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Saúde

Robô-cuidador ajuda pessoas a se vestirem

Redação Informe 360

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O uso de robôs na Medicina é uma área que me encanta. Nada mais nobre do que cuidar de pessoas. Transformar a tecnologia em sua aliada é igualmente louvável.

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Cientistas da Universidade de York, na Inglaterra, desenvolveram uma máquina que pode “imitar” os movimentos das duas mãos dos profissionais de saúde enquanto vestem um indivíduo.

Até agora, os robôs que fazem essa função trabalham apenas com um braço. Eles são usados, principalmente, nos cuidados de idosos e pessoas com deficiência. Esse estudo britânico mostra que a inclusão de um braço a mais pode fazer uma diferença gigantesco no conforto desses pacientes.

Jihong Zhu, pesquisador de robótica do Instituto para Autonomia Segura da Universidade de York, pegou inspiração em cuidadores profissionais adeptos de uma técnica chamada “Hand-under-Hand”.

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Os vídeo a seguir demonstram do que se trata:

Um auxiliar, não um substituto

  • Os cientistas desse estudo deixam claro que não querem que o robô substitua um profissional da saúde.
  • A máquina entraria como um auxiliar para desempenhar funções específicas, como ajudar alguém a se vestir.
  • Com isso, o enfermeiro ou cuidador poderá focar suas energias em outras atividades em prol do paciente.
  • Outra informação importante é que esse robô vem com uma Inteligência Artificial.
  • Jihong Zhu coletou informações importantes com profissionais da área e permitiu que o robô observasse padrões.
  • Com isso, ele gerou um modelo que praticamente imita os ajudantes humanos realizando suas tarefas.
  • Existe uma página com mais vídeos da iniciativa e com a pesquisa completa.

“Adotamos um método chamado aprendizagem por demonstração, o que significa que você não precisa de um especialista para programar um robô, um ser humano só precisa demonstrar o movimento que é exigido do robô e o robô aprende essa ação”, disse o pesquisador.

  • A equipe também garantiu que a máquina consegue parar o movimento ao ser tocada pelo paciente ou por comando de voz.
  • A ideia é deixar a pessoa confortável a todo momento.

Robôs na saúde

O Olhar Digital acompanha essa tendência há um bom tempo. Esse robô britânico não é o primeiro nem será o último. As coisas estão tão avançadas que já existe um robô humanoide que usa IA e pode servir como cuidadora de idosos. Ela se chama Nadine e, bem, a aparência é um pouco assustadora ainda…

O robô humanoide Nadine – Imagem: Universidade de Genebra

Nos Estados Unidos, alguns hospitais aderiram a um robozinho chamado Moxi. Ele foi a solução encontrada por alguns diretores para suprir a grande escassez de enfermeiros durante a pandemia.

Tem ainda um outro robô da Labrador Systems que desempenha o papel de cuidador também. Ele, no entanto, funciona de forma diferente. É mais um carrinho e menos um robô.

As informações são do Tech Xplore.

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Saúde

EUA aprovam vacina semestral para prevenir o HIV

Redação Informe 360

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A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira (18), a única vacina semestral do mundo para prevenir o HIV. O anúncio foi feito pela fabricante Gilead Sciences, que tem sede na Califórnia (EUA).

A aprovação do lenacapavir (de nome comercial Yeztugo) representa grande avanço para o combate à epidemia de HIV nos EUA, onde 30 mil pessoas são infectadas anualmente. No mundo, esse número ultrapassa a marca de 1,3 milhão.

O tratamento será disponibilizado como profilaxia pré-exposição (PrEP) para reduzir o risco de HIV adquirido sexualmente em adultos e adolescentes com peso mínimo de 35 kg. Ensaios clínicos mostraram que 99,9% dos participantes que receberam Yeztugo permaneceram HIV negativos.

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Indivíduos deverão apresentar um teste de HIV-1 negativo antes de iniciar o tratamento com Yeztugo (Imagem: Gam1983/iStock)

“Este é um dia histórico na luta de décadas contra o HIV. O Yeztugo é um dos avanços científicos mais importantes da atualidade e oferece uma oportunidade muito real para ajudar a acabar com a epidemia de HIV”, disse Daniel O’Day, Presidente e CEO da Gilead Sciences.

Ampliando a cobertura

  • O medicamento da Gilead é vendido nos EUA para infecções por HIV resistentes a outros medicamentos desde 2012;
  • No entanto, apenas uma a cada três pessoas que atendiam aos critérios de elegibilidade para profilaxia pré-exposição receberam prescrição de uma forma de PrEP;
  • Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostram que há lacunas específicas para mulheres, negros/afro-americanos e hispânicos/latinos, e pessoas no sul dos EUA, que impedem o fim da transmissão do vírus no nível populacional;
  • Desafios de adesão, estigma e baixo conhecimento das opções existentes de PrEP — tanto por profissionais de saúde quanto por consumidores — contribuem para essa baixa adesão à PrEP em várias populações, segundo a farmacêutica.
Estigma e baixo conhecimento dificultam adesão à profilaxia pré-exposição (Imagem: nito100/iStock)

“Uma injeção semestral poderia reduzir significativamente as principais barreiras, como adesão e estigma, que indivíduos em regimes de dosagem de PrEP mais frequentes, especialmente PrEP oral diária, podem enfrentar”, disse Carlos del Rio, Codiretor do Centro Emory para Pesquisa da AIDS em Atlanta (EUA).

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Nova esperança contra o HIV

A nova dose será administrada em duas injeções sob a pele do abdômen para ser absorvida lentamente pelo corpo. Os indivíduos deverão apresentar um teste de HIV-1 negativo antes de iniciar o tratamento com Yeztugo.

A Gilead afirmou que está trabalhando com seguradoras e sistemas de saúde para garantir ampla cobertura para a Yeztugo, o que reduziria os gastos de pacientes a zero. A farmacêutica também pretende disponibilizar a vacina em programa de assistência médica para atender pessoas sem planos de saúde.

OMS vem alertando para riscos de desabastecimento de remédios após corte dos EUA a programas de combate ao HIV (Imagem: diegograndi/iStock)

É um cenário que renova esperanças poucos meses após o presidente Donald Trump cortar o financiamento dos EUA a programas da Organização Mundial de Saúde (OMS) que distribuem remédios para combater o HIV em escala global.

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Saúde

Você tem uma “impressão digital” na respiração, segundo estudo

Redação Informe 360

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Pesquisadores do Instituto Weizmann, em Israel, identificaram que padrões respiratórios pelo nariz podem funcionar como uma espécie de “impressão digital respiratória” — únicos o suficiente para identificar uma pessoa com mais de 90% de precisão.

O estudo, publicado na revista Current Biology, acompanhou 100 voluntários durante 24 horas usando sensores vestíveis que capturaram o fluxo de ar de cada narina.

nariz
Padrão de respiração nasal de cada pessoa é único e pode ajudar no diagnóstico de transtornos mentais – Imagem: Marina Demeshko/Shutterstock

O que os pesquisadores descobriram

  • As análises revelaram que características como ritmo de respiração, pausas entre inspirações, fluxo desigual entre as narinas e frequência de suspiros variavam de forma consistente entre os indivíduos.
  • Além da identificação pessoal, os cientistas encontraram correlações entre esses padrões e aspectos físicos e mentais.
  • O índice de massa corporal, por exemplo, influenciava certas características da respiração, e pessoas com traços depressivos tendiam a expirar mais rapidamente.
  • Também surgiram associações com traços de ansiedade e autismo.

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Homem com ansiedade
Metodologia do estudo sugere relação entre respiração e condições como ansiedade e depressão – Imagem: Jacob Wackerhausen / iStock

Padrão respiratório pode ajudar tratamentos

Os autores do estudo sugerem que essa “assinatura respiratória” pode se tornar uma ferramenta para monitorar estados psicológicos e fisiológicos ao longo do tempo.

A ideia levanta também implicações sobre privacidade: padrões respiratórios prolongados poderiam ser considerados dados sensíveis, já que permitem identificar uma pessoa de forma precisa.

Apesar de métodos mais rápidos de identificação existirem, os pesquisadores afirmam que a respiração pode oferecer uma nova forma de entender o cérebro, a saúde mental e o comportamento humano. No futuro, isso poderia até inspirar intervenções terapêuticas com base na respiração personalizada.

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Padrões nasais únicos funcionam como “impressões digitais” e podem ajudar a tratar doenças – Imagem: Microgen/Shutterstock

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Saúde

É verdade que música clássica auxilia na gestação? Entenda

Redação Informe 360

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Quando uma mulher engravida, ela se cerca de cuidados para que a gestação seja bem-sucedida. É levado em conta a alimentação, a qualidade do sono e evitar o estresse.

O que estudiosos também estão descobrindo é que as sonoridades, mais especificamente a música clássica, têm papel fundamental para o bem estar da mãe e do bebê.

Ao contrário do que se pode pensar, a formação de vínculo entre mãe e filho acontece muito antes do nascimento. Durante a gestação, ainda no ambiente intrauterino, uma vinculação inicial é estabelecida através da audição.

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Mulher admirando a barriga de gravidez (Imagem: Shutterstock/Foto Julia Zavalishina)

No útero, o ritmo contínuo do batimento cardíaco da mãe, os ruídos intestinais, bem como o amplo espectro de sons do ambiente estão sempre envolvendo o bebê”, aponta o artigo ‘Música na gestação: Uma revisão sistemática’, publicado na Revista Brasileira de Musicoterapia.  

Neste sentido, o bebê percebe até mesmo alterações emocionais da mãe, uma vez que quando a gestante está nervosa, por exemplo, seus batimentos tendem a se alterar, bem como o tom de voz. 

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Ainda segundo este estudo, “A literatura aponta que o bebê mostra uma preferência especial pela língua materna ou pela música que a mãe cantou ou escutou durante a gestação.”

A música clássica pode auxiliar no desenvolvimento do feto na gravidez?

Fora do Brasil, este também é um tema de interesse. Por isso, pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia Ignacio Chávez e da Universidade Autônoma Metropolitana, ambos no México, realizaram um estudo com 37 mulheres na reta final da gravidez para descobrir as implicações da música clássica durante a gestação. 

Para isso, escolheram as músicas The Swan, do francês Camille Saint-Saens, e Arpa de Oro, do mexicano Abundío Martinez.

Eles usaram um monitor materno fetal com frequência de 900 hertz, e cinco eletrodos foram colocados estrategicamente no abdômen das gestantes. A estimulação musical foi feita por meio de um headphone, que foi acoplado ao redor da barriga das mães.

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Os pesquisadores encontraram evidências de que a música clássica impacta positivamente os batimentos cardíacos do feto, sinalizando uma frequência cardíaca mais regular, e também auxilia na construção do Sistema Nervoso Autônomo. O SNA é responsável por regular a pressão arterial, a respiração, a digestão e a temperatura corporal. 

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O estudo afirma ainda que a estimulação auditiva pré-natal auxilia após a gestação. Ouvir música clássica durante a gravidez pode ter implicações importantes no desenvolvimento cognitivo da criança no futuro.

Isto é, pode aumentar a plasticidade cerebral, favorecendo habilidades como a memória e atenção na primeira infância. Por enquanto, outros estilos musicais ainda não foram investigados pelos pesquisadores mexicanos.

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