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Saúde

Quantos ossos tem o corpo humano?

Redação Informe 360

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O corpo humano é um organismo complexo, o que significa que diferentes estruturas cumprem diferentes papéis. Distribuídos por toda a extensão de nossos corpos, os ossos são talvez alguma das mais importantes partes dos nossos organismos, mas quantos ossos o corpo humano possui?

Pelo incrível que pareça, essa resposta varia conforme a idade da pessoa examinada. Enquanto um esqueleto de um adulto é composto por 206 ossos, esse número pode variar conforme alguns fatores, especialmente a idade, pois o número de ossos tende a diminuir ao longo do tempo, além de depender dos critérios de contagem adotados pelos anatomistas.

Como funciona a estrutura óssea humana ao longo dos anos

Crianças pequenas e bebês podem ter até cem ossos a mais no corpo. Quando nascemos e durante boa parte da nossa primeira infância temos boa parte de nossos ossos formados por cartilagem. Isso faz com que o número de ossos seja maior na população pediátrica.

Durante o crescimento, à medida que envelhecemos, estes ossos tendem a se fundir a partir de seus núcleos de crescimento. Apesar dessa fusão, nenhum osso desaparece completamente. Na vida adulta, principalmente a partir dos 40, os ossos voltam a se fundir.

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Imagem: Tridsanu Thopet – Shutterstock

O processo responsável pela fusão de vários ossos em um só se chama sinostose, e consiste na junção de ossos em diferentes fases da vida e regiões do esqueleto, resultando no desaparecimento das articulações entre eles. Normalmente observado no crânio, esse fenômeno envolve a eliminação de algumas articulações específicas chamadas suturas. Com o tempo os ossos afetados pela sinostose perdem a capacidade de absorver impactos.

Alguns ossos afetados pela sinostose são, o osso zigomático (maçã do rosto) que pode se fundir ao osso temporal, resultando na eliminação da sutura zigomático-temporal.  Em ossos do quadril, os ossos púbicos podem passar pelo processo de sinostose, formando a sínfise púbica, comum durante a adolescência ou na idade adulta. A coluna vertebral também é suscetível à sinostose, especialmente nas vértebras sacrais, que podem se fundir para criar o osso sacro na porção inferior da coluna. Nos ossos do carpo, localizados no punho, a fusão pode ocorrer entre alguns ossos ao longo do tempo, resultando em uma estrutura mais rígida.

Quantos ossos tem o corpo de um bebê?

Um recém-nascido geralmente possui entre 270 e 300 ossos. No entanto, à medida que a criança cresce, alguns desses ossos se fundem durante o processo de ossificação, resultando em um número menor de ossos à medida que atingem a idade adulta.

Quantos ossos tem uma criança de 10 anos?
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Por volta dos 10 anos de idade, o processo de fusão óssea já deu conta de grande parte dos ossos, mas ainda não todos. Em média, uma criança de 10 anos saudável pode ter cerca de 206 ossos, o número típico em um adulto.

Qual é o menor osso do corpo humano?

O menor osso do corpo humano é o estribo, localizado no ouvido médio. Este osso, junto com o martelo e o tímpano, é fundamental para a audição e é aproximadamente do tamanho de um grão de arroz.

Qual é o maior osso do corpo humano?
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O fêmur é o maior osso do corpo humano. Este osso longo está localizado na coxa e é crucial para o suporte do peso corporal e a locomoção.

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Saúde

Terror das bactérias! Cientistas criam Homelander dos antibióticos

Redação Informe 360

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Pesquisadores da Universidade de Illinois Chicago (UIC), nos EUA, criaram o que parece ser o Homelander (Capitão Pátria, “super” poderosíssimo de The Boys) dos antibióticos. Isso porque a medicação é tão poderosa que desenvolver resistência a ela é quase impossível para bactérias.

“A beleza deste antibiótico é que ele mata ao acertar dois alvos diferentes nas bactérias”, diz Alexander Mankin, professor de ciências farmacêuticas na UIC e coautor do estudo – publicado na revista Nature Chemical Biology – em entrevista ao site da universidade.

Pesquisadores fundem antibióticos para criar superantibióticos

Os pesquisadores combinaram as ações bactericidas de duas classes de antibióticos – macrolídeo e fluoroquinolona – para criar o superantibiótico.

A classe macrolídeos tem sido usada há décadas para tratar várias infecções bacterianas. Eles interrompem o crescimento bacteriano ao se ligar ao ribossomo da bactéria e cortar a produção de proteínas.

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antibiótico
Pesquisadores juntaram ações bactericidas das classes macrolídeo e fluoroquinolona num superantibiótico (Imagem: Adul10/Shutterstock)

Já fluoroquinolonas são uma classe de antibióticos de amplo espectro, o que significa que são eficazes contra uma ampla variedade de bactérias. Elas são derivadas do ácido nalidíxico e atuam inibindo a enzima DNA girase, essencial para a replicação do DNA bacteriano.

A ideia dos pesquisadores foi sintetizar um novo “macrolona” – termo científico para “superantibiótico” – que desempenha a função de inibição da síntese de proteínas de um macrolídeo ou a função de interrupção da síntese de DNA de uma fluoroquinolona, dependendo da dose.

Com base em seus resultados, os pesquisadores estimaram que seu antibiótico macrolona “tornaria 100 milhões de vezes mais difícil para as bactérias desenvolverem resistência”.

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Caminho para chegar ao superantibiótico mais poderoso

Ilustração digital de superbactérias na corrente sanguínea
Entre os “super” desenvolvidos, o superantibiótico MCX-128 se mostrou o mais eficaz – leia-se: poderoso (Imagem: Pixabay)

A princípio, os pesquisadores notaram que os macrolonas desenvolvidos por eles eram melhores em inibir uma função ou outra.

No entanto, um deles, chamado de MCX-128, atingiu o “ponto ideal” – interferiu em ambas funções em sua dose eficaz mais baixa, se destacando como o candidato mais promissor para um superantibiótico.

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“Basicamente, ao atingir dois alvos na mesma concentração, a vantagem é que você torna quase impossível para as bactérias criar facilmente uma defesa genética simples”, disse Yury Polikanov, professor associado de ciências biológicas e coautor do estudo. As bactérias que se cuidem.

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Saúde

HIV: medicamento revolucionário deve custar pouco; saiba quanto

Redação Informe 360

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Na última quarta-feira (17), o Olhar Digital publicou reportagem sobre o lenacapavir, novo medicamento contra o HIV que pode ser revolucionário. Agora, temos uma noção de quanto ele deve custar.

Atualmente, ele custa, no primeiro ano, US$ 42,25 mil (R$ 236,06 mil, na conversão direta). Contudo, o preço anual pode ser mil vezes menor do que esse no mundo todo: somente US$ 40 (R$ 223,49), segundo pesquisa.

Novo remédio contra HIV pode custar muito mais em conta do que atualmente

  • O estudo foi apresentado nesta terça-feira (23) na 25ª Conferência Internacional sobre Aids, em Munique (Alemanha);
  • O valor sugerido é mínimo para que a Gilead, gigante farmacêutica estadunidense responsável pelo medicamento (que tem o nome comercial de Sunlenca), tenha lucro de 30% por venda e se baseia nos custos dos ingredientes e fabricação da medicação;
  • Os pesquisadores apontam que, a longo prazo, 60 milhões de pessoas, provavelmente, precisarão tomar o lenacapavir de forma preventiva, reduzindo, assim, os níveis de HIV de forma significativa, trouxe o The Guardian.
Fachada da Gilead no Vale do Silício
Gilead dizia ser “muito cedo” para definir valores para medicamento para tratamento (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

O Dr. Andrew Hill, da Liverpool University (Inglaterra) e líder do estudo, comemorou a novidade. “Você tem uma injeção que alguém poderia tomar a cada seis meses e não pegar HIV. É o mais perto que já chegamos de uma vacina contra o HIV.”

Ativistas pedem que a Gilead libere o licenciamento do medicamento de forma genérica a partir do Medicines Patent Pool, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em países de baixa e média renda, que correspondem a 95% da infecção por HIV no mundo todo.

Até então, a farmacêutica considerava ser “muito cedo” precificar o lenacapavir para prevenção (hoje, ele é licenciado para tratamento) por estar aguardando dados de ensaios clínicos e registros regulatórios, mas havia prometido “estratégia para permitir acesso amplo e sustentável globalmente”.

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Inclusive, incluindo o “fornecimento da Gilead nos países onde a necessidade é maior, até que os parceiros de licenciamento voluntário sejam capazes de fornecer versões do lenacapavir de alta qualidade e baixo custo”, bem como um programa de licenciamento voluntário para “países de alta incidência e recursos limitados”. A farmacêutica informou que a escolha dos países está em andamento.

Contudo, os ativistas reiteram ser vital que todos os países de alta renda, incluindo os de renda média alta (como o Brasil), tenham acesso ao modelo genérico de baixo custo da nova medicação.

Eles afirmam, ainda, que seleções semelhantes de países, realizadas no passado, não consideraram países nos quais a epidemia de HIV crescia mais rapidamente.

Por sua vez, Hill disse que os ensaios realizados nos países de baixa e média renda fortaleceram o argumento em favor do acesso à medicação em todo o globo, e citou a Declaração de Helsinque sobre ética médica. Entre outras coisas, ela diz que os ensaios precisam ser realizados somente em populações que pudessem efetivamente se beneficiar de seus resultados.

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Vários medicamentos ao fundo, com uma seringa injetada em um medicamento à frente, no qual se lê "HIV"
Ativistas defendem que lenacapavir deve ser esoalhado, de forma genérica, para o mundo todo (Imagem: Kitsawet Saethao/Shutterstock)

Não é exagero dizer que atingir a meta de 2030 de acabar com novas transmissões de HIV depende de a Gilead garantir que as pessoas no sul global tenham acesso justo ao lenacapavir.

Joyce Ouma, diretora sênior de programas da Y+ Global, em entrevista ao The Guardian

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Saúde

A Covid-19 já pode ser considerada uma doença sazonal?

Redação Informe 360

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Já se passaram mais de 4 anos desde os primeiros casos registrados de Covid-19. Especialistas estimam que cerca de 360 milhões de pessoas tenham contraído o vírus nesse período. Mais de 7 milhões morreram, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Pesquisadores de todo o mundo continuam estudando o coronavírus e suas novas variantes. E tentam entender qual será o comportamento desse organismo no futuro. Será que uma nova cepa pode causar um novo pico de Covid? Será que a doença já se tornou algo sazonal?

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Entender a sazonalidade de um vírus é um fator essencial na elaboração de políticas públicas de saúde. A gripe comum, por exemplo, pode matar. E é por isso que o Ministério da Saúde promove todo ano uma campanha nacional de vacinação. Para evitar que as pessoas peguem a doença – ou que, pelo menos, desenvolvam uma gripe mais fraca.

Você já se deu conta também que as campanhas ocorrem na mesma época todos os anos? Sim, pode começar a perceber: os anúncios na TV e em outros meios começam sempre em abril, às vezes no fim de março. E a ação costuma ir até maio ou junho. São os meses que antecedem o inverno.

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E a gripe, provocada pelo vírus Influenza, tem essa característica da sazonalidade: ela costuma aparecer com força e mais frequência nos meses mais frios.

gripe do tomate
A gripe é uma doença sazonal – Imagem: Rido/Shutterstock

Dito isso, volto à questão da Covid. Será que ela já pode ser considerada uma doença sazonal? Números recentes vindos do Hemisfério Norte confirmam o que muitos médicos já vinham dizendo: a resposta é não.

Aumento de casos no Hemisfério Norte

  • O número de casos de Covid-19 na Europa aumentou cinco vezes em oito semanas.
  • O alerta foi feito pelo diretor do escritório da OMS no Velho Continente, Hans Kluge, no X (antigo Twitter).
  • Segundo ele, a quantidade de internações na região é 51% maior do que há quatro semanas, enquanto as mortes aumentaram 32% no período.
  • O mesmo fenômeno ocorre nos Estados Unidos, onde as taxas de Covid estão altas em vários estados, como Arizona, Califórnia, Havaí e Nevada.
  • O próprio presidente Joe Biden testou positivo para o SARS-CoV-2 nas últimas semanas, o que atrapalhou sua campanha e contribuiu para a sua desistência da disputa.
  • Vale destacar que o Hemisfério Norte vive hoje o verão, ou seja, a tendência natural era que essas doenças respiratórias dessem uma trégua.
  • A Covid-19, porém, vem experimentando esse avanço – o que comprova a tese de médicos de que ela ainda não é sazonal.
  • E que ela ainda deve ser levada a sério, apesar de ter saído dos holofotes no noticiário, por exemplo.

Mas a Covid-19 poderá se tornar uma doença sazonal um dia?

Esse último surto no verão europeu mostra que ainda é cedo para responder essa pergunta.

Como já exibimos aqui no Olhar Digital, vários especialistas dizem que sim, que ela se tornará sazonal, e têm suas próprias estimativas de quando isso vai acontecer.

Nesse caso mais recente, por exemplo, os médicos afirmam que um dos fatores que levou à explosão de casos teria sido a Eurocopa. Sim, o torneio continental de futebol. Muitas pessoas saíram de casa e foram a bares assistir aos jogos, o que teria facilitado a circulação do vírus.

Vale destacar que esse novo pico tem a ver também com o fato de que muita gente ainda não “pegou” o coronavírus. E pode demorar décadas até que isso aconteça. A humanidade têm convivido e sido exposta à gripe e a outros vírus comuns há centenas de anos. Um caminho longo até chegarmos às características que conhecemos hoje. Um caminho longo que a Covid pode percorrer até se tornar sazonal de fato.

Moça atravessando rua em frente a ônibus
Existem vários tipos de máscara e todos te protegem contra o coronavírus (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Independentemente da resposta, o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, trouxe uma importante lembrança na sua série de tuítes: precisamos continuar seguindo as recomendações das entidades de saúde.

Isso significa manter a vacinação atualizada, garantir rápido acesso a tratamentos para pacientes frágeis e manter distanciamento social em caso de diagnóstico positivo.

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As informações são da BBC.

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