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Saúde

Só mais 5 minutinhos: ativar a soneca faz bem ou faz mal ao sono?

Redação Informe 360

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A tentação de dormir “só mais cinco minutos” após o despertador tocar é comum, mas especialistas em sono divergem sobre os reais efeitos desse hábito.

Para a Dra. Rebecca Robbins, da Divisão de Sono do Hospital Brigham and Women’s, o botão de soneca pode prejudicar o sono ao interromper estágios importantes como o REM — essencial para a memória e o raciocínio.

Segundo o estudo que ela coassinou, esse sono fragmentado após o primeiro alarme é de baixa qualidade e pouco restaurador.

Opinião entre especialistas diferem

  • Por outro lado, o Dr. Justin Fiala, da Northwestern Medicine, sugere que o impacto do botão de soneca pode variar conforme o cronótipo de cada pessoa.
  • Notívagos, por exemplo, podem se beneficiar desse período extra de sono leve como uma transição mais suave de estágios mais profundos do sono para o despertar — especialmente quando precisam acordar muito cedo.
  • Os notívagos são as pessoas com capacidade de ficarem mais ativos durante a noite, ou que têm um estilo de vida noturno.

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Estudo sugere que a função soneca fragmenta o sono e atrasa o despertar — mas nem todo mundo é afetado da mesma forma – Imagem: Monkey Business Images / Shutterstock

Sono bem regulado é sempre essencial

Apesar das diferentes opiniões, há um consenso: manter horários de sono regulares é mais importante do que depender de alarmes ou sonecas. A consistência ajuda a reduzir a “inércia do sono” — aquela sensação de confusão e lentidão ao acordar — e melhora a qualidade geral do descanso.

Para quem quer abandonar o botão de soneca, especialistas recomendam ajustar o alarme para mais perto do horário real de levantar, eliminar etapas da rotina matinal e usar o tempo ganho para criar hábitos positivos, como alongamento, café da manhã ou momentos de introspecção.

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Luz natural pela manhã também ajuda a sinalizar ao corpo que é hora de despertar. E o mais importante: encontrar motivos para sair da cama pode ser tão eficaz quanto qualquer técnica científica.

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Pesquisa revela impacto do botão soneca nos ciclos de sono e especialistas sugerem alternativas para acordar melhor – Imagem: Andrey_Popov / Shutterstock

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Saúde

Neuralink: pacientes do Reino Unido receberão chip cerebral de Elon Musk

Redação Informe 360

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Ajudar pessoas com algum tipo de paralisia e mudar por completo a vida delas. Essa é a promessa feita pela Neuralink, empresa do bilionário Elon Musk responsável pelo desenvolvimento dos chamados chips cerebrais.

Estes dispositivos já foram implantados em alguns pacientes humanos e as operações agora devem ser expandidas. A companhia anunciou que irá começar a realizar testes com a tecnologia em pacientes do Reino Unido.

neuralink
Chip cerebral pode ajudar pessoas com paralisia grave a controlar dispositivos digitais e físicos usando apenas seus pensamentos (Imagem: rafapress/Shutterstock)

Sete participante receberão os dispositivos

O estudo clínico foi aprovado pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido e contará com a colaboração da University College London Hospitals, NHS Foundation Trust e Newcastle upon Tyne Hospitals. O objetivo é testar como o chip cerebral pode ajudar pessoas com paralisia grave a controlar dispositivos digitais e físicos usando apenas seus pensamentos.

De acordo com a Neuralink, este é um passo importante para levar a tecnologia de interface cérebro-computador (BCI) para pessoas que sofrem de distúrbios neurológicos em todo o mundo. A empresa ainda ressaltou o sucesso das operações nos Estados Unidos.

neuralink implante
Empresa vai implantar dispositivos em sete pacientes britânicos (Imagem: Kemarrravv13/Shutterstock)

No total, o novo estudo clínico envolverá sete participantes que sofreram perda significativa de movimento devido a lesões na medula espinhal ou condições neurológicas, como a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Cada paciente receberá o chip N1, que vai permitir que eles operem um smartphone ou tablet apenas com o pensamento.

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Neuralink elon musk
Neuralink domina o mercado de chips cerebrais (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

Chips cerebrais também levantam preocupação

  • Embora a abordagem tecnológica da Neuralink seja vista como inovadora, há preocupações sobre o uso de seus dispositivos para controle de comportamento.
  • Críticos alertam para a falta de regulamentação e a possibilidade de que um chip implantado no cérebro possa atuar sem supervisão apropriada, levantando questões éticas sobre o uso da tecnologia.
  • A empresa realizou testes em animais e cerca de 1.500 deles acabaram morrendo.
  • Já em humanos, os fios retraíram em um paciente, reduzindo o número de eletrodos capazes de decodificar sinais cerebrais.
  • A companhia de Elon Musk conseguiu restaurar alguma funcionalidade ajustando o algoritmo para aumentar a sensibilidade.
  • No entanto, o caso gerou ainda mais discussões sobre a segurança e eficácia das operações.

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Saúde

Respiramos muito mais microplásticos do que se pensava, revela estudo

Redação Informe 360

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Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os lugares, sendo identificados na água e até no solo. Por conta disso, não surpreende que estas pequenas partículas estejam presentes em diversos órgãos humanos.

O cenário acende um alerta, especialmente pelo fato de não sabermos ao certo quais os impactos destas substâncias para a nossa saúde. Para aumentar a preocupação sobre o assunto, um estudo publicado nesta quinta-feira (31) revelou a quantidade de microplásticos que inalamos todos os dias.

Microplásticos
Microplásticos podem ser encontrados até mesmo na água (Imagem: Uladzimir Zuyeu/iStock)

Resultados surpreenderam os cientistas

O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade de Toulouse, na França, e publicado na revista PLOS. Ele apontou que adultos inalam cerca de 3.200 partículas microplásticas maiores, na faixa de 10 a 300 micrômetros de diâmetro, e 68 mil menores, de 1 a 10 micrômetros, por dia.

A equipe observa que estes números são 100 vezes maiores do que se pensava até então. Os resultados alertam para danos importantes nos nossos pulmões causados por estas partículas. Segundo os cientistas, esses fragmentos minúsculos “podem entrar profundamente em nosso sistema respiratório e potencialmente causar inflamação ou irritação”.

imagem mostra homem tossindo com problema no pulmão
Partículas podem causar problemas nos pulmões (Imagem: New Africa/Shutterstock)

Os autores ainda explicam os microplásticos carregam aditivos tóxicos, como o bisfenol A, ou ftalatos, que podem entrar na nossa corrente sanguínea. Dessa forma, eles acreditam que a exposição a longo prazo pode contribuir para problemas respiratórios, interromper a função endócrina e aumentar o risco de distúrbios do neurodesenvolvimento, defeitos congênitos reprodutivos, infertilidade, doenças cardiovasculares e até cânceres.

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Estes pequenos pedaços de plástico podem ser perigosos (Imagem: SIVStockStudio/Shutterstock)

Efeitos dos microplásticos ainda não são totalmente conhecidos

  • Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
  • Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
  • Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
  • Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
  • Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
  • Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sanguecérebrocoração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
  • Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.

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Saúde

Tomografia e exames de imagem causam câncer? Entenda a polêmica

Redação Informe 360

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Uma descoberta preocupante vem ganhando espaço nos noticiários: um estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) sugere que o uso excessivo de tomografias pode estar ligado a até 5% dos casos anuais de câncer. O dado acende um alerta sobre os riscos da exposição frequente à radiação presente no exame, e levanta uma dúvida crucial: afinal, tomografia computadorizada causa câncer?

Embora o estudo tenha causado preocupação, especialistas alertam para diversas ressalvas quanto às suas conclusões. Por isso, reunimos os principais pontos levantados por profissionais da área para analisar o que é cientificamente válido, e o que exige cautela na interpretação dos dados.

É verdade que exames de imagem, como tomografias, podem causar câncer?

Tomografia. Accuray/Unsplash
Estudo na Califórnia aponta risco de câncer em exames de tomografia. Accuray/Unsplash

O estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) gerou grande repercussão ao estimar que até 5% dos casos de câncer nos EUA poderiam estar ligados ao uso excessivo de tomografias computadorizadas.

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O levantamento feito com mais de 93 milhões de tomografias em 62 milhões de pacientes nos Estados Unidos revelou que a exposição à radiação ionizante desses exames pode trazer riscos reais à saúde. Ao calcular as doses de radiação aplicadas, os pesquisadores observaram que mesmo pequenos riscos de câncer se tornam significativos diante do alto número de exames realizados anualmente.

Segundo o estudo, cerca de 103 mil casos de câncer podem surgir devido à radiação das tomografias feitas em apenas um ano, representando até 5% dos novos diagnósticos anuais de câncer.

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Esse índice foi comparado ao impacto de fatores como alcoolismo e obesidade, sugerindo que, embora a tomografia seja uma ferramenta essencial na medicina, seu uso deve ser avaliado com cautela para evitar consequências à saúde pública. No entanto, especialistas têm feito ressalvas importantes sobre essa conclusão.

Por que especialistas estão questionando a conclusão desse estudo?

Jovem com uma criança aguardando para realizar uma tomografia computadorizada.
Bebês são os mais vulneráveis à radiação de tomografias computadorizadas/Shutterstock_Svitlana Hulko

Apesar da repercussão, o estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco enfrenta críticas relevantes da comunidade médica. Um dos principais pontos é a ausência de grupo de controle, ou seja, não houve comparação com pessoas que nunca realizaram tomografias, o que compromete a precisão das estimativas.

Além disso, os pesquisadores basearam seus cálculos de risco em dados de sobreviventes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, que foram expostos a doses agudas e únicas de radiação, muito superiores às doses fracionadas e controladas usadas em tomografias computadorizadas.

Essa comparação é considerada inadequada por muitos especialistas, já que os contextos são completamente distintos.

Jovem médico examinando a imagem de raio-x da tomografia computadorizada
Especialistas questionam estudo sobre o risco de câncer em tomografias/Shutterstock_
Andrew Angelov

Diversas entidades médicas, como o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e organizações nos Estados Unidos, têm se manifestado em defesa do uso responsável da tomografia. Eles destacam que o exame é essencial para diagnósticos precisos e que os riscos devem ser avaliados com base em evidências clínicas reais, não apenas projeções estatísticas.

Segundo posicionamento do CBR, o modelo adotado no estudo parte da suposição de que qualquer exposição à radiação (por menor que seja) eleva proporcionalmente o risco de câncer. No entanto, essa hipótese é alvo de críticas, uma vez que se trata das doses baixas e fracionadas, comuns na maioria das tomografias realizadas atualmente.

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Além disso, o CBR ressalta que os resultados do estudo não foram obtidos por meio de observações clínicas diretas, mas sim por modelagens estatísticas e projeções teóricas, o que levanta dúvidas sobre sua aplicabilidade na prática médica cotidiana.

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