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Saúde

Robôs aprendem a fazer cirurgias assistindo vídeos

Redação Informe 360

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Uma equipe de pesquisadores da Universidade de John Hopkins e Stanford, ambas nos Estados Unidos, conseguiram treinar robôs para fazer cirurgias a partir de vídeos dos procedimentos. Além de aprenderem os movimentos principais, as máquinas corrigiram seus próprios erros.

O Olhar Digital já havia falado sobre esse trabalho aqui. Agora, os pesquisadores deram início à próxima etapa da pesquisa. Com a combinação das diferentes habilidades aprendidas, os robôs fazem cirurgias em cadáveres de animais.

Robôs foram treinados com vídeos de cirurgias

Segundo o The Washington Post, os robôs foram treinados com habilidade humanas, como manipular agulhas, fazer suturas e nós. De início, os vídeos ensinavam as máquinas a imitar os médicos. Mas, após feedbacks, elas corrigiram seus próprios erros, como pegar uma agulha que havia caído.

cirurgia robótica
Pesquisador envolvido no trabalho reforçou: objetivo não é substituir profissionais humanos (Imagem: MedicalWorks/Shutterstock)

O trabalho foi apresentado na Conferência Robot Learning em Munique, na Alemanha. E está em processo de revisão para publicação.

Confira abaixo o robô em ação:

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Máquinas podem ajudar setor de saúde nos Estados Unidos

De acordo com o jornal, os robôs autônomos podem ajudar o setor de saúde. Isso porque há um déficit de cirurgiões nos Estados Unidos. E esse déficit deve se agravar em breve.

Antes de prestarem essa ajuda, os robôs precisarão passar por testes rígidos para comprovar sua eficácia e segurança. Além disso, vão precisar de aprovação da Food and Drug Administration (FDA, agência reguladora de saúde nos EUA – espécie de Anvisa de lá).

O jornal ainda destacou que, apesar de serem caros de implementar, os robôs melhoram a experiência de profissionais humanos em cirurgias. Segundo Axel Krieger, professor de Stanford e supervisor da pesquisa, a intenção não é substituir cirurgiões, mas facilitar a vida deles.

Para se ter uma ideia do avanço no setor, em 2020 os Estados Unidos registraram 876 mil cirurgias assistidas por robôs.

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Leia mais:

Em que pé está a implementação do robô cirurgião?

  • Os pesquisadores já começaram a próxima fase do trabalho: eles colocaram os robôs para realizar cirurgias em cadáveres de animais;
  • Eles também desenvolveram um método para conversar com as máquinas como se elas fossem um residente, dando ordens na sala de cirurgia;
  • Resultados preliminares mostraram que o treinamento em vídeo reduz a necessidade de ensinar o robô cada movimento necessário durante um procedimento;
  • Um dos próximos desafios é descobrir como capacitar as máquinas para lidar com situações comuns na área médica, como sangramentos.

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Saúde

Dois DNAs ao mesmo tempo? Entenda o caso do homem que é pai e tio de uma criança

Redação Informe 360

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É fascinante considerar como as descobertas científicas podem revelar histórias extraordinárias escondidas dentro de nós mesmos. Nos últimos dias, um caso bastante curioso que ocorreu nos Estados Unidos em 2015, ressurgiu nas redes sociais: um homem descobriu que, embora fosse o pai biológico de seus filhos, os testes de DNA não o identificavam como tal.

Após investigações aprofundadas, os cientistas desvendaram que ele havia absorvido o DNA de um irmão gêmeo não nascido durante o desenvolvimento no útero, tornando-se uma quimera. Essa fusão genética resultou em um corpo com dois conjuntos de DNA distintos.

A genética humana está repleta de mistérios, e o caso de um homem que descobriu ser pai e tio da própria filha chama a atenção para o fenômeno do quimerismo. Em um teste de DNA, foi revelado que ele não compartilhava a quantidade esperada de material genético com a criança.

Investigações posteriores mostraram que ele é uma quimera, ou seja, uma pessoa que possui dois conjuntos de DNA diferentes. Essa condição rara oferece uma janela para compreendermos situações extraordinárias que podem ocorrer no corpo humano.

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O termo “quimera” vem da mitologia grega, onde descrevia uma criatura formada por diferentes partes de animais: normalmente um leão, uma cabra e uma serpente. Na biologia e na medicina, o termo foi adotado para descrever organismos que contêm células geneticamente distintas oriundas de diferentes linhagens.

Apesar de o quimerismo e o microquimerismo compartilharem semelhanças, é importante diferenciá-los. No quimerismo, a mistura de DNA é mais extensiva e pode afetar grandes porções do corpo, enquanto no microquimerismo, as células com DNA diferente estão presentes em pequenas quantidades e geralmente não causam alterações visíveis.

Como um ser humano pode ter dois DNAs ao mesmo tempo?

O quimerismo pode ser explicado pela fusão de dois embriões no útero durante os estágios iniciais da gestação. Normalmente, esses embriões se desenvolveriam como gêmeos fraternos, mas, em casos raros, eles se fundem e formam um único organismo.

Isso significa que a pessoa resultante desse processo carrega células geneticamente distintas em seu corpo. No caso mencionado, 90% do DNA do homem vinha de um embrião, enquanto os outros 10% eram de um embrião distinto. Foi esse DNA minoritário que contribuiu para a formação do espermatozoide que originou sua filha. Assim, ele é geneticamente pai e tio da criança ao mesmo tempo.

Ilustração de helix de DNA
(Imagem: mohsiniqbalmailsi/Shutterstock)

O DNA do irmão mais velho pode passar para o irmão mais novo? Conheça o microquimerismo

Outro exemplo de como uma pessoa pode carregar dois DNAs é o microquimerismo. Diferente do quimerismo clássico, que envolve uma mistura extensiva de células geneticamente diferentes, o microquimerismo acontece quando pequenas quantidades de células com um DNA distinto permanecem no corpo.

Esse fenômeno ocorre frequentemente durante a gravidez, quando células fetais atravessam a barreira placentária e entram no organismo da mãe. Essas células podem persistir por anos e se integrar em diferentes tecidos.

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Embora o microquimerismo seja comumente associado à gravidez, ele também pode surgir em outros contextos. Transfusões de sangue, transplantes de medula óssea e transplantes de órgãos também podem introduzir células geneticamente diferentes no corpo.

Normalmente, o quimerismo pode ser observado em casos de embriões de gêmeos fraternos. Imagem: Dragon Images/Shutterstock

Por exemplo, uma pessoa que recebeu um transplante de medula pode produzir sangue com o DNA do doador, enquanto o restante de seu corpo mantém seu próprio perfil genético.

Leia mais:

Casos como o do homem que é pai e tio de uma criança mostram como a genética humana pode desafiar nossas expectativas. Embora o quimerismo e o microquimerismo sejam raros, eles destacam a complexidade do desenvolvimento humano e oferecem novas perspectivas para o estudo de condições genéticas. A investigação dessas condições também tem implicações práticas, como melhorar a precisão de testes genéticos e avançar no tratamento de doenças.

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Saúde

Bélgica proíbe cigarros eletrônicos descartáveis

Redação Informe 360

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A Bélgica acaba de se tornar o primeiro país da União Europeia a proibir a venda de vapes descartáveis. A medida passou a valer no dia 1º de janeiro e, de acordo com as autoridades, visa proteger o meio ambiente e impedir que os jovens se tornem viciados em nicotina.

Falando a agências internacionais, o ministro da Saúde belga, Frank Vandenbroucke, foi enfático ao defender a decisão:

“Cigarros eletrônicos contêm nicotina na maioria das vezes. Nicotina vicia. Nicotina faz mal à saúde. É isso”, afirmou a jornalistas.

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Vale destacar que não houve o banimento total do produto: apenas os vapes descartáveis se tornaram ilegais na Bélgica. Esses são os modelos mais baratos e, por consequência, mais acessíveis, sobretudo aos mais novos.

Dados de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que os adolescentes na faixa dos 13 aos 15 anos consomem mais cigarros eletrônicos do que adultos. É assim em uma série de países, como os desenvolvidos Canadá e Reino Unido.

Os críticos dos vapes também apontam para problemas ambientais relacionados. Argumentam que cada dispositivo carrega uma bateria e outros materiais não recicláveis, que acabam indo para lixos comuns, poluindo o meio ambiente.

Cigarro eletrônico na mão da vaper. Mulher fuma cigarro de vapor. Vaper está em um lugar escuro.
Os vapes, ou cigarros eletrônicos, ganharam muita popularidade, sobretudo entre os jovens, nos últimos anos – Imagem: Shutterstock/FOTOGRIN

Outros países também avaliam adotar a mesma medida

  • A Bélgica foi pioneira, mas há um debate em vários outros países do bloco.
  • O Reino Unido, por exemplo, já tem data para a proibição dos cigarros eletrônicos descartáveis: a metade deste ano.
  • Alemanha e França, por sua vez, estão em discussões avançadas sobre um banimento mais severo.
  • A União Europeia como um todo também avalia o assunto.
  • Mas o debate é muito mais lento, gerando acusações, inclusive do ministro da Saúde belga, de que muitos parlamentares cederam ao lobby da indústria tabagista.
  • A preocupação com o tabagismo vai além dos vapes.
  • A nova legislação belga também ampliou em 2025 o número de espaços públicos onde não é permitido fumar qualquer coisa.
  • Entraram para a lista de locais proibidos instalações esportivas, zoológicos, parques e regiões próximas a escolas e hospitais.
  • A cidade de Milão, na Itália, também adotou uma política semelhante.
  • O veto, no entanto, não vale para cigarros eletrônicos.
  • Isso mostra que muita gente ainda considera vapes como algo diferente dos cigarros.
Vários países, não somente integrantes da União Europeia, discutem hoje a proibição dos vapes – Imagem: dore art/Shutterstock

E no Brasil?

Aqui no Brasil, a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e propaganda de cigarros eletrônicos são vedadas desde 2009.

No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a se debruçar sobre o assunto e, por decisão unânime, votaram pela manutenção das regras.

A Anvisa, a OMS e outras autoridades de saúde afirmam que os cigarros eletrônicos viciam assim como os cigarros convencionais. Só que eles têm um agravante: podem liberar doses muito maiores de nicotina e outras substâncias.

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A indústria dos vapes, por sua vez, alega que os estudos ainda são muito recentes e defende que o dispositivo pode ajudar quem tenta parar de fumar.

Os especialistas divergem sobre os efeitos da proibição. Enquanto muitos deles defendem o banimento, um outro grupo argumenta que uma medida extrema como essa pode estimular o mercado ilegal, dando origem a uma série de outros problemas.

As informações são do The Guardian.

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Saúde

Nova cara do Brasil em 2025: mais idosos, menos crianças e vida mais longa

Redação Informe 360

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Um futuro com mais anos de vida e famílias menores. Essa é a perspectiva para os brasileiros, conforme as mais recentes projeções populacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Uma criança que nascer no Brasil em 2025 poderá esperar viver, em média, até os 76,8 anos, um aumento significativo em relação às gerações anteriores. Esse aumento na expectativa de vida é resultado de avanços na medicina e em condições de vida.

Mudança também traz desafios

  • No entanto, essa mudança demográfica traz consigo outros desafios;
  • A taxa de fecundidade, ou seja, o número médio de filhos por mulher, está em queda;
  • Em 2025, a expectativa é de apenas 1,53 filhos por mulher — bem abaixo dos 2,32 registrados em 2000;
  • Essa redução resulta em famílias menores e uma população cada vez mais envelhecida.
  • Em 2070, por exemplo, a população brasileira terá um perfil bastante diferente;
  • A proporção de idosos com 60 anos ou mais deve chegar a 37,8%, enquanto a de crianças e adolescentes diminuirá significativamente;
  • Essa mudança exige uma adaptação das políticas públicas, com foco em áreas como saúde, previdência e assistência social.
Vacinados sem máscara
Projeções do IBGE apontam para um Brasil com uma população mais longeva e com uma estrutura familiar diferente. (Imagem: DC Studio/Shutterstock)

A expectativa de vida, no entanto, não é homogênea em todo o território nacional. Regiões como Sul e Sudeste apresentam indicadores mais elevados, enquanto o Nordeste e o Norte registram taxas ligeiramente inferiores. Essa disparidade reflete as desigualdades sociais e econômicas existentes no país.

Leia mais:

No fim, as projeções do IBGE apontam para um Brasil com uma população mais longeva e com uma estrutura familiar diferente. Essa transformação exige um debate sobre os desafios e as oportunidades que se apresentam, como a necessidade de garantir uma vida digna para os idosos e a adaptação do mercado de trabalho às novas demandas.

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