Negócios
67% dos profissionais sofrem de burnout; como escapar dele?

À medida que as linhas entre trabalho e vida pessoal se tornam cada vez mais tênues, o burnout virou um problema comum, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizado por sentimentos de exaustão, cinismo e ineficácia, o esgotamento pode impactar significativamente o bem-estar mental, emocional e físico.
Um estudo com aproximadamente 7.500 funcionários em tempo integral descobriu que 67% dos profissionais sentiam alguma forma de burnout – com 23% dizendo que se sentiam esgotados no trabalho muito frequentemente ou sempre, e 44% se sentiam esgotados ocasionalmente.
A condição muitas vezes resulta do estresse prolongado, particularmente no ambiente de trabalho, onde os indivíduos se sentem sobrecarregados e subestimados, com cargas de trabalho pesadas e prazos apertados. Considerado um “fenômeno ocupacional” pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o burnout é definido como “uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso.”
O esgotamento torna-se cada vez mais normalizado à medida que mais pessoas o experimentam. Mas não é, e não deve ser considerado, um estado de vida sustentável. Felizmente, é possível fazer as mudanças necessárias para escapar do burnout se você adotar uma abordagem proativa para se livrar de uma lista de afazeres constante e abraçar tudo o que a vida tem a oferecer.
Sinais do burnout
A jornada para superar o burnout começa com o reconhecimento dos sinais desse estado. Quando você está vivendo a condição, pode parecer insuperável. “A sensação de estar sobrecarregado é um sinal, não uma sentença de longo prazo,” explica Monique Valcour na Harvard Business Review. “Sua experiência brutal pode servir como um ponto de virada que o lança em uma carreira mais sustentável e uma vida mais feliz e saudável.”
O burnout pode se manifestar em uma série de sintomas físicos, incluindo insônia, náusea, fadiga, sensação de inutilidade, dores de cabeça recorrentes e mais. Também pode levar à insatisfação no trabalho, nos hobbies e em relacionamentos. “Se todos os dias parecem uma corrida até a linha de chegada sem fim à vista, você pode estar lidando com burnout,” diz Sonia Jhas, autora, palestrante e apresentadora do podcast The Sweet(er) Spot.
“É importante reconhecer que o burnout não é a única maneira de viver. Você pode ter uma vida de facilidade, alegria, propósito e autenticidade enquanto ainda realiza seus sonhos. Pode significar fazer uma grande mudança de vida, mas navegar por essa jornada vale a pena para florescer em uma versão mais saudável e feliz de si mesmo.”
Superando o esgotamento
Reservar um tempo para avaliar e entender as razões profundas do burnout é crucial para desenvolver uma estratégia de recuperação eficaz. Um dos primeiros passos é priorizar o autocuidado e encontrar um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Isso significa estabelecer limites, garantir descanso e relaxamento adequados, engajar-se em atividade física regular e nutrir o corpo com uma dieta equilibrada.
“Autocuidado não é um luxo, mas uma necessidade,” diz Stephanie A. Sarkis, Ph.D. “É difícil para nós desempenharmos os papéis que temos em nossas vidas quando estamos com o tanque vazio. Parte de cuidar e amar os outros é amar a nós mesmos primeiro. Isso significa que devemos colocar o autocuidado em primeiro lugar.”
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Construir relacionamentos de apoio também é crucial na transição do burnout para a felicidade. “O apoio social pode fornecer conforto emocional, assistência prática e um senso de pertencimento,” diz Jhas. “Seu apoio pode vir de conexões presenciais ou de relacionamentos formados virtualmente através de redes sociais e grupos online. O mais importante é cercar-se de pessoas que genuinamente se importam com você e te fazem sentir valorizado.”
Finalmente, é essencial desacelerar, mesmo que pareça impossível. “Entramos nesse hábito de correr em uma roda de hamster, perseguindo a próxima coisa que vai nos fazer felizes ou nos trazer sucesso. O que realmente precisamos fazer é reservar um tempo para identificar nosso propósito e verdade pessoal, depois alinhá-los às nossas ações,” acrescenta Jhas.
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O burnout não vai ser superado da noite para o dia. Requer conscientização, autocuidado, mindfulness, relacionamentos de apoio, um senso de propósito e, às vezes, ajuda profissional. Ao reconhecer os sinais de esgotamento e tomar medidas proativas para abordar suas causas subjacentes, os indivíduos podem fazer a transição para um estado de bem-estar, onde se sentem mais energizados, realizados e em paz. Abraçar essa jornada pode levar a uma vida mais equilibrada e significativa, livre das amarras do burnout.
*Jia Rizvi é colaboradora da Forbes USA. Ele é cineasta de documentários e fundadora do Studio 15, marca de moda socialmente responsável.
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De Trainee a CEO: A Trajetória do Novo Líder Global da Coca-Cola

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Henrique Braun, novo CEO global da The Coca-Cola Company a partir de 31 de março de 2026, construiu toda a sua carreira na companhia: foi de trainee ao maior cargo em quase três décadas de empresa. Nascido na Califórnia e criado no Brasil, o executivo entrou na Coca-Cola em 1996 como trainee de engenharia global, durante um intercâmbio na Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos. “Enquanto encerrava meu semestre no exterior, me deparei com um panfleto sobre a oportunidade de estágio, e o resto é história”, escreveu em uma publicação no LinkedIn.
Atualmente vice-presidente executivo e diretor de operações, posição que assumiu em janeiro deste ano, Braun supervisiona todas as unidades operacionais da companhia no mundo.
A trajetória do novo CEO da Coca-Cola
O executivo passou parte da sua infância em Petrópolis (RJ), cidade de origem de sua família. Formado em engenharia agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, possui mestrado em ciências pela Universidade de Michigan e MBA pela Universidade da Geórgia.
Ao relembrar o início da carreira na Coca-Cola, Braun destaca o papel dos mentores que encontrou no caminho. “Lembro das pessoas incríveis que investiram seu tempo em mim, me deram desafios que me fizeram crescer e abriram meus olhos para novas possibilidades.”
O executivo rodou o mundo ao longo de sua trajetória na companhia: ocupou posições de liderança na América do Norte, Europa, América Latina e Ásia, com passagens por áreas como cadeia de suprimentos, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação e operações de engarrafamento. “Tive a sorte de chamar muitos lugares de ‘casa’”, diz. “Um deles é Bruxelas, onde, há 25 anos, aceitei um cargo em nosso centro de P&D. Esse capítulo despertou minha paixão pela inovação: ouvir os consumidores, experimentar com ousadia e ampliar aquilo que funciona.”
Entre os cargos que já ocupou, foi presidente da Coca-Cola na China e na Coreia do Sul (2013–2016), liderou a unidade de negócios do Brasil (2016–2020), comandou as operações da América Latina (2020–2022) e foi presidente de desenvolvimento internacional (2022–2024), supervisionando sete das nove unidades operacionais globais da companhia.
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Conheça o Novo CEO da Vivara

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O conselho de administração da Vivara elegeu Thiago Lima Borges como novo CEO na quinta-feira (11). O executivo substitui Icaro Borrello, que ficou pouco mais de um ano à frente da companhia. É a quinta troca de liderança na companhia em menos de dois anos.
Com mais de 20 anos de experiência executiva, Borges já atuou como CFO e diretor de relações com investidores do Grupo Smart Fit. Além disso, coleciona passagens por empresas como Arezzo&Co e Braskem. Formado em administração pela Universidade Salvador, também possui MBA pela Stanford University.
Além do novo CEO, o colegiado da Vivara também elegeu Cassiano Lemos da Cunha para o cargo de diretor de operações, no lugar de Bruno Kruel Denardin.
Vivara avança mais de 2% após anunciar troca de CEO
As ações da Vivara figuravam entre os destaques positivos do Ibovespa nesta sexta-feira (12), com alta de mais de 2%, um dia após a rede de joalherias anunciar as mudanças na gestão.
Analistas do Bradesco BBI/Ágora Investimentos afirmaram ver a nomeação de Borges como positiva, dado seu histórico no setor e reconhecimento pelo mercado. “Apesar de mais uma mudança no C-level (alta administração) parecer exaustiva, entendemos a decisão do conselho de administração da Vivara como parte da nova fase estratégica iniciada em 2025, com maior foco em governança e alinhamento aos minoritários”, afirmaram em relatório a clientes.
“Acreditamos que, à medida que Borges e Lemos consolidem suas funções, os controladores devem reduzir a atuação executiva e concentrar-se no conselho”, acrescentaram Pedro Pinto e Flávia Meireles. “Mantemos recomendação neutra e preço-alvo de R$36 (para a ação), porém, aguardando sinais de execução e estabilidade na gestão para reavaliar as perspectivas.”
Por volta de 10h25, as ações da Vivara tinham alta de 2,37%, a R$35,01, entre as maiores altas do Ibovespa, que subia 0,61%.
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Siemens Energy Anuncia Marcela Souza Como Vice-Presidente Sênior para a América Latina

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A Siemens Energy anunciou Marcela Souza como nova vice-presidente sênior para a América Latina, cargo que ela assumirá em 12 de janeiro de 2026. Atualmente diretora jurídica no Brasil e diretora de compliance para a região, Marcela é a primeira mulher a ocupar o posto mais alto de gestão da empresa na América Latina. Ela sucede André Clark, que deixa a companhia após oito anos para assumir a liderança da farmacêutica Viveo.
Com 17 anos de Siemens Energy e mais de duas décadas de carreira, Marcela já ocupou diferentes posições de liderança e acumula experiência em gestão reputacional. Formada em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, possui MBA em administração de empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Na nova função, liderará a estratégia operacional da empresa em uma região que reúne nove fábricas e escritórios distribuídos por 13 países. Sua missão inclui elevar o desempenho de uma equipe de 7.200 funcionários. No Brasil — maior operação da Siemens Energy na América Latina, com cinco fábricas e três centros de serviços — ela será responsável por 3.100 colaboradores.
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