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Desenvolvimento

Voo entre Campos e Vitória fortalecerá desenvolvimento regional

Redação Informe 360

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A retomada dos voos entre Campos e Vitória-ES, a partir de maio deste ano, abre caminho na trilha do desenvolvimento econômico com impacto positivo no trade turístico da cidade que é beneficiado com o turismo de negócio entre a maior cidade do interior fluminense e a capital do vizinho estado capixaba.

Na terça-feira (18), o secretário de Desenvolvimento Econômico de Campos, Mauro Silva, e o presidente da CDL de Campos (Câmara de Dirigentes Lojistas), Edvar Junior, se reúnem com dirigentes da Azul e do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, para reivindicar segundo voos diários de Campos para o Rio e para Campinas (SP). O objetivo é atender a demanda que é crescente com registro de overbooking, quando passageiros com destino a Campinas não puderam voar devido a lotação da aeronave.

O anúncio da retomada da ligação aérea entre as cidades de Campos e Vitória, feita este mês pela Azul, coroa com êxito as reivindicações feitas à empresa pela Prefeitura de Campos e pelas entidades do setor produtivo, conforme reivindicação conjunta com a CDL.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mauro Silva, avalia que o conjunto de medidas preparadas pela atual gestão do governo municipal, ainda durante a pandemia para serem implementadas para a retomada do desenvolvimento no pós-pandemia, já apresentam resultados com a atração de empresas e geração de empregos.

“A roda da economia está girando em Campos e a movimentação de profissionais liberais, executivos e também técnicos altamente qualificados das novas empresas que se instalam em Campos e no Porto do Açu gera demandas por voos”, observa Mauro Silva, que enfatiza ainda:

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“Os resultados na economia de Campos têm demonstrado eficiência nas medidas implementadas, como o programa de desburocratização nos procedimentos de regularização de empresas e na atração de investimentos, como empresas do setor de energia que investem mais de R$ 50 milhões na instalação de Usinas Fotovoltaicas”, pontua o secretário.

O secretário de Turismo de Campos, Hans Muylaert, classifica a medida como muito importante para a economia de Campos e ressalta que a ligação aérea entre Campos e Vitória contribuirá para fomentar o turismo.

“Hoje o trade turístico de Campos, que é uma atividade econômica representada por um conjunto de consumo de serviços efetuado por agentes econômicos do turismo, como o comércio, a rede hoteleira, a rede de estabelecimentos da gastronomia. Por isso, ficamos felizes com o aviso da empresa Azul sobre a retomada dos voos Campos-Vitória, capital do do Espírito Santo, fato que fortalece ainda mais o turismo de negócio. Temos verificado ocupação da rede hoteleira durante os dias de semana com esse público e essa ligação aérea fortalece o turismo regional”, avalia Hans Muylaert.

O presidente da CDL, Edvar Junior, destaca a predisposição da atual gestão atuar em apoio às reivindicações do setor produtivo, a exemplo da atuação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico na reivindicação da implantação de mais um voo diário para a cidade do Rio de Janeiro e também mais um voo diário para a cidade de Campinas, mediante o aumento do número de passageiros provenientes das empresas que se instalam em Campos e no Porto do Açu.

“É muito importante a participação do governo (Prefeitura) nas reivindicações do setor produtivo. Nesta terça, o secretário Mário Silva vai estar conosco na reunião com gestores do aeroporto e dirigentes da Azul para as reivindicações. Recentemente, tivemos o voo com lotação completa e ocorreu overbooking porque a capacidade da aeronave é de 70 passageiros e tinha 75 para embarcar em Campinas para Campos”, justifica Edvar Junior.

Fonte: Secom PMCG Por: Jualmir Delfino – Foto: Marcos Gonçalves / Divulgação

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Desenvolvimento

Porto Central vai interditar trecho que liga praias das Neves e Marobá no ES nesta segunda(10)

Redação Informe 360

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A partir desta segunda-feira (10), um trecho de 3,1 quilômetros da orla de Presidente Kennedy, no litoral Sul do Espírito Santo, passará a ter acesso restrito. Com o avanço do projeto do Porto Central, a área entre as praias de Marobá e Neves não vão ter acesso permitido ao público.

Segundo a Prefeitura de Presidente Kennedy, a mudança está prevista no planejamento do Porto Central e em conformidade com o licenciamento ambiental e tem como objetivo prevenir os riscos de acidentes, tanto para os trabalhadores quanto para os frequentadores na região. 

Para reforçar essa mudança, a partir da próxima semana, o local contará com sinalização adequada e monitoramento contínuo, garantindo que a população esteja devidamente orientada. A Prefeitura de Presidente Kennedy reforça que essa ação é fundamental para a execução segura e eficiente das obras, bem como para a preparação da operação plena do Porto Central.

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Desenvolvimento

Cláudio Castro e Rodrigo Bacellar entregam Ponte da Integração

Redação Informe 360

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Após 40 anos de espera, o governador Cláudio Castro inaugurou, nesta quarta-feira (12/02), a Ponte da Integração Deputado João Peixoto, que vai ligar os municípios de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense. O equipamento, construído pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), será liberado ao trânsito ainda hoje. A previsão é que mais de 2.300 veículos trafeguem pelo local diariamente. Fruto de um investimento de R$ 291 milhões do Governo do Estado, a ponte sobre o Rio Paraíba do Sul vai beneficiar cerca de um milhão de pessoas.

Uma das obras mais aguardadas pela população da região, a estrutura tem 1.344 metros de comprimento por 16,2 metros de largura, e vai reduzir em 80 quilômetros a distância entre as duas cidades e o município de Campos dos Goytacazes, ligando o único ponto em todo o litoral que ainda não tinha elo pela costa brasileira. O acesso à cabeceira, pelo lado sul, que liga a ponte à BR-356, já foi pavimentado e a previsão é que o segundo acesso seja completamente asfaltado até abril.

– Hoje é um dia histórico para o nosso estado e, principalmente, para os moradores desta região. A inauguração da Ponte da Integração é uma realização de um sonho aguardado há mais de 4 décadas. A obra estava parada desde 2012. A ponte vai encurtar caminhos e impulsionar a economia local. Estamos interiorizando os investimentos e garantindo justiça e desenvolvimento ao povo do Norte fluminense, esse é o nosso legado – enfatizou o governador.


Muito mais que encurtar a viagem entre as duas cidades, eliminando a atual volta por Campos dos Goytacazes, a ponte vai beneficiar milhares de produtores rurais, incrementando o agronegócio, e impulsionará o turismo, com acessos mais fáceis e rápidos às praias e hotéis-fazendas das duas cidades. Também propiciará a criação de milhares de postos de trabalhos formais, a partir de empresas ligadas à logística.

Também presente na solenidade, o presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar, ressaltou o empenho do Governo do Estado na cidade de Campos.

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– É uma alegria virmos aqui para realizar essa entrega, que tem um papel importantíssimo para a economia local. Esse é um legado desse governo para a população de Campos e dos outros municípios que serão beneficiados com esse equipamento – declarou Bacellar.

De acordo com o presidente do DER, Pedro Ramos, a entrega da Ponte da Integração é mais que uma obra de mobilidade urbana. É a realização de um sonho para milhares de pessoas que vivem e trabalham nas cidades contempladas com a obra.

– Entregar uma ponte de tamanha relevância só foi possível graças ao empenho de toda a nossa equipe técnica. É um orgulho para nós ver que esse sonho antigo agora se torna realidade, gerando mais mobilidade e infraestrutura para a região – disse Ramos.

Sonho realizado 

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Para aqueles que há anos enfrentam dificuldades logísticas e longos deslocamentos, a ponte representa um marco de desenvolvimento e melhora na qualidade de vida.

É o caso do aposentado Carlos Alberto Maciel, de 64 anos. Ciclista, ele já faz planos para pedalar no local.

– A ponte vai agilizar muito a vida das pessoas aqui da região. A expectativa da população aqui de Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana é imensa. Certamente vamos ser impactados de forma muito positiva. Além disso, como ciclista, estou muito feliz por poder passar aqui de bicicleta. Vai ser ótimo – comentou.

Imagem: Philippe Lima.

A guarda de trânsito Fabiana Felizarda, de 29 anos, destacou que a ligação entre os municípios vai melhorar a vida dos trabalhadores da região.

– Essa ponte vai ser muito boa para a vida de quem trabalha longe, que acaba passando muito tempo em transporte. Com certeza, vai ser muito bom pra nossa população! – afirmou.

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Imagem: Philippe Lima.

Pavimentação nas rodovias de acesso à Ponte da Integração

O DER também realiza obras de implantação da RJ-196 e restauração do pavimento existente na RJ-194. Os serviços contam com redes de drenagem, pavimentação, implantação de acostamento e sinalização. Os dois pacotes de obras somam mais de R$ 155 milhões de investimento em 36 quilômetros de asfalto novo, sendo 18 em cada rodovia. A intervenção irá aumentar em duas vezes a capacidade das vias, levando mais segurança para quem passa pelo local.

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Desenvolvimento

Construção da ferrovia EF 118 passará dentro de São Francisco de Itabapoana

Redação Informe 360

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Com a construção da ferrovia EF 118, que vai interligar os portos do Espírito Santo e Rio de Janeiro à malha ferroviária do país, a previsão é transportar 40 milhões de toneladas de cargas por ano, com destaque para Ferro Briquetado a Quente (HBI), ferro-gusa, minério de ferro destinado à exportação e carvão coque. 

Analisando o traçado do projeto por onde passará a ferrovia, nota-se que o município de São Francisco de Itabapoana, além de ser o primeiro do estado do RJ a receber as obras, terá o movimento de trem passando em boa parte de seu território. Isso poderá, de alguma forma, fomentar o desenvolvimento da cidade na criação de novos negócios que poderão surgir às margens da ferrovia.

O projeto foi apresentado em audiência pública na quarta-feira (29) em Vitória, na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Durante o evento, um dos pedidos feitos por entidades, como o Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer), foi a inclusão de um trem de passageiros para circular pela malha e interligar as cidades do Sul do Espírito Santo ao Rio. 

“A gente vê com uma importância muito grande um trem de passageiros interligando dois Estados como o Rio de Janeiro e Espírito Santo. Assim como é feito na Estrada de Ferro Vitória a Minas, que transporta quase 1 milhão de pessoas anualmente. Nós tivemos, recentemente, um acidente rodoviário que vitimou 41 pessoas. Talvez se tivesse um trem com mais eficiência e que pudesse transportar mais pessoas, talvez essas famílias não estariam nesse luto”, pondera Weslei Scobby, vice-presidente do Sindfer.

Investimento do governo federal

Para execução do malha ferroviária, está previsto um investimento de R$ 4,6 bilhões pelo vencedor do leilão. Uma das novidades nesse modelo é que governo federal vai entrar com R$ 3,28 bilhões para construção da ferrovia, com a maior parte dos valores sendo transferidos ao longo dos primeiros quatro anos para o ganhador.

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Na primeira fase do projeto, serão construídos cerca de 170 quilômetros de trilhos entre Anchieta e São João da Barra, no Porto de Açu, no Rio de Janeiro, passando pela região do futuro Porto Central, em Presidente Kennedy. Já o trecho entre Santa Leopoldina a Anchieta, de 80 quilômetros, será feito pela Vale e incorporado à Estrada de Ferro Vitória a Minas, com investimento já anunciado de R$ 6 bilhões.

Já a segunda fase do projeto, o trecho de 325 km de São João da Barra a Nova Iguaçu, será feito com investimento adicional por quem ganhar a licitação. Esse trecho, chamado brownfield, prevê a utilização de trechos existentes da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), mas podem ser feitos ajustes no traçado, por exemplo, conforme explicou o Marcelo Fonseca, superintendente de Concessão de Infraestrutura da ANTT. O trecho Sul pode contar ainda, no futuro, com investimento público para auxiliar no desenvolvimento do projeto, como já está definido para o trecho central.

Por: Leticia Orlandi

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