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Saúde

Cientistas descobrem como transformar células de gordura

Redação Informe 360

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É muito difícil encontrar uma pessoa que esteja 100% satisfeita com o próprio corpo. Discursos de amor-próprio à parte, vivemos em uma sociedade que coloca a estética como prioridade. E o padrão de beleza moderno é o da magreza.

Sim, não existe fórmula mágica para perder peso. Como dizem os médicos, nutricionistas e educadores físicos, você precisa conciliar exercícios com uma dieta bem estruturada. Mesmo assim, a conta não fecha para algumas pessoas – principalmente quando falamos naquela gordurinha localizada. E é aí que a ciência pode dar sua contribuição.

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O médico Brian Feldman e o biólogo molecular Liang Li, da Universidade da Califórnia, realizaram uma série de experimentos com camundongos e descobriram uma maneira de “modificar” o tecido adiposo dos mamíferos.

Antes de tudo, é preciso explicar que temos três tipos de gordura em nosso corpo: a branca, a marrom e a bege. A primeira só estoca gordura mesmo; a segunda queima mais rápido, já que é usada para gerar calor; e a terceira é uma mistura das duas. Os cientistas encontraram uma maneira de trocar a branca pela bege, que se dissolve mais facilmente.

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E a chave está em uma proteína chamada KLF-15.

Como foi o experimento

  • Ao trabalhar com os ratos, os cientistas perceberam que a KLF-15 está mais presente nas células adiposas brancas do que nas outras.
  • No novo estudo, publicado na revista científica Journal of Clinical Investigation, os autores decidiram suprimir essa proteína.
  • Como resultado, a gordura branca se transformou em bege.
Cientistas ainda não conseguiram reproduzir o resultado obtidos nos ratos em humanos – Imagem: Amani A/Shutterstock
  • O problema é que isso foi bem-sucedido entre os pequenos roedores.
  • Ao fazer o mesmo teste em células humanas, o resultado não foi o mesmo.
  • Nas nossas células, essa proteína interage com um tipo de receptor chamado Adrb1, que desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio energético.
  • A busca agora é por encontrar alguma substância que consiga replicar o efeito observado nos camundongos.
  • De acordo com a equipe, se eles encontrarem a substância, a nova abordagem pode ter vantagens significativas sobre os medicamentos injetáveis ​​para perda de peso, como Ozempic e Wegovy.
  • Isso porque esses medicamentos atuam no cérebro, podendo causar alguns efeitos colaterais, como náuseas.
  • Já essa nova substância atuaria diretamente na gordura.

Mais sobre os tipos de gordura

Os humanos e muitos outros mamíferos nascem com depósitos de gordura marrom que os ajudam a manter a temperatura corporal após o nascimento.

Só que essa gordura marrom vai desaparecendo até um ano de idade. Quando ficamos velhos, quase não temos mais esse tipo de tecido adiposo. Sobram apenas os brancos e os beges.

Ursos, por outro lado, são diferentes. Como algumas espécies hibernam, eles precisam ter mais gordura marrom, para que possam aguentar longos períodos aquecidos e sem se alimentar.

ozempic
Promessa é de que novo tratamento seria uma alternativa até melhor do que as canetas da moda – Imagem: Marc Bruxelle/Shutterstock

Vale destacar que já existem maneiras de transformar nossa gordura branca em bege. Isso ocorre como resultado de exercícios físicos ou a exposição ao frio (daí vem o tratamento de criolipólise).

Mas os cientistas estão à procura agora de uma forma de controlar farmacologicamente este processo. E esse novo estudo aponta para um bom caminho:

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“Certamente não estamos na linha de chegada, mas estamos suficientemente perto para que se possa ver claramente como estas descobertas poderão ter um grande impacto no tratamento da obesidade”, disse o médico Brian Feldman, um dos autores do artigo.

As informações são do Science Alert.

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Saúde

Luz intensa à noite eleva risco de doenças cardíacas; entenda

Redação Informe 360

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Um estudo internacional liderado por pesquisadores do Flinders Health and Medical Research Institute, com colegas do Reino Unido e dos EUA, revelou que altos níveis de exposição à luz durante a noite aumentam significativamente o risco de doenças cardiovasculares.

A pesquisa analisou dados de mais de 88 mil participantes do UK Biobank, que usaram sensores de luz no pulso por uma semana entre 2013 e 2016. Os diagnósticos foram acompanhados até 2022. O estudo foi publicado no servidor medRxiv.

cardiovascular
Exposição elevada à luz durante o sono aumenta em até 56% chances de doenças cardiovasculares (mi_viri/Shutterstock)

Luz e doenças cardíacas

  • Ao relacionar a exposição à luz noturna com registros do NHS (serviço de saúde inglês), os pesquisadores identificaram uma associação em padrão dose-resposta com cinco doenças graves: doença arterial coronariana, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  • Os participantes no percentil mais alto de exposição à luz noturna tiveram um risco entre 23% e 56% maior de desenvolver essas condições em comparação com os menos expostos — mesmo após ajustes para fatores, como idade, sexo, estilo de vida, sono, genética e status socioeconômico;
  • Mulheres apresentaram maior risco para insuficiência cardíaca e doença coronariana, enquanto os mais jovens mostraram maior vulnerabilidade a insuficiência cardíaca e fibrilação atrial.

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Cientistas defendem políticas de iluminação mais saudáveis em residências e espaços urbanos (Imagem: Denis Mironov/Shutterstock)

Riscos para o organismo

Os pesquisadores explicam que a luz artificial noturna pode desregular os ritmos circadianos, prejudicando funções cardiovasculares e metabólicas.

O desalinhamento biológico pode levar a alterações hormonais, aumento da pressão arterial, disfunção endotelial, inflamação, maior risco de trombose e arritmias.

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Diante disso, os autores recomendam reduzir a exposição à luz intensa durante a noite, adotando estratégias, como controle de iluminação em casas, hospitais e cidades, respeitando os ciclos naturais do organismo. Essa prática pode ser um complemento importante às políticas tradicionais de prevenção cardiovascular.

Médico cardiologista com modelo de coração em mesa de clínica
Mais de 88 mil pessoas foram analisadas em estudo que relaciona luz noturna a infarto, AVC e arritmias (Imagem: manassanant pamai/iStock)

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Saúde

O que é a herpes genital? Veja sintomas e tratamento

Redação Informe 360

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Você já ouviu falar sobre a herpes genital? Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz informações sobre o que é, quais são os sintomas e o tratamento para a doença

O que é a herpes genital?

A herpes genital é uma doença que pode ser causada por dois vírus: o HSV-1, menos comum para o problemas nas partes íntimas, sendo o responsável geralmente pela herpes labial; e o HSV-2, que em geral é o causador da herpes genital. 

O primeiro costuma gerar lesões dolorosas dentro ou ao redor dos lábios e da boca, mas, com menos frequência, também atinge as partes íntimas. Sua infecção acontece por via oral através do contato com as lesões ou saliva da pessoa infectada. 

Vírus da herpes armazenado
Imagem: QINQIE99/Shutterstock

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Já o segundo é o causador da maioria dos casos de herpes genital. A infecção pelos vírus pode ocorrer por meio de contato através da pele e mucosas em relações sexuais. Dessa maneira, a herpes genital é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). 

Vale ressaltar que a transmissão do vírus pode acontecer mesmo que a pessoa infectada não tenha feridas ou qualquer outro sintoma da doença.

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Quais são os sintomas da doença?

Muitas pessoas podem acabar nem apresentando os sintomas da doença, mas quando eles aparecem, podem ser feridas ou bolhas nos genitais, coxas, ânus ou nádegas, além de:

  • Coceira, ardência ou dor ao urinar; 
  • Escamação da pele nas áreas afetadas;
  • Febre e mal-estar nos surtos iniciais. 
Homem com sintomas de herpes genital
Homem com sintomas de herpes genital – Imagem: Greanlnw studio/Shutterstock

Como tratar o problema?

Este é um problema que não tem cura, mas, com o tratamento, é possível controlar os sintomas. Para isso, é necessário que a pessoa infectada faça uma consulta com um médico para que ele indique o medicamento adequado. 

Geralmente, os medicamentos utilizados são antivirais, como o aciclovir. Dessa forma, ocorre uma redução da duração dos surtos e também há menos riscos de transmissão da doença.

Imagem: Billion Photos/Shutterstock

Vale destacar que, para se prevenir, a pessoa deve sempre utilizar preservativo durante as relações sexuais, evitar o contato íntimo durante os surtos e fazer testes de maneira regular.

Em alguns casos, se a pessoa estiver em um relacionamento com alguém que tem a doença, o ideal é procurar um médico e pode ser que ele receite o uso de antivirais para uso contínuo.

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Saúde

O que causa anemia na gestação? Entenda mais sobre o problema na gravidez

Redação Informe 360

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A anemia é uma das condições mais comuns enfrentadas durante a gestação e pode ter impactos significativos na saúde da gestante e do bebê.

Durante a gravidez, o corpo da mulher exige uma maior produção de sangue para sustentar o desenvolvimento fetal, o que aumenta a necessidade de nutrientes como ferro e ácido fólico.

Quando esses nutrientes não são consumidos ou absorvidos em quantidade suficiente, a anemia pode se instalar, provocando sintomas como cansaço extremo, palidez e falta de ar. Entender como a anemia afeta a gravidez é essencial para prevenir complicações e garantir uma gestação mais segura e saudável.

O que causa anemia na gestação?

A anemia na gestação é uma condição comum, mas que exige atenção, pois pode afetar tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento do bebê.

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imagem mostra ilustração digital de um bebê sendo desenvolvido dentro da placenta da mãe
Desenvolvimento de um bebê dentro da placenta (Imagem: vetre/Shutterstock)

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças para sustentar a formação da placenta, o crescimento fetal e a preparação para o parto.

Um dos principais ajustes é o aumento do volume sanguíneo, o que eleva naturalmente a demanda por ferro, ácido fólico e outros nutrientes essenciais para a produção de glóbulos vermelhos.

A causa mais frequente da anemia na gravidez é a deficiência de ferro, conhecida como anemia ferropriva. O ferro é um componente essencial da hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio.

Quando a ingestão ou absorção de ferro não acompanha a necessidade do organismo durante a gestação, a produção de hemoglobina cai, reduzindo a capacidade de oxigenação do corpo.

Isso provoca sintomas como cansaço excessivo, palidez, falta de ar, tontura, queda de cabelo e, em casos mais graves, pode levar a complicações no parto.

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Mulher grávida segurança sua barriga
Mulher grávida segurança sua barriga (Reprodução: freestocks/Unsplash)

Além da carência de ferro, a anemia gestacional também pode ter outras origens. A deficiência de ácido fólico e vitamina B12, por exemplo, é responsável por formas menos comuns de anemia, mas igualmente perigosas.

Algumas mulheres já entram na gravidez com níveis baixos desses nutrientes, especialmente se têm alimentação restrita ou problemas de absorção intestinal, como no caso de doenças autoimunes ou cirurgias bariátricas.

Distúrbios como talassemia ou anemia falciforme, embora mais raros, também podem ser diagnosticados ou agravados durante a gestação.

A gravidade da anemia varia de acordo com o nível de hemoglobina. Em gestantes, os valores considerados normais são um pouco mais baixos do que para mulheres não grávidas, mas abaixo de 11 g/dL já é considerado sinal de alerta.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais de sangue, geralmente no primeiro trimestre, e monitorado ao longo de toda a gravidez.

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Quando não tratada, a anemia pode trazer riscos sérios. Para a gestante, aumenta as chances de infecções, parto prematuro e hemorragias no parto.

Para o bebê, pode causar restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e desenvolvimento neurológico comprometido. Em casos mais severos, a anemia pode inclusive contribuir para a mortalidade materna e neonatal.

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É possível prevenir a anemia durante a gravidez?

Sim, é possível prevenir a anemia na gravidez com acompanhamento médico adequado e algumas medidas simples.

Mulher grávida tomando café, sentada no sofá e passando a mão na barriga
Mulher grávida tomando café (Imagem: Olena Yakobchuk/Shutterstock)

A primeira delas é garantir uma alimentação equilibrada, rica em ferro, ácido fólico e vitamina B12. Alimentos como carne vermelha, frango, peixe, feijão, lentilha, espinafre, couve, gema de ovo, além de cereais fortificados, devem fazer parte da dieta da gestante.

O ferro de origem animal, chamado de ferro heme, tem melhor absorção no organismo. Já o ferro presente em vegetais pode ter sua absorção aumentada quando combinado com alimentos ricos em vitamina C, como laranja, acerola e tomate.

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A suplementação também é uma estratégia eficaz e frequentemente adotada. Em muitos casos, os obstetras prescrevem suplementos de ferro e ácido fólico logo no início do pré-natal, mesmo antes de qualquer sinal de anemia, como medida preventiva.

A dosagem depende da avaliação individual de cada paciente, levando em conta seus hábitos alimentares, histórico clínico e os resultados dos exames de sangue.

Outros cuidados importantes incluem evitar o consumo excessivo de chá preto, café e alimentos ricos em cálcio nas refeições principais, pois eles podem dificultar a absorção de ferro.

Também é fundamental manter o acompanhamento pré-natal em dia, realizar os exames indicados e relatar qualquer sintoma ao profissional de saúde.

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Mulher admirando sua barriga de grávida enquanto a acaricia com as mãos
Mulher admirando sua barriga de grávida enquanto a acaricia com as mãos (Imagem: Syda Productions/Shutterstock)

Mulheres com maior risco de desenvolver anemia, como aquelas que tiveram gestações muito próximas, gestação múltipla (gêmeos ou mais), vegetarianas ou com histórico de anemia, devem ter atenção redobrada.

Para esses casos, o acompanhamento costuma ser mais rigoroso, com ajustes na alimentação, suplementação específica e, em situações mais graves, até transfusões sanguíneas podem ser indicadas.

A prevenção da anemia gestacional não apenas reduz os riscos de complicações como também contribui para uma gravidez mais tranquila e um pós-parto mais saudável.

A energia, a disposição e o bem-estar físico e emocional da gestante estão diretamente ligados à qualidade do seu sangue. Por isso, manter níveis adequados de ferro e nutrientes é um dos pilares do cuidado materno.

Com informações de WebMD.

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 O bebê pode ficar anêmico durante a gestação?

Sim, o bebê pode desenvolver anemia durante a gestação, especialmente quando a mãe apresenta deficiência grave de ferro ou outros nutrientes essenciais como ácido fólico e vitamina B12

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