Saúde
Versões falsificadas do Ozempic são apreendidas pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada pela farmacêutica Novo Nordisk sobre a circulação no Brasil de dois lotes falsificados do Ozempic. O medicamento é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2 e também é usado por pacientes para o emagrecimento. Os produtos já foram retirados de circulação.
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Casos semelhantes também na Europa
- Lotes de Ozempic alterado foram apreendidos entre os dias 7 de junho e 18 de outubro deste ano, de acordo com notificações publicadas no Diário Oficial da União.
- Não se sabe ao certo quando os lotes do remédio (identificados como MP5C960 e o LP6F832) chegaram ao país.
- Casos de produtos irregulares já foram relatados no Reino Unido e em outros países da Europa.
- Na Áustria, por exemplo, o governo emitiu um alerta à população local, depois que algumas pessoas foram internadas com quadros de hipoglicemia e convulsões pelo uso do remédio falso.
- As informações são da BandNews FM.

Ozempic falsificado
Segundo a Anvisa, a identificação do lote MP5C960 foi realizada pela própria Novo Nordisk, empresa que possui a patente do medicamento. A fabricante identificou remédios com concentração alterada da substância e rótulo em espanhol.
O lote mais recente também foi identificado pela Novo Nordisk foi classificado como “falsificado”, já que a farmacêutica não reconhece a existência do lote. No entanto, as numerações identificadas como irregulares na Europa não foram encontradas no Brasil.
Especialistas relatam que pacientes têm conseguido comprar a semaglutida (princípio do Ozempic) em formatos de manipulação. Como apenas a Novo Nordisk tem acesso ao remédio, não se sabe ao certo a origem das moléculas, e se elas são ou não seguras.
Saúde
Como o corpo sabe onde está a cama no meio do sono para não cairmos no chão?

Durante o sono, ficamos em um estado de relaxamento profundo, mas curiosamente conseguimos permanecer dentro dos limites da nossa cama sem cair. Mesmo em camas estreitas ou dormindo em posições desconfortáveis, nosso corpo tem uma notável capacidade de se manter seguro.
Mas como isso acontece? A resposta envolve uma combinação de fatores neuromusculares e sensoriais que continuam ativos mesmo quando estamos inconscientes.
Como o corpo sabe onde está a cama no meio do sono para não cairmos no chão?

Para entender como o corpo “sabe” onde está a cama mesmo dormindo, é preciso conhecer três mecanismos fundamentais: o tônus muscular, a propriocepção e o sistema vestibular. Eles funcionam juntos para manter nossa postura e localização espacial durante o sono, mesmo que estejamos inconscientes da posição exata do nosso corpo.
Tônus muscular: a base do controle postural
O tônus muscular é a contração leve e constante dos músculos, mesmo em repouso. É essa tensão mínima que garante que os músculos estejam sempre prontos para agir e manter a postura, inclusive durante o sono leve. Graças ao tônus, nosso corpo pode perceber pressões, desconfortos e até a borda da cama, realizando pequenos ajustes automáticos para evitar quedas.

Durante a fase REM do sono, em que ocorrem os sonhos mais vívidos, esse tônus diminui drasticamente. Acontece a chamada atonia REM: uma espécie de paralisia temporária que impede a movimentação do corpo, com exceção dos músculos dos olhos e da respiração. Isso impede que a gente “encene” nossos sonhos, e também reduz o risco de movimentos bruscos que poderiam nos jogar para fora da cama.
Propriocepção: o “GPS” interno do corpo
A propriocepção é uma espécie de sexto sentido que nos permite saber a posição das partes do corpo mesmo sem olhar para elas. Esse sistema envia sinais dos músculos, articulações, tendões e pele ao cérebro, indicando continuamente onde estão nossas pernas, braços, cabeça e tronco.

Durante o sono, a propriocepção continua funcionando, ainda que de forma reduzida, e ajuda o cérebro a monitorar se o corpo está próximo da borda da cama.
Esse sentido é tão refinado que conseguimos virar de lado, nos cobrir, mudar de posição e ainda assim permanecer dentro da cama, sem sequer acordar.
Sistema vestibular: equilíbrio mesmo dormindo
O sistema vestibular, localizado no ouvido interno, também contribui para que não caiamos durante o sono. Ele é responsável por perceber movimentos da cabeça e mudanças de orientação no espaço.
Mesmo que os olhos estejam fechados, ele continua operando e ajuda o cérebro a detectar se o corpo está em uma posição perigosa, como inclinado demais para fora da cama.

Esse sistema é mais ativo durante o dia, mas não se desliga completamente à noite. Quando há risco de queda, ele pode disparar reflexos automáticos para corrigir a postura do corpo. Em outras palavras, mesmo dormindo, temos sensores trabalhando para nos manter equilibrados.
Memória motora e hábitos de sono
Outro fator que contribui para nossa segurança à noite é a memória motora. Ao longo da vida, o cérebro aprende padrões de movimento e comportamento relacionados ao sono: como deitar, como se virar, como se acomodar. Essa memória é ativada inconscientemente e ajuda a manter nossos movimentos dentro de limites seguros, mesmo em camas pequenas.
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Por que as crianças caem mais da cama?

Crianças têm mais probabilidade de cair durante o sono porque seu sistema proprioceptivo ainda está em desenvolvimento. O tônus muscular também é mais instável, e a integração sensorial, ou seja, a capacidade de unir informações do corpo e do ambiente, ainda está se ajustando. Conforme crescem, esses sistemas se tornam mais eficientes e as quedas noturnas se tornam cada vez mais raras.
Quando os sistemas falham
Em casos raros, certas condições podem comprometer esse sistema de autorregulação do sono. Pessoas com distúrbios comportamentais do sono REM, doenças neurológicas, intoxicação ou em uso de certos medicamentos podem perder temporariamente o controle motor, o que aumenta o risco de quedas.
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Saúde
5 doenças que a inteligência artificial já auxilia no diagnóstico

A inteligência artificial tem transformado o diagnóstico médico ao permitir a identificação rápida e precisa de diversas doenças. Com algoritmos avançados, especialistas analisam grandes volumes de dados para detectar padrões sutis que passariam despercebidos em exames convencionais.
Essa tecnologia tem sido fundamental na detecção precoce de condições como glaucoma, doenças neurodegenerativas, enfermidades cardiovasculares e diabetes.
Quer saber como essa tecnologia está impactando diferentes áreas da medicina e tornando diagnósticos mais acessíveis e confiáveis? Descubra nos próximos tópicos como a IA está transformando a saúde e auxiliando na detecção precoce de várias doenças!
Avanços da inteligência artificial no diagnóstico de doenças
1 – Glaucoma
A inteligência artificial tem revolucionado o diagnóstico do glaucoma, uma doença ocular silenciosa que pode levar à cegueira se não for detectada precocemente.

Como os primeiros estágios da doença costumam ser assintomáticos, a IA auxilia na identificação de padrões sutis em exames oftalmológicos, como campo visual e tomografia de coerência óptica.
Algoritmos avançados analisam grandes volumes de dados e conseguem detectar alterações na estrutura do nervo óptico, permitindo um diagnóstico mais rápido e preciso.
Além da detecção precoce, a IA também contribui para prever a progressão do glaucoma, ajudando médicos a personalizar tratamentos de acordo com o risco de cada paciente.
Estudos indicam que sistemas inteligentes podem alcançar taxas de acerto superiores às de especialistas em alguns casos, tornando o diagnóstico mais acessível e eficiente. Com essa tecnologia, mais pessoas podem receber atendimento adequado antes que a doença comprometa sua visão.
2 – Alzheimer e Parkinson
O Alzheimer e o Parkinson, que atingem milhões de pessoas, agora também podem ser detectados precocemente com o auxílio da inteligência artificial.
No caso do Alzheimer, algoritmos de IA analisam exames de imagem cerebral, como ressonância magnética e tomografia, identificando padrões sutis que podem indicar o início da doença antes mesmo dos sintomas se tornarem evidentes.
Além disso, sistemas inteligentes processam dados de eletroencefalogramas (EEG) para detectar alterações na atividade elétrica do cérebro, permitindo uma abordagem mais precisa e acessível.
Já no diagnóstico do Parkinson, a IA auxilia na análise de movimentos motores e expressões faciais, identificando sinais precoces da doença que podem passar despercebidos em exames convencionais.
Modelos de aprendizado de máquina também avaliam dados clínicos e históricos médicos, ajudando neurologistas a prever a progressão da condição e a personalizar tratamentos para cada paciente.
3 – Doença arterial coronariana e arritmias
Entre as inovações médicas mais promissoras, o uso da inteligência artificial tem revolucionado a forma como doenças cardiovasculares são diagnosticadas, auxiliando médicos na identificação precoce de condições graves.

No caso da doença arterial coronariana, a IA analisa exames como angiografias e tomografias para detectar obstruções nas artérias.
Esse processo permite que especialistas intervenham antes que ocorram complicações, prevenindo ataques cardíacos e reduzindo a necessidade de procedimentos invasivos.
Já no caso das arritmias cardíacas, a IA é fundamental na análise de eletrocardiogramas e no monitoramento contínuo por dispositivos vestíveis, como smartwatches.
Essas tecnologias são capazes de detectar irregularidades nos batimentos cardíacos que poderiam passar despercebidas em exames convencionais, possibilitando um diagnóstico mais rápido e eficaz.
Além disso, sistemas inteligentes ajudam a prever complicações e a acompanhar pacientes remotamente, garantindo intervenções médicas oportunas.
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4 – Diabetes
A inteligência artificial tem sido uma ferramenta fundamental na identificação do diabetes, tornando o processo de diagnóstico mais ágil e confiável.

Algoritmos avançados analisam grandes volumes de dados clínicos, incluindo exames de sangue, padrões de glicose e fatores de risco individuais, para identificar sinais precoces da condição.
Além disso, sistemas de IA conseguem prever complicações potenciais, como neuropatia diabética e retinopatia, ajudando médicos a personalizar tratamentos e melhorar o acompanhamento dos pacientes.
Um estudo publicado no Mayo Clinic Proceedings: Digital Health demonstrou que um modelo de IA foi capaz de diagnosticar diabetes tipo 2 com 89% de precisão para mulheres e 86% para homens, apenas analisando gravações de voz de pacientes.
Essa tecnologia inovadora pode facilitar significativamente o diagnóstico, tornando-o mais acessível e menos invasivo. Com esses avanços, a IA está revolucionando a forma como o diabetes é identificado e tratado, proporcionando melhores resultados para milhões de pessoas.
5 – Microangiopatias Trombóticas e mais doenças raras
As Microangiopatias Trombóticas (MATs) são doenças raras que provocam coágulos sanguíneos e podem comprometer órgãos vitais.
Como seus sintomas são semelhantes a outras condições, sistemas avançados de IA analisam exames laboratoriais e dados clínicos para identificar padrões precoces.
Um estudo publicado pela Revista FT destacou a importância da tecnologia na diferenciação dessas doenças, ajudando médicos a tomar decisões rápidas e assertivas. Além disso, algoritmos inteligentes cruzam informações genéticas e biomarcadores, tornando o diagnóstico mais preciso e acessível.
A IA também tem sido essencial na identificação de doenças raras, especialmente as de origem genética. Novos exames baseados em inteligência artificial permitem a detecção de mais de 90 condições ao analisar alterações químicas no DNA.
Isso acelera o diagnóstico de enfermidades que, antes, levavam anos para serem reconhecidas, garantindo intervenções médicas mais eficazes. Médicos podem contar com algoritmos que processam grandes volumes de dados e indicam caminhos personalizados para cada paciente.
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Saúde
Tremer de frio pode ajudar a queimar calorias?

Se você já enfrentou uma manhã gelada sem casaco e ficou tremendo como uma “vara verde”, saiba que esse incômodo pode ter efeitos surpreendentes. Estudos apontam que tremer queima calorias, e não poucas. Apenas 10 a 15 minutos de tremores provocados pelo frio podem resultar na queima de gordura em níveis semelhantes aos de uma hora de exercício físico moderado.
A razão por trás disso está na reação do organismo às baixas temperaturas. Para se aquecer, o corpo aciona mecanismos que ativam a gordura marrom, mais eficiente na geração de calor e na queima de energia. Mas quais são os benefícios dessa resposta térmica? E o que diz a medicina sobre essa curiosa relação entre frio e metabolismo? É o que você vai descobrir neste artigo.
Como tremer de frio pode acelerar o gasto calórico

O estudo conhecido como ICEMAN revelou que a exposição ao frio pode aumentar significativamente a quantidade de gordura marrom no corpo humano, um tipo de gordura que queima energia para gerar calor.
Durante o experimento, voluntários passaram por diferentes temperaturas ao longo de quatro meses, e os resultados mostraram que ambientes mais frios estimularam o crescimento da gordura marrom em até 40%, enquanto temperaturas mais quentes reduziram esse efeito.
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Na pesquisa, voluntários que passaram de 10 a 15 minutos tremendo em ambiente refrigerado a 12 e 18 graus centígrados liberaram a mesma quantidade do hormônio responsável pela conversão de gordura quanto aqueles que pedalaram por uma hora em ritmo moderado.
O coordenador do estudo, Paul Lee, cientista do Instituto Garvan de Pesquisas Médicas e endocrinologista, explicou que ao sentir frio, o corpo ativa primeiro a gordura marrom, que gera calor ao queimar energia. Se isso não for suficiente, o corpo recorre aos tremores musculares como mecanismo adicional para produzir calor.
Segundo o endocrinologista, o frio estimula dois hormônios: irisina, liberada pelos músculos ao tremer, e FGF21, liberado pela gordura marrom. Esses hormônios aceleram a queima de gordura branca, fazendo com que ela passe a produzir calor.
Lee também observou que pedalar por uma hora em ritmo moderado gera a mesma quantidade de irisina que 10 a 15 minutos de tremores provocados pelo frio. Ele sugere que a contração muscular causada pelo exercício físico simula o ato de tremer, e que a produção de irisina durante atividades pode ter evoluído a partir dessa resposta natural ao frio.
Exposição ao frio: uma aliada inesperada na saúde metabólica

Entre os benefícios apontados pelo estudo ICEMAN, destaca-se que pequenas variações na exposição à temperatura podem ativar mecanismos naturais de defesa do organismo e melhorar a saúde metabólica. Essa descoberta abre caminho para novas abordagens no tratamento da obesidade e de doenças relacionadas ao metabolismo.
Além disso, a pesquisa liderada por Paul Lee demonstrou que a exposição prolongada ao frio aumenta a sensibilidade à insulina, ou seja, o corpo passa a utilizar menos insulina para manter os níveis de glicose sob controle, uma vantagem importante para pessoas com pré-diabetes ou diabetes tipo 2.
Entre outras coisas, os achados do estudo ICEMAN, coordenado por Paul Lee, ganham força ao serem comparados com outras pesquisas internacionais que também demonstram os efeitos do frio sobre o metabolismo humano.
Um estudo realizado no Japão mostrou que pessoas expostas diariamente a 17 °C por duas horas durante seis semanas apresentaram redução significativa da gordura corporal, além de aumento na atividade da gordura marrom, que é metabolicamente ativa e contribui para a queima de energia.
Já na Universidade de Maastricht, na Holanda, pesquisadores observaram que indivíduos submetidos a seis horas diárias a 15 °C por dez dias tiveram um crescimento nos depósitos de gordura marrom, o que facilitou a adaptação ao frio e elevou o gasto energético basal.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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