Saúde
Ultrassom: o que é e como funciona?

O ultrassom é uma das ferramentas mais poderosas e versáteis da medicina moderna. Se você já realizou algum exame de imagem, provavelmente se deparou com essa tecnologia, que permite visualizar o interior do corpo humano de forma não invasiva.
Utilizado tanto para diagnósticos médicos quanto em tratamentos terapêuticos, o ultrassom é amplamente empregado em diversas áreas da saúde, como a obstetrícia, cardiologia, ortopedia, e até mesmo em tratamentos estéticos. Além disso, sua aplicação vai além da medicina, sendo também utilizada na indústria e até mesmo em ecografias para animais. Mas você sabe realmente o que é o ultrassom e como ele funciona?
Vamos explorar em detalhes o que é o ultrassom, como ele funciona e por que se tornou uma ferramenta tão importante no diagnóstico e tratamento de inúmeras condições médicas. Se você quer entender mais sobre essa tecnologia que revolucionou a medicina, continue lendo.
O que é ultrassom?
O ultrassom é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens de estruturas internas do corpo. Diferente de exames que utilizam radiação, como o raio-X, o ultrassom é uma técnica não invasiva e segura, o que o torna uma escolha popular em diversas áreas da medicina.
O ultrassom é amplamente conhecido por seu uso na obstetrícia, onde permite visualizar o desenvolvimento do feto durante a gravidez, mas suas aplicações são vastas e incluem áreas como cardiologia, ortopedia, urologia e muito mais.
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O termo “ultrassom” refere-se a ondas sonoras com frequências superiores ao limite de audição humana, que é aproximadamente 20.000 hertz. Essas ondas sonoras são emitidas por um dispositivo chamado transdutor, que também captura os ecos dessas ondas ao atingirem os tecidos do corpo. O resultado é uma imagem em tempo real que pode ser usada para avaliar órgãos, tecidos e até mesmo fluxo sanguíneo.

Além de sua aplicação em diagnósticos, o ultrassom também é utilizado em terapias, como na fisioterapia para tratamento de lesões musculares e articulares, onde as ondas sonoras ajudam a acelerar o processo de cicatrização. Ele é uma tecnologia extremamente versátil, adaptada para diferentes necessidades médicas.
Como funciona o ultrassom?
O funcionamento do ultrassom baseia-se em princípios simples da física, mas a tecnologia por trás dele é bastante sofisticada. Tudo começa com o transdutor, que é o dispositivo que gera e capta as ondas sonoras. Quando o transdutor é colocado sobre a pele do paciente, ele emite pulsos de ondas sonoras de alta frequência que viajam através dos tecidos do corpo. Essas ondas são refletidas de volta ao transdutor ao atingirem diferentes estruturas internas, como órgãos e ossos. A partir desses ecos, o equipamento de ultrassom cria uma imagem detalhada das partes internas do corpo.
O papel do transdutor
O transdutor é a peça-chave do ultrassom. Ele contém cristais piezoelétricos que, quando estimulados eletricamente, produzem ondas sonoras. Ao mesmo tempo, esses cristais têm a capacidade de detectar as ondas refletidas pelos tecidos, convertendo-as novamente em sinais elétricos que serão interpretados pelo sistema de ultrassom.
A variação de densidade dos tecidos no corpo humano é o que permite a formação da imagem. Por exemplo, as ondas sonoras passam facilmente por fluidos, mas são refletidas com mais intensidade ao encontrar tecidos mais densos, como ossos. Isso cria contrastes que ajudam a diferenciar as estruturas nas imagens.

A formação da imagem
Após a captura dos ecos pelo transdutor, esses sinais são enviados para um computador que processa as informações e cria uma imagem bidimensional ou tridimensional, dependendo do tipo de ultrassom utilizado. Essas imagens são formadas em tempo real, o que permite ao médico avaliar o movimento de órgãos ou fluxos sanguíneos, por exemplo.
Existem diferentes tipos de ultrassom, cada um adaptado para uma aplicação específica. O ultrassom Doppler, por exemplo, é usado para avaliar o fluxo sanguíneo, ajudando no diagnóstico de condições como trombose venosa e insuficiência arterial. Já o ultrassom 3D e 4D, bastante utilizados na obstetrícia, permitem visualizar o bebê com maior clareza e até em movimento.
Vantagens do ultrassom
Uma das grandes vantagens do ultrassom é sua segurança. Como ele não utiliza radiação ionizante, como é o caso dos raios-X e tomografias computadorizadas, o ultrassom é considerado um exame seguro para praticamente qualquer pessoa, inclusive gestantes. Além disso, o ultrassom é relativamente rápido e não invasivo, o que significa que não é necessário fazer cortes ou inserções no corpo, tornando o procedimento confortável para o paciente.
Outra vantagem significativa é a sua capacidade de fornecer imagens em tempo real, o que é essencial em muitos procedimentos médicos. Isso permite que os médicos façam diagnósticos rápidos e precisos, além de guiar procedimentos terapêuticos, como biópsias e drenagens.
Limitações do ultrassom
Apesar de suas inúmeras vantagens, o ultrassom também tem algumas limitações. Ele não é tão eficaz para visualizar estruturas que estão localizadas atrás de ossos ou que contêm gás, como os pulmões e intestinos, uma vez que as ondas sonoras não passam bem por essas barreiras. Além disso, a qualidade das imagens pode variar dependendo da habilidade do operador e das características físicas do paciente, como o excesso de gordura corporal, que pode dificultar a passagem das ondas sonoras.

Mesmo com essas limitações, o ultrassom continua sendo uma ferramenta fundamental no diagnóstico e tratamento de inúmeras condições médicas. Seu uso é amplamente recomendado em diversos cenários, e a tecnologia continua evoluindo para superar suas limitações e oferecer ainda mais precisão nas imagens.
O ultrassom é uma tecnologia revolucionária que transformou a medicina moderna. Desde diagnósticos precisos até tratamentos terapêuticos, ele oferece uma maneira segura e eficaz de visualizar o interior do corpo humano sem a necessidade de procedimentos invasivos. Apesar de suas limitações, sua versatilidade e segurança continuam a torná-lo uma escolha indispensável em diversas áreas da medicina.
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Saúde
Entenda o que é uma traqueotomia e como o procedimento pode salvar vidas

A traqueotomia é um procedimento médico essencial quando o paciente não consegue respirar normalmente. Ela consiste na abertura da traqueia para criar uma via aérea alternativa, permitindo a passagem do ar até os pulmões. É indicada em casos como obstruções nas vias respiratórias, insuficiência respiratória grave ou quando outros métodos de ventilação não funcionam adequadamente.
Embora seja um procedimento comum em ambientes hospitalares, sua aplicação pode ser decisiva em situações de risco iminente, em que a rápida intervenção é necessária para evitar danos irreparáveis.
Com o avanço da medicina e tecnologias, a traqueotomia tem se tornado cada vez mais segura e eficaz, proporcionando não apenas a sobrevivência do paciente, mas também contribuindo para a sua recuperação a longo prazo. Vamos entender como a traqueotomia é realizada, em que circunstâncias ela é indicada e como pode ser fundamental para salvar vidas.
O que é a traqueotomia?
A traqueotomia é um procedimento cirúrgico em que é realizada uma abertura na traqueia, logo abaixo da laringe, para permitir a passagem do ar diretamente para os pulmões. Essa abertura, chamada de estoma, é normalmente feita utilizando bisturis ou outros instrumentos cirúrgicos de precisão, com o objetivo de garantir a ventilação adequada do paciente quando a respiração está comprometida.
A principal indicação para a traqueotomia é a obstrução das vias aéreas superiores. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, como lesões no pescoço, presença de tumores, doenças respiratórias graves ou até mesmo em pacientes que precisam de ventilação assistida por longos períodos, como aqueles com doenças pulmonares crônicas ou aqueles submetidos a cirurgias complexas.

Ao criar uma via alternativa de respiração, a traqueotomia permite que o ar flua diretamente para os pulmões, sem a necessidade de passar pela garganta ou vias aéreas superiores, que podem estar bloqueadas ou comprometidas.
Embora pareçam sinônimos, traqueotomia e traqueostomia são coisas diferentes. Tecnicamente, “traqueotomia” é o nome do procedimento cirúrgico, enquanto “traqueostomia” se refere à abertura resultante na traqueia.
Quando a traqueotomia é indicada?
A traqueotomia pode ser necessária em várias situações emergenciais, mas também pode ser realizada de forma planejada para pacientes com necessidades respiratórias crônicas. Abaixo, listamos algumas das condições mais comuns que levam à indicação do procedimento.
Obstrução das vias aéreas superiores
Este é um dos principais motivos para a realização da traqueotomia. A obstrução pode ser causada por inchaços decorrentes de infecções, como laringite, ou por corpos estranhos que bloqueiam a passagem do ar. Em situações mais graves, como traumas no pescoço ou cabeça, pode ser necessário abrir a traqueia para restaurar a passagem do ar.
Doenças respiratórias crônicas
Pacientes com doenças como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou fibrose cística podem ter dificuldades respiratórias graves. Quando os tratamentos convencionais não são suficientes para garantir a ventilação, a traqueotomia pode ser realizada para facilitar a respiração e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Ventilação mecânica prolongada
Pacientes que necessitam de ventilação assistida por longos períodos, como aqueles em estado crítico após uma cirurgia complexa ou vítimas de acidentes, podem se beneficiar da traqueotomia. A ventilação mecânica por intubação orotraqueal pode ser desconfortável e gerar lesões nas vias aéreas superiores, sendo a traqueotomia uma opção mais segura e eficaz para a ventilação prolongada.
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Cânceres de cabeça e pescoço
Em pacientes com cânceres na região da cabeça, pescoço ou garganta, pode haver comprometimento das vias aéreas. Nesse caso, a traqueotomia é realizada para garantir que o paciente tenha uma via aérea livre, permitindo a respiração durante o tratamento oncológico.
Paralisia das vias respiratórias
Em algumas condições neurológicas, como lesões medulares ou doenças autoimunes, as vias respiratórias podem se paralisar. A traqueotomia pode ser uma medida essencial para assegurar que o paciente consiga respirar com eficiência.
Como a traqueotomia é realizada
A realização de uma traqueotomia é um procedimento cirúrgico, geralmente realizado em ambiente hospitalar. Existem duas formas principais de realizar a traqueotomia: a traqueotomia cirúrgica e a traqueotomia percutânea.

PongMoji/depositphotos
Traqueotomia cirúrgica
Esse método envolve uma incisão feita no pescoço, onde o cirurgião localiza a traqueia e cria uma abertura. A incisão é então expandida para permitir a colocação de um tubo de traqueotomia, que será responsável pela ventilação. Após o procedimento, o paciente permanece em observação para garantir que o estoma cicatrize adequadamente.
Traqueotomia percutânea
Na traqueotomia percutânea, o procedimento é realizado de forma menos invasiva, utilizando agulhas e guias para acessar a traqueia por meio de pequenas incisões. Esse tipo de traqueotomia é geralmente indicado em pacientes com condições menos graves e pode ser realizado com sedação, sem a necessidade de anestesia geral.
Traqueotomia e a evolução na medicina
Com o avanço das técnicas e tecnologias, a traqueotomia tem se tornado cada vez mais segura e eficaz. A introdução de métodos minimamente invasivos, como a traqueotomia percutânea, tem reduzido significativamente o tempo de recuperação e as complicações associadas ao procedimento.
Além disso, a criação de dispositivos modernos, como tubos de traqueotomia mais confortáveis e com melhor vedação, tem permitido que pacientes se recuperem mais rapidamente e retornem a uma vida normal. A combinação desses avanços tem aumentado as chances de sobrevivência em situações críticas, proporcionando aos médicos uma ferramenta importante para salvar vidas.
O impacto da traqueotomia na qualidade de vida
Embora a traqueotomia seja um procedimento que envolve riscos, seu impacto na qualidade de vida do paciente pode ser transformador. Em muitos casos, ela proporciona uma via aérea segura, permitindo que os pacientes se recuperem e voltem a respirar com facilidade. Para aqueles que dependem de ventilação mecânica, a traqueotomia pode oferecer maior conforto e reduzir os danos às vias aéreas superiores, permitindo uma ventilação mais eficaz e confortável.
Além disso, a traqueotomia permite que os pacientes mantenham uma nutrição adequada, pois a passagem de ar pela boca e garganta pode dificultar a alimentação. Com a traqueotomia, o paciente pode ser alimentado adequadamente sem o risco de aspiração.
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Saúde
Conheça a Argiria, a doença que deixa a pele azul

Imagine acordar um dia e perceber que sua pele começou a adquirir um tom azulado permanente. Por mais estranho que pareça, essa condição existe e tem nome: argiria. Rara, a doença é causada pelo acúmulo de prata no organismo e pode provocar mudanças definitivas na pigmentação da pele.
A argiria é uma doença que ganhou notoriedade por casos que chegaram aos noticiários, incluindo o de Paul Karason, um norte-americano que ingeriu prata coloidal por anos e ficou conhecido como ‘Papai Smurf’ devido sua pele azulada. Mas como a argiria ocorre? Ela pode ser evitada? E, acima de tudo, existe cura? Vamos explorar, a seguir, todos esses aspectos.
O que é e como se contrai a Argiria?
A argiria é uma condição de pigmentação anormal causada pelo acúmulo excessivo de prata no organismo. Desse modo, o acúmulo pode ocorrer por inalação, contato direto com a pele ou ingestão prolongada de compostos contendo prata.
Além disso, embora seja uma doença rara, sua incidência está relacionada principalmente à exposição ocupacional e ao uso de prata coloidal, um suplemento sem comprovação científica amplamente promovido na medicina alternativa.
Sintomas e efeitos no corpo
O principal sintoma da argiria é a mudança gradual na cor da pele, que assume um tom azul-acinzentado. Essa alteração ocorre porque partículas microscópicas de prata se acumulam nos tecidos, interagindo com a luz e resultando na coloração anormal.
Dessa forma, a pigmentação pode ser localizada, afetando áreas específicas do corpo, ou generalizada, cobrindo grandes extensões da pele.
Além da pele, mucosas e unhas também podem ser afetadas. Em casos raros e de exposição extrema, a prata pode se depositar em órgãos internos, mas não há registros de danos graves à saúde.
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Existe tratamento ou cura?
Atualmente, não há cura para a argiria. Um estudo publicado no Journal of the American Academy of Dermatology analisou casos da dornça e confirmou que a coloração azulada ocorre devido ao acúmulo de prata na pele e sua interação com a luz.

O estudo também avaliou tratamentos a laser como forma de reduzir a pigmentação, embora sem garantir reversão completa.
Quem está mais suscetível?
Pessoas expostas profissionalmente à prata, como trabalhadores da indústria de joias, fotografia e laboratórios, têm maior risco de desenvolver argiria.
Além disso, o uso prolongado de prata coloidal também é um fator de risco significativo, especialmente entre aqueles que consomem esse suplemento acreditando em seus supostos benefícios à saúde.
Como prevenir a argiria?
A prevenção envolve evitar a exposição desnecessária à prata, especialmente em ambientes de trabalho sem proteção adequada.
O uso de equipamentos de segurança e ventiladores industriais pode minimizar os riscos ocupacionais. Além disso, é fundamental evitar o consumo de prata coloidal, pois, além de não ter comprovação científica relacionada a qualquer benfeitoria, pode, pelo contrário, trazer riscos à saúde.
Não. A coloração azulada é permanente, mas alguns tratamentos podem reduzir sua intensidade.
Não. A doença não é contagiosa, pois não é causada por vírus, bactérias ou outros agentes infecciosos.
Não. Apesar da mudança na coloração da pele, a doença não afeta órgãos vitais e não representa risco de vida.
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Saúde
Quais as causas da calvície? Veja por que a queda de cabelo acontece

Conforme estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), divulgadas em 2023, 42 milhões de brasileiros sofrem com a alopecia androgenética, doença que é mais conhecida pelo nome de calvície.
Na estimativa, 25% das pessoas que sofrem com o problema são jovens com idade entre 20 e 25 anos. Vale destacar que a alopécia afeta tanto homens quanto mulheres, levando a consequências importantes para a vida emocional e social das pessoas. A seguir, saiba todos os detalhes sobre essa doença.
Calvície: o que é e quais as causas?
De acordo com o Ministério da Saúde, a calvície é a ausência, redução ou queda, seja em um estágio transitório ou definitivo, dos cabelos ou pelos em uma determinada região ou na cabeça inteira.
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Segundo o Hospital Albert Einstein, podem existir várias causas para a doença, sejam elas temporárias ou permanentes. Entre as possibilidades estão a utilização de determinados medicamentos, como os quimioterápicos para câncer, o pós-cirúrgico nos primeiros meses também pode acarretar o problema, além de partos.

A perda de cabelos também pode ser um efeito de situações emocionais, uso em excesso de produtos químicos, falta de vitaminas, desnutrição e traumas na região capilar.
O Hospital ainda cita que existe a possibilidade de a calvície ser provocada por uma origem hormonal, imunológica, genética e até ambiental. Há alguns casos que são associados a doenças da tireoide, doenças autoimunes (como vitiligo e lúpus), diabetes, alergias, infecções provocadas por bactérias e fungos.
Além disso, recentemente, pesquisadores da Austrália e de Cingapura identificaram que as células-tronco do folículo piloso (HFSCs) necessitam da proteína MCL-1 para que o crescimento capilar aconteça. Eles notaram que quando há uma redução da substância, o processo falha.
Todavia, vale ressaltar que nem toda queda de cabelo é uma calvície. O ideal é procurar um dermatologista apenas em casos nos quais os cabelos estão caindo de forma rápida e em grande volume, ou então que o couro cabeludo esteja vermelho, com coceira ou ardência. Além disso, a caspa e a oleosidade excessiva também são sinais de alerta.
Tipos de alopécia
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde e Hospital Albert Einstein, existem dois tipos de alopécia que são os mais comuns, a Androgenética e a Alopecia areata, que é mais conhecida como “pelada”.
A androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. O órgão brasileiro afirma que homens e mulheres podem ser afetados pela doença, que tem início na adolescência e passa a ser aparente apenas aos 40 e 50 anos.
Acontece que, na adolescência, a partir do estímulo hormonal, cada ciclo de cabelo passa a vir com os fios mais finos, sendo justamente o principal sintoma do problema.
Dessa maneira, os cabelos vão ficando ralos e o couro cabeludo mais aberto. Nos homens, o problema fica mais visível nas regiões da coroa e na parte frontal, as famosas “entradas”. Já nas mulheres, o problema costuma afetar mais a região central. Nelas, a doença tem chances de ser associada a obesidade, irregularidade menstrual, acne e aumento de pelos no corpo.
O outro tipo, alopecia areata, se caracteriza pela queda de cabelo ou pelos em regiões ovais ou arredondadas do couro cabeludo ou outros locais do corpo, como barba e até as sobrancelhas. Ele pode surgir a qualquer idade e atinge cerca de 1% a 2% da população. Também ocorre em homens e mulheres.
Questões genéticas, estresse e até a presença de micro-organismos podem ser as causas do distúrbio.
Tratamentos

Segundo o Dr. Paulo Müller Ramos, dermatologista especialista em tricologia e transplante capilar, coordenador do ambulatório de Alopecias da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) desde 2010, pesquisador e orientador do programa de doutorado da mesma instituição, existem seis formas de tratamento para a calvície.
A primeira delas é o uso do medicamento minoxidil, uma substância que estimula o nascimento e prolonga o tempo de crescimento dos fios. Ele age de forma direta na raiz do cabelo e deve ser aplicado no couro cabeludo. Além disso, o especialista afirma que os resultados são demorados, levando pelo menos quatro meses para aparecerem.
Outro tratamento destacado é o uso da finasterida, um comprimido que precisa ser tomado diariamente, se a calvície for em um homem. O remédio Dutasterida também é uma opção, só que, segundo o médico, ele é mais potente. Há ainda os medicamentos Antiandrogênicos (Espironolactona/Ciproterona/Bicalutamida) para o uso em casos de calvície feminina.
O médico ainda cita o MMP Capilar, um tratamento capilar que tem o objetivo de colocar princípios ativos diretamente no couro cabeludo para estimular o crescimento de novos fios e aumentar a espessura dos que já estão no local. Por último, Müller destaca o transplante capilar, procedimento responsável por restaurar as áreas sem cabelo na cabeça da pessoa.
ATENÇÃO! Para adotar tanto o uso dos medicamentos quanto os procedimentos citados como forma de tratamento, é essencial que você procure um especialista. Não faça uso sem uma consulta médica individualizada e a recomendação do dermatologista.
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