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5 interessantes descobertas sobre o passado dos hominídeos reveladas pelo DNA

O DNA tem papel essencial ao ajudar cientistas a inferir as relações entre indivíduos. Na paleoantropologia, o material genético sequenciado de fósseis permitiu inúmeros avanços para entender o que acontecia no planeta há milhares de anos atrás.
Foi dessa forma que pesquisadores descobriram, por exemplo, a existência de um hominídeo que viveu na Eurásia e interagiu com a nossa espécie, Homo sapiens. Veja abaixo algumas das descobertas científicas possibilitadas pelo DNA.
Os Neandertais mantinham laços familiares como na modernidade
Entre duas cavernas no sudeste da Sibéria (Chagyrskaya e Okladnikov), uma equipe de pesquisadores do Max Planck Institute de Antropologia Evolutiva coletou amostras do DNA de de 13 Neandertais. Eles sequenciaram DNA mitocondrial, nuclear e do cromossomo Y. A partir disso, os pesquisadores concluíram em 2022 que dois dos indivíduos eram pai e filha e outros dois primos.
Evidências adicionais apontam que um terço dos Neandertais fizeram parte de uma comunidade unida que viveu há cerca de 54 mil anos. Análises mostraram que os indivíduos tinham cromossomos Y menos diverso do que os mitocondriais. O DNA do cromossomo Y é passado para homens, enquanto o mitocondrial para mulheres.

Isso indica que as mulheres Neandertais se deslocavam mais por diferentes grupos, um padrão observado também entre os chimpanzés. Esses achados dão pistas sobre a estrutura social dos Neandertais.
DNA no sudeste da Ásia revela ondas de imigração nos últimos 50 mil anos
Os dois primeiros grandes estudos sobre a diversidade genética do Sudeste da Ásia foi publicada em 2018. Eles mostram que a população rural migrou da China pelo Sudeste da Ásia entre 5 mil e 4 mil anos atrás e se misturaram ao material genético com os povos de outras regiões.
A variação genética relacionada a diferentes populações do sudeste asiático em períodos ainda mais antigos sugerem que houve outros eventos de migração de populações.
Leia mais:
- ‘Homo Sapiens’ conviveu com seus ancestrais mais do que se imaginava
- DNA humano é descoberto em pingente de mais de 20 mil anos
- O mais antigo fóssil humano é ainda mais antigo do que se pensava
Extinção dos Neandertais foi pelo sexo, e não guerra
Um artigo de 2022 publicado na revista PaleoAntropology defende que a extinção dos Neandertais não ocorreu pelo conflito com os H. Sapiens, e sim pela reprodução. Isso porque, com o encontro sexual entre as duas espécies, houve uma redução e Neandertais cruzando entre si, o que gerou um problema de hibridização.

Descoberta do Hominídeo Denisova
Em 2008, um fragmento de osso de dedo foi descoberto na caverna Denisova, sudeste da Sibéria. O DNA, que estava excepcionalmente preservado, foi sequenciado e, logo, os pesquisadores descobriram que o material era diferente do que havia até então.
Não se tratava nem do Neandertal e nem do homem moderno, era um novo hominídeo, que recebeu o nome de Denisova. A comparação desse DNA com o de seres humanos de várias partes do mundo indicou que houve um fluxo de genes entre essas duas espécies.
Com a expansão da espécie Homo sapiens para fora da África, eles não apenas encontraram e se reproduziram com os Neandertais, mas também com os Denisova. Em algumas partes do Sudeste da Ásia, os indivíduos tem até 6% de DNA desses antigos hominídeos.

Cruzamento com Neandertais deixou legado de doenças no DNA
Estudos publicados em 2014 trazem evidências de que o cruzamento entre o humano após deixar a África com os Neandertais na Eurásia trouxe características que os ajudaram a sobreviver em um clima mais frio, como fios de cabelo mais grossos e lisos.
Mas, o DNA dos Neandertais também foi encontrado em partes do genoma associados com doenças, como diabetes, lúpus e Doença de Crohn.
É improvável que os Neandertais convivessem com essas doenças. Em seus DNAs esses genomas tinham uma função específica. Ao ser transferido para o genoma do homem moderno e com as mudanças no estilo de vida aos milhares de ano, esse DNA pode ter ativado efeitos negativos, segundo artigo do Natural History Museum.
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iFood acusa ex-funcionários que estão na 99Food de uso indevido de dados sigilosos

A disputa entre empresas de entrega de comida ganhou novos contornos com o avanço de ações judiciais movidas pelo iFood contra ex-funcionários que migraram para a rival 99Food. A empresa afirma suspeitar que informações confidenciais estariam sendo utilizadas pela concorrente em negociações com restaurantes, em um cenário de acirramento da competição no setor.
Donos de estabelecimentos com contratos de exclusividade com o iFood relataram à Folha de S.Paulo que, em reuniões promovidas pela 99, executivos da companhia chinesa apresentaram propostas para que rompessem seus acordos e migrassem para a plataforma recém-lançada.

Segundo esses empresários, durante as conversas, foram exibidos dados, como faturamento, tíquete médio de clientes, multas previstas para quebra de contrato e períodos de vigência — informações que, afirmam, seriam de acesso exclusivo do iFood e dos parceiros.
Em nota enviada ao Olhar Digital, o iFood afirma que “identificou o uso de informações sigilosas relacionadas a seus restaurantes parceiros de forma ilegal”. “De acordo com evidências apresentadas por donos de restaurantes, dados de acesso restrito estão sendo apresentados em propostas comerciais de concorrentes”, prossegue.
“O iFood repudia qualquer prática de concorrência desleal e continuará trabalhando para a construção de um ambiente transparente e ético no mercado de delivery, que faça jus à importância que o setor tem para o país e para os brasileiros”, pontua.
O OD também entrou em contato com a 99 para um posicionamento oficial a respeito das acusações e aguarda retorno.
Briga acirrada entre iFood e 99
- Nos últimos meses, o setor tem enfrentado uma disputa marcada por acusações de espionagem, furto de dados e pressão sobre funcionários;
- A reentrada da 99 no segmento e a chegada da também chinesa Keeta, que começou a operar na capital paulista neste mês, intensificaram o cenário;
- A prática de contratos de exclusividade, já investigada anteriormente pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segue como um dos principais pontos de tensão;
- No mês passado, a Folha trouxe que restaurantes que romperam acordos com o iFood registraram queda acentuada de faturamento, que atribuíram ao que consideraram uma possível retaliação da plataforma;
- Além da concorrência por clientes e restaurantes, há também uma disputa por profissionais;
- Pessoas com conhecimento do assunto afirmaram ao jornal que existem ações judiciais envolvendo pelo menos cinco ex-funcionários do iFood que migraram para a 99.
Leia mais:

Casos na Justiça
Segundo informações da Folha, em meados deste ano, o iFood acionou judicialmente um ex-executivo que, mesmo tendo assinado um acordo de não competição (“non-compete”), foi contratado pela empresa chinesa.
Segundo o processo, as cláusulas proibiam o profissional de atuar em concorrentes por seis meses, período pelo qual ele receberia o equivalente ao último salário fixo.
Um juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região determinou que um funcionário da área de vendas se desligasse imediatamente da 99, sob pena de multa diária de R$ 500. Ele deixou a empresa e as partes firmaram acordo, que incluiu a retomada dos pagamentos pelo período de não competição. O processo não mencionou uso irregular de dados.
Outro episódio ocorreu no fim de outubro, quando um ex-funcionário foi alvo de busca e apreensão em Piracicaba (SP). Celulares, computadores e pendrives foram recolhidos pela Polícia Civil. O caso segue sob sigilo.
Pessoas próximas às investigações afirmaram ao periódico que a queixa apresentada pelo iFood aponta que o ex-colaborador teria transferido dados de clientes e outras informações internas para dispositivos pessoais. Parte do conteúdo teria sido compartilhada, o que ele nega. A perícia do material ainda é aguardada.
“É importante esclarecer que os casos de buscas e apreensões envolveram ex-colaboradores que, à época, possuíam acesso autorizado a determinadas informações em razão de suas funções na empresa. Trata-se, portanto, de uso indevido de dados, e não de um vazamento decorrente de falha sistêmica. Essas situações resultaram do descumprimento de protocolos internos e são tratadas com rigor pela companhia, inclusive no âmbito legal”, finaliza o iFood.
Um terceiro ex-funcionário investigado, também contratado pela 99, teria compartilhado arquivos internos com pessoas externas à empresa, segundo relatos de pessoas a par do caso. Os downloads teriam ocorrido próximo à sua saída do iFood, motivando reclamação trabalhista e abertura de inquérito.
À Folha, o advogado trabalhista Mauricio Corrêa da Veiga afirmou que, ao trocar de emprego, um trabalhador pode levar consigo apenas o conhecimento geral adquirido na experiência profissional, como habilidades técnicas e visão de mercado.

Informações sigilosas, como segredos comerciais, dados de clientes, preços, contratos e informações financeiras sensíveis não podem ser compartilhadas. Segundo ele, se uma empresa concorrente utiliza documentos obtidos irregularmente, pode ser responsabilizada civil e criminalmente por concorrência desleal.
O especialista destaca ainda que cláusulas de não concorrência devem estar previstas no contrato de trabalho. Caso não exista esse dispositivo, o profissional é livre para migrar para empresas concorrentes, desde que mantenha o sigilo sobre dados sensíveis.
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O que é o Spotify Wrapped Party? Confira a novidade e como interagir com seus amigos

O Spotify Wrapped Party, ou “Festinha da Retrospectiva”, é a nova funcionalidade lançada pelo Spotify em 2025 que leva a retrospectiva musical anual a um novo nível. Com essa novidade, os usuários podem transformar seus dados de audição em uma competição divertida com amigos, revelando estatísticas curiosas e compartilhando momentos musicais marcantes. Sobretudo, a palavra-chave aqui é: interação, uma vez que o Wrapped Party é uma forma de celebrar o ano musical com quem você mais gosta.
Então, se você já é fã do Spotify Wrapped tradicional, vai se surpreender com a versão Party. Neste artigo, você vai entender o que é essa nova experiência, como ela se diferencia da retrospectiva comum e, principalmente, como criar sua própria festa musical e convidar seus amigos para participar. Continue lendo e descubra como tornar sua retrospectiva ainda mais memorável.
Leia mais
- Spotify Wrapped 2025 é liberado; veja como acessar sua retrospectiva
- Como conversar com amigos pelo Spotify
- 7 recursos disponíveis no Spotify para encontrar uma playlist perfeita
Qual a diferença entre o Spotify Wrapped e a versão Party?
O Spotify Wrapped é a retrospectiva anual que mostra os dados de audição de cada usuário: músicas mais ouvidas, artistas favoritos, gêneros predominantes, podcasts e até a chamada “idade musical”. Ele está disponível para todos os usuários com conta ativa que tenham ouvido pelo menos 30 faixas de cinco artistas diferentes entre janeiro e novembro. A experiência pode ser acessada pelo aplicativo móvel (iOS e Android) ou pelo site oficial do Spotify.
Já o Spotify Wrapped Party é uma extensão social dessa retrospectiva. Disponível apenas no aplicativo móvel, essa versão permite que você crie uma sala com até nove amigos para comparar os dados de audição em tempo real. No entanto, a interface é semelhante à do Wrapped tradicional, mas com elementos interativos como emojis, prêmios personalizados e estatísticas comparativas. Entre os destaques estão categorias como “Mais Obcecado”, “Escuta Mais Rara” e “Compatibilidade Musical”.
Principais vantagens da versão Party:
- Transformar o Wrapped em uma experiência coletiva.
- Descobrir curiosidades musicais entre amigos.
- Compartilhar resultados e reações com emojis.
- Criar uma sala personalizada com nome e imagem.
- Reassistir à festa depois, mesmo após o encerramento.
Spotify Wrapped Party: como interagir com os amigos?
Tempo necessário: 3 minutos
Como usar o Spotify Wrapped Party
- Abra o aplicativo do Spotify
Acesse o aplicativo e encontre na barra superior a Retrospectiva. Em seguida, clique nela para abrir.

- Busque por “Wrapped Party”/Festinha da Retrospectiva
Após clicar na aba superior em Retrospectiva, você deve buscar por Wrapped Party ou “Festinha da Retrospectiva”.

- Toque em “Começar sua festa”
Agora, você já pode começar os primeiros passos para fazer sua festa no Spotify. Escolha uma foto criativa e divertida e edite o nome que desejar. Mas não esqueça, que essa parte ficará visível para seus amigos.

- Compartilhe o link ou código de convite
Na sequência, você poderá compartilhar o link da sua Festinha da Retrospectiva com até nove amigos. A partir daí, você pode iniciar a experiência para visualizar estatísticas comparativas, reagir às descobertas dos amigos usando emojis, compartilhar seus resultados nas redes sociais e, se quiser reviver os momentos, reveja à festa quantas vezes desejar.

Essa funcionalidade é ideal para quem quer transformar dados em diversão, criando uma verdadeira celebração musical com os amigos. Mas vale lembrar que todos os participantes precisam ter acesso ao Wrapped e estar online para participar da festa.
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Novo recurso do Spotify promete playlists feitas sob medida a partir do seu gosto

O Spotify está testando um novo recurso que promete transformar a forma como você descobre músicas. Chamado “Playlist Sugerida”, ele permitirá que os usuários escrevam suas próprias sugestões e vejam o algoritmo montar playlists personalizadas a partir delas.
Segundo o Endgadget, o beta começa em 11 de dezembro na Nova Zelândia e utilizará todo o histórico de audição do usuário para criar playlists sob medida, oferecendo recomendações muito mais precisas que os métodos tradicionais.

Como a Playlist Sugerida do Spotify funciona
Ao acessar o recurso, os assinantes participantes poderão digitar exatamente o que desejam ouvir, seja um gênero, artista ou clima específico. O Spotify combinará essas sugestões com o histórico de músicas do usuário para montar as playlists.
Alguns destaques do recurso incluem:
- Possibilidade de escrever sugestões amplas ou muito detalhadas;
- Atualizações automáticas com novas músicas na frequência escolhida pelo usuário;
- Aba “Ideias” para inspirar sugestões criativas;
- Cada música vem com uma descrição breve explicando por que foi escolhida pelo algoritmo.
Segundo o Spotify, a novidade “acessa todo o seu histórico de audição, desde o primeiro dia”, oferecendo um nível de personalização que não existia nos recursos de inteligência artificial (IA) anteriores da plataforma.

Maior controle do usuário é uma tendência
O Spotify não é pioneiro em dar mais poder aos usuários sobre recomendações algorítmicas. Plataformas, como Meta (Instagram e Threads) e TikTok, já permitem ajustes nos algoritmos, mostrando que a tendência é tornar as recomendações mais participativas.
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- Spotify lança novo recurso de IA para recapitular audiolivros
- Spotify levará podcasts de vídeo para a Netflix a partir de 2026
O diferencial da Playlist Sugerida está no detalhamento das sugestões e no aproveitamento completo do histórico do usuário, tornando a descoberta musical ainda mais personalizada. O recurso está disponível apenas em inglês e, por enquanto, apenas na Nova Zelândia, mas deve se expandir conforme o Spotify avalia o feedback dos usuários.

Dicas para usar o recurso
Para aproveitar ao máximo o recurso, vale experimentar diferentes tipos de sugestões:
- Pedir playlists por humor, como “músicas para estudar” ou “trilha de treino”;
- Combinar artistas favoritos com gêneros que você quer explorar;
- Ajustar a frequência de atualização automática para não perder novidades;
- Consultar a aba “Ideias” para receber sugestões inesperadas;
- Observar as descrições do algoritmo para entender melhor como suas escolhas influenciam a playlist.
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