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Macron promete enfrentar “dúvidas e divisões” após reeleição na França

Redação Informe 360

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O presidente reeleito da França, Emmanuel Macron, prometeu lidar com divisões profundas no país, após resultados mostrarem vitória nas eleições presidenciais sobre Marine Le Pen. Reconheceu que muitos votaram nele, principalmente para frustrar sua adversária de extrema direita.

Com os olhos voltados para uma eleição parlamentar em junho, Macron deve agora negociar outro período complicado de campanha, para tentar garantir uma legislatura que lhe dê a maioria necessária para implementar suas políticas.

Os resultados finais do segundo turno de domingo mostraram que Macron obteve 58,54% dos votos, margem de vitória maior do que muitas pesquisas haviam previsto.

O resultado também dá à extrema direita sua maior fatia de votação presidencial já registrada.

“Muitos neste país votaram em mim não porque apoiam minhas ideias, mas para manter de fora as da extrema direita. Quero agradecê-los e sei que tenho com eles uma dívida nos próximos anos”, disse Macron no discurso de vitória.

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“Teremos que ser benevolentes e respeitosos porque nosso país está cheio de dúvidas, com muitas divisões.”

Embora a margem de vitória de Macron tenha sido confortável, ficou bem abaixo dos 66,1% que ele conseguiu contra a mesma adversária no segundo turno de 2017, e ainda mais longe dos 82% garantidos pelo conservador Jacques Chirac em 2002, quando a extrema direita chegou pela primeira vez à fase de desempate.

O candidato presidencial de extrema esquerda, Jean-Luc Mélenchon — que ficou em terceiro lugar atrás de Le Pen no primeiro turno — imediatamente rotulou as eleições parlamentares de 12 e 19 de junho como “terceiro turno” da eleição presidencial.

É uma votação na qual os partidos da oposição de todos os segmentos esperam ganhar.

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A mensagem em todo o campo de Macron, nesta segunda-feira (25), foi de que ele ouvirá mais, após o primeiro mandato em que o próprio presidente inicialmente chamou seu estilo de liderança de “jupiteriano”, sugerindo que ficará acima da briga política.

Protestos

“Quando uma proposta que afeta a vida dos franceses chega à Assembleia Nacional, os deputados precisam discuti-la com os franceses”, disse o líder do Parlamento, Richard Ferrand, um aliado próximo de Macron, à France Inter.

“Caso contrário, existe o risco de uma divisão entre os parlamentares e o que os franceses sentem.”

Macron provavelmente enfrentará a volta de protestos que marcaram parte de seu primeiro mandato, enquanto tenta impulsionar suas reformas nos negócios, incluindo planos para aumentar a idade de aposentadoria de 62 para 65 anos.

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“Ele não vai cumprir mais cinco anos com o mesmo mandato, isso está claro. Não vamos deixá-lo fazer isso”, disse a funcionária administrativa Colette Sierra, de 63 anos.

“Se ele fizer isso, acho que as pessoas estão prontas para sair às ruas se não houver o tipo certo de governo de coalizão.”

Fonte: AgenciaBrasil

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Desemprego de 7% no 1º tri é o menor já registrado para o período

Redação Informe 360

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O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.

O recorde anterior era de 2014, quando a taxa de desocupação no período marcou 7,2%. Em 2024, o índice era de 7,9%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30). O IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

Na metodologia do IBGE, pessoas que não trabalham, mas que também não buscam vagas não entram no cálculo de desempregados.

De acordo com a pesquisa, a alta da desocupação na passagem do quatro trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 é explicada pelo aumento no número de pessoas que buscaram emprego, que cresceu 13,1%, representando 7,7 milhões à procura de vaga (891 mil a mais que no período terminado em dezembro). No entanto, quando a comparação é com o mesmo período de 2024, houve redução de 10,5% nesse contingente.

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De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o resultado revela comportamento sazonal, “de modo geral, observado nos primeiros trimestres de cada ano”.

Setores

Em relação ao número de ocupados, as reduções mais significativas entre o fim de 2024 e o dado apurado em março pertencem aos seguintes setores:

– construção (menos 397 mil pessoas);

– alojamento e alimentação (menos 190 mil pessoas);

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– administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (menos 297 mil pessoas);

– serviços domésticos (menos 241 mil pessoas);

Carteira assinada

Adriana Beringuy considera que a redução da ocupação no primeiro trimestre (menos 1,3 milhão de pessoas) não comprometeu negativamente o cenário do mercado de trabalho brasileiro.

“Embora tenha havido retração da ocupação, essa retração não comprometeu o contingente de empregados com carteira assinada”.

O número de trabalhadores com carteira assinada não teve variação significativa na comparação com o trimestre encerrado em dezembro e chega a 39,4 milhões, renovando um recorde.

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Segundo Adriana, o patamar é sinal de “sustentabilidade” do mercado de trabalho. De acordo com a pesquisadora, o panorama do emprego é mais resistente a sofrer efeitos do cenário macroeconômico, como os juros altos, utilizados para esfriar a economia em momentos de inflação alta. 

A taxa de informalidade, que contempla a população sem carteira assinada, marcou 38% no trimestre encerrado em março – a menor desde o terceiro trimestre de 2020 (também 38%). A mais baixa já registrada foi de 36,5% no segundo trimestre de 2020.

Rendimento

A pesquisa mostra ainda que o rendimento médio mensal dos trabalhadores foi de R$ 3.410, renovando recorde que pertencia ao trimestre encerrado em fevereiro (R$ 3.401). Esses valores são reais, ou seja, já aplicados os efeitos da inflação. 

A massa de rendimentos, o conjunto de dinheiro que os trabalhadores recebem para girar a economia ou poupar, ficou em R$ 345 bilhões, bem perto do maior já registrado (R$ 345,2 no último trimestre de 2024).

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Justiça determina afastamento do presidente do INSS

Redação Informe 360

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A Justiça Federal determinou o afastamento do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, um dos alvos da operação que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta quarta-feira (23).

Batizada de Operação Sem Desconto, a ação mobilizou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU nas investigações sobre um suposto esquema de descontos criminosos de aposentados e pensionistas.

De acordo com a PF, investigadores já reuniram indícios que sugerem a existência de “um esquema nacional de descontos de mensalidade associativa não autorizados em aposentadorias e pensões”. 

O cálculo é que as entidades investigadas tenham descontado de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

A Justiça Federal também determinou que outros cinco servidores públicos cujos nomes não foram divulgados sejam afastados de suas funções. Além disso, autorizou o cumprimento de 211 mandados judiciais de busca e apreensão, seis prisões temporárias, além do sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão;

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Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

A reportagem ainda não conseguiu contato com o presidente afastado Alessandro Stefanutto ou seus representantes legais. O espaço está aberto para inclusão de posicionamento do citado.

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Filme “Conclave” dispara em audiência após morte do Papa Francisco

Redação Informe 360

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O filme Conclave, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, estreou no Prime Video em 16 de abril, mas foi apenas após a morte do Papa Francisco, no dia 21, que o longa-metragem ganhou enorme repercussão. De acordo com dados da Luminate, a audiência do filme cresceu impressionantes 283% após o falecimento do pontífice.

O drama, que aborda os bastidores da escolha de um novo papa após a morte de um líder da Igreja Católica, acabou se tornando ainda mais relevante e simbólico diante do contexto real. A coincidência entre a narrativa da obra e os acontecimentos atuais atraiu a atenção do público, impulsionando sua popularidade na plataforma de streaming.

Além do impacto emocional e da curiosidade despertada pelo tema, o prestígio do Oscar também colaborou para que Conclave se destacasse entre os títulos mais assistidos da semana. A expectativa é que o interesse pelo filme continue em alta, especialmente entre os que buscam compreender os rituais e as tensões que envolvem o conclave papal.

Terra

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