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Saúde

Ministério da Saúde amplia vacinação contra dengue para não perder doses do insumo

Redação Informe 360

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Na sexta-feira de ontem (14), o Ministério da Saúde emitiu uma nota a todos os estados e Distrito Federal para informar que o público-alvo da campanha de vacinação contra a dengue deve ser ampliado para a faixa-etária dos 6 aos 16 anos. Mas, dependendo da disponibilidade da vacina e do seu vencimento, pode englobar, também, a população entre 4 e 59 anos. Você pode conferir a nota emitida clicando aqui.

A medida é necessária porque os insumos estão prestes a vencer, mas essa expansão da faixa-etária deve ser temporária, pelo menos, até que os imunizantes perto de vencer sejam completamente utilizados. Até essa nova ordem, a campanha vigente era destinada à população entre as idades de 10 e 14 anos.

A ampliação da faixa-etária vai funcionar da seguinte forma:

  • De 6 a 16 anos: vão receber a vacina que expira em dois meses;
  • 4 a 59 anos: recebem a vacina com a data de expiração de até um mês, caso tenham sobrado insumos do primeiro público-alvo.

Para quem tem pressa:

  • O Ministério da Saúde pediu para que as UBS ampliem o público-alvo para a campanha de vacinação contra a dengue;
  • Essa ampliação é temporária e se deve ao fato de que ainda há muitas vacinas, as quais estão prestes a vencer;
  • No todo, a nota informa que a população com idades entre 4 e 59 anos pode ser englobada, mas isso vai depender do lote disponível.

Segundo a nota, todas as vacinas com vencimento aproximado podem ser enviadas a municípios que ainda não foram contemplados pela campanha de vacinação contra a dengue. Portanto, além de estar no grupo citado acima, é necessário verificar em uma UBS se as vacinas já chegaram e se o lote disponível é aquele que o Ministério da Saúde reservou para sua faixa-etária.

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Enfermeira aplicando vacina numa mulher
Enfermeira aplicando vacina numa mulher (Reprodução: FRANK MERIÑO/Pexels)

Para que a distribuição seja feita corretamente, será considerado não apenas o público-alvo de cada região, mas a situação epidemiológica de cada estado e cidade. Por exemplo, se na sua região os casos de dengue estão em alta, então é muito provável que o município receba mais lotes da vacina — inclusive, aqueles destinados exclusivamente para ampliar a campanha de vacinação.

Cada dose administrada, independentemente de ter sido da campanha vigente ou ampliada, será registrada na Rede Nacional de Dados em Saúde. Isso é importante porque garante o monitoramento adequado das pessoas vacinadas, onde receberam o insumo, e a possibilidade de obter uma segunda dose do imunizante (se for necessário).

Vale lembrar que as vacinas que estão prestes a vencer não são “ruins”. O fato é que mais imunizantes foram produzidos do que utilizados: uma quantidade significativa do público-alvo não procurou por imunização, o que fez os insumos sobrarem; e, assim como qualquer produto desenvolvido, também tem data de validade e precisa ser utilizado no período proposto para garantir máxima eficácia.

Para se ter noção, o Ministério da Saúde realizou o envio de 6,5 milhões de doses a vários estados e municípios em 2024. Contudo, apenas 3,8 milhões de doses foram utilizadas.

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Saúde

Estudo diz que níveis “normais” de vitamina B12 afetam saúde cognitiva

Redação Informe 360

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Um estudo recente revela o “lado baixo ou alto dos níveis normais” de vitamina B12 ainda são capazes prejudicar a função cognitiva e a saúde cerebral, especialmente em pessoas mais velhas.

A vitamina B12, essencial para a síntese de DNA, formação de glóbulos vermelhos, e funcionamento do sistema nervoso, é crucial para manter a saúde mental.

A pesquisa, liderada pela UCSF, e publicada no jornal Annals of Neurology, sugere que as faixas consideradas “normais” de B12 precisam ser repensadas, uma vez que níveis altos ou baixos podem afetar a cognição e a estrutura do cérebro sem sintomas visíveis.

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Alimentos ricos em B12
A vitamina b12 está presente em diversos alimentos, como peixes, queijos e carne vermelha – Imagem: Tatjana Baibakova / Shutterstock

Descobertas do estudo sobre vitamina B12 e saúde cerebral

  • O estudo analisou 231 participantes com idade média de 71 anos e níveis de B12 acima do recomendado, investigando sua relação com o desempenho cognitivo e a saúde da mielina, a camada protetora das fibras nervosas.
  • Os resultados mostraram que níveis baixos de B12 ativa estavam associados a um processamento cognitivo mais lento, especialmente em adultos mais velhos.
  • Além disso, a ressonância magnética indicou que esses indivíduos tinham mais danos na substância branca do cérebro, o que está relacionado ao envelhecimento e doenças neurológicas.

Surpreendentemente, altos níveis da forma inativa de B12 também se correlacionaram com maior presença de tau, uma proteína associada à degeneração cerebral, como na doença de Alzheimer.

Os pesquisadores sugerem que, além de redefinir os critérios de deficiência de B12, médicos devem reconsiderar a suplementação, principalmente para pacientes mais velhos com sintomas neurológicos, mesmo que seus níveis de B12 estejam dentro da faixa considerada normal.

Estudo ofereceu novas perspectivas sobre a influência dos níveis de vitamina B12 em problemas cerebrais e cognitivos (Imagem: Roman Zaiets/Shutterstock)

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Saúde

Dengue: São Paulo declara emergência de saúde pública diante de epidemia

Redação Informe 360

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São Paulo declarou estado de emergência em saúde pública nesta quarta-feira (19), em resposta ao surto alarmante de dengue que assola o estado.

A decisão, anunciada pelo secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, no Instituto Butantan, reflete a gravidade da situação, com números que preocupam as autoridades e a população.

Dengue faz mais de 100 vítimas e casos disparam

O estado de São Paulo concentra 90% das mortes por dengue registradas no país, com 113 óbitos confirmados e outros 233 sob investigação. O número de casos confirmados já ultrapassa a marca de 124 mil, atingindo 225 municípios, dos quais 60 já haviam declarado emergência em nível municipal.

A incidência da doença é de 300 casos a cada 100 mil habitantes, um índice alarmante que evidencia a rápida propagação do vírus.

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Mosquito da dengue
(Imagem: frank60/Shutterstock)

A situação é ainda mais crítica se comparada aos dados nacionais. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já registra 131 mortes por dengue em 2025, um número preocupante que coloca o país em alerta máximo. Em 2024, a doença causou 6.216 óbitos no Brasil, sendo 2.174 somente no estado de São Paulo.

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São Paulo adota medidas para conter avanço da doença

Diante desse cenário, o governo estadual tomou medidas urgentes para conter a epidemia. O Centro de Operações de Emergências para as Arboviroses (COE), colegiado que reúne especialistas e autoridades, recomendou o decreto de emergência e a adoção de ações emergenciais.

Entre as medidas anunciadas, destacam-se:

  • Reforço no combate ao mosquito Aedes aegypti: ampliação das ações de combate ao vetor, com intensificação da nebulização e eliminação de criadouros.
  • Aumento no repasse de recursos para atendimento: incremento de 20% no Teto MAC (Média e Alta Complexidade) para custear o tratamento de pacientes graves no Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Distribuição de equipamentos e insumos: liberação de R$ 3 milhões para compra de nebulizadores e distribuição de medicamentos e itens de saúde, como sais de reidratação oral e soro fisiológico, aos municípios com dificuldades de abastecimento.
  • Intensificação das campanhas de conscientização: ampliação das ações de comunicação para alertar a população sobre a importância da prevenção e do combate ao mosquito, com destaque para o portal Dengue 100 Dúvidas e a campanha São Paulo: Somos Todos Contra O Mosquito da Dengue.
  • Além da dengue, o estado de São Paulo também enfrenta um aumento nos casos de febre amarela, com 15 casos confirmados e 9 óbitos em 2025. A situação exige atenção especial, principalmente em áreas rurais e entre pessoas não vacinadas.

Com informações da Agência Brasil.

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Saúde

Por que CoComelon é tão viciante? Entenda os riscos da animação para as crianças

Redação Informe 360

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O desenho CoComelon conquistou um lugar de destaque nos lares de muitas crianças pelo mundo todo nos últimos anos. Com animações 3D estimulantes, um visual colorido e músicas simples e alegres, o programa se tornou uma febre global, reunindo bilhões de visualizações por mês em seu canal oficial do YouTube.

Isso garantiu que a série animada conquistasse a atenção das crianças e a simpatia de seus pais, que se divertem com seus filhos ao assistirem os episódios. Contudo, existe um fato que está preocupando diversos especialistas, a respeito dos impactos que o programa pode ter na saúde mental e desenvolvimento dos pequenos, por conta de seu efeito viciante.

Em seu perfil no Instagram, o médico Sermed Mezher alerta que as características super estimulantes do desenho podem “dificultar que as crianças se concentrem em atividades mais lentas e reais”.

A seguir, conheça mais sobre a série e o motivo pelo qual ela faz tanto sucesso, a ponto de se tornar viciante para crianças de diversas faixas etárias.

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O que é CoComelon?

O desenho CoComelon é voltado para o público infantil, feito de canções educativas simples e animações envolventes, que se tornaram responsáveis pelo sucesso da série fenômeno entre as crianças. Seu canal foi criado como hobby na Califórnia em 2006 por Jay Jeon, que começou com o nome “checkgate”, para entreter e educar seus filhos e de sua esposa, autora de livros infantis.

O canal principal do YouTube é um dos maiores da plataforma, batendo a marca de 196,3 bilhões de visualizações em janeiro de 2025, e o canal em português atingiu 3,2 bilhões. Além do YouTube, onde o desenho ficou em terceiro lugar em assinaturas em setembro de 2024, com 182 milhões de assinantes, também é possível assistir à animação na Netflix e na Prime Video.

Os episódios trazem conteúdos que têm como objetivo ensinar sobre os sentidos, alimentação saudável, organização pessoal, higiene e muitos outros assuntos, de forma dinâmica e com roteiro pensado para prender a atenção dos pequenos. Os personagens são diversificados na aparência, trazendo como referência crianças do mundo real para estimular a identificação.

CoComelon também faz sucesso por conta de seus episódios curtos, que possuem uma média de cinco minutos, e trazem atividades de coordenação motora, para os sentidos, temas sobre bons hábitos e experiências do dia a dia de crianças pequenas. Os vídeos apresentam crianças, adultos e animais interagindo entre si no dia a dia.

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O foco do CoComelon em manter a atenção das crianças virou tema de discussão do The New York Times. O pesquisador de mídia Jordy Kaufman, que dirige o centro de pesquisa Babylab na Universidade de Tecnologia de Swinburne, em Melbourne, Austrália, diz que o efeito do tempo de tela no desenvolvimento infantil ainda é uma grande questão sem respostas claras.

elenco do desenho cocomelon
O canal principal do YouTube é um dos maiores da plataforma, batendo a marca de 196,3 bilhões de vizualizações em janeiro de 2025. (Imagem: Divulgação)

Por que Cocomelon é tão viciante?

Apesar de ser um sucesso e ser bastante amado entre pais e crianças, CoComelon também é alvo de críticas e preocupação entre especialistas em desenvolvimento infantil, uma vez que é considerado uma animação viciante. Isso porque a série animada libera dopamina no cérebro das crianças, o que pode criar uma sensação de prazer imediato.

O desenho tem a habilidade de prender a atenção das crianças, e essa técnica não é por acaso, sendo uma estratégia que tem sido aperfeiçoada ao longo dos anos e usada em diversos programas. A quantidade de mudanças rápidas de cena, as cores vibrantes e a musicalidade constantes não servem apenas para entreter, mas também para prender os olhos dos pequenos de forma quase hipnótica.

De acordo com especialistas, programas que alteram de cena a cada segundo e mantém as crianças em um ciclo constante de estímulos visuais podem parecer divertidos, mas também podem ter efeitos prejudiciais. Alguns outros programas, como “My Little Pony” trocam de cenário a cada quatro ou cinco segundos, enquanto CoComelon faz isso em intervalos bastante menores.

De acordo com profissionais do Espaço Clínico Ápice, clínica especializada em áreas como psicologia, psiquiatria e terapia ocupacional de crianças e adultos, essa rapidez apresentada nas cenas de animações como CoComelon pode prejudicar a capacidade de concentração das crianças, tornando-as mais propensas a dificuldades de foco e também distúrbios de atenção.

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personagem JJ da série animada Cocomelon
A série animada libera dopamina no cérebro das crianças, o que pode criar uma sensação de prazer imediato. (Imagem: Divulgação)

Como já dito anteriormente, outro ponto crítico da animação é a relação com a dopamina, o hormônio do prazer. Assim como nos videogames e nas redes sociais, a liberação constante de dopamina em resposta a mudanças rápidas de cena pode provocar sensação de prazer imediato.

O problema disso é a liberação de dopamina em excesso, que cria um tipo de “dependência” e faz com que as crianças busquem cada vez mais por esse estímulo instantâneo. Isso provoca um ciclo vicioso de prazer imediato, afetando as habilidades cognitivas e sociais dos pequenos.

Em algumas crianças, as consequências já estão sendo vistas. Existem pais que perceberam mudanças no comportamento dos filhos depois de assistirem à animação, apresentando birras e gritos depois que a TV, tablet ou celular são desligados. Esse pode ser um dos sinais mais evidentes de que o programa está provocando um efeito viciante.

Isso porque, depois de se acostumarem com o ritmo rápido do desenho, fica difícil para elas se adaptarem a uma rotina mais tranquila. Há relatos de reações intensas, como raiva e inquietação, quando os pais tentam limitar o tempo de tela. Em alguns casos, isso pode se estender por dias.

Como solucionar esse problema

Como outras questões da vida, a moderação é a chave para evitar problemas com o consumo de conteúdos como CoComelon. É preciso que os pais estejam atentos ao que os filhos estão assistindo, equilibrando o tempo de tela com outras atividades como brincadeiras ao ar livre, leitura e interações sociais. É importante ressaltar que não há problema em deixar as crianças se divertirem com desenhos, contanto que o consumo seja feito de forma responsável.

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Também é importante que os pais estejam atentos aos sinais de dependência e aos efeitos que os estímulos excessivos podem ter na saúde mental dos pequenos. Isso garante que as crianças tenham uma infância equilibrada e saudável, sem depender de estímulos rápidos.

Onde assistir CoComelon?

Está disponível para assistir na Netflix, no Prime Video e no YouTube.

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Quais crianças podem assistir a CoComelon?

As músicas e animações da série são centradas nas experiências de crianças pequenas, principalmente as de idade pré-escolar, para ajudá-las a aprender letras, números, sons de animais, cores e mais.

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personagens do desenho cocomelon
A moderação é a chave para evitar problemas com o consumo de conteúdos como CoComelon. (Imagem: Divulgação)

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