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Composto natural pode atrasar o envelhecimento; entenda

A ciência busca há anos uma forma de impedir o envelhecimento. Dezenas de moléculas e compostos diferentes estão em fase de testes, mas uma em especial anima os pesquisadores. Segundo cientistas do Instituto Buck de Pesquisa sobre o Envelhecimento, um composto natural estendeu a vida útil dos nematoides Caenorhabditis elegans e melhorou a função celular nas células musculares durante experimentos realizados em camundongos.
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Composto natural tem muitos benefícios
- Apelidado de MIC (Micophagy-Inducing Compound) é uma cumarina natural e tem propriedades anticoagulantes, antibacterianas, antifúngicas, antivirais, anticancerígenas e anti-hiperglicêmicas.
- Também é um antioxidante e tem benefícios neuroprotetores.
- A cumarina pode ser encontrada em plantas, mas a maior concentração dela ocorre em certos tipos de canela.
- O estudo foi publicada na revista Nature Aging.
- As informações são da New Atlas.

Retardando o envelhecimento celular
Os cientistas descobriram que o MIC aumentou a atividade do fator de transcrição EB (TFEB), que desempenha um papel crucial no direcionamento da autofagia celular e das funções lisossômicas. Em resumo, ele mantém o sistema de reciclagem intracelular do corpo, que é realizado por organelas lisossomos. Esse processo, como muitos outros, vai se desgastando com o passar dos anos.
Em vez de levar o MIC imediatamente para um modelo de camundongo, queríamos entender seu impacto no envelhecimento geral e identificar seu mecanismo de ação, então levamos o trabalho para o verme, onde descobrimos que o MIC está em uma classe diferente de moléculas que aumentam a expressão de uma proteína-chave, TFEB.
Julie Andersen, autora sênior do estudo
Em Caenorhabditis elegans, que são frequentemente usados em testes de terapias antienvelhecimento, o MIC “aumentou robustamente o tempo de vida” e também bloqueou a disfunção mitocondrial nas células musculares de mamíferos dos camundongos.
Como potências das células, o bom funcionamento das mitocôndrias é, naturalmente, essencial para uma boa saúde e longevidade. A função mitocondrial defeituosa – ou seja, um tipo específico de autofagia conhecido como mitofagia – é um grande contribuinte para o desenvolvimento de condições relacionadas à idade, como Parkinson, doença de Alzheimer, muitas doenças cardiovasculares e as doenças metabólicas da obesidade e diabetes tipo 2.
Também se caracteriza fortemente na sarcopenia, a perda de massa muscular e força que contribui para todas as complicações que vêm com a fragilidade relacionada à idade.
Os cientistas estão confiantes de que o MIC pode ser a primeira nova molécula semelhante a uma droga para manter a saúde mitocondrial por meio de mitofagia eficiente, configurando-a como uma terapia potencial para retardar o processo de envelhecimento.
Os pesquisadores ainda descobriram que o MIC bloqueou a ativação do receptor hormonal DAF-12, o que deu início à mitofagia eficaz e, finalmente, estendeu a vida útil dos animais. O receptor de hormônio nuclear equivalente em humanos é FXR, e mudanças no microbioma relacionado à idade no intestino podem perturbar sua função, por sua vez levando à deterioração mitocondrial em neurônios especialmente, porque eles têm um número maior de células de potência.
A equipe agora trabalha em novos experimentos antes de realizar testes em humanos. Se tudo ocorrer bem, eles poderão utilizar suas descobertas para criar um medicamento que retarde o envelhecimento.
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Conheça a “vida estranha” que mora nas profundezas do Ártico

Cientistas descobriram espaço de grande concentração de vida marinha incomum a mais de dois quilômetros de profundidade no Oceano Ártico, no que se tornou o exemplo mais profundo já conhecido de um ambiente chamado infiltração fria de hidratos de gás, segundo um novo estudo publicado na revista Nature Communications.
No local, vivem vermes tubulares, caracóis, crustáceos e microrganismos que se alimentam de gases, como metano e petróleo bruto, que vazam do fundo do mar.

Onde o ecossistema foi encontrado
- O ecossistema foi encontrado a cerca de 3,5 quilômetros abaixo da superfície, no Mar da Groenlândia, durante a expedição Ocean Census Arctic Deep EXTREME24, realizada em 2024;
- Os pesquisadores utilizaram um veículo operado remotamente para explorar a região;
- De acordo com o estudo, o local recém-descoberto é mais de 1,5 km mais profundo do que qualquer outra infiltração fria de hidratos de gás já documentado;
- Os chamados vazamentos de hidrato de gás são áreas do leito marinho que liberam grandes quantidades de gases, como o metano;
- O novo sítio, batizado de montes de hidratos de gás Freya, revelou-se um conjunto de montes repletos de hidratos de gás, dos quais vazam petróleo bruto e metano, sustentando uma comunidade biológica densa em um ambiente onde não há luz solar.
A descoberta lança nova luz sobre esses ambientes, que desempenham um papel no clima e no ciclo do carbono e sustentam ecossistemas quimiossintéticos — organismos que se alimentam de substâncias químicas do fundo do mar em vez de energia solar. Giuliana Panieri, cientista-chefe da expedição e autora principal do estudo, relatou ter gritado de empolgação ao ver as primeiras imagens do local.
“Foi uma loucura porque vimos vários desses montes, que estão cheios de hidratos de gás, e todos os organismos vivendo ali”, disse Panieri, que também é professora da Universidade de Tromsø – A Universidade Ártica da Noruega e diretora do Instituto de Ciências Polares do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, em entrevista ao 404 Media.
“O que é fascinante quando temos esse tipo de expedição são os organismos que vivem lá embaixo”, acrescentou. “A uma profundidade de quase quatro mil metros, você tem esses oásis densos de organismos. Eu sei que há muitas espécies novas. Tenho que admitir, foi muito emocionante.”
Como a equipe chegou à região no Ártico
A equipe decidiu explorar a região após detecções anteriores de enormes plumas de bolhas gasosas subindo do fundo do mar. Uma dessas plumas media cerca de 3,2 quilômetros de altura, sendo a mais alta já registrada desse tipo nos oceanos. Embora os cientistas esperassem encontrar atividade geológica, a abundância de montes ricos em gás e o ecossistema associado surpreenderam os pesquisadores.
Além dos montes Freya, a expedição também explorou ecossistemas associados a fontes hidrotermais no fundo do mar próximo, no Estreito de Fram. As fontes hidrotermais se formam em fissuras do leito marinho, onde água quente rica em minerais irrompe no oceano e também são conhecidas por abrigar ecossistemas quimiossintéticos ricos.

Os resultados indicaram que os organismos que vivem nas infiltrações de hidratos de gás e nos sistemas de fontes hidrotermais são aparentados, sugerindo uma conectividade ecológica no Ártico que não é observada em outras regiões do oceano.
“O Estreito de Fram, no Ártico, é um lugar raro onde fontes hidrotermais profundas e infiltrações ocorrem próximos uns dos outros”, afirmou Jon Copley, coautor do estudo e professor de exploração oceânica e comunicação científica da Universidade de Southampton, em e-mail ao 404 Media.
“O Ártico profundo também é uma parte do mundo onde não há tantas espécies de águas profundas quanto em outras regiões, porque a vida marinha profunda ainda está se recuperando de quando uma espessa camada de gelo cobriu grande parte do oceano, há cerca de 20 mil anos”, continuou.
“Mas fontes hidrotermais e infiltrações frias são uma parte importante da biodiversidade de águas profundas hoje, porque a vida continuou nesses oásis quimiossintéticos sob o oceano coberto de gelo.”
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Os hidratos de gás também armazenam enormes volumes de gases de efeito estufa, como o metano, que podem ser liberados caso a temperatura dos oceanos aumente, tornando esses ambientes um fator de incerteza para previsões climáticas.
Embora os montes Freya sejam profundos demais para serem afetados diretamente pelo aquecimento dos oceanos, a descoberta ajuda a preencher lacunas no mapeamento dessas áreas ricas em gás e petróleo no fundo do mar.
Esses locais também são considerados potenciais alvos para exploração de recursos, como perfuração offshore de petróleo e mineração em águas profundas. Um dos principais objetivos da expedição Ocean Census Arctic Deep é justamente explorar essas regiões remotas, documentar sua atividade ecológica e avaliar sua vulnerabilidade a futuras atividades industriais.
“Pesquisas já estabeleceram que fontes hidrotermais devem ser protegidas da mineração em águas profundas em qualquer lugar do mundo, por causa das colônias únicas de espécies que vivem ao seu redor”, disse Copley. “Nosso estudo indica que infiltrações frias profundas no Ártico precisarão de proteção semelhante, porque fazem parte da mesma teia de vida das fontes hidrotermais nessa região.”
Segundo ele, “sem dúvida, há mais infiltrações profundas de hidratos de metano, como os montes Freya no Ártico, já que outras plumas profundas de bolhas foram detectadas nas proximidades”.
O pesquisador acrescentou que a descoberta reforça a necessidade de cautela e proteção caso o governo da Noruega retome planos de mineração em águas profundas, atualmente suspensos pelo parlamento do país, mas passíveis de reversão no futuro.

Para Panieri e seus colegas, o achado reforça a importância de garantir mais financiamento e apoio à exploração do Ártico e à pesquisa oceânica de forma mais ampla. Além de revelar organismos novos e exóticos, essas expedições já inspiraram o desenvolvimento de novas biomoléculas usadas em medicamentos e outras aplicações.
“O fundo do mar e o oceano são quase desconhecidos”, disse Panieri. “Há muito a ser investigado. Acho que essa é a principal mensagem aqui: toda vez que temos a possibilidade de ver o fundo do mar, descobrimos algo novo.”
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10 animes shounen para assistir no Prime Video

Os animes do gênero shounen ocupam um lugar especial na cultura pop, principalmente por combinarem ação intensa, personagens carismáticos e histórias que giram em torno de superação, amizade e crescimento pessoal. Voltados originalmente para o público jovem, esses títulos conquistaram espectadores de todas as idades, tornando-se alguns dos produtos mais populares da indústria japonesa de animação.
Com a expansão das plataformas de streaming, ficou mais fácil acessar produções clássicas e também séries mais recentes sem depender de mídia física ou exibição na TV. O Prime Video, serviço da Amazon, reúne um catálogo variado de animes shounen, incluindo títulos conhecidos mundialmente e outros que ganharam destaque nos últimos anos.
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Para quem está em busca de boas histórias, batalhas marcantes e personagens que evoluem ao longo da narrativa, o streaming oferece ótimas opções. Confira a seguir uma lista com dez animes shounen disponíveis no Prime Video que valem a atenção.

10 animes shounen para assistir no Prime Video
Naruto (2002)

Criado por Masashi Kishimoto, Naruto acompanha a história de Naruto Uzumaki, um jovem ninja que cresce sendo rejeitado pela vila onde vive por carregar dentro de si uma criatura extremamente poderosa. Apesar disso, ele sonha em se tornar Hokage, o líder máximo da aldeia, como forma de ser reconhecido e respeitado por todos.
Ao longo de suas temporadas, o anime explora temas como amizade, rivalidade, perseverança e amadurecimento emocional. A série conta com múltiplos arcos narrativos, além de uma continuação direta em Naruto Shippuden, aprofundando conflitos políticos, batalhas mais complexas e o desenvolvimento dos personagens principais e secundários.
Dragon Ball Z (1989)

Sequência direta de Dragon Ball, Dragon Ball Z é uma das obras mais influentes do gênero shounen. Criado por Akira Toriyama, o anime acompanha Goku já adulto, enfrentando ameaças cada vez mais poderosas que colocam o planeta e o universo em risco.
A série se destaca pelas lutas prolongadas, transformações icônicas e vilões memoráveis, como Freeza, Cell e Majin Boo. Com várias sagas bem definidas, Dragon Ball Z consolidou muitos dos elementos que se tornaram padrão no shounen moderno, influenciando gerações de animes posteriores.
Hunter x Hunter (2011)

Baseado no mangá de Yoshihiro Togashi, Hunter x Hunter acompanha Gon Freecss, um garoto que decide se tornar um Hunter para encontrar seu pai, um dos aventureiros mais habilidosos do mundo. Para isso, ele precisa enfrentar um rigoroso exame e desafios cada vez mais complexos.
O anime se diferencia pela profundidade de seus personagens e por arcos narrativos que vão além da simples luta entre bem e mal. Com sistemas de poder bem elaborados e mudanças constantes de tom, a série surpreende ao abordar temas mais sombrios e psicológicos conforme a história avança.
One Punch Man (2015)

One Punch Man apresenta uma abordagem diferente do shounen tradicional ao acompanhar Saitama, um herói capaz de derrotar qualquer inimigo com apenas um soco. Apesar do poder absurdo, o protagonista vive frustrado pela falta de desafios e reconhecimento.
Criado por ONE e adaptado para anime com grande qualidade de animação, o título mistura ação intensa com humor e crítica aos clichês do gênero. Ao longo das temporadas, a série explora o conceito de heroísmo, hierarquia de poder e a percepção pública dos heróis em um mundo constantemente ameaçado.
Attack on Titan (2013)

Criado por Hajime Isayama, Attack on Titan se passa em um mundo onde a humanidade vive cercada por muralhas para se proteger de criaturas gigantes conhecidas como titãs. A história acompanha Eren Yeager e seus aliados enquanto enfrentam essas ameaças e descobrem segredos sobre a origem do conflito.
O anime ganhou destaque por sua narrativa densa, repleta de reviravoltas, além de cenas de ação marcantes. Ao longo das temporadas, a trama evolui para discussões sobre liberdade, guerra, política e moralidade, indo muito além da premissa inicial.
Jujutsu Kaisen (2020)

Jujutsu Kaisen acompanha Yuji Itadori, um estudante comum que acaba se envolvendo com o mundo das maldições após engolir um objeto amaldiçoado extremamente poderoso. A partir disso, ele passa a treinar como feiticeiro para proteger as pessoas de ameaças sobrenaturais.
O anime se destaca pela animação fluida, combates bem coreografados e personagens carismáticos. Além da ação, a série aborda temas como medo, morte e responsabilidade, construindo um universo consistente e cada vez mais complexo ao longo de suas temporadas.
My Hero Academia (2016)

Ambientado em um mundo onde a maioria da população possui superpoderes, conhecidos como individualidades, My Hero Academia acompanha Izuku Midoriya, um garoto que nasceu sem poderes, mas sonha em se tornar um grande herói.
Criado por Kohei Horikoshi, o anime explora a jornada de aprendizado de Izuku em uma escola para heróis, enquanto enfrenta vilões e desafios pessoais. A série equilibra ação, desenvolvimento emocional e críticas sociais, mostrando diferentes perspectivas sobre o que significa ser um herói.
Tokyo Ghoul (2014)

Embora flerte com outros gêneros, Tokyo Ghoul é frequentemente associado ao shounen por sua estrutura narrativa e foco no crescimento do protagonista. A história acompanha Ken Kaneki, um jovem que se torna meio-ghoul após um acidente e passa a viver dividido entre dois mundos.
O anime aborda temas como identidade, exclusão e violência, apresentando um tom mais sombrio e psicológico. Ao longo das temporadas, Kaneki enfrenta conflitos internos e externos que moldam sua personalidade e sua visão de mundo.
Demon Slayer (2019)

Criado por Koyoharu Gotouge, Demon Slayer acompanha Tanjiro Kamado, um garoto que se torna caçador de demônios após sua família ser assassinada por eles e sua irmã transformada em uma dessas criaturas. Sua missão é encontrar uma forma de curá-la enquanto enfrenta inimigos cada vez mais fortes.
O anime ganhou enorme popularidade graças à qualidade da animação, trilha sonora marcante e personagens carismáticos. A narrativa combina ação intensa com momentos emocionais, explorando laços familiares e o peso das perdas ao longo da jornada.
Black Clover (2017)

Black Clover se passa em um mundo onde a magia é essencial para o status social. A história acompanha Asta, um jovem que nasceu sem qualquer habilidade mágica, mas que sonha em se tornar o Rei Mago, o maior título do reino.
Apesar da limitação inicial, Asta compensa com treino intenso e determinação, enquanto desenvolve habilidades únicas. O anime trabalha fortemente o tema da superação, apresentando batalhas constantes, rivalidades e evolução gradual dos personagens ao longo de suas temporadas.
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Quer comprar um fone Bluetooth? Veja por que ele pode não ser o melhor para você

Os fones de ouvido Bluetooth revolucionaram a forma como ouvimos música e nos conectamos com nossos dispositivos. Com sua praticidade e design sem fios, eles oferecem uma experiência mais confortável e livre, seja durante atividades físicas ou no dia a dia.
Lançados inicialmente em 2004, os fones Bluetooth enfrentaram resistência do público, principalmente devido à qualidade de áudio inferior e ao design que não agradava a todos. A tecnologia estava em seus estágios iniciais, e a compressão de áudio dificultava a experiência para os mais exigentes em termos de som. No entanto, a inovação não parou por aí.
2 motivos para não comprar um fone Bluetooth
Ao longo do tempo, os fones Bluetooth evoluíram, com melhorias significativas na qualidade de áudio. O lançamento do aptX em 2009, por exemplo, trouxe uma nova onda de áudio de alta qualidade, quase comparável ao som de um CD (16 bits/44,1 kHz).
Isso não só atendeu aos usuários casuais, mas também conquistou alguns amantes de música, fazendo com que a tecnologia se tornasse mais confiável e acessível para diferentes públicos. Ainda assim, embora os fones de ouvido Bluetooth tenham melhorado muito ao longo dos anos, ainda há limitações em termos de qualidade de áudio em comparação com modelos com fio.
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1. Fones com fio performam melhor

Os codecs de áudio Bluetooth, como SBC, AAC, aptX e LDAC, são responsáveis por otimizar a transmissão de áudio sem fio para fones de ouvido e alto-falantes. Eles ajustam parâmetros como taxa de bits e compressão, impactando a qualidade do som e o consumo de energia. Marcas como Sony e Qualcomm criaram seus próprios codecs, o LDAC e aptX respectivamente, oferecendo melhor qualidade.
Apesar das melhorias, os codecs Bluetooth ainda não conseguem alcançar a qualidade do áudio com fio devido à limitação de largura de banda. As soluções citadas acima, como aptX HD e LDAC 990 kbps, chegam perto, mas não substituem a fidelidade de uma conexão direta. É importante mencionar também que, mesmo com a tecnologia de áudio de ponta de alguns fones Bluetooth, para que esta funcione sem perda de qualidade, tanto o fone quanto o dispositivo conectado precisam ser compatíveis.
Para quem busca qualidade de som impecável, fones de ouvido com fio continuam sendo a melhor opção. Enquanto o Bluetooth é perfeito para a maioria dos usuários que procuram praticidade e não exigem qualidade de áudio máxima, já ele ainda não é capaz de reproduzir toda a riqueza sonora de um CD.
Sendo assim, para ouvir música com fidelidade e detalhes, ainda é preciso recorrer a opções com fio. No entanto, vale ressaltar que a maioria das pessoas não percebe tanta diferença na qualidade, especialmente em ambientes barulhentos ou para quem tem mais de 24 anos ou sofre de perda auditiva.
2. O cancelamento de ruído pode atrapalhar a qualidade de som

O cancelamento de ruído ativo (ANC) é uma tecnologia presente nos fones de ouvido que proporciona um isolamento acústico aprimorado, sendo ideal para ambientes barulhentos. Como o termo “ativo” sugere, esse recurso envolve um processamento que elimina os sons indesejados.
A tecnologia utiliza “ondas sonoras inversas” para neutralizar os ruídos externos, criando uma sensação de silêncio e permitindo que o áudio em reprodução se sobressaia. A funcionalidade é possível graças a microfones posicionados nas áreas externas dos fones.
Em outras palavras, os fones de ouvido com cancelamento de ruído são desenvolvidos para oferecer uma experiência sonora mais imersiva, removendo os sons externos. Isso possibilita que você aproveite suas músicas, filmes e podcasts em volumes mais baixos, o que pode ser mais confortável para os ouvidos.
Entretanto, a tecnologia ANC pode afetar a qualidade do som dos fones. Alguns usuários afirmam que a ANC pode modificar sutilmente o perfil do som, fazendo com que ele pareça menos natural em relação aos fones de ouvido convencionais.
No fim, tudo depende da qualidade do fone

Em termos de qualidade de som, os fones de ouvido — seja Bluetooth ou com fio — podem apresentar grandes variações conforme a marca, o modelo e o preço. Os modelos de última geração podem proporcionar uma qualidade de som excepcional, com graves ricos e médios e agudos nítidos.
Componentes como os drivers, ou transdutores, são essenciais dos fones de ouvido, responsáveis por transformar sinais elétricos em som audível. Em essência, eles funcionam de maneira semelhante a pequenos alto-falantes, gerando vibrações que conduzem o som diretamente para o canal auditivo. O tamanho do driver ou o número de drivers não são determinantes para uma qualidade sonora superior nos fones de ouvido. Aspectos como a qualidade de construção e os materiais utilizados têm um impacto muito maior nesse sentido.
Outro elemento importante é o áudio espacial, tecnologia que proporciona uma experiência sonora tridimensional. Ao contrário do áudio estéreo tradicional, que transmite o som apenas dos lados esquerdo e direito, ele permite que você sinta os sons vindo de todas as direções, criando a sensação de estar no centro da ação. Isso é possível através de algoritmos que simulam o comportamento do som no mundo real, ajustando-se à movimentação da sua cabeça e às características do ambiente ao seu redor. O resultado é uma experiência sonora mais imersiva e realista.
No final das contas, a escolha entre fones de ouvido Bluetooth ou com fio depende das suas preferências e demandas pessoais. Você prioriza a praticidade e a liberdade de movimento ou está disposto a abrir mão disso em prol de uma qualidade de som superior?
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