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Saúde

Você sabia que idosos podem ter um cheiro diferente? Entenda o porquê

Redação Informe 360

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Muitas pessoas já perceberam que idosos podem ter um cheiro característico, diferente do que é comum em pessoas mais jovens. Esse fenômeno não está ligado à falta de higiene ou ao uso de perfumes e cremes específicos, mas sim a mudanças naturais que ocorrem no corpo com o passar dos anos.

Esse odor, frequentemente descrito como sutil e levemente adocicado, tem explicações científicas. Ele está relacionado à produção e oxidação de substâncias químicas na pele, um processo natural do envelhecimento.

Entenda por que alguns idosos têm um cheiro diferente das pessoas mais jovens

Com o envelhecimento, ocorrem diversas alterações no corpo, incluindo mudanças na composição da pele e na produção de óleos naturais. Uma das principais causas do cheiro característico em idosos é a oxidação de ácidos graxos presentes na pele, que leva à formação de um composto químico chamado 2-nonenal.

Casal de idosos se abraçando
Casal de idosos se abraçando (Imagem: pikselstock/Shutterstock)

O 2-nonenal é um subproduto do envelhecimento e começa a ser produzido em maior quantidade por volta dos 40 anos, tornando-se mais perceptível conforme a idade avança. Essa substância se acumula na pele e nos tecidos, sendo liberada gradualmente ao longo do tempo.

Diferente do suor ou de odores corporais comuns em pessoas mais jovens, o cheiro do 2-nonenal não é eliminado facilmente com um banho comum, pois ele está associado à oxidação dos lipídios da pele e não apenas à presença de bactérias.

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Pesquisas indicam que alguns fatores podem intensificar esse cheiro, como dieta, estilo de vida e a renovação mais lenta das células da pele em pessoas idosas. Além disso, o acúmulo dessa substância pode ser mais evidente em tecidos e móveis, tornando o odor mais persistente em ambientes frequentados por idosos.

Como diminuir o “cheiro de vovô”

Embora o cheiro característico do envelhecimento não represente nenhum risco à saúde, algumas pessoas podem se sentir desconfortáveis com ele.

Casal de idosos resolvendo problemas com canetas
Idosos fazendo palavras cruzadas (Imagem: Robert Kneschke/Shutterstock)

Vale ressaltar que ninguém é obrigado a fazer nada para mudar esse odor, pois ele faz parte do processo natural do envelhecimento. No entanto, para aqueles que desejam reduzi-lo, existem algumas estratégias que podem ajudar.

Higiene e escolha de produtos de limpeza

Como o 2-nonenal não é eliminado facilmente apenas com o banho tradicional, alguns dermatologistas recomendam o uso de géis de limpeza específicos para remover melhor o acúmulo dessa substância na pele.

Sabonetes com propriedades antioxidantes e com tensoativos mais fortes podem ajudar. Outra opção para usar no banho são sabonetes à base de óleo, ou melhor ainda, um óleo de banho propriamente dito: eles atraem a oleosidade da pele e auxiliam a dissolvê-la mais facilmente; essa dica, inclusive, é a melhor para quem possui pele sensível, visto que o óleo de banho limpa sem ressecar e aumenta a hidratação da pele.

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Aumentar a frequência do banho pode não ser a solução ideal, pois a pele de idosos tende a ser mais seca e sensível.

No entanto, há duas opções: a primeira e mais barata é a utilização de esponjas macias para esfoliação suave, o que vai esfoliar a pele e remover as células mortas; a segunda, e um pouco mais cara, é o uso de hidratantes corporais sem cheiro, mas ricos em ácidos esfoliantes, como ácido lático, salicílico, mandélico e glicólico.

Esses hidratantes, recomendados durante o acompanhamento com o médico dermatologista, esfoliam a pele sem friccionar a região (ao contrário das esponjas), e a química envolvida na composição dos produtos ajuda a desobstruir os poros e remover células mortas. Para utilizá-lo corretamente, consulte o médico.

Roupas e tecidos

O cheiro do 2-nonenal pode ficar impregnado em roupas, tecidos e móveis. Lavar as roupas com maior frequência e utilizar produtos com ação neutralizadora de odores pode ajudar a reduzir a fixação do cheiro nos tecidos.

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A ventilação do ambiente também pode ser útil, pois ajuda a dissipar os compostos voláteis presentes no ar e reduz a percepção do odor.

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Alimentação e estilo de vida

A alimentação pode influenciar a composição dos óleos naturais da pele. Dietas ricas em antioxidantes, como aquelas que incluem frutas, vegetais e gorduras saudáveis, podem ajudar a reduzir a oxidação dos lipídios da pele e, consequentemente, a produção do 2-nonenal.

Manter uma rotina de exercícios físicos e hidratar-se constantemente também ajudam a regular a produção de óleos na pele e a contribuir para um metabolismo mais equilibrado.

Com informações de Scientific American.

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Uma pessoa jovem pode ter o mesmo cheiro de um idoso?

Raramente, pois o odor está ligado à oxidação de lipídios na pele, que ocorre mais intensamente com o envelhecimento.

Quem pode sentir o “cheiro de vovô”?
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Qualquer pessoa, mas alguns têm olfato mais sensível para identificar odores sutis, como esse.

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Saúde

China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Redação Informe 360

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Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.

O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade.
Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade. Imagem: phakphum patjangkata/iStock

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes

Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.

O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.

Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.

A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

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Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo.
Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo. Imagem: Alberto Garcia Guillen / Shutterstock

Diabetes na China: um desafio nacional

O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.

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O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes
China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes. Imagem: Syda Productions/Shutterstock

Avanços da indústria farmacêutica chinesa

O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:

  • Novos alvos terapêuticos
  • Terapias celulares, como CAR-T
  • Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento

Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.

O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.

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Saúde

Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização

Redação Informe 360

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A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos alimentares irregulares do mercado brasileiro. A medida busca proteger consumidores de produtos sem registro, com composição inadequada ou promessas de saúde não autorizadas, segundo a Agência gov.

A decisão foi publicada nesta terça-feira (16) e envolve a proibição, apreensão e recolhimento de marcas específicas de suplementos alimentares. Além disso, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo desses produtos em todo o país.

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos irregulares do mercado, reforçando o cuidado com produtos sem registro ou promessas não autorizadas.
A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos irregulares do mercado, reforçando o cuidado com produtos sem registro ou promessas não autorizadas. Imagem gerada por inteligência artificial-GPT

Quais suplementos foram proibidos pela Anvisa

A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Segundo a agência, os seguintes itens foram proibidos:

  • Todos os lotes da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda.
  • Lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos.
  • Todos os produtos da R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP.
  • Todos os lotes do suplemento Candfemm, de empresa desconhecida.

Todos esses produtos devem ser retirados de circulação imediatamente.

A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online
A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Foto: Saowanee K/Shutterstock

Irregularidades vão de falta de registro a promessas terapêuticas

No caso da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., a Anvisa apontou uma série de problemas, como a ausência de regularização no órgão competente, o uso de constituintes não autorizados em alimentos e a falta de registro sanitário para suplementos com probióticos. Também foram identificadas marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.

Já o suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E foi proibido porque a empresa responsável pela fabricação, a Akron Pharma Ltda., informou não reconhecer o lote 071A. O produto era comercializado pela plataforma Shopee e apresentava divergências visuais em relação ao original, como diferenças no material de rotulagem e acabamento.

Um dos suplementos estava à venda na Shopee, mas apresentava divergências visuais em relação ao original.
Um dos suplementos estava à venda na Shopee, mas apresentava divergências visuais em relação ao original. Imagem: AnaLysiSStudiO/Shutterstock

Riscos à saúde e fiscalização mais rígida

A R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP teve seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, critério essencial para garantir segurança ao consumidor.

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Outro caso é o do suplemento Candfemm, que não possui registro sanitário e fazia alegações não aprovadas, como a promessa de “eliminar a candidíase” e benefícios para a saúde vaginal e intestinal. Segundo a Anvisa, suplementos alimentares não podem divulgar efeitos terapêuticos nem substituir medicamentos.

A agência reforça que consumidores devem desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar se o produto possui registro e autorização sanitária antes do consumo.

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Saúde

Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais

Redação Informe 360

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A longevidade está menos ligada ao DNA do que às escolhas feitas ao longo da vida. É o que destaca a Harvard Health Publishing, segundo a qual a genética responde por cerca de 25% da expectativa de vida, enquanto o restante depende, em grande parte, de hábitos cotidianos que afetam a saúde física e emocional.

Entre esses comportamentos, um se destaca pela simplicidade e pelo impacto: a socialização regular. Um estudo citado pela instituição, realizado com cerca de 28 mil pessoas, aponta que manter interações sociais frequentes está diretamente associado a viver mais e melhor.

A pesquisa indica que encontros regulares, participação em atividades coletivas e vínculos sociais sólidos ajudam a proteger contra o declínio emocional e cognitivo ao longo do envelhecimento.

Estudo com 28 mil pessoas aponta a socialização regular como fator-chave da longevidade – Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock

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Socialização como fator-chave da longevidade

De acordo com a análise assinada por Lisa Catanese, quanto maior a frequência de interações sociais, maior a probabilidade de um envelhecimento saudável.

Em contrapartida, o isolamento prolongado está associado a níveis mais altos de estresse, sintomas depressivos e piora do bem-estar geral, fatores que afetam diretamente a saúde ao longo do tempo.

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Alimentação, sono e hidratação fazem diferença

  • A Harvard Health também reforça o papel de uma alimentação baseada em vegetais, associada à redução do risco de doenças crônicas.
  • Um estudo da JAMA Network Open citado pela instituição aponta uma queda de 23% na mortalidade entre mulheres que seguem o padrão da dieta mediterrânea.
  • O sono é outro pilar essencial. Adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para preservar a saúde cardiovascular, metabólica e cerebral.
  • Já a hidratação adequada foi associada, em um estudo com mais de 11 milhões de participantes, a menor incidência de doenças crônicas e maior longevidade.
De relações sociais ao otimismo, ciência aponta caminhos para envelhecer melhor – Imagem: Hyejin Kang/Shutterstock

Movimento, hábitos e atitude mental

A atividade física segue como um fator relevante. As diretrizes americanas recomendam 150 minutos semanais de exercício moderado ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de fortalecimento muscular duas vezes por semana.

Caminhar, pedalar, nadar e até tarefas domésticas contribuem para a saúde muscular e cardiovascular.

Por fim, Harvard destaca outros três hábitos decisivos: não fumar, limitar o consumo de álcool e cultivar o otimismo. Estudos indicam que uma atitude positiva está associada a maior longevidade e melhor saúde emocional, reforçando que viver mais envolve tanto o corpo quanto a mente.

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Além de dieta e exercícios, interações frequentes protegem corpo e mente ao longo do envelhecimento – Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock

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