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Conheça a “nova estrela” que vai aparecer em breve no céu noturno

Redação Informe 360

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Nas próximas semanas e meses, o céu noturno vai “ganhar” uma “nova estrela“. E você vai poder vê-la. Porém, corra: ela vai brilhar tanto quanto Polaris, a Estrela do Norte, mas vai brilhar por não mais do que uma semana antes de escurecer.

Trata-se da T Coronae Borealis, também chamada de T CrB. Segundo o The New York Times, trata-se de uma nova, uma explosão nuclear irrompendo do cadáver pálido de uma estrela morta há tempos.

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Alguns já viram isso antes: há quase 80 anos. Daqui a 80 anos, os futuros seres humanos poderão vê-la novamente.

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Ilustração de uma nova sendo produzida (Imagem: Rodrigo Mozelli/Olhar Digital)

“Nova estrela”

  • Para mundos próximos, uma nova pode causar o apocalipse;
  • Mas, para nós, que estamos a cerca de três mil anos-luz dela, “é cataclismo divertido e emocionante”, relata Bradley Schaefer, astrofísico da Universidade Estadual de Louisiana (EUA);
  • A TCrB é uma das mais 400 novas conhecidas na Via Láctea;
  • Elas resultam de pareamento explosivo entre um tipo normal de estrela. Por exemplo, um “forno” de sequência principal, como nosso Sol, ou uma gigante vermelha elefantina – e uma anã branca, núcleo estelar fumegante deixado para trás após o desaparecimento de uma estrela.

As anãs brancas, apesar de pequenas, são tão densas que sua intensa atração gravitacional rouba matéria rica em hidrogênio de estrela regular próxima. Volátil, ela cai na superfície da anã branca e começa a se acumular após um tempo, comprimindo as camadas inferiores e aumentando sua temperatura.

Por vezes, tal matéria “ultrapassa a temperatura de combustão do hidrogênio”, informa Schaefer. Ele inflama e aumenta ainda a temperatura do material agregado.

Após certo ponto, uma reação nuclear descontrolada começa, e desencadeia uma “explosão apocalíptica”. “Essas novas são, basicamente, bombas de hidrogênio”, continuou o astrofísico.

Diferente das supernovas, que destroem permanentemente uma estrela e elimina com tudo suas camadas exteriores, as novas “trabalham” da seguinte forma: depois que suas brasas nucleares diminuem, o ciclo se reinicia, com a anã branca se “empanturrando” novamente rumo à outra explosão.

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T Coronae Borealis

A T CrB surge quando uma anã branca se desprende de certa quantidade de camadas externas de uma estrela gigante vermelha com cerca de 74 vezes o tamanho do Sol.

A última vez que essa nova explodiu foi em 1946. Sua erupção foi observada pelos astrônomos em 1866, e há relatos que ela foi avisada ainda antes: em 1217 e 1787.

Boa parte das novas possui ciclos explosivos que perduram milênios. Só que a T CrB consome cada vez mais vorazmente o combustível estelar de sua gigante vermelha, sendo mais incansável que outras novas.

Observações anteriores mostram que ela entra em erupção uma vez a cada 80 anos, tornando-a uma nova recorrente, surgindo pelo menos uma vez a cada século.

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Elas também mostraram que a nova brilha e convulsiona de forma particularmente errática nos antos antecedentes a uma erupção. Dessa vez, as coisas não parecem ser diferentes. Sua atividade na última década indica que ela está se preparando para uma explosão iminente, o que deve acontecer a qualquer momento até setembro.

Quando estiver visível, a T CrB aparecerá na constelação Corona Borealis, que faz fronteira com Hércules e Bootes. Ao “explodir, será tão brilhante quanto a Estrela do Norte, sendo visível por alguns dias”, explicou Bill Cooke, chefe do Escritório de Ambientes Meteoroides do Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville, Alabama (EUA).

Ele acrescentou ainda que “você vai notar nova estrela” visível a olho nu. “É uma ocorrência única na vida. Com que frequência as pessoas podem dizer que viram uma estrela explodir?”, continuou Cook.

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Veja 5 formas de usar o smartwatch no seu dia a dia

Redação Informe 360

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A rotina moderna exige cada vez mais de nós! As 24 horas do dia parecem insuficientes para equilibrar saúde, casa, finanças e tantos outros compromissos. Felizmente, a tecnologia oferece dispositivos para otimizar e simplificar nosso tempo. O smartwatch é um deles!

Confira a lista que o Olhar Digital preparou com 5 funcionalidades do smartwatch que podem ser verdadeiros aliados no seu dia.

5 funcionalidades do smartwatch para auxiliá-lo no dia a dia

Integração com casa Inteligente

Smartwatch e casa inteligente são a combinação perfeita para quem deseja ter o controle de dispositivos e sistemas dentro ou fora de casa. Desde acender e desligar luzes, ligar e desligar eletrodomésticos até monitorar as câmeras de segurança da sua casa.

Além disso, você pode programar o smartwatch para criar rotinas personalizadas como acender as luzes, ajustar o termostato (temperatura do ambiente) e ligar a cafeteira ao mesmo tempo, ao acordar.

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O dispositivo ainda oferece monitoramento e segurança, emitindo alertas sobre atividades incomuns ou suspeitas em sua casa, como portas ou janelas abertas, movimentos detectados por sensores ou ruídos altos.

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Alerta de sedentarismo

Entre tantas funcionalidades para o dia, ele também te ajuda a monitorar nossos hábitos. Os smartwatches utilizam sensores de movimento para detectar longos períodos de inatividade. Após um tempo configurado, o dispositivo emite um alerta, lembrando você de levantar e se movimentar. Esses alertas são personalizáveis, permitindo ajustar a frequência e o tipo de notificação.

Relógio smarwatch
Smartwatch te incentiva a cultivar hábitos saudáveis (Reprodução: Freepik/ IA)

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Pagamento por NFC

Você não precisa mais carregar carteira ou utilizar o celular para fazer um pagamento. A tecnologia NFC (Near Field Communication) em smartwatches permite realizar pagamentos por aproximação de forma rápida e segura. Basta você cadastra seus cartões de crédito ou débito em uma carteira digital no smartwatch (como Google Pay, Apple Pay ou Samsung Pay).

pagamento por aproximação com um smartwatch
Funcionalidade do smartwatch no dia a dia (Reprodução/Freepik/
peoplecreations)

Monitoramento do sono

Os smartwatches utilizam sensores como acelerômetros e monitores de frequência cardíaca para rastrear seus movimentos e batimentos cardíacos durante a noite. Com base nos dados dos sensores, o smartwatch analisa e identifica as diferentes fases do sono: leve, profundo e REM.

Os dados coletados são processados e apresentados em um aplicativo no seu smartphone, geralmente em forma de gráficos e relatórios.

Vale lembrar que os smartwatches não são dispositivos médicos e não substituem a avaliação de um profissional de saúde.

Ouvir música na academia

Otimize seu tempo enquanto estiver fazendo exercícios, o relógio pode ser conectado ao fone Bluetooth e reproduzir músicas de aplicativos como Spotify, Apple Music e YouTube Music, sem precisar utilizar o celular. Essa funcionalidade evita que você esqueça, derrube ou até mesmo cause um acidente pelo uso do smartphone.

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Nova eletroestimulação restaura movimentos em paralisia; veja

Redação Informe 360

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A empresa suíça de neurotecnologia NeuroRestore acaba de revelar dispositivo que promete melhorar o tratamento de pacientes com paralisia. O sistema integra neuroprótese de medula espinhal com robótica de reabilitação de forma inédita.

A nova abordagem busca resolver problema de métodos convencionais que não envolvem o músculo de forma ativa, limitando o retreinamento do sistema nervoso.

Movimentos voluntários foram melhorados mesmo após fim da estimulação (Imagem: Reprodução/EPFL)

Com a nova tecnologia, os cientistas fornecem pulsos elétricos sincronizados para estimular os músculos em harmonia com os movimentos robóticos, tornando a terapia mais eficaz. Diferentemente da estimulação tradicional, a técnica ativa os neurônios motores de forma mais eficiente ao imitar os sinais nervosos naturais.

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Paralisia: experimento na vida real

  • O dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas ergométricas e usa sensores sem fio para detectar o movimento dos membros. Assim, é possível ajustar automaticamente a estimulação em tempo real;
  • Em uma prova–conceito envolvendo cinco pessoas com lesões na medula espinhal, o resultado foi de “ativação muscular imediata e sustentada”;
  • Os participantes não apenas recuperaram a capacidade de ativar os músculos, como melhoraram seus movimentos voluntários mesmo após o desligamento da estimulação;
  • Os pesquisadores acreditam que a tecnologia tem potencial de aplicação para além de ambientes clínicos, com a instalação do sistema em andadores e bicicletas;
  • Eles ponderam que novos ensaios clínicos são necessários para avaliar os efeitos de longo prazo.

“Ver em primeira mão o quão perfeitamente nossa abordagem se integra com os protocolos de reabilitação existentes reforça seu potencial para transformar o atendimento a pessoas com lesão medular, fornecendo estrutura tecnológica que é fácil de adotar e implementar em vários ambientes de reabilitação”, disse o pesquisador da NeuroRestore, Nicolas Hankov.

Dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas (Imagem: Reprodução/EPFL)

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Conheça o túnel submerso que vai mudar o mapa da Europa

Redação Informe 360

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A Europa está prestes a ganhar um dos maiores túneis submersos do mundo. O Cinturão de Fehmarn terá 18 quilômetros e ligará Dinamarca e Alemanha. Não chega perto do tamanho do Túnel do Canal da Mancha, de 50 quilômetros, entre França e Inglaterra — mas não deixa de ser um projeto grandioso.

A obra usa blocos de concreto pré-fabricadas, colocados em uma vala cavada no fundo do mar, conectadas entre si, seguindo estratégia que também será adotada no túnel que ligará Santos (SP) e Guarujá (SP), no litoral de São Paulo, como explicou o Olhar Digital.

As estruturas medem 217 metros de comprimento, 42 metros de largura e nove metros de profundidade, pesando 73 mil toneladas — o equivalente a dez Torres Eiffel. No total, serão instalados 79 blocos entre Rødbyhavn, no lado dinamarquês da Ilha Lolland, e Puttgarden, na ilha alemã de Fehmarn, a 40 metros de profundidade no Mar Báltico.

Uma fábrica foi construída em Rødbyhavn em área de 220 hectares para atender exclusivamente as demandas do projeto. A data para a imersão da primeira estrutura ainda não foi definida, mas a previsão é que essa etapa seja concluída até 2029.

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Blocos de concreto estão sendo pré-fabricados e serão imersos neste ano (Imagem: Divulgação/Femern)

“Este é um processo muito complexo e também muito dependente do clima. Atualmente, estamos testando as embarcações altamente complexas que foram especialmente construídas para nosso projeto”, explicou Denise Juchem, porta-voz da Femern A/S, a empresa estatal dinamarquesa responsável pelo projeto, à CNN.

O trabalho no mar começou em junho de 2020. Cerca de duas milhões de toneladas de granito norueguês foram usadas para a criação do novo litoral. Já a dragagem da vala do túnel, concluída em 2024, resultou em quase 15 milhões de m³ de solo, pedra e areia, que serão reutilizados em áreas naturais.

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Túnel terá menor tempo de deslocamento

  • O túnel vai reduzir a viagem atual de 45 minutos de balsa para dez minutos de carro e sete minutos de trem;
  • O trajeto de cinco horas entre Hamburgo (Alemanha) e Copenhague (Dinamarca) por trilhos será reduzido pela metade;
  • “Isso tornará nosso país mais acessível do que nunca para visitantes da Europa Central. Esperamos ver aumento no turismo de autocondução, escapadas de fim de semana na cidade e opções de viagens sustentáveis, como turismo de trem e ciclismo”, disse Mads Schreiner, diretor de mercado internacional da VisitDenmark, à CNN.
Túnel terá rodovias de duas pistas em ambas as direções (Imagem: Divulgação/Femern)

Em ambos os lados dinamarquês e alemão, a primeira parte do túnel em terra já foi concluída, com a extremidade voltada para o Fehmarnbelt agora coberta com água. É aqui que o primeiro bloco será conectado.

O custo do projeto foi orçado em € 7,4 bilhões de euros (R$ 46,5 bilhões, na conversão direta) considerando a construção de rodovias de duas pistas submersas em ambas as direções, além de duas linhas ferroviárias eletrificadas.

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