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Saúde

Slow living: o que é, benefícios e como começar a praticá-lo?

Redação Informe 360

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Com o aumento do uso da tecnologia, soluções mais próximas e rápidas intensificam a aceleração no cotidiano das pessoas. Além disso, a busca implacável pelo sucesso tem sido resultado de uma geração exausta, marcada pelo burnout e outros problemas de saúde. Nesse contexto, o conceito slow living aparece como uma “válvula de escape” ou um novo estilo de vida.

A verdade é que diminuir o ritmo de vida nunca esteve tão em alta. Não é à toa que a hashtag #slowliving já foi usada mais de 6,5 milhões de vezes só no Instagram. Mas o que significa esse conceito de fato, e como colocá-lo em prática no dia a dia? Confira a seguir.

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O que é slow living?

Resumidamente, slow living é um estilo de vida contemporâneo que prioriza o bem-estar no dia a dia.  O termo traduzido do inglês significa “vida lenta”, ou seja, a ideia desse conceito é desacelerar. Sobretudo, buscando autoconhecimento e respeitado o seu tempo de acordo com seus princípios.

mulher tocando uma borboleta
Mulher observando uma borboleta na janela. Imagem: Mila Supinskaya Glashchenko / Shutterstock

Em outras palavras, slow living defende escolhas que priorizem nosso bem-estar físico e mental, além de estabelecer maior esforço em estar no momento presente. A ideia é se afastar da pressão por produtividade e daquela máxima que “quanto mais tarefas realizar, melhor”.

Segundo pesquisadores do assunto, os maiores adeptos da prática do slow living, são pessoas da geração millennials (nascidos entre 1981 e 1995). Criados para entender que o sucesso estava essencialmente no trabalho, essa geração é a campeã em casos de burnout e adota o conceito como solução para tal problema.

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Por outro lado, a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) já aderem a esse conceito naturalmente, pois é a geração que foca sua energia em setores da vida mais significativos, como família, autocuidado e lazer.

Contudo, esse novo estilo de vida segue a mesma linha de mudança de comportamento mundial com relação ao trabalho versus viver a vida. Um exemplo disso, é a diminuição na carga horária semanal, como reduzir um dia de trabalho por semana, muito comum no Reino Unido.

Quais os benefícios de slow living para a saúde?

Sobretudo, a saúde é o principal elemento do slow living, principalmente, pelo fato do conceito sintetizar a ideia de autocuidado entre mente, o corpo e o espírito.

Casal jovem apaixonado comendo bolos enquanto estão sentados à mesa na cozinha, passando a noite romantica juntos.
Casal vivendo um momento juntos. Imagem: ORION PRODUCTION / Shutterstock

Portanto, praticar o slow living vai muito além de desacelerar, mas também optar por escolhas mais “conscientes”, como dar prioridade a comunidade local para escolher produtos e serviços, por exemplo.

Além disso, defende a escolha “pelo faça você mesmo” algumas atividades, como produzir seus próprios legumes ou cultivar seu jardim. E isso, por si só, já gera uma vida mais saudável e ativa.

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Entre outras coisas, o estilo de vida agrega um maior acolhimento emocional sobre a rotina à sua volta e proporciona benefícios a saúde mental. Afinal, escolher desacelerar significa ir na contramão, da autocobrança e do excesso de trabalho.

Sem contar, que “viver de uma forma mais lenta” também direciona maior atenção aos detalhes, fazendo com que momentos simples, sejam mais bem aproveitados e valorizados.

Portanto, adotar o slow living significa, antes de mais nada, dizer não a vida com estresse. Afinal, na maioria das vezes, esse tipo de rotina está associado a uma dieta desequilibrada, poucas horas de sono e falta de cuidados com o corpo. Além disso, condiciona a maior parte das pessoas a estarem ligadas 24 horas no piloto automático.

Como começar a praticar slow living?

Inicialmente, evite que esse seja mais um estilo de vida inatingível para você na prática. Comece aos poucos, tentando aproximá-lo da sua realidade. Uma ideia para dar o pontapé inicial, é adotar atividades e filosofias de técnicas que se aproximam da proposta, como fazer ioga e mindfulness.

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Sobretudo, reserve um tempo e redefina suas prioridades, fazendo escolhas na sua rotina que façam valer sua saúde mental, física e espiritual. A partir disso, planeje melhor o seu tempo para tomar decisões conscientes sobre o que realmente importa.

Um exemplo de como colocar isso em prática, é reduzir as horas em redes sociais para fazer uma atividade física, passear com seu cachorro ou passar tempo fazendo uma refeição em família.


Foto em tamanho real de uma mulher ativa e amigável correndo com seu adorável beagle malhado enquanto aproveitam o bom tempo e passam um ótimo momento juntos em um lugar urbano.
Mulher sorrindo, aproveitando passeio com seu cachorro. Imagem: Olena Yakobchuk / Shutterstock

Outro exercício para adotar o slow living é evitar a correria nas atividades mais básicas, como o tempo das suas refeições, por exemplo. Além disso, é válido se esforçar mentalmente para fugir de fato da correria. Uma dica é evitar estar conectado com aparelhos tecnológicos e tentar criar a habilidade de observar e fazer parte do momento presente.

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Saúde

Microplásticos podem aumentar risco de diabetes, revela estudo

Redação Informe 360

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Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os órgãos humanos. Segundo cientistas, estas pequenas substâncias podem gerar graves problemas de saúde, mas estes efeitos ainda não são tão bem documentados.

Agora, um novo estudo aponta que eles estão presentes na brisa marinha, em mananciais subterrâneos de água e em peixes. E que a ingestão destas partículas pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

Microplásrticos também contaminam a água e os animais que vivem nela (Imagem: xalien/Shutterstock)

Incidência de diabetes foi 18% maior

Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram a concentração de microplásticos em 152 áreas costeiras nos Estados Unidos. Eles descobriram que os moradores que viviam nas regiões com grande contaminação eram os que apresentavam a maior incidência de doenças.

Os participantes do estudo apresentaram uma prevalência 18% maior de diabetes tipo 2, 7% maior de aterosclerose e 9% maior de derrames. Essa é uma das primeiras pesquisas em larga escala a sugerir que águas poluídas estão relacionadas a doenças crônicas.

Pesquisadores encontraram uma relação entre a contaminação plástica e a doença (Imagem: Shutterstock/Proxima Studio)

Trabalhos anteriores já tinham identificado que micro e nanoplásticos provocam estresse oxidativo, danificando células e tecidos. No entanto, não havia qualquer referência ao risco de viver em áreas próximas ao mar com um alto grau de contaminação por essas substâncias.

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Estes pequenos pedaços de plástico podem ser muito perigosos (Imagem: Deemerwha studio/Shutterstock)

Riscos dos microplásticos

  • Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
  • Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
  • Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
  • Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
  • Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
  • Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sanguecérebrocoração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
  • Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças como o Parkinson.
  • Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.

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Saúde

ANS permite reajuste de até 6,06% a planos de saúde

Redação Informe 360

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, nesta segunda-feira (23), que os planos de saúde individuais e familiares sejam aumentados em, no máximo, 6,06%, entre maio de 2025 e abril de 2026.

De acordo com a ANS, estão no bojo contratos de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,4% dos 52 milhões de pessoas que possuem convênios médicos brasileiros.

Símbolos de gota, cruz de saúde, injeção, coração, entre outros
Milhões de beneficiários individuais e familiares serão afetados (Imagem: N Universe/Shutterstock)

Segundo a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência, Carla Soares, foi usada a mesma metodologia implementada em 2019 para chegar ao percentual, cujo cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse.

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Símbolos relacionados à saúde
Reajuste foi limitado a pouco mais de 6% (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Como será o reajuste dos planos de saúde

  • A decisão será publicada no Diário Ofial da União (DOU), com o reajuste podendo ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do plano contratado pelo cliente, ou seja, no mês no qual a pessoa adquiriu o plano;
  • No caso de contratos que aniversariam entre maio e junho, a cobrança poderá ser realizada já em julho;
  • Quanto aos contratos que aniversariam a partir de julho, a cobrança pode ser iniciada em até, no máximo, dois meses após o aniversário do plano contratado, retroagindo até o mês de aniversário.

Portabilidade de carências

Além do anúncio, a ANS reforçou que consumidores insatisfeitos com seus convênios podem solicitar a portabilidade. Para conhecer s opções disponíveis, a dica é acessar o Guia ANS.

Para sanar dúvidas, basta ligar para o 0800 701 9656 gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais.

O consumidor pode, ainda, preencher um formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

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Estetoscópio acima de uma cruz
Consumidor insatisfeito pode pedir portabilidade de operadora (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Ingresso da IA generativa na saúde gera controvérsias

O avanço rápido da inteligência artificial (IA) generativa está pronto para transformar a saúde, mas não sem levantar preocupações significativas entre profissionais e pacientes.

Google Cloud, Amazon AWS e Microsoft Azure estão liderando colaborações para integrar a IA generativa em vários aspectos da prestação de cuidados de saúde. O Google está trabalhando na personalização das experiências de admissão de pacientes, a Amazon está explorando a análise de bancos de dados médicos, e a Microsoft está ajudando na automação da triagem de mensagens para provedores de cuidados.

Leia na matéria na íntegra aqui

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Saúde

O que é a pneumonia silenciosa? Veja sintomas e tratamento

Redação Informe 360

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Com a chegada do inverno, os casos de doenças respiratórias se multiplicam em todo o mundo, enchendo salas de emergência com pacientes que apresentam sintomas variados, de tosse persistente a dificuldade para respirar.

Em meio a esse cenário já conhecido, um vilão menos evidente começa a preocupar médicos e especialistas: a pneumonia silenciosa.

O que é e como ocorre a pneumonia silenciosa?

pneumonia
imagem: shutterstock/Kateryna Kon

A pneumonia silenciosa, também conhecida como “walking pneumonia”, é uma infecção pulmonar causada, na maioria dos casos, pela bactéria Mycoplasma pneumoniae.

Ela recebe esse nome porque costuma apresentar sintomas mais leves do que a pneumonia comum, permitindo que o paciente continue suas atividades do dia a dia mesmo estando infectado.

Por isso, muitas vezes a doença passa despercebida ou é confundida com uma gripe forte ou um resfriado persistente.

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O agente infeccioso Mycoplasma pneumoniae pertence a um grupo de bactérias que não possuem parede celular, o que dificulta a detecção em exames comuns e torna o tratamento com alguns antibióticos menos eficaz.

A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas de saliva expelidas durante a fala, tosse ou espirro. Ambientes fechados, como escolas, escritórios e transportes coletivos, favorecem a propagação do microrganismo.

Diferente da pneumonia bacteriana clássica, que pode ter início abrupto com febre alta, calafrios e dores intensas no peito, a pneumonia silenciosa se instala de forma gradual.

Os sintomas incluem tosse seca persistente, cansaço, dor de cabeça, febre baixa, rouquidão e falta de ar leve. Em alguns casos, a pessoa nem percebe que está com uma infecção pulmonar, o que aumenta o risco de complicações, especialmente em populações vulneráveis.

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(Imagem: Sebastian Kaulitzki/Shutterstock)

A infecção não costuma ocorrer sem contato com pessoas contaminadas, embora seja possível que o portador seja assintomático e ainda assim transmita a doença.

Por isso, surtos em ambientes comunitários são comuns, principalmente entre crianças, adolescentes e jovens adultos. O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica e pode ser complementado com exames laboratoriais e de imagem, como radiografia de tórax, que pode revelar áreas de inflamação nos pulmões mesmo na ausência de sintomas intensos.

O tratamento geralmente envolve antibióticos do grupo dos macrolídeos ou tetraciclinas, além de repouso, hidratação e controle da febre.

imagem mostra homem tossindo com problema no pulmão
Homem tossindo devido à problemas no pulmão (Reprodução: New Africa/Shutterstock)

A pneumonia silenciosa tem cura, mas pode levar semanas para desaparecer completamente.

Quando não tratada de forma adequada, pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonia bilateral, infecções secundárias, ou mesmo falência respiratória, especialmente em idosos, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas. Em casos raros, pode levar à morte.

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A principal diferença entre a pneumonia tradicional e a silenciosa está no grau de intensidade dos sintomas. A pneumonia comum costuma ser mais agressiva e exige hospitalização em muitos casos.

Já a silenciosa, apesar de menos incapacitante, demanda atenção, pois pode passar despercebida e permitir a progressão da infecção.

Com informações de Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health.

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