Geral
Dia do Jornalismo: criatividade humana e tecnologia podem conviver no jornalismo

ChatGPT, robotização, inteligência artificial são palavras que podem ter assustado quem trabalha com jornalismo e também quem consome informação produzida por profissionais. As novidades no campo da tecnologia poderiam colocar um ponto final na forma com que se produz notícia? Pesquisadoras ouvidas pela Agência Brasil indicam que a discussão não é tão simples. Automação, sensibilidade e aprofundamento podem caber na mesma frase e compõem soluções possíveis e reais, na avaliação das entrevistadas.
Especialistas no assunto entendem que a qualidade e a sensibilidade humana para a produção de conteúdos não são substituídas por robôs. De toda forma, o tema sempre requer atenção e vigilância em vista da função social da atividade.
A professora Sílvia Dalben, pesquisadora de doutorado na Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos), estuda o jornalismo automatizado e o uso da inteligência artificial nos conteúdos noticiosos com o foco principal nas redações de veículos de comunicação da América Latina. “A ameaça do jornalismo não é a inteligência artificial”, garante.
Ela contextualiza que a profissão sempre foi moldada pela tecnologia. “Se não tivesse existido a prensa de Gutemberg, a gente não teria nenhuma publicação impressa. Como seria o jornalismo sem a invenção do rádio, da televisão, dos computadores e depois da internet? Agora, a gente está vivendo esse momento em que a inteligência artificial está chamando muita atenção”.
Ela entende que há uma mudança do modelo de negócios do jornalismo e essa mutação gera desconfianças. Os conglomerados midiáticos estão em transformação. “Já houve um tempo em que achavam que ninguém iria se acostumar a ler notícias pela tela do computador”, exemplifica. As plataformas estão em constante mutação e isso pode se constituir em novas oportunidades de trabalho e viabilidade de existência.
Outros jornalismos
Para a pesquisadora, o jornalismo factual, na redação, vai continuar existindo. “Vai precisar passar por ajustes porque as novas tecnologias estão surgindo”.
Ela identifica, entretanto, que as tecnologias estão apoiando reportagens investigativas e novas pautas no campo de jornalismo de dados. “Não seriam possíveis sem a internet”
Reportagem como saída
A professora de jornalismo Fabiana Moraes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ressalta que os robôs são utilizados há muito mais tempo para produção de notícias.
A profissional, antes da docência, fez da carreira uma aula de sensibilidade diante dos dramas sociais que transformou em pautas no litoral, agreste e sertão. A partir desse olhar, se tornou uma das profissionais mais reconhecidas do Brasil pelos formatos narrativos livres, cheios de denúncias e histórias de vida.
Com sua forma de escrever, recebeu, por exemplo, três prêmios Esso. Nas reportagens dela, as vidas dos mais humildes, humilhados e vulneráveis situam-se no protagonismo das cenas reais. Reportagens impossíveis de serem simuladas por robôs.
“A gente aponta para a reportagem como um desses espaços de inflexão que, muitas vezes, não vão ser possíveis por mais que a tecnologia seja depurada”.
Ela crê que o olhar humano sobre problemas existentes no mundo pode até ser simulado, mas não será eficiente. Pode ser ficção, mas não jornalismo que mexa com leitores. “Eu acho muito difícil que isso seja trazido apenas pela tecnologia”.
Para sobreviver
As pesquisadoras defendem que é necessário o reconhecimento do papel do jornalismo para a sociedade. Elas entendem que a sociedade tem verificado produções que circulam pautadas pela desinformação, e que não contribuem com dramas sociais, como o racismo, a homofobia ou misoginia.
“A gente tem uma ameaça: inteligência artificial e a disseminação de conteúdos não checados. É necessário ter um cuidado muito grande com a apuração, com a checagem de fato. Esse é o diferencial e que vai gerar valor ao conteúdo jornalístico”, diz Sílvia Dalben.
Fabiana Moraes, sob ótica semelhante, elenca um cenário de precarização da atividade e ameaças à informação ética com a disseminação de desinformação via robôs. Segundo ela, a preocupação está ligada à defesa da democracia e a necessidade de evitar danos à sociedade
Para Silvia Dalben, o jornalismo que só busca atrair audiência, que é raso e superficial, pode ser feito por por robôs, por inteligência artificial.
“É uma ameaça [real] porque cria essa visão da sociedade de que isso seria o jornalismo e outras pessoas acham que também podem ser jornalistas”, avalia. Esse, entretanto, seria um tipo de jornalismo que causa distorções e que não ajuda a sociedade.
“O que o jornalista precisa é pensar no jornalismo de qualidade com apuração, com a checagem de fato. O que gera valor ao conteúdo e diferencia o que a gente escreve do que qualquer outra pessoa escreve, inclusive robô, é o aprofundamento”, aponta Sílvia. Procedimento que, avaliam as professoras, colaboram com uma visão crítica e útil para a sociedade.
Revolução
A visão de que a tecnologia vai transformar tudo no futuro é equivocada, apontam as especialistas. “A gente tem que entender que a revolução não começa agora e não está focada no futuro. A gente já está nessa revolução”, diz a pesquisadora brasileira residente nos Estados Unidos.
Segundo as pesquisadoras, a inteligência artificial deve ser vista, no dia a dia do jornalismo, como uma função híbrida e que pode ser útil para os profissionais da imprensa, para a sociedade e para a democracia.
O jornalismo, entretanto, é uma atividade que deve defender a cidadania e a liberdade – palavras que são melhor entendidas por quem é de carne e osso.
Fonte: AgenciaBrasil Edição: Lílian Beraldo
Geral
Rio: Ceasa informa que 28 lojas foram destruídas por incêndio

O incêndio de grandes proporções que começou na madrugada desta quarta-feira (3) em um dos pavilhões do Centro Estadual de Abastecimento do Rio (Ceasa), a maior central de abastecimento do estado, que fica em Irajá, na zona norte da capital fluminense, deixou 28 lojas destruídas, informou o Ceasa/RJ. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro afirmou que não há registro de feridos.![]()
![]()
Em nota divulgada no Instagram, a central de abastecimento disse que os pavilhões 43, 44 e parte do 42 estão interditados. Todos os outros estão funcionando. “Prejuízos ainda incalculáveis, mas enormes”, afirmou o Ceasa.
O Corpo de Bombeiros informou que cerca de 110 militares, de 15 unidades operacionais estão mobilizados na ocorrência, com apoio de 31 viaturas, além de um drone equipado com câmera térmica, utilizado para identificar pontos de calor e orientar as melhores estratégias de combate às chamas.
Segundo relatos, o incêndio teve início em uma loja de alimentos e se propagou rapidamente para estabelecimentos vizinhos que comercializam plásticos, papéis, bebidas e outros materiais altamente inflamáveis.
Fonte: Agencia Brasil Por: Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
Geral
Cláudio Castro recebe ministro Alexandre de Moraes no Centro Integrado de Comando e Controle

O governador Cláudio Castro se reuniu, nesta segunda-feira (03.11), com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, região central da capital do Estado do Rio de Janeiro. Durante a audiência, foram apresentados dados sobre o planejamento e a execução da megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão. O relatório, que mostra total transparência no cumprimento da ADPF 635, será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.
Após a audiência, o governador acompanhou o ministro em uma visita técnica à Sala de Inteligência e Controle do CICC, onde está instalado o sistema de reconhecimento facial e das câmeras operacionais portáteis usadas pela Polícia Militar, com acompanhamento em tempo real dos deslocamentos em todo o território fluminense.
A estrutura centraliza informações de campo e dados de inteligência, garantindo resposta rápida e coordenação operacional.
– O Rio de Janeiro tem investido muito em planejamento, tecnologia e transparência para tornar a segurança pública mais eficiente e moderna. O CICC é a expressão desse trabalho coordenado, com tecnologia de ponta. Todo esse aparato garante um serviço de segurança de qualidade para a população – afirmou o governador Cláudio Castro.
Participaram da audiência os secretários de Segurança Pública, Victor dos Santos; de Polícia Militar, Marcelo de Menezes; e de Polícia Civil, Felipe Curi, além de representantes do Conselho Nacional do Ministério Público e do Conselho Nacional de Justiça.
– Conversamos sobre o projeto de retomada que está em fase de organização pelo Conselho Nacional do Ministério Público e demos ao ministro total possibilidade de tirar todas as dúvidas sobre a política de segurança do Rio de Janeiro e nos desafios no combate ao crime – acrescentou Cláudio Castro.
Polo de integração
O CICC é o principal polo de integração das forças de segurança do Estado. O centro atua no monitoramento em tempo real de ocorrências, grandes eventos e situações emergenciais, reunindo representantes das polícias, Bombeiros, Defesa Civil, Detran e órgãos federais e municipais.
No CICC também foram desenvolvidos software como o 190RJ, o Rede Mulher e o Rede Escola.
Além disso, no CICC funciona o serviço de emergência 190 da Polícia Militar, que recebeu recentemente com o ISO 9001, premiação internacional que reconhece a eficiência do serviço.
Fonte: Governo do Rio
Geral
Príncipe William visita Pão de Açúcar e recebe chave da cidade do Rio

O príncipe William, herdeiro do trono britânico, está em visita ao Brasil, onde irá cumprir agenda de compromissos relacionados à temática ambiental. Nesta segunda-feira (3), no Morro do Pão de Açúcar, ele recebeu a chave da cidade do prefeito do Rio, Eduardo Paes. ![]()
![]()
“Foi uma honra receber as chaves da cidade no icônico Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, antes de alguns dias empolgantes com o Earthshot Prize e o Programa United for Wildlife”, disse o príncipe, em postagem nas redes sociais.
O príncipe irá participar da cerimônia de entrega do prêmio Earthshot, considerado uma das principais premiações ambientais do mundo. A premiação foi criada pelo príncipe com a missão de identificar e acelerar soluções com potencial de restaurar o planeta até 2030.
A entrega ocorrerá na quarta-feira (5), no Museu do Amanhã, zona portuária do Rio, com a presença de líderes internacionais, inovadores, cientistas, filantropos e representantes da sociedade civil para reconhecer soluções ambientais transformadoras e escaláveis. Cada um dos cinco vencedores será contemplado com um prêmio de 1 milhão de euros.
As cinco categorias a serem premiadas são: Proteger e Restaurar a Natureza, Limpar o Ar, Reviver os Oceanos, Construir um Mundo Livre de Resíduos e Combater a Crise Climática.
O prefeito Eduardo Paes disse, que durante a visita ao Pão de Açúcar, mostrou os pontos mais conhecidos da cidade.
“Lembrou da visita do pai dele aqui. Lembrou da visita da mãe dele aqui. Enfim, eles têm muito carinho pelo Brasil e especialmente pelo Rio”, afirmou.
Agencia Brasil

Tecnologia1 semana atrásComo poemas conseguem contornar sistemas de segurança em IA

Saúde1 semana atrásQuais exames médicos você não precisa fazer todos os anos, segundo a ciência?

Saúde6 dias atrásO que é o Dezembro Vermelho e qual sua relação com a Aids?

Saúde1 semana atrásÉ perigoso aplicar adrenalina na veia? Entenda quando o uso é seguro

Tecnologia6 dias atrás7 usos criativos do Google Gemini que você deveria testar

Tecnologia5 dias atrásRaio verde: o raro fenômeno óptico que aparece no nascer ou no pôr do sol

Tecnologia1 semana atrásQuais as estreias do cinema mais aguardadas de 2026?
Negócios1 semana atrás3 Sinais de Que Você Está Enfrentando um Burnout de Alta Funcionalidade







































