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Rio de Janeiro alcança o 2⁰ lugar entre os estados mais avançados do país em governança digital

Redação Informe 360

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O governador Cláudio Castro recebeu na última quinta-feira (08/08), mais um prêmio pela evolução da oferta de serviços digitais do Estado do Rio de Janeiro. O Governo do Rio, pelo terceiro ano consecutivo, está entre os principais colocados no processo de Transformação Digital e agora passou a ocupar o 2⁰ lugar no ranking nacional do Índice Abep-TIC.

A cerimônia, que contou com a participação dos governadores do Estado de Tocantins, Piauí e Acre, além de especialistas da área e empresários, foi realizada na Barra da Tijuca, durante a 51ª edição do Seminário Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para Gestão Pública (SECOP).

– Quero agradecer e parabenizar a Secretaria de Transformação Digital e o Proderj pelo resultado, e também as demais secretarias, que entenderam que este é um processo sem volta. Não adianta investir se o servidor não acreditar que aquilo é um processo disruptivo e de evolução. Esse não é um prêmio só da área digital, mas é um prêmio de todo o governo, de todas as áreas que entenderam a importância de sair da caixinha, de aprender algo novo para que a gente pudesse melhorar a vida do cidadão fluminense – destacou o governador Cláudio Castro.

Evolução gradativa

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O Estado saltou do 16° lugar, em 2021; para o 9°, em 2022; 3° em 2023 e, agora, para a 2ª colocação do ranking . A premiação é promovida pela Abep-TIC, associação que reúne entidades estaduais de tecnologia da informação e comunicação de todo o país.

A premiação do Índice Abep-TIC de Oferta de Serviços Públicos Digitais dos Governos Estaduais e Distrital mensura se os principais serviços dos governos estaduais são disponibilizados por meios digitais e se essa oferta está de acordo com as melhores práticas do Governo Digital, em conformidade com a legislação vigente.

O reconhecimento destaca o avanço do Estado do Rio na área de tecnologia e o trabalho realizado pelo Proderj, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Transformação Digital. Entre os destaques, estão o Programa RJ Digital – responsável pela digitalização dos serviços estaduais e também municipais – e o Digitaliz@RJ, que fomenta o desenvolvimento de novas ferramentas.

– É com muito orgulho que recebemos mais esse grande reconhecimento nacional. O Rio de Janeiro hoje tem o maior projeto do país na área e trabalhamos intensamente, com foco no cidadão fluminense. A meta que o governador nos deu é de, até o final da gestão, alcançarmos o primeiro lugar. Vamos atrás desse resultado –  enfatizou o secretário de Estado de Transformação Digital, Mauro Farias.

Imagem: Rafael Campos

Prêmio Gov.Digital

O Rio de Janeiro, por meio do Proderj, também é mais uma vez finalista do Prêmio Gov.Digital, concorrendo na categoria “Melhor solução de governo digital para governo aberto”. O resultado será divulgado, na sexta-feira (09/08), durante o SECOP. A premiação reconhece e incentiva o desenvolvimento de soluções de governo digital nas administrações públicas e divulga iniciativas que, com o uso da tecnologia, modernizam a gestão pública em benefício do cidadão.

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– Parabenizo o Rio de Janeiro pelo protagonismo nacional na área. Seguiremos trabalhando para modernizar a gestão e colocar a tecnologia de forma fácil, ágil e segura para a população. Agradeço o apoio do governador Cláudio Castro, do secretário Mauro Farias e o empenho de todo nosso corpo funcional”, ressaltou o presidente do PRODERJ, Flávio Rodrigues.

Destaque na Estônia e programa RJ Digital

O Rio de Janeiro foi destaque durante a e-Gov Conference, realizada na Estônia, em maio desse ano. O estado foi o primeiro representante da América do Sul a realizar uma palestra no maior evento mundial de governo digital. Por meio do programa RJ Digital, hoje o portal www.rj.gov.br oferece mais de 2.400 serviços ao cidadão. É possível, por exemplo, realizar o registro online de crimes e fazer reclamações junto ao Procon-RJ. O canal também conta com um intérprete virtual para Libras. O recurso, que utiliza Inteligência Artificial (IA), permite a tradução de todo conteúdo.

Fonte: Governo RJ

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Rio de Janeiro chega a temperatura mais alta do inverno

Redação Informe 360

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A cidade do Rio de Janeiro registrou, nesta quarta-feira (11), o dia mais quente do inverno de 2024. De acordo com o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da prefeitura do Rio, a temperatura atingiu os 40,4°Celsius (ºC), às 14h40, em Irajá, zona norte da cidade.

Antes, o recorde havia sido registrado no dia 23 de agosto último, na estação meteorológica de Guaratiba, zona oeste da capital, quando os termômetros assinalaram 38,9°C.

Além da alta temperatura, o município chegou ao estado de emergência para a baixa umidade relativa do ar, valores abaixo de 12%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o Alerta Rio, a umidade atingiu 11,8%, às 14h50, em Irajá, na zona norte do Rio.

Para esta noite, a previsão é de predomínio de céu claro, sem chuva. Os ventos estarão fracos a moderados. Entre a quinta-feira (12) e sexta-feira (13), o tempo permanece estável no município em função de um sistema de alta pressão. O céu estará claro a parcialmente nublado e não há previsão de chuva. Os ventos vão variar entre fracos e moderados, sendo mais intensos no período da manhã. A umidade relativa do ar poderá apresentar valores entre 21% e 30% no período da tarde em algum ponto da cidade nestes dias.

Para o sábado (14), a partir do fim do dia, ventos úmidos do oceano influenciarão o tempo no município do Rio. Desta forma, a partir da noite a nebulosidade estará variada, sem previsão de chuva. As temperaturas estarão elevadas e os ventos moderados. E a umidade relativa do ar ficará entre 21% e 30% no período da tarde.

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Já no domingo (15), o tempo vai mudar, com a aproximação de uma frente fria vinda do oceano, que provocará aumento de nebulosidade e há previsão de chuva fraca isolada a partir do final da tarde. Os ventos estarão moderados a fortes e as temperaturas entrarão em declínio.

Edição: Maria Claudia

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Horário de verão: Governo avalia necessidade de retorno

Redação Informe 360

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (11) que o governo está avaliando a necessidade de retorno do horário verão. O motivo é a seca severa que vem afetando a operação do setor elétrico brasileiro.

“Estamos em fase de avaliação da necessidade ou não do horário de verão… é algo que está colocado na mesa, mas não há uma decisão, até porque depende do índice pluviométrico”, disse Silveira a jornalistas.

“Quando há qualquer possibilidade que aponta um caminho para solução de modicidade tarifária e segurança do setor, é importante ser avaliado”, acrescentou o ministro, afirmando que essa política poderia eventualmente ajudar o operador ONS no atendimento dos horários de ponta.

Extinto em 2019, o horário de verão tinha como principal objetivo reduzir o consumo de energia elétrica entre o fim da tarde e o início da noite, a partir do melhor aproveitamento da luz natural com o adiantamento dos relógios em uma hora

O retorno dessa política chegou a ser estudado alguns anos atrás, especialmente no contexto da crise hídrica de 2021. Na época o governo mobilizou uma série de recursos para evitar problemas no fornecimento de energia.

Sem unanimidade

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No entanto, estudos realizados na época mostram que o retorno do horário de verão não produziria economia significativa de energia. A conclusão foi de que a redução observada no horário da ponta noturna é compensada pelo aumento do consumo em outros períodos. A análise anterior também apontava que não haveria impacto sobre o atendimento à potência.

Silveira também afirmou a jornalistas que o governo é “completamente contra” a emenda sobre energia solar distribuída. Ela foi incluída de última hora no projeto de lei do Combustível do Futuro, aprovado pelo Senado na semana passada.

A emenda estende os prazos para que projetos de geração distribuída, que são subsidiados pela conta de luz, entrem em operação após autorização das distribuidoras. Segundo o ministro, se aprovada, a medida teria um impacto de 2,4 bilhões de reais por ano via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).


“Não tem a mínima justificativa técnica, a mínima lógica… Nós estamos completamente contra, tenho feito um apelo aos parlamentares para que eles tenham bom senso”, disse Silveira. O ministro ressaltou que a fonte solar já está consolidada no país e não necessita de incentivos adicionais.

Forbes

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Sindicatos e MP vão receber denúncias de assédio eleitoral no trabalho

Redação Informe 360

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O assédio eleitoral é crime e, desde 2022, o número de denúncias só tem crescido. Para evitar que um trabalhador ou servidor público sofra a pressão direta ou indireta dos patrões ou dos chefes imediatos para votar em determinado candidato, as centrais sindicais lançaram, nesta terça-feira (3), um aplicativo onde é possível que o trabalhador denuncie essa prática antidemocrática.

O lançamento ocorre em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT). A iniciativa partiu da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Pública, Intersindical e MPT. A denúncia pode ser feita na página do Fórum das Centrais Sindicais.

Paulo Oliveira, secretário de Organização e Mobilização da CSB, explicou que os trabalhadores não vão precisar baixar o app. Os sites das centrais e o MPT vão colocar em suas páginas o QR Code onde o trabalhador, com seu celular, poderá acessar o canal e denunciar se estiver sendo vítima de assédio eleitoral no ambiente de trabalho.

O assédio eleitoral, muitas vezes, ocorre de maneira sutil, segundo a procuradora do MPT Priscila Moreto, quando um empregador defende que seus funcionários votem em determinado candidato porque, assim, a empresa continuará crescendo. Caso o trabalhador não vote no candidato do patrão, o empregador diz que haverá mudanças, quando não demissões. “Essa é uma das formas do assédio eleitoral”, disse.

O secretário nacional de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle, alerta que o assédio eleitoral é muito forte no Brasil, até porque em 73% dos 5,7 mil municípios, a população varia entre 10 e 20 mil habitantes. “Nessas cidades, é muito comum que os trabalhadores conheçam os candidatos preferidos do empregador, e a pressão para que os funcionários votem no candidato indicado é muito forte. A mesma pressão, o assédio, ocorre com os funcionários das prefeituras”, disse.

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O voto livre é um direito fundamental que deve prevalecer em todas as situações, de acordo com a também procuradora do trabalho Danielle Olivares Corrêa, porque, caso contrário, o trabalhador torna-se um instrumento dos interesses exclusivos do empregador. Assédio eleitoral é crime e o MPT estará atento a toda e qualquer denúncia que chegar pelo app.

Nas eleições de 2022, as centrais sindicais e o MPT fizeram a mesma parceria de agora, e o resultado foi o recebimento de 3,5 mil denúncias de assédio eleitoral, um percentual 1.600% maior do que o registrado nas eleições de 2018.

O assédio eleitoral ou o “voto de cabresto” não se vê mais nos rincões do país, onde os coronéis determinavam em qual ou quais candidatos os empregados deviam votar. Esse fenômeno cresceu e veio para os grandes centros urbanos também. Dados extraídos do sistema informatizado do MPT, em 2022 foram expedidas 1.512 recomendações e ajuizadas 105 ações civis públicas contra o assédio eleitoral.

As centrais sindicais e o MPT disponibilizaram cartilhas para que os trabalhadores identifiquem as abordagens ilícitas no ambiente de trabalho.

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Edição: Marcello Antunes

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