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“Rizz” é a palavra do ano: como usar o carisma para subir na carreira

Redação Informe 360

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Barack Obama
Getty Images

Barack Obama é um exemplo de liderança carismática, pessoa que se comunica com facilidade com diversos públicos e demonstra autoconfiança

Termo usado pela Geração Z nas redes sociais, “rizz”, uma redução de charisma (carisma, em português) , foi eleita a palavra do ano pelo dicionário Oxford. 

De acordo com a OUP (Oxford University Press), editora da publicação, o termo se refere ao charme ou à capacidade de atrair um parceiro romântico ou sexual. No TikTok, a #rizz tem quase 36 bilhões de visualizações.

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Na carreira, líder carismático é aquele que convence naturalmente as pessoas a seguir suas ideias, se comunica com facilidade com diversos públicos e demonstra autoconfiança em sua própria capacidade de superar obstáculos. “É uma pessoa que inspira, influencia, é gentil e pratica a escuta ativa”, diz a consultora de carreira Renata Paes Mendonça.

O estilo de liderança carismático utiliza habilidades de comunicação, storytelling, empatia, persuasão e outras competências para aumentar a reputação e inspirar a equipe. “Acredito que habilidades podem ser desenvolvidas, com maior ou menor esforço”, diz Mendonça. Pessoas carismáticas, no entanto, são conhecidas por ter um certo charme inato.

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Nelson Mandela, Barack Obama, Steve Jobs, Luiza Helena Trajano, Kamala Harris, princesa Diana e a ex-primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern e Malala são alguns exemplos. 

Líderes carismáticos usam suas habilidades e podem convencer pessoas a seguir suas ideias. Eles reforçam emoções positivas, ganhando a confiança da equipe. Veja alguns traços de lideranças carismáticas.

Leia também:

Veja algumas características comuns a líderes carismáticos

Habilidades de comunicação

Essas pessoas sabem como transmitir uma mensagem que seja compreendida por perfis diferentes da equipe –  e inspirar outros a alcançar os objetivos que ele propõe. 

Autoconfiança

É uma qualidade importante nesse perfil: eles conhecem e confiam em seus talentos e habilidades. Por isso podem assumir desafios e grandes projetos – e tranquilizar sua equipe em momentos de pressão.

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Empatia

Esse estilo de liderança é aquele que tenta entender por que outra pessoa se sente de determinada maneira e fazê-la sentir-se acolhida. Daí saem relacionamentos e interações autênticas que são importantes para o sucesso do trabalho.

Paixão

Os líderes carismáticos costumam ser apaixonados por seu trabalho e por alcançar metas ou objetivos.Como são entusiasmados, acabam levando outros e influenciando o ambiente.

Otimismo

Manter a confiança nos resultados é uma qualidade comum nos chamados líderes carismáticos. Esse otimismo pode influenciar a equipe a atingir os objetivos e dar seu melhor para concluir um projeto.

Sem carisma?

O termo “rizz” foi escolhido por 30 mil votantes de uma lista de oito palavras da língua inglesa que dão o tom do mood de 2023. Entre elas, estavam swiftie (os fãs de Taylor Swift) e prompt (comandos dados ao ChatGPT, por exemplo).

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Na carreira, pesquisadores mostram em um artigo da Harvard Business Review que ter ao menos um nível moderado de carisma é importante, mas, em excesso, pode prejudicar a efetividade. 

Isso porque os pesquisadores descobriram que, quanto mais carismáticos os líderes eram, mais eles se identificavam como efetivos. E outros estudos demonstram que lideranças com a autoestima alta tendem a superestimar a sua performance, o que prejudica o negócio.

Dá pra trazer mais carisma para sua carreira?

Tudo começa com autenticidade, outra palavra escolhida por um dicionário, o Merriam-Webster, como o termo do ano. Isso em meio à era do ChatGPT.

Para chegar à liderança, muitas pessoas assumem como suas as características dos seus antigos ou atuais líderes. Mas, conforme você cresce na carreira, é importante ter sua própria identidade. Líderes carismáticos não precisam imitar os outros porque se sentem confortáveis ​​consigo mesmos. 

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Eles são humildes para aprender com as pessoas, seus pares e liderados, ao mesmo tempo em que mantém sua própria essência. 

Carisma não significa manipular os outros, mas controlar a própria mente e o comportamento para que as ações sejam assertivas e inspiradoras.  

Algumas pessoas têm isso de forma natural, mas muitas precisam desenvolver essa característica. 

A coach executiva e especialista em carisma Olivia Fox Cabane definiu três elementos principais dos líderes carismáticos: presença, poder e cordialidade.

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Veja como desenvolver isso:

1. Presença

Os líderes carismáticos fazem você sentir que estão ali com você e te fazem sentir importante.

A presença exige um grande esforço de concentração e só funciona bem quando realmente nos importamos com a outra pessoa. Não pode ser algo falso, mas diferentes técnicas podem ser usadas para concentrar a energia mental e emocional durante as interações para garantir que os outros se sintam reconhecidos.

  • Pesquisar sobre a pessoa que está à sua frente é uma dica básica para que você se sinta confiante e no comando da situação. Ter uma visão melhor de sua vida pessoal e profissional, de seus gostos e interesses, de seus sonhos e esperanças garantirá uma conexão mais autêntica.
  • Encontrar os pontos comuns entre você e essa pessoa vai preparar o terreno para uma conversa mais profunda e honesta.
  • Deixar as pessoas falarem é essencial para que elas se sintam bem consigo mesmas. Seja lidando com pessoas extrovertidas ou introvertidas, todos temos algo a dizer e gostamos de ser ouvidos. Permita que pessoas extrovertidas conduzam a conversa e ajude e apoie os mais tímidos a sentirem que têm espaço para falar.
  • Manter contato visual aumentará a sensação de conexão e compreensão. Também oferece à outra pessoa a oportunidade de ver através de você e aumentar a confiança.
  • Fazer perguntas mostrará aos seus interlocutores que você está realmente interessado e aberto para aprender com eles.

2. Poder

Os líderes carismáticos demonstram que eles podem fazer as coisas acontecerem. Mas o poder vai além de dinheiro, fama, força ou status social. Não se trata apenas de fazer com que os outros obedeçam, mas de garantir que eles sigam livremente, porque é bom para eles também.

  • Ter uma missão pessoal definida é a chave das pessoas influentes. Você precisa ser muito claro sobre o sentido da sua vida e de suas ações para garantir que os outros te sigam, porque seu comportamento e seus motivos são contagiosos.
  • Ande firme, fale firme, sorria firme. É tudo uma questão de autoconfiança.
  • Aprenda a ignorar a síndrome do impostor. Você não precisa ser o melhor ou esconder suas falhas. Se você está buscando a melhor versão de si mesmo, já está em posição de ser imitado.

3. Cordialidade

É um elemento de carisma que faz as pessoas se sentirem confortáveis na sua presença. Os líderes carismáticos são acessíveis, atenciosos e cheios de boa vontade. 

  • Trabalhe a sua tendência natural à crítica mental. Concentrar-se nas características positivas da pessoa que você encontra, em vez de nos sentimentos de desaprovação ou superioridade, aliviará os sintomas de negatividade ou tensão da linguagem corporal.
  • Concentre-se nas coisas boas que você pode aprender com a pessoa à sua frente. 
  • Se você quer algo da outra pessoa, seja claro desde o início e fale diretamente sobre isso. Normalmente, as pessoas estão dispostas a ajudar, a menos que se sintam usadas.
  • Aperte as mãos com entusiasmo e não tenha medo de abraçar quando necessário.

Acima de tudo, certifique-se de colocar seus pontos fortes a serviço dos outros. Um líder carismático sempre usa a sua influência em benefício dos outros. Situações ganha-ganha são sempre possíveis.

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Rendanheyi: O Modelo Chinês Que Transforma Funcionários em Empreendedores

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O chinês Zhang Ruimin transformou uma pequena fábrica de refrigeradores em Qingdao, província de Shandong, em uma empresa global em apenas uma geração. Conhecido como um dos principais líderes empresariais do mundo, fez da Haier uma “gigante dos eletrodomésticos” que ocupa o primeiro lugar em volume de vendas globais por marca há 16 anos consecutivos.

Ele atribui o sucesso ao seu modelo de gestão, conhecido como “Rendanheyi”, que busca posicionar os funcionários como empreendedores e conectar o valor criado para os clientes com o valor recebido pelos colaboradores. Na prática, ele transforma a empresa em um ecossistema de microempresas autogeridas, em que cada funcionário atua como um empreendedor focado na criação de valor direto para o usuário.

Nos últimos anos, o modelo voltou a ganhar destaque internacional. Em 2023, Zhang recebeu o Lifetime Achievement Award (Prêmio de Contribuição Vitalícia) do ranking global Thinkers50, que lista os pensadores de gestão mais influentes do mundo. O modelo também foi estudado pela Harvard Business School, reforçando seu reconhecimento acadêmico.

Zhang também já foi condecorado com uma das mais altas honrarias da República de San Marino, a Ordem de São Agata, e o modelo “Rendanheyi” ganhou centros de pesquisa em 15 países, incluindo o Japão.

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“Um modelo de gestão feito para a era da IoT”

Durante o evento de inauguração do centro japonês, em Tóquio, Zhang declarou: “O modelo Rendanheyi é o mais adequado para a era da Internet das Coisas (IoT).”

Cerca de 100 executivos e pessoas da área de gestão lotaram o local e ouviram seu discurso apaixonado sobre o futuro das organizações por 45 minutos.

A ideia é que todos os funcionários são vistos como empreendedores e focados em agregar valor ao cliente da maneira mais rápida possível. O modelo de “Pessoal Integrado” subverte a sabedoria convencional, com “distância zero dos usuários, zero aprovações e, portanto, zero estoque”.

Zhang propôs essa filosofia pela primeira vez em setembro de 2005, 20 anos atrás. Para entender o contexto do surgimento desse modelo, precisamos analisar um pouco mais a fundo a história da Haier.

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Da beira da falência à liderança global

Em 1984, Zhang tornou-se gerente da fábrica principal de refrigeradores de Qingdao, antecessora da Haier. Ele introduziu tecnologia de fabricação da Alemanha e métodos de controle e gestão de produção do Japão, e liderou a fábrica local, que estava à beira da falência, rumo à recuperação e rápida expansão.

No início dos anos 2000, a Haier já havia se tornado uma das empresas líderes da China, mas, naquela época, sofria da chamada “doença das grandes empresas”. À medida que a organização se expandia, enfrentava o problema de se distanciar cada vez mais de seus clientes.

À medida que uma organização cresce, o número de cargos também aumenta. Zhang sempre sentiu que muitos funcionários não conseguiam demonstrar as capacidades compatíveis com os cargos que ocupavam.

Ele mesmo começou sua carreira como operário de fábrica, mas galgou posições até se tornar gerente aos 35 anos. A partir dessa experiência, acreditava que “todo funcionário tem algum tipo de talento, e esse talento pode definitivamente ser desenvolvido”.

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“Há algo mais importante para os funcionários do que dinheiro. É ter seus talentos reconhecidos e valorizados. Não é o chefe que revela os talentos dos funcionários; são os clientes.”
Zhang Ruimin

Assim nasceu o conceito Rendanheyi. Quando esses elementos se alinham, os valores do funcionário, do cliente e da empresa se maximizam.

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A nova arte de vender

Redação Informe 360

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Vender é uma arte antiga, mas que mudou completamente. No universo B2B, especialmente na venda de serviços de alto valor, o que realmente importa não é a transação, e sim a relação.

Em um mundo saturado de discursos, criar valor significa escutar genuinamente, compreender e se conectar com o outro. As vendas mais transformadoras raramente acontecem em uma reunião formal, mas nascem das conversas informais, de um café, de um almoço ou de um encontro entre amigos. É nesses momentos que as pessoas se desarmam e revelam seus desafios, suas dores e sonhos. Quando há conexão verdadeira, os negócios fluem de forma natural. A melhor venda é, muitas vezes, a que não parece uma venda.

Muitos ainda acreditam que, para pertencer a certos círculos de negócios, é preciso adotar códigos rígidos, como o carro, o relógio e a roupa certos. Isso pode até ajudar a abrir portas, mas não cria vínculos reais. O que conecta de verdade é autenticidade.

Quando me tornei CEO aos 34 anos, mantive meu jeito simples de me vestir: camiseta e calça jeans. No começo, muita gente estranhava, mas logo perceberam que aquele era o meu jeito, minha identidade. E respeitaram. Imagem é importante, mas, na construção de relacionamentos, ela vai além da estética: trata-se de coerência entre quem somos e o que fazemos.

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Meu mentor, Daniel Castanho, costuma dizer que o contrário de se encaixar é pertencer. E é isso que as pessoas e as organizações buscam hoje: pertencimento. Para isso, é preciso criar ambientes seguros, onde a confiança e a escuta permitam que os elos verdadeiros se formem.

Na HSM, Singularity Brazil e Learning Village, acreditamos profundamente nessa autenticidade, em criar conexões genuínas que inspiram e transformam. Nossos programas não são apenas cursos; são pontos de encontro, lugares de conexão entre participantes e professores, que vão muito além da sala de aula. É nas conversas espontâneas que surgem as melhores ideias e parcerias.

Vivemos tempos de modismos e pasteurização, mas a originalidade continua sendo o que nos diferencia. Quando ela é sustentada por repertório, empatia e conexão, gera legitimidade. Em tempos de inteligência artificial, o que permanece insubstituível é o fator humano. A confiança não se automatiza. E é nela que toda relação, e toda venda de verdade, começa e se sustenta.

*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores. 

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12 Lições de um Mentalista Para Ler Pessoas e Alavancar Sua Carreira

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Talvez você já tenha visto o mentalista vencedor do Emmy, Oz Pearlman, em programas da TV americana como “America’s Got Talent” ou “60 Minutes”, impressionando o público com sua habilidade de “ler mentes”. No seu TED Talk, ele afirma que, mais do que isso, sua capacidade é de ler as pessoas. Segundo Pearlman, é possível impulsionar sua carreira usando algumas das técnicas desenvolvidas por ele para agir sob pressão, liderar e se comunicar. “O trabalho de um mentalista é entender como as pessoas pensam, sentem e tomam decisões”, afirma. “E esse é o mesmo trabalho que você faz todos os dias nos negócios, seja apresentando uma proposta, liderando uma equipe ou participando de uma entrevista.”

Como avançar na carreira lendo as pessoas

“As pessoas acham que ler mentes é impossível”, diz o mentalista. “Mas todo grande líder, negociador e comunicador faz isso, não por mágica, mas por consciência. Quando você entende as pessoas profundamente, para de reagir e começa a liderar.”

Segundo Pearlman, o mentalismo é sobre consciência – de si mesmo, dos outros e da energia de um ambiente. Ele explica como os mesmos hábitos que o tornam eficaz no palco podem ajudar qualquer profissional a aprimorar o foco, fortalecer a confiança e se comunicar com clareza. “Quando você domina isso, é capaz de entrar em qualquer situação, seja uma negociação, uma apresentação, uma performance, e saber exatamente como se conectar, influenciar e liderar.”

Essa é, inclusive, a base de seu novo livro, “Read Your Mind: Proven Habits for Success from the World’s Greatest Mentalist” (em português, Leia Sua Mente: Hábitos Comprovados de Sucesso do Maior Mentalista do Mundo).

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Oz Pearlman compartilha 12 dicas para aplicar no dia a dia e avançar na carreira.

1. Aprimore sua capacidade de observação

A observação é a “sua vantagem oculta”. É também uma técnica usada por treinadores como Jon Gordon, consultor de times campeões da NFL e da NBA, para preparar jogadores para temporadas desafiadoras. “Assim que a dúvida surgir, perceba e anote, no papel ou no celular”, orienta Gordon. “Depois, ao lado dessas dúvidas, escreva palavras de encorajamento que você diria a alguém nessas mesmas condições. Isso é autodiálogo. Eu ensino as pessoas a falarem consigo mesmas em vez de apenas ouvirem a própria voz interna. Essas dúvidas não são você falando. Não ouça. Fale com você mesmo com incentivo.”

Pearlman recomenda prestar atenção ao que os outros ignoram – o tom de voz, a hesitação antes de um “sim”, a energia de uma sala. “Quando você consegue ‘ler o ambiente’, consegue também influenciar o resultado.”

2. Acredite para conquistar

“A primeira mente que você precisa ler é a sua”, afirma Pearlman. “Se você não acredita que merece o sucesso, suas ações sempre vão te limitar. Mas, quando realmente espera que as coisas deem certo, começa a agir como se já tivessem dado, e é isso que as pessoas percebem.”

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3. Faça o medo da rejeição desaparecer

Segundo o mentalista, a resiliência é a moeda mais valiosa na carreira. “A rejeição nunca é pessoal, é preparação”, diz. “Cada ‘não’ te dá informações para o próximo ‘sim’. As pessoas que mais vencem são aquelas dispostas a ouvir mais ‘nãos’ ao longo do caminho.”

Ele lembra uma frase do lendário jogador de beisebol Babe Ruth: “Cada strike me aproxima do meu próximo home run.”

4. Foque nos outros

A empatia constrói influência mais rápido que a especialização, afirma Pearlman. “Todo mundo tenta ser interessante. O verdadeiro poder vem de ser interessado”, diz. “Quando você foca no que importa para o outro – ps objetivos, medos e pressões – cria conexão e influência de forma natural.”

5. Esqueça o amanhã, comece hoje

“O impulso começa no momento em que você age”, afirma. “A ação sempre vence a intenção. Não espere estar pronto: envie o e-mail, apresente a ideia, faça a ligação. Quando você se movimenta, o impulso toma conta, e isso gera confiança.”

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6. Prepare o terreno a seu favor

A preparação é o maior impulsionador da confiança. “Antes de cada apresentação, eu ensaio todos os cenários possíveis – o que acontece se o truque falhar, se o público não reagir, se faltar luz”, conta. “Você pode fazer o mesmo antes de uma negociação ou apresentação. Quando já visualizou as partes difíceis, nada te abala.”

7. Não seja seu pior inimigo

“O diálogo interno define seus resultados externos”, diz Pearlman. “Sua voz interior pode ser cruel. Você nunca vai ter um desempenho melhor do que a história que conta a si mesmo. Antes de entrar em uma reunião, ouça o que está dizendo para si mesmo e reescreva o roteiro. A confiança começa nessa conversa interna.”

8. Peça ajuda

“Todo grande desempenho tem uma equipe por trás”, diz. “Tenho mentores, colaboradores e pessoas com quem troco ideias, e não tenho vergonha de pedir ajuda. As pessoas mais inteligentes na sala são aquelas que sabem quando fazer perguntas.”

9. Transforme fraquezas em forças

Para Pearlman, curiosidade é força, não fraqueza, e a autoconsciência transforma falhas em combustível. “Eu achava que minha necessidade de controle era um defeito”, confessa. “Mas essa obsessão me tornou disciplinado. Qualquer que seja o seu ‘defeito’, encontre a força dentro dele. A consciência transforma limitação em vantagem.”

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10. Faça da memória seu superpoder

“Lembrar de detalhes cria lealdade instantânea”, afirma. “Lembre-se dos nomes das pessoas, do que elas gostam, das histórias que te contam. Isso não é só simpatia, é liderança. Quando alguém se sente lembrado, se sente valorizado, e isso gera confiança.”

11. Desarme com charme

Pearlman destaca que a autenticidade é a forma mais persuasiva de carisma. “Seja caloroso. Seja curioso. Seja humano”, aconselha. “Você não conquista as pessoas com performance, mas fazendo com que se sintam à vontade. Quando você as desarma com um charme genuíno, a influência vem naturalmente.”

12. Amarre tudo com uma boa história

“As pessoas se lembram de você por causa das histórias”, explica. “Fatos informam, mas histórias convencem. Quando você conecta emoção e lógica, não precisa convencer ninguém: elas mesmas se convencem. Seja liderando uma equipe ou apresentando uma ideia, conte uma história que faça as pessoas sentirem.”

O poder do mentalismo na carreira

Dominar sua própria mente é a base para dominar sua carreira. Quanto mais você entende seus próprios pensamentos e emoções, melhor consegue navegar pelos dos outros.

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“Seja no palco, em uma sala de reuniões ou construindo sua trajetória, o segredo é o mesmo: Leia a si mesmo primeiro. Depois, leia os outros. E então responda com empatia e intenção. Isso não é mágica, é domínio da mente humana.”

Para Pearlman, o sucesso não está no controle, mas na conexão. E a maior vantagem profissional, segundo ele, é aprender a ver o mundo não pelos próprios olhos, mas pelos olhos dos outros. “É aí que você realmente começa a vencer e a avançar na carreira.”

Assista ao TED Talk de Oz Pearlman, A Arte de Ler Mentes

*Bryan Robinson é colaborador da Forbes USA. Ele é autor de 40 livros de não-ficção traduzidos para 15 idiomas. Também é professor emérito da Universidade da Carolina do Norte, onde conduziu os primeiros estudos sobre filhos de workaholics e os efeitos do trabalho no casamento.

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