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Os 10 melhores jogos de Terror da década de 2010

Redação Informe 360

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A década de 2010 foi marcada por uma explosão de inovação e criatividade na indústria dos jogos de terror. Com o avanço da tecnologia e a crescente popularidade dos jogos independentes, desenvolvedores puderam explorar novas formas de assustar e engajar os jogadores, criando experiências que variam desde o terror psicológico até o horror de sobrevivência mais visceral.

Se você é fã de sustos e quer relembrar os melhores jogos de terror dessa década, prepare-se para uma lista que vai te deixar de cabelo em pé!

Os 10 melhores jogos de Terror da década de 2010

  • Bônus: P.T. (2014)
  • Amnesia: The Dark Descent (2010)
  • Outlast (2013)
  • Alien: Isolation (2014)
  • Until Dawn (2015)
  • Resident Evil 7: Biohazard
  • Dead by Daylight (2016)
  • Layers of Fear (2016)

Bônus: P.T. (2014)

Imagem: Reprodução

P.T. (Playable Teaser) foi lançado como uma demo gratuita na PlayStation Store em 2014 e rapidamente se tornou uma lenda. Criado por Hideo Kojima e Guillermo del Toro, o jogo era um teaser para o que seria Silent Hills, mas acabou sendo cancelado. Apesar disso, P.T. marcou a indústria com seu ambiente aterrorizante e a experiência repetitiva que se tornava cada vez mais perturbadora a cada ciclo. Até hoje, é lembrado como um dos jogos mais assustadores já feitos, mesmo sendo apenas uma demo.

Amnesia: The Dark Descent (2010)

Imagem: IGN/Divulgação

Começando a lista com um dos títulos mais icônicos da década, Amnesia: The Dark Descent redefiniu o que é medo nos videogames. Desenvolvido pela Frictional Games, o jogo coloca o jogador na pele de Daniel, que acorda em um castelo sombrio sem memória e sem defesas contra as criaturas que o assombram.

O jogo é conhecido por sua atmosfera opressiva e pela falta de combates, o que força os jogadores a fugir e se esconder, aumentando a tensão e o terror psicológico. Sua mecânica inovadora e o foco em criar uma experiência verdadeiramente aterrorizante garantiram seu lugar como um dos melhores jogos de terror não só da década de 2010, mas de todos os tempos.

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Outlast (2013)

Cena do jogo “Outlast” (2013) / Crédito: Red Barrels (divulgação)

Lançado em 2013, Outlast é um jogo que se tornou sinônimo de pavor intenso. Desenvolvido pela Red Barrels, o jogo coloca o jogador no papel de um jornalista investigativo que decide explorar um manicômio abandonado. O que ele encontra lá, no entanto, é um verdadeiro pesadelo.

Sem qualquer forma de defesa, o jogador deve usar uma câmera de visão noturna para enxergar no escuro, criando uma atmosfera assustadora. Os sustos inesperados, o design claustrofóbico do ambiente e a trilha sonora intensa fazem de Outlast um marco no gênero de terror.

Alien: Isolation (2014)

Imagem: Xbox/Divulgação

Para os fãs da franquia Alien, Alien: Isolation foi um sonho (ou pesadelo) tornado realidade. Desenvolvido pela Creative Assembly, o jogo coloca o jogador na pele de Amanda Ripley, filha da protagonista dos filmes, enquanto ela tenta descobrir o paradeiro de sua mãe. A bordo de uma estação espacial infestada por um único xenomorfo, o jogo foca na furtividade e no horror de sobrevivência, com o alienígena caçando o jogador de forma implacável.

O design de som, a IA do xenomorfo e a recriação fiel do ambiente do filme original fizeram deste jogo um clássico instantâneo, amplamente considerado um dos melhores jogos de terror da década de 2010.

Dead Space 2 (2011)

Imagem: EA/Divulgação

Dead Space 2 é a sequência do aclamado Dead Space e continua a saga de Isaac Clarke em sua luta contra os necromorfos, criaturas horríveis criadas por um artefato alienígena. Lançado pela Visceral Games, Dead Space 2 eleva o terror espacial a novos níveis, com uma narrativa envolvente, gráficos aprimorados e momentos de pura adrenalina. O jogo equilibra perfeitamente ação intensa e horror psicológico, garantindo seu lugar entre os melhores jogos de terror da década de 2010.

Until Dawn (2015)

Imagem: PlaySation/Divulgação

Until Dawn, desenvolvido pela Supermassive Games, é uma homenagem aos filmes de terror dos anos 80 e 90, mas com uma abordagem interativa. No jogo, o jogador controla oito personagens que estão sendo perseguidos por uma ameaça desconhecida em uma cabana isolada na montanha.

As escolhas feitas pelo jogador ao longo do jogo determinam quem sobrevive e quem morre, tornando cada playthrough único. A atmosfera de suspense, os sustos bem executados e a narrativa ramificada fazem deste jogo uma experiência imperdível para os fãs do gênero.

Resident Evil 7: Biohazard

Imagem: Capcom/Divulgação

Depois de alguns anos de altos e baixos, a Capcom conseguiu reviver a franquia Resident Evil com Resident Evil 7: Biohazard. O jogo voltou às raízes do terror de sobrevivência, mas com uma nova perspectiva em primeira pessoa. Jogadores assumem o controle de Ethan Winters enquanto ele busca por sua esposa desaparecida em uma plantação na Louisiana, onde ele encontra a família Baker, uma das mais perturbadoras da série. A atmosfera assustadora, o retorno ao foco no terror e a nova mecânica de gameplay fizeram deste título um dos melhores da franquia e da década.

The Evil Within (2014)

Imagem: Epic Games/Divulgação

The Evil Within, dirigido por Shinji Mikami, o criador da franquia Resident Evil, trouxe de volta o horror de sobrevivência clássico com uma dose extra de surrealismo. No jogo, o detetive Sebastian Castellanos é arrastado para um mundo distorcido e infernal, onde enfrenta criaturas grotescas e ambientes bizarros. Com munição limitada, puzzles desafiadores e uma narrativa envolvente, The Evil Within conquistou os fãs do gênero e se tornou um marco do terror na década.

Dead by Daylight (2016)

dead by daylight romance
Divulgação/Behaviour Interactive

Dead by Daylight trouxe uma abordagem inovadora ao terror ao misturar o gênero com multiplayer assimétrico. Desenvolvido pela Behaviour Interactive, o jogo coloca um grupo de quatro sobreviventes contra um assassino controlado por outro jogador. Cada personagem tem habilidades diferentes, e o assassino deve capturar e sacrificar os sobreviventes antes que eles possam escapar.

O jogo se tornou um sucesso, especialmente por incluir assassinos icônicos de filmes de terror, como Michael Myers e Freddy Krueger. Sua popularidade e capacidade de manter os jogadores em constante tensão o tornam um destaque dentro dos jogos de terror da década de 2010.

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Five Nights at Freddy’s (2014)

Five Nights At Freddy’s. Imagem: Steel Wool Studios/Divulgação
Five Nights At Freddy’s. Imagem: Steel Wool Studios/Divulgação

Five Nights at Freddy’s é um fenômeno da cultura pop que redefiniu o gênero de terror com sua abordagem simples, mas extremamente eficaz. Criado por Scott Cawthon, o jogo coloca o jogador no papel de um guarda noturno em uma pizzaria onde os animatrônicos ganham vida durante a noite.

Com uma mecânica baseada em monitoramento de câmeras e gerenciamento de recursos, Five Nights at Freddy’s cria uma tensão crescente que leva a sustos intensos. Sua popularidade gerou várias sequências, livros e até um filme.

Layers of Fear (2016)

Imagem: YouTube/Reprodução

Fechando a lista, Layers of Fear é um jogo de terror psicológico que explora a mente de um pintor atormentado enquanto ele tenta completar sua obra-prima. Desenvolvido pela Bloober Team, o jogo é uma jornada assustadora por uma mansão que se transforma e distorce conforme o jogador avança, refletindo a deterioração mental do protagonista. A atmosfera perturbadora, o design de som imersivo e a narrativa fragmentada contribuem para uma experiência única que mexe com a psique do jogador.

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O que acontece com o corpo quando estamos doentes?

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De acordo com especialistas, saber como o nosso corpo se comporta quando estamos doentes é fundamental para nossa recuperação. Um estudo publicado na revista científica Nature identificou importantes descobertas de como o sistema imunológico interage com o cérebro quando estamos doentes.

Outra pesquisa na Alemanha revelou diferenças significativas no comportamento entre camundongos exposto ao vírus de patologia passageira e camundongos saudáveis. Entenda a seguir!

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Veja o que acontece com o corpo e o cérebro quando ficamos doentes

Efeitos no corpo

Descobertas científicas informam que os sintomas que sentimos quando estamos doentes (febre, dor, náusea) também possuem outra função. Esses sinais possibilitam um redirecionamento da energia do corpo para combater os patógenos que estão nos afetando.

Homem idoso doente com a mão na cabeça
Sintomas como febre e dor redirecionam energia para combater patógenos e acelerar a recuperação, revelam estudos científicos. Imagem: simona pilolla 2/Shutterstock

Ou seja, quando estamos doentes, os sintomas ruins podem indicar que nosso corpo está em um processo de melhora. Geralmente, isso é mais comum em casos de infecção viral ou bacteriana.

Em casos de pacientes com câncer, o comportamento da doença apresenta efeitos colaterais. Isso acontece devido ao uso de medicamentos cujas moléculas (interferons) são liberadas no sistema imunológico.

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Efeitos no cérebro

Sobretudo, no que diz respeito à nossa perspectiva mental quando estamos doentes, o nosso corpo pode apresentar diferenças significativas. Um grupo de pesquisadores na Alemanha analisou o comportamento em camundongos infectados com uma patologia leve e camundongos saudáveis. Ambos foram submetidos a um teste, mais conhecido como labirinto aquático de Morris.

O labirinto aquático de Morris é um teste em que os cientistas colocam tais animais em um recipiente com água para que nadem até encontrar uma maneira de sair.

Mulher doente deixa de bruços na cama
Pesquisa alemã mostra como camundongos doentes exibem comportamento depressivo em testes de labirinto aquático. Imagem: Gladskikh Tatiana/Shutterstock

O mais interessante nos resultados desse teste com os camundongos é que os animais que estavam infectados com o patógeno mostraram um comportamento de depressão. Dessa forma, desistiram e começaram a boiar, enquanto os camundongos saudáveis nadaram até sair do recipiente.

Em outra pesquisa realizada na Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, cientistas identificaram o grupo de neurônios que controlam as respostas, conhecidas como comportamentos de doença. Sobretudo, o estudo mostrou a ligação direta entre a inflamação das vias neurais e o sistema imunológico.

Outros estudos já apoiavam essa relação, como a pesquisa que descobriu que animais forçados a comer quando estão doentes apresentaram maior mortalidade que os demais.

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Mulher com mão na testa de menino doente enquanto segura termômetro na boca dele
Estudos revelam que neurônios específicos controlam os comportamentos de doença, como redução de apetite e mobilidade. Imagem: Ground Picture/Shutterstock

Nesse mesmo sentindo, os pesquisadores de Rockefeller avançam na avaliação de comportamento de doença nos camundongos, chegando à conclusão que uma região do tronco pode induzir a cerca de três comportamentos distintos.

Um desses ficou evidente quando os pesquisadores ativaram os neurônios em camundongos saudáveis ​​e descobriram que os animais se alimentavam e se moviam menos do que quando não tinham esse estímulo. A partir daí foram surpreendidos com a constatação de que uma única população neuronal pareça regular cada um desses componentes da resposta à doença.

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União Europeia apresenta rascunho de Código de Práticas para modelos de IA

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Na última semana, a União Europeia (UE) divulgou o primeiro rascunho de seu Código de Práticas para modelos de IA de propósito geral (GPAI, na sigla em inglês), com foco em gerenciar riscos e ajudar empresas a se adaptarem às novas regulamentações relacionadas à inteligência artificial (IA), evitando penalidades severas.

Embora a Lei de IA da UE tenha entrado em vigor em agosto, o código, que será finalizado até maio de 2025, visa definir as especificidades para os GPAIs.

Os GPAIs, como os de empresas como OpenAI, Google, Meta, Anthropic e Mistral, são modelos treinados com enormes capacidades de computação. O rascunho de 36 páginas aborda temas essenciais, como transparência, avaliação de risco, mitigação de riscos técnicos e de governança e conformidade com direitos autorais.

Entre as principais diretrizes, destaca-se a exigência de transparência, com as empresas precisando revelar os rastreadores de web usados para treinar seus modelos, preocupação-chave para detentores de direitos autorais.

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Bandeira da União Europeia em dia ensolarado
Versão final do documento deve estar concluída apenas em 2025 (Imagem: Dusan_Cvetanovic/Pixabay)

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  • Relatório diz que crianças eram alvo de assédio em redes da Meta

Proteção conta os problemas que a IA pode causar

  • A avaliação de risco visa evitar crimes cibernéticos, discriminação e a perda de controle sobre a IA;
  • Além disso, os fabricantes devem adotar uma Estrutura de Segurança e Proteção (SSF, na sigla em inglês), que envolve gestão de risco contínua, reavaliação de dados e controle de acessos;
  • A governança interna das empresas também é um ponto crucial, com a responsabilidade de avaliar e mitigar riscos e a possibilidade de envolver especialistas externos quando necessário;
  • As empresas que violarem as normas podem enfrentar multas de até € 35 milhões (R$ 213,15 milhões, na conversão direta) ou 7% de seus lucros globais, o que for maior.

O rascunho está aberto para feedback até 28 de novembro, com a versão final esperada para ser divulgada em 1º de maio de 2025.

inteligencia artificial
Empresas que utilizam GPAIs precisarão adotar política de transparência em território europeu (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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O que é sibutramina e como ela age no corpo?

Redação Informe 360

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A busca por soluções eficazes para perda de peso é constante, e um dos medicamentos que costuma surgir nessa discussão é a sibutramina. Utilizada como um tratamento para obesidade, a sibutramina tem sido amplamente prescrita em vários países, inclusive no Brasil, onde é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Embora seja uma opção conhecida para o controle de peso, o uso desse medicamento não é isento de controvérsias, principalmente em relação aos seus possíveis efeitos colaterais e contraindicações.

Vamos entender em detalhes o que é a sibutramina, como ela age no corpo e quais são seus efeitos. Além disso, abordaremos as razões pelas quais esse medicamento é alvo de discussões, especialmente no que diz respeito à sua segurança e eficácia. Se você já ouviu falar sobre sibutramina, mas ainda tem dúvidas sobre seu funcionamento e impacto na saúde, continue lendo para entender como ela pode atuar no organismo.

O que é sibutramina?

A sibutramina é um medicamento originalmente desenvolvido como antidepressivo, mas que, posteriormente, teve seu uso voltado para o tratamento da obesidade devido aos seus efeitos sobre o apetite. Esse fármaco é classificado como um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina, substâncias químicas responsáveis pela regulação do humor, saciedade e metabolismo no cérebro.

Ao alterar os níveis dessas substâncias no sistema nervoso central, a sibutramina ajuda a reduzir o apetite, fazendo com que a pessoa se sinta satisfeita com uma menor quantidade de comida. Dessa forma, ela contribui para uma redução na ingestão calórica, o que pode auxiliar na perda de peso, desde que combinado com uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos.

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Cartelas, caixas e cápsulas de remédio sobre uma mesa
(Imagem: Agência Brasil)

No Brasil, a sibutramina é indicada principalmente para pessoas com índice de massa corporal (IMC) acima de 30, ou seja, para indivíduos considerados obesos. Em alguns casos, também pode ser prescrita para aqueles com IMC a partir de 27, desde que apresentem comorbidades associadas, como hipertensão ou diabetes tipo 2. Contudo, o uso da sibutramina deve ser feito com extrema cautela e sempre sob supervisão médica, devido ao risco de efeitos colaterais e ao potencial de causar dependência psicológica.

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Vale ressaltar que, apesar de seu uso ser autorizado no Brasil, a sibutramina foi banida em alguns países, como Estados Unidos e alguns membros da União Europeia, principalmente por preocupações relacionadas a seus impactos cardiovasculares. Por isso, o medicamento requer controle rígido em termos de dosagem e duração do tratamento.

Quais os efeitos da sibutramina no corpo?

A ação da sibutramina no corpo está diretamente relacionada à sua capacidade de inibir a recaptação de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina. Esses neurotransmissores têm um papel importante na sensação de bem-estar e saciedade. Ao impedir que essas substâncias sejam reabsorvidas pelas células nervosas, a sibutramina mantém níveis elevados delas no cérebro, o que resulta em um aumento da saciedade e, consequentemente, uma menor ingestão de alimentos.

Efeitos sobre o apetite e o metabolismo

O principal efeito da sibutramina é a redução do apetite. Esse efeito ocorre porque o medicamento prolonga a sensação de saciedade após a refeição, fazendo com que o indivíduo se sinta satisfeito por mais tempo e consuma menos calorias ao longo do dia. Além disso, a sibutramina pode atuar no aumento do gasto energético, acelerando ligeiramente o metabolismo. Esse aumento do metabolismo ocorre devido à estimulação da termogênese, processo que gera calor no corpo e, assim, queima calorias.

Esses dois efeitos combinados — a redução da ingestão calórica e o aumento do gasto energético — podem resultar em uma perda de peso mais significativa em comparação com dietas restritivas tradicionais, especialmente em pacientes com dificuldades para controlar o apetite.

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Balança e fita métrica
Imagem: 279photo Studio/Shutterstock

Efeitos no sistema cardiovascular

Um dos principais motivos de preocupação em relação ao uso da sibutramina está relacionado aos seus efeitos no sistema cardiovascular. Estudos indicam que o medicamento pode causar um aumento na frequência cardíaca e na pressão arterial. Esses efeitos são atribuídos à ação da sibutramina sobre a noradrenalina, um neurotransmissor que desempenha um papel crucial na resposta do corpo ao estresse, aumentando a atividade do sistema nervoso simpático.

Para indivíduos com histórico de problemas cardíacos, como hipertensão não controlada, arritmias ou doença arterial coronariana, o uso de sibutramina pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC). Por isso, o medicamento é contraindicado para pessoas com problemas cardíacos preexistentes.

Efeitos no sistema nervoso central

Como a sibutramina age diretamente no sistema nervoso central, seus efeitos também podem se manifestar em aspectos relacionados ao humor e comportamento. Algumas pessoas relatam uma melhora no humor e na sensação de bem-estar, o que pode ser um resultado indireto da perda de peso e da melhora da autoestima.

Por outro lado, há relatos de que a sibutramina pode causar efeitos colaterais indesejáveis no sistema nervoso, como insônia, irritabilidade, ansiedade e até mesmo depressão em alguns casos. Esses sintomas são mais comuns em pessoas que utilizam o medicamento por longos períodos ou em doses mais altas do que as recomendadas. Por isso, é essencial que o uso de sibutramina seja monitorado de perto por um profissional de saúde.

Efeitos gastrointestinais

Outra classe de efeitos colaterais associados ao uso da sibutramina está relacionada ao sistema gastrointestinal. Entre os sintomas mais comuns estão boca seca, constipação e náuseas. Esses efeitos geralmente ocorrem nas primeiras semanas de uso do medicamento e tendem a diminuir à medida que o corpo se adapta à substância.

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Além disso, a sibutramina pode interferir no sistema digestivo, impactando o processo de absorção de nutrientes. Como o medicamento reduz o apetite e a quantidade de alimentos ingeridos, algumas pessoas podem apresentar deficiências nutricionais se não seguirem uma dieta balanceada durante o tratamento.

intestino
Imagem: shutterstock/DudnikPhoto

Risco de dependência psicológica

Embora a sibutramina não seja considerada um medicamento altamente viciante, há o risco de dependência psicológica em alguns indivíduos. Isso acontece porque muitas pessoas podem se sentir excessivamente dependentes dos efeitos inibidores de apetite da substância, especialmente se enfrentam dificuldades contínuas em perder peso por meio de dieta e exercícios físicos.

A sensação de controle sobre o apetite proporcionada pela sibutramina pode levar algumas pessoas a prolongarem o uso do medicamento além do recomendado, o que aumenta o risco de efeitos adversos a longo prazo. Por isso, é fundamental que o uso da sibutramina seja sempre temporário e feito em conjunto com mudanças no estilo de vida que promovam uma perda de peso saudável e sustentável.

A sibutramina é uma ferramenta que pode ser útil no tratamento da obesidade, especialmente para pessoas que enfrentam dificuldades em controlar o apetite. No entanto, seu uso deve ser sempre feito com cautela e sob rigorosa supervisão médica, pois o medicamento pode causar uma série de efeitos colaterais, especialmente em relação ao sistema cardiovascular e ao sistema nervoso central.

Embora possa ajudar na perda de peso, a sibutramina não deve ser vista como uma solução a longo prazo ou como substituta de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação balanceada. Em muitos casos, as mudanças no estilo de vida são a chave para uma perda de peso sustentável e para a manutenção da saúde a longo prazo. Assim, é essencial discutir todas as opções com um médico antes de iniciar o tratamento com sibutramina.

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