A troca no Twitter ocorreu quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que as forças de dissuasão de seu país, que incluem armas nucleares, fossem colocadas em alerta máximo. O vice-ministro do Interior ucraniano, Evgeny Yenin, disse que as conversas entre as delegações russa e ucraniana ocorrerão na manhã de segunda-feira.

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Houve quedas de energia “intermitentes” na Ucrânia, mas a internet ainda está “geralmente disponível”, disse um alto funcionário da defesa dos Estados Unidos a repórteres no sábado.

A conectividade com a Internet na Ucrânia foi afetada pela invasão russa, particularmente nas partes sul e leste do país, onde os combates foram mais intensos, disseram monitores de internet neste sábado

O sistema Starlink foi usado recentemente em Tonga, no Oceano Pacífico Sul, para fornecer serviço de internet para conectar aldeias remotas após a erupção de um vulcão submarino em janeiro, segundo a SpaceX. A erupção foi provavelmente a maior registrada em qualquer lugar do planeta em mais de 30 anos, informou a CNN.

Musk disse em janeiro que a SpaceX tinha 1.469 satélites Starlink ativos e 272 movendo-se para órbitas operacionais em breve.

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Fonte: CNN Brasil

Tecnologia

“Cola” de DNA pode prevenir e tratar doenças do envelhecimento

Redação Informe 360

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Uma proteína natural encontrada em células humanas pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos para doenças relacionadas à idade, como Alzheimer, Parkinson e a doença do neurônio motor (DNM).

Uma pesquisa da Universidade Macquarie (Austrália) revela que a proteína dissulfeto isomerase (PDI) ajuda a reparar danos graves ao ácido desoxirribonucleico (DNA). “Assim como um corte na pele precisa ser curado, o DNA em nossas células precisa de reparo constante”, explica o Dr. Sina Shadfar, neurobiólogo que conduziu o estudo.

Esse reparo enfraquece conforme envelhecemos — e o DNA segue sofrendo com milhares de pequenos impactos diários, seja por alterações internas ou por estressores ambientais, como poluição ou luz UV. O acúmulo de danos é um fator para o envelhecimento e a progressão de doenças, particularmente aquelas que afetam o cérebro.

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Equipe do Dr. Shadfar descobriu como a proteína se move para o núcleo de células para reparar danos no DNA (Imagem: Divulgação/Universidade Macquarie)

Uma proteína especial que ajuda o DNA

  • Até então, a PDI era conhecida por atuar no citoplasma (região externa da célula) para ajudar a dobrar as proteínas em seus formatos adequados;
  • Mas a equipe descobriu que ela também se move para o núcleo para reparar quebras de fita dupla, um dos tipos mais perigosos de danos ao DNA;
  • “Até agora, não sabíamos por que a PDI às vezes aparecia no núcleo”, diz o Dr. Shadfar. “Pela primeira vez, mostramos que ela atua como uma cola ou catalisador, ajudando a reparar o DNA quebrado em células em divisão e em células que não se dividem”;
  • Essa dinâmica ficou comprovada após a equipe estimular danos ao DNA em células cancerígenas humanas e células cerebrais de camundongos em laboratório;
  • Quando a PDI foi removida, as células tiveram dificuldade para se reparar. Quando a PDI foi adicionada novamente, o reparo do DNA melhorou.
Capacidade de regeneração do DNA regride conforme envelhecemos (Imagem: Rasi Bhadramani/iStock)

Eles também testaram isso em peixes-zebra vivos e descobriram que o aumento da produção de PDI ajudou a proteger os animais de danos ao DNA relacionados à idade.

Leia mais:

  • Pesquisadores adaptam terapia contra câncer para tratar o Alzheimer
  • A estranha relação entre Parkinson e campos de golfe
  • Afinal, quando começamos a envelhecer? A ciência tem a resposta

Agente duplo

Pesquisas anteriores testaram o efeito da PDI sobre o câncer, que, frequentemente, apresenta altos níveis da proteína. Os resultados mostraram que as células cancerosas parecem explorar as capacidades de reparo do DNA para ajudá-las a sobreviver ao tratamento.

A PDI é como um agente duplo“, explica o Dr. Shadfar. “Em células saudáveis, ela repara o DNA e ajuda a prevenir doenças. Mas, no câncer, ela é sequestrada — acaba protegendo o tumor em vez do corpo. É por isso que compreendê-la completamente é tão importante.

Proteína é ‘explorada’ por células cancerosas para impedir sucesso de tratamentos contra tumores (Imagem: gorodenkoff/iStock)

Uma alternativa seria usar a PDI na quimioterapia para desativar a função protetora da proteína nas células cancerígenas e, ao mesmo tempo, potencializar células cerebrais onde o reparo do DNA é mais urgente. No entanto, mais estudos são necessários para evitar efeitos colaterais em outras partes do corpo.

“Este trabalho tem o potencial de transformar a forma como abordamos as doenças neurodegenerativas”, afirma o Dr. Shadfar. “Queremos intervir mais cedo — antes que muitos danos sejam causados. Nosso objetivo final é prevenir ou interromper a progressão dessas condições devastadoras.”

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Cientistas identificam novo risco associado a nanoplásticos

Redação Informe 360

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Pedaços de plástico com menos de mil nanômetros de diâmetro são conhecidos como nanoplásticos — apesar de sua miudeza, os danos ao meio ambiente e à saúde humana podem ser potencialmente perigosos.

Um novo estudo da Universidade Nacional Cheng Kung (Taiwan) descobriu que o consumo de nanoplásticos pode comprometer a integridade intestinal em camundongos, alterando as interações entre o microbioma intestinal e o hospedeiro.

Até então, as pesquisas se concentravam apenas em como a absorção afetava a microbiota intestinal, mas sem explorar efeitos subjacentes. Os resultados mais recentes foram publicados na revista Nature Communications.

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Acúmulo de partículas no intestino está ligado à expressão alterada de duas proteínas (Imagem: Kriengsak Tarasri/iStock)

Nanoplásticos: descoberta inédita

  • Utilizando sequenciamento de RNA, análise transcriptômica e perfil microbiano, a equipe analisou os efeitos de nanoplásticos de poliestireno no microambiente intestinal de camundongos;
  • Eles descobriram que o acúmulo dessas partículas no intestino estava ligado à expressão alterada de duas proteínas envolvidas na integridade da barreira intestinal (ZO-1 e MUC-13), o que poderia prejudicar a permeabilidade intestinal;
  • Além disso, os nanoplásticos de poliestireno criaram desequilíbrio na microbiota intestinal ao alterar a secreção de exossomos pelas células caliciformes intestinais, proliferando a bactéria Ruminococcaceae — associada à disfunção gastrointestinal;
  • Outra preocupação é com a possível “captação” de nanoplásticos pela bactéria Lachnospiraceae, que podem secretar vesículas extracelulares, inibindo a secreção de muco intestinal.
Nanoplásticos de poliestireno criam desequilíbrio na microbiota intestinal (Imagem: peshkov/iStock)

“Este estudo é o primeiro a demonstrar que partículas de plástico podem interferir no microRNA transportado por vesículas extracelulares entre células intestinais de camundongos e micróbios intestinais específicos, interrompendo a comunicação hospedeiro-micróbio e alterando a composição microbiana de maneiras que podem prejudicar a saúde intestinal dos camundongos”, afirma Wei-Hsuan Hsu, primeiro autor do estudo.

Leia mais:

  • Seu intestino fala: por que cuidar dele melhora seu corpo e mente
  • A Ciência acaba de encontrar um uso para os terríveis microplásticos
  • Microplásticos podem ameaçar as plantas

Pesquisa com limitações

Apesar de os mecanismos revelados neste estudo fornecerem insights cruciais sobre como os nanoplásticos afetam a saúde intestinal, os autores ponderam que a pesquisa tem limitações, já que camundongos e humanos diferem em seus perfis microbianos intestinais.

Autores pedem novas pesquisas para analisar efeitos na saúde humana (Imagem: magicmine/iStock)

Por isso, são necessários estudos de exposição a longo prazo e de dose-resposta para inferir diretamente sobre os riscos de nanoplásticos à saúde humana. A equipe desenvolveu um simulador que pode ajudar a compreender essa dinâmica futuramente.

“Os níveis de exposição utilizados neste estudo foram muito superiores aos normalmente encontrados em humanos. Portanto, o público não precisa se preocupar excessivamente nem fazer mudanças imediatas em sua dieta com base nessas descobertas”, escrevem.

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Cidade surpreende como o melhor polo de startups da Europa

Redação Informe 360

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Paris (França) foi eleita a cidade com o maior e mais bem-sucedido ecossistema de startups da Europa, superando Londres (Inglaterra), Cambridge (Inglaterra), Munique (Alemanha), Estocolmo (Suécia) e Grenoble (França), que também se destacaram no Índice Global do Ecossistema de Tecnologia de 2025.

O relatório analisou dados sobre investimento de capital de risco, valor empresarial, impulso do ecossistema, unicórnios, vínculos universitários e patentes de 288 cidades e 69 países.

Como era esperado, Bay Area (EUA), que abriga o Vale do Silício, ficou em primeiro lugar, seguida por Nova York e Boston, também nos Estados Unidos. Na sequência, aparecem a capital francesa, Austin (EUA), a capital inglesa, Seul (Coreia do Sul), San Diego (EUA), Los Angeles (EUA) e Tel Aviv (Israel) em décimo.

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Vale do Silício tem o melhor ecossistema para startups do mundo (Imagem: MattGush/iStock)

Completam a lista Toronto (Canadá), Washington DC (EUA), Xangai (China), Singapura, Estocolmo, Chicago (EUA), Munique, Pequim (China), Seattle (EUA) e Mumbai (Índia) em vigésimo.

“O relatório responde à crescente demanda de formuladores de políticas para construir economias locais de inovação e mostra que grandes ecossistemas podem surgir em qualquer lugar, não apenas em grandes centros de tecnologia”, diz o documento.

Por que Paris?

  • Os analistas avaliaram que o ecossistema de Paris se acelerou nos últimos 12 a 24 meses, em grande parte devido aos talentos em inteligência artificial (IA) e à nova onda de fundadores recorrentes;
  • A Cúpula de Ação em IA, no início de 2025, também colocou o ecossistema francês em destaque ao nível global;
  • O atual clima geopolítico também pode atrair mais talentos para a França, segundo o relatório;
  • O ambiente de financiamento é considerado bom, com fundos internacionais formando equipes mais fortes para cobrir o mercado francês. E o governo, pró-negócios e pró-inovação, está atento às necessidades dos empreendedores.
Talentos em IA estão tornando Paris no maior hub de inovação da Europa (Imagem: frankpeters/iStock)

Leia mais:

  • Como o Vale do Silício quer conquistar o mercado de defesa dos EUA
  • Como países em desenvolvimento podem liderar a próxima revolução tecnológica
  • Oriente Médio aposta bilhões em IA, mas riscos geopolíticos preocupam

Brasil também tem cidades com potencial relacionado a startups

Uma das categorias do índice global avalia os ecossistemas tecnológicos emergentes de crescimento mais rápido, enfatizando o crescimento do valor empresarial e dos unicórnios (startups privadas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), ajustados pelo Produto Interno Bruto (PIB) per capita local e pelo custo de vida.

Duas cidades brasileiras aparecem no top dez: Belo Horizonte (MG) em quarto lugar e Curitiba (PR) em sexto. Lagos (Nigéria) está no topo da lista, tendo criado cinco unicórnios e aumentado a avaliação do seu ecossistema em 11,6 vezes desde 2017, apesar de ter economia menor.

São Paulo lidera o número de startups unicórnio na América Latina (Imagem: AlexandreFagundes/iStock)

Já na categoria “unicórnios na América Latina”, São Paulo (SP) ocupa a primeira posição, seguida pela Cidade do México (México) e Buenos Aires (Argentina). A capital mineira ficou em sexto lugar, enquanto a capital paranaense aparece em oitava e, o Rio de Janeiro (RJ), em décimo.

“São Paulo concentra os principais players que impulsionam a inovação — desde grandes corporações e fundos de investimento até aceleradoras, incubadoras e universidades — todos altamente conectados ao universo das startups. Isso cria um terreno fértil para oportunidades de colaboração, financiamento e escala”, disse Renan Rocha, da SP Negócios, ao relatório.

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