Tecnologia
Threads: rede social do Instagram é a nova concorrente do Twitter

Desde que o Elon Musk comprou o Twitter, a rede social anunciou diversas mudanças que não agradaram nem um pouco seus usuários. Como resposta, surgiram vários concorrentes ao pássaro azul. O mais recente é o Threads, lançado no início de julho pelo Instagram, da Meta.
Até agora, os rivais do Twitter não tiveram um sucesso espetacular. Mas, isso pode mudar com a chegada da nova rede social da Meta, isso porque a big tech conta com uma base de usuários do WhatsApp, Facebook e Instagram, já tem a infraestrutura necessária para escalar o negócio e ainda tem o conhecimento de sucessos e fracassos para aplicar no Threads.
O que é o Threads da Meta
Threads é um aplicativo de conversa em texto, semelhante ao Twitter. O novo aplicativo, desenvolvido pela equipe do Instagram, permite postagens com até 500 caracteres, links, fotos e vídeos de até 5 minutos.
Quando você integra sua conta do Instagram ao Threads, você recebe um aviso de que “as futuras versões do Threads terão acesso ao fediverso”. Ou seja, a ideia é torná-lo compatível com as redes sociais abertas, como o Mastodon.
Como criar sua conta no Threads
Você não precisa ter uma conta ativa no Facebook ou Instagram para se inscrever no Threads. Abaixo, ensinaremos o passo a passo para os dois grupos, ok?
Para quem já tem conta no Instagram
Começando pelo mais simples, se você já tem uma conta do Instagram, siga o passo a passo:
- Baixe o app Threads (Android e iOS);
- Na página inicial toque em “Entrar com o Instagram”;
- Abra o app do Instagram, vá em notificações (no símbolo de coração) e aprove seu acesso;
- Volte para o Threads e aguarde o reconhecimento;
- Preencha com Bio e Link ou clique em “Importar do Instagram” para completar com as informações de lá. Após, clique em “Continuar”;
- Escolha entre perfil público ou privado e toque em “Continuar”;
- Por fim, leia como o Threads funciona e toque em “Entrar no Threads”.
Como usar o Threads
Para começar, você precisa adicionar pessoas. Encontre os perfis na aba da lupa. Ali, antes mesmo de você escrever, irão aparecer algumas sugestões de contas. Basta tocar em “Seguir” para acompanhar os posts. Já para adicionar um perfil específico, digite o nome no campo de busca e, depois, em “Seguir”.
Agora, quando esses usuários postarem, eles aparecerão na primeira aba, a da casinha. De forma parecida com o Twitter, você pode curtir, comentar, republicar ou citar no seu perfil. A boa novidade é que, além de compartilhar essas postagens em outros apps, você pode publicá-las também no Instagram – para isso, basta clicar no avião e escolher.
Já para escrever uma nova postagem, toque no aba do lápis. Agora, escreva sua mensagem e, se desejar, adicione fotos, vídeos e links. Antes de publicar, você pode mudar quem pode responder. Originalmente, estará configurado para “Qualquer pessoa pode responder”. Se preferir, toque em cima do botão e altere para “Perfis que você segue” ou “Somente mencionados”.
Na aba do coração, assim como no Instagram, você acompanha a atividade de sua conta. Aprove perfis, veja respostas, menções e contas verificadas que te seguem.
Por fim, no ícone de pessoa, você tem acesso ao seu perfil no Threads. Edite suas informações, alterne para o Instagram com apenas um toque ou veja suas postagens e respostas.
Fonte: OlharDigital
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Agora, o Grok vai lembrar as conversas que teve com você

A xAI, empresa de inteligência artificial de Elon Musk, anunciou novo recurso de “memória” para o Grok, seu chatbot. Agora, o bot poderá lembrar de informações de conversas anteriores com cada usuário, permitindo respostas mais personalizadas com o tempo.
Com isso, ele se aproxima de rivais, como o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google, que já contam com memórias persistentes para adaptar suas respostas ao histórico do usuário.

“Memórias são transparentes“, diz uma publicação da conta oficial do chatbot no X, com o anúncio do novo recurso. “Você pode ver exatamente o que o Grok sabe e escolher o que esquecer.”
Leia mais:
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🧠 https://t.co/V36ttlZXCz— xAI (@xai) April 17, 2025
Recurso ainda não está na versão do Grok inclusa no X
- Segundo a empresa, os usuários poderão visualizar e apagar memórias individuais a qualquer momento;
- O recurso já está disponível em versão beta no site do Grok e nos apps para iOS e Android — com exceção da União Europeia e Reino Unido.
- A xAI também pretende integrar a novidade à versão do Grok no X em breve.
Outras novas funcionalidades
Pode se dizer que a xAI teve uma semana agitada, buscando tornar seu chatbot mais potente e preparado para bater de frente com os assistentes de inteligência artificial (IA) da concorrência. Além da novidade já relatada, o bot ganhou outros recursos nos últimos dias.
O assistente de IA da xAI terá ferramentas semelhantes às do Canvas, voltado para criação e edição de documentos e aplicativos simples. O nome deste recurso é Grok Studio e as edições poderão ser feitas diretamente no chatbot. Leia mais sobre isso aqui.

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Eearworms: por que algumas músicas grudam na cabeça?

Quem nunca passou por isso? Basta ouvir uma música, ou até um trechinho, e, de repente, ela começa a tocar repetidamente na sua mente. Você tenta focar em outras coisas, mas o refrão insiste em voltar.
Esse fenômeno, conhecido como earworm (literalmente, “verme de ouvido”), é mais comum do que parece. Cerca de 90% das pessoas relatam que já vivenciaram essa experiência em algum momento da vida.
Mas por que certas músicas grudam tanto? A resposta envolve uma combinação de fatores neurológicos, psicológicos, culturais e até sociais.
O que são Earworms?
Earworms é um termo emprestado do alemão Ohrwurm, usado desde meados do século XX. Em inglês, sua primeira aparição conhecida foi no romance Flyaway, de Desmond Bagley (1978).

Entretanto, o conceito foi popularizado pelo professor James Kellaris, da Universidade de Cincinnati, para descrever o fenômeno em que trechos de músicas se repetem involuntariamente na mente.
Na ciência, isso é chamado de Involuntary Musical Imagery (IMI): a repetição espontânea de fragmentos melódicos de músicas marcantes.
Apesar do nome curioso, earworms não são uma condição médica como a palinacusia, que envolve alucinações auditivas reais. Eles são apenas impressões mentais de músicas que parecem tocar na cabeça.
Por que isso acontece?
Pesquisadores identificaram múltiplos fatores que explicam por que certas músicas “grudam” mais do que outras.

Um deles é o funcionamento do nosso próprio cérebro. Estudos mostram que, quando ouvimos uma música familiar, o córtex auditivo continua a reproduzir mentalmente o som mesmo depois de ele ter parado. Esse “eco mental” é mais intenso quando a melodia é simples, repetitiva e contém variações inesperadas.
A neurocientista Jessica Grahn, da Universidade do Oeste de Ontario, explica que a música ativa regiões cerebrais associadas não só ao som, mas também ao movimento, à emoção e à recompensa. Isso cria um circuito muito potente, e até persistente, que favorece a repetição involuntária.
O que torna uma música pegajosa?
Nem toda música vira earworm. Há características específicas que tornam certos trechos mais suscetíveis a esse efeito.
Canções com refrões repetitivos, batidas marcantes e letras simples costumam ter maior potencial de “grudar”. É o caso de hits como “Despacito” ou até jingles publicitários criados propositalmente para serem memoráveis.
Estudos indicam que mais de 75% dos earworms envolvem músicas com letra, e cerca de 90% desses casos se concentram nos refrões.
Isso acontece porque essas partes costumam reunir ritmo, melodia e palavras em uma combinação ideal para a memorização inconsciente.
Fatores pessoais e contextuais
Além das características musicais, fatores individuais também influenciam na frequência e intensidade dos earworms.

Pessoas com maior sensibilidade auditiva ou com formação musical têm mais chances de experimentar o fenômeno com frequência.
O mesmo vale para quem apresenta quadros de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Ansiedade Generalizada (TAG) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), condições que favorecem padrões repetitivos de pensamento.
O contexto também importa. Momentos de tédio, estresse ou divagação mental, como quando estamos no trânsito, tomando banho ou fazendo tarefas repetitivas, são especialmente propícios para que os earworms apareçam. Emoções intensas ou lembranças ligadas a determinada música também podem funcionar como gatilho.
A pesquisadora Vicky Williamson, da Universidade de Londres, identificou que até mesmo estímulos visuais ou verbais relacionados à canção, como uma palavra escrita ou uma situação específica, podem despertar um earworm. Isso ajuda a explicar por que músicas que remetem a fases importantes da vida (mesmo que inconscientemente) tendem a retornar com frequência.
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Quando se torna um incômodo
Embora dois terços das pessoas relatem que os earworms são neutros ou até agradáveis, um terço os considera irritantes ou perturbadores. Para essas pessoas, a experiência pode ser comparável a uma “coceira mental” difícil de aliviar.

O psiquiatra Srini Pillay, da Universidade de Harvard, aponta que o estresse pode aumentar a incidência de earworms. Quando você está sobrecarregado, o cérebro tende a se fixar em um estímulo repetitivo, como forma de auto-regulação, explica Pillay em um artigo publicado no blog da Universidade.
Como lidar com músicas que não saem da cabeça?
Se o fenômeno se torna incômodo, algumas estratégias podem ajudar. Uma delas é cantar a música inteira, do início ao fim. Muitas vezes, o que se repete mentalmente é apenas um fragmento mal resolvido da canção. Completar o ciclo ajuda o cérebro a “encerrar” o processo.

Outra técnica eficaz é substituir a música por outra: o famoso “virar o disco”. Trocar um earworm por outro pode parecer estranho, mas oferece variedade mental e, em muitos casos, alivia o desconforto.
Por outro lado, tentar suprimir o pensamento pode ter o efeito contrário. Esse comportamento ativa o chamado “processo irônico”, pelo qual quanto mais se tenta não pensar em algo, mais ele ocupa nossa mente. Em vez disso, o ideal é buscar distrações envolventes ou mudar o foco para tarefas que exijam concentração ativa.
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Conheça a balsa elétrica mais rápida do mundo — que voa

A empresa sueca de tecnologia marítima Candela criou balsa elétrica que promete revolucionar o transporte aquaviário. O modelo P-12 Shuttle é alternativa sustentável a barcos movidos a combustíveis fósseis, garantindo eficiência e reduzindo o tempo médio de viagem em centros urbanos.
“Com velocidade de 25 nós/km/h, operação silenciosa, sem esteiras e custo por passageiro muito menor do que as balsas a diesel tradicionais, a Candela P-12 está liberando todo o potencial de nossas hidrovias”, diz o site da empresa.

No ano passado, a balsa fez sua viagem inaugural em Tappström, subúrbio de Estocolmo (Suécia). A rota de 15 km até a Prefeitura de Estocolmo foi feita em 30 minutos, reduzindo o tempo médio do trajeto pela metade.
Conhecendo a balsa elétrica
- Equipado com dois motores elétricos, o P-12 oferece manobrabilidade “excepcional”, garantindo atracação segura e precisa, mesmo em condições difíceis;
- Qualquer porto é acessível, graças a uma rampa de proa flexível que se adapta a diferentes alturas de cais e às lâminas totalmente retráteis;
- O P-12 pode recarregar sua bateria em menos de uma hora usando um carregador rápido CC padrão. Isso elimina a necessidade de infraestrutura de carregamento marítimo especializada e cara, tornando a implantação rápida e econômica;
- O barco comporta 30 passageiros sentados, além de um tripulante. Há três opções de cabines: Shuttle, para deslocamento rápido de passageiros; Business, com serviços premium a bordo; e Voyager, com interior personalizado para ocasiões especiais.

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- Iate que parece nave de Star Wars talvez nunca saia do papel
Sim, esse barco voa
Mas o que mais chama atenção no Candela é a capacidade de voar. O barco fica suspenso durante o trajeto graças a tecnologia de hidrofólios — e a empresa criou o primeiro modelo elétrico comercial do mundo.
Ao voar acima da superfície da água e reduzir o atrito, os barcos têm longo alcance e altas velocidades, reduzindo drasticamente os custos operacionais em comparação com embarcações movidas a diesel.
Além disso, a embarcação praticamente não cria rastros, permitindo a operação no centro da cidade sem causar danos causados pelas ondas a outras embarcações ou a áreas costeiras sensíveis. E o melhor de tudo: um computador avançado garante um passeio estável e suave, reduzindo a sensação de enjoo.
“Não há outro navio com esse tipo de estabilização eletrônica ativa. Voar a bordo do P-12 Shuttle em mar agitado será mais como estar em um trem expresso moderno do que em um barco: é silencioso, suave e estável” afirma Erik Eklund, vice-presidente de Embarcações Comerciais da Candela.

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