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Saúde

Ossos quebrados: 8 mitos e verdades que você precisa conhecer

Redação Informe 360

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Além da dor, quebrar um osso está envolto a uma série de mitos e mal-entendidos que podem confundir ou até mesmo atrapalhar o tratamento adequado.

Neste texto, vamos explorar 8 mitos e verdades sobre ossos quebrados, esclarecendo o que é fato e o que é apenas crença popular.

Crédito: Shutterstock (reprodução)

“É possível ter um osso quebrado e não sentir dor.”

Crédito: Shutterstock (reprodução)

VERDADE. Sim, é possível, embora seja raro, não sentir dor intensa ao quebrar um osso. O corpo geralmente responde com dor a uma fratura, mas a intensidade pode variar. 

Em casos de fraturas pequenas ou em pessoas com alta tolerância à dor, a sensação pode ser leve ou até quase imperceptível, o que pode levar a pessoa a não perceber a gravidade da lesão imediatamente.

“Um osso quebrado pode se regenerar.”

Fonte: Wikipedia

VERDADE. Sim, um osso quebrado pode se regenerar. Quando ocorre uma fratura, o corpo inicia um processo natural de cicatrização que pode ser dividido em três fases principais: 

  • Formação do hematoma: imediatamente após a fratura, o corpo forma um coágulo de sangue ao redor do local para conter a lesão. Isso inicia a inflamação, atraindo células que começam a limpar os fragmentos e os tecidos danificados. 
  • Formação do calo mole: dentro de alguns dias, células especializadas começam a produzir cartilagem e tecido fibroso, criando um “calo mole” que une os fragmentos do osso quebrado. 
  • Formação do calo duro: gradualmente, o calo mole é substituído por tecido ósseo mais forte, chamado osso trabecular, formando o “calo duro”. 
  • Remodelação óssea: o osso recém-formado é remodelado para se alinhar e recuperar a forma e função do osso original.

Esse processo pode levar semanas ou meses, dependendo da gravidade da fratura, do tipo de osso e da idade e saúde geral da pessoa.

“Se você consegue mexer a parte machucada, é sinal de que não quebrou nenhum osso.”

Crédito: Shutterstock (reprodução)

MITO. Nem toda fratura impede completamente o movimento da parte lesionada. Algumas fraturas, como as incompletas ou pequenas fissuras, podem permitir algum grau de movimento, embora geralmente causem dor ao tentar mexer.

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“Após a cicatrização, o osso fica mais resistente do que era antes da fratura.”

Formação de um Calo Ósseo Após uma Fratura / Fonte: Wikipedia

MITO. Embora muitas pessoas acreditem que o osso se torne mais forte após a cicatrização, isso não é verdade. Essa ideia surge devido ao calo ósseo, que já mencionamos anteriormente. 

Durante o processo de recuperação, o corpo forma esse calo na área da fratura, que pode ser inicialmente mais espesso que o osso original. 

No entanto, com o tempo, o calo é remodelado, retornando ao formato e à resistência normais do osso. Após a cicatrização completa, a força do osso é similar à que tinha antes da fratura.

“Fraturas em crianças se curam mais rápido que em adultos.”

Radiografia da parte inferior da perna de uma criança de 12 anos, mostrando placa epifisária em crescimento na tíbia e na fíbula. / Fonte: Wikipedia

VERDADE. As fraturas em crianças se curam mais rapidamente do que em adultos devido a vários fatores. Os ossos das crianças estão em constante crescimento e remodelação, o que acelera a cicatrização. Além disso, sua estrutura óssea é mais flexível, tornando-os mais elásticos e maleáveis. 

A presença das placas epifisárias, que são áreas de cartilagem nas extremidades dos ossos, facilita o reparo, pois essa região tem uma alta capacidade de regeneração celular. 

Por fim, o metabolismo ósseo é mais ativo nas crianças, acelerando o processo de formação de tecido ósseo.

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“Pessoas com mais de 65 anos apresentam maior risco de fraturas ósseas.”

Crédito: Shutterstock (reprodução)

VERDADE. Pessoas com mais de 65 anos têm maior probabilidade de fraturar os ossos por dois motivos principais. Primeiro, nessa faixa etária, a osteoporose é mais comum, o que enfraquece os ossos e os torna mais suscetíveis a fraturas, mesmo em traumas leves. 

Segundo, o risco de quedas aumenta devido a fatores como perda de equilíbrio, redução da força muscular e possíveis problemas de visão ou audição. 

Além disso, os idosos enfrentam maior gravidade nesses acidentes. Isso ocorre porque, em geral, apresentam reflexos mais lentos e menor capacidade de se proteger durante a queda, como amortecer o impacto com as mãos ou ajustar o corpo para minimizar os danos.

“Fraturas por estresse só acontecem em atletas.” 

Imagem ilustrativa com diferentes tipos de fraturas. / Fonte: MSD. Manual MSD – Versão Saúde para a Família – Direitos autorais © 2025 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas.

MITO. Fraturas por estresse podem ocorrer em qualquer pessoa exposta a movimentos repetitivos e sobrecarga no osso, não apenas em atletas. 

Até atividades cotidianas, como caminhar longas distâncias ou ficar em pé por períodos prolongados, podem causar esse tipo de fratura. Pessoas sedentárias que começam a se exercitar sem preparo, por exemplo, podem sofrer com isso. 

O fator-chave é o estresse contínuo sobre o osso, que pode ocorrer em diversos contextos, não apenas em esportes de alto desempenho.

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“Fraturas expostas sempre deixam o osso à vista.”

Crédito: Shutterstock (reprodução)

MITO. Embora o termo “fratura exposta” implique que o osso possa estar visível, isso nem sempre é o caso. Em algumas situações, o osso pode perfurar a pele durante o impacto, mas, devido ao movimento ou reposicionamento do corpo, ele pode retornar para dentro da lesão. 

O que caracteriza uma fratura como exposta é o rompimento da pele, que cria um risco elevado de infecção, independentemente de o osso estar visível ou não. Por isso, qualquer suspeita de fratura exposta deve ser tratada como uma emergência médica.

Com informações de: MSD MANUALS. Considerações gerais sobre ossos fraturados. MSD Manuals, 2023. Disponível em link.

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Saúde

Entenda o que é uma traqueotomia e como o procedimento pode salvar vidas

Redação Informe 360

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A traqueotomia é um procedimento médico essencial quando o paciente não consegue respirar normalmente. Ela consiste na abertura da traqueia para criar uma via aérea alternativa, permitindo a passagem do ar até os pulmões. É indicada em casos como obstruções nas vias respiratórias, insuficiência respiratória grave ou quando outros métodos de ventilação não funcionam adequadamente.

Embora seja um procedimento comum em ambientes hospitalares, sua aplicação pode ser decisiva em situações de risco iminente, em que a rápida intervenção é necessária para evitar danos irreparáveis.

Com o avanço da medicina e tecnologias, a traqueotomia tem se tornado cada vez mais segura e eficaz, proporcionando não apenas a sobrevivência do paciente, mas também contribuindo para a sua recuperação a longo prazo. Vamos entender como a traqueotomia é realizada, em que circunstâncias ela é indicada e como pode ser fundamental para salvar vidas.

O que é a traqueotomia?

A traqueotomia é um procedimento cirúrgico em que é realizada uma abertura na traqueia, logo abaixo da laringe, para permitir a passagem do ar diretamente para os pulmões. Essa abertura, chamada de estoma, é normalmente feita utilizando bisturis ou outros instrumentos cirúrgicos de precisão, com o objetivo de garantir a ventilação adequada do paciente quando a respiração está comprometida.

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A principal indicação para a traqueotomia é a obstrução das vias aéreas superiores. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, como lesões no pescoço, presença de tumores, doenças respiratórias graves ou até mesmo em pacientes que precisam de ventilação assistida por longos períodos, como aqueles com doenças pulmonares crônicas ou aqueles submetidos a cirurgias complexas.

Imagem: UI Health/Reprodução

Ao criar uma via alternativa de respiração, a traqueotomia permite que o ar flua diretamente para os pulmões, sem a necessidade de passar pela garganta ou vias aéreas superiores, que podem estar bloqueadas ou comprometidas.

Embora pareçam sinônimos, traqueotomia e traqueostomia são coisas diferentes. Tecnicamente, “traqueotomia” é o nome do procedimento cirúrgico, enquanto “traqueostomia” se refere à abertura resultante na traqueia.

Quando a traqueotomia é indicada?

A traqueotomia pode ser necessária em várias situações emergenciais, mas também pode ser realizada de forma planejada para pacientes com necessidades respiratórias crônicas. Abaixo, listamos algumas das condições mais comuns que levam à indicação do procedimento.

Obstrução das vias aéreas superiores

Este é um dos principais motivos para a realização da traqueotomia. A obstrução pode ser causada por inchaços decorrentes de infecções, como laringite, ou por corpos estranhos que bloqueiam a passagem do ar. Em situações mais graves, como traumas no pescoço ou cabeça, pode ser necessário abrir a traqueia para restaurar a passagem do ar.

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Doenças respiratórias crônicas

Pacientes com doenças como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou fibrose cística podem ter dificuldades respiratórias graves. Quando os tratamentos convencionais não são suficientes para garantir a ventilação, a traqueotomia pode ser realizada para facilitar a respiração e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Raio-x de câncer de pulmão (Imagem: utah778/iStock)

Ventilação mecânica prolongada

Pacientes que necessitam de ventilação assistida por longos períodos, como aqueles em estado crítico após uma cirurgia complexa ou vítimas de acidentes, podem se beneficiar da traqueotomia. A ventilação mecânica por intubação orotraqueal pode ser desconfortável e gerar lesões nas vias aéreas superiores, sendo a traqueotomia uma opção mais segura e eficaz para a ventilação prolongada.

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Cânceres de cabeça e pescoço

Em pacientes com cânceres na região da cabeça, pescoço ou garganta, pode haver comprometimento das vias aéreas. Nesse caso, a traqueotomia é realizada para garantir que o paciente tenha uma via aérea livre, permitindo a respiração durante o tratamento oncológico.

Paralisia das vias respiratórias

Em algumas condições neurológicas, como lesões medulares ou doenças autoimunes, as vias respiratórias podem se paralisar. A traqueotomia pode ser uma medida essencial para assegurar que o paciente consiga respirar com eficiência.

Como a traqueotomia é realizada

A realização de uma traqueotomia é um procedimento cirúrgico, geralmente realizado em ambiente hospitalar. Existem duas formas principais de realizar a traqueotomia: a traqueotomia cirúrgica e a traqueotomia percutânea.

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Imagem:
PongMoji/depositphotos

Traqueotomia cirúrgica

Esse método envolve uma incisão feita no pescoço, onde o cirurgião localiza a traqueia e cria uma abertura. A incisão é então expandida para permitir a colocação de um tubo de traqueotomia, que será responsável pela ventilação. Após o procedimento, o paciente permanece em observação para garantir que o estoma cicatrize adequadamente.

Traqueotomia percutânea

Na traqueotomia percutânea, o procedimento é realizado de forma menos invasiva, utilizando agulhas e guias para acessar a traqueia por meio de pequenas incisões. Esse tipo de traqueotomia é geralmente indicado em pacientes com condições menos graves e pode ser realizado com sedação, sem a necessidade de anestesia geral.

Traqueotomia e a evolução na medicina

Com o avanço das técnicas e tecnologias, a traqueotomia tem se tornado cada vez mais segura e eficaz. A introdução de métodos minimamente invasivos, como a traqueotomia percutânea, tem reduzido significativamente o tempo de recuperação e as complicações associadas ao procedimento.

Além disso, a criação de dispositivos modernos, como tubos de traqueotomia mais confortáveis e com melhor vedação, tem permitido que pacientes se recuperem mais rapidamente e retornem a uma vida normal. A combinação desses avanços tem aumentado as chances de sobrevivência em situações críticas, proporcionando aos médicos uma ferramenta importante para salvar vidas.

O impacto da traqueotomia na qualidade de vida

Embora a traqueotomia seja um procedimento que envolve riscos, seu impacto na qualidade de vida do paciente pode ser transformador. Em muitos casos, ela proporciona uma via aérea segura, permitindo que os pacientes se recuperem e voltem a respirar com facilidade. Para aqueles que dependem de ventilação mecânica, a traqueotomia pode oferecer maior conforto e reduzir os danos às vias aéreas superiores, permitindo uma ventilação mais eficaz e confortável.

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Além disso, a traqueotomia permite que os pacientes mantenham uma nutrição adequada, pois a passagem de ar pela boca e garganta pode dificultar a alimentação. Com a traqueotomia, o paciente pode ser alimentado adequadamente sem o risco de aspiração.

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Saúde

Conheça a Argiria, a doença que deixa a pele azul

Redação Informe 360

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Imagine acordar um dia e perceber que sua pele começou a adquirir um tom azulado permanente. Por mais estranho que pareça, essa condição existe e tem nome: argiria. Rara, a doença é causada pelo acúmulo de prata no organismo e pode provocar mudanças definitivas na pigmentação da pele.

A argiria é uma doença que ganhou notoriedade por casos que chegaram aos noticiários, incluindo o de Paul Karason, um norte-americano que ingeriu prata coloidal por anos e ficou conhecido como ‘Papai Smurf’ devido sua pele azulada. Mas como a argiria ocorre? Ela pode ser evitada? E, acima de tudo, existe cura? Vamos explorar, a seguir, todos esses aspectos.

O que é e como se contrai a Argiria?

A argiria é uma condição de pigmentação anormal causada pelo acúmulo excessivo de prata no organismo. Desse modo, o acúmulo pode ocorrer por inalação, contato direto com a pele ou ingestão prolongada de compostos contendo prata.

Além disso, embora seja uma doença rara, sua incidência está relacionada principalmente à exposição ocupacional e ao uso de prata coloidal, um suplemento sem comprovação científica amplamente promovido na medicina alternativa.

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Sintomas e efeitos no corpo

O principal sintoma da argiria é a mudança gradual na cor da pele, que assume um tom azul-acinzentado. Essa alteração ocorre porque partículas microscópicas de prata se acumulam nos tecidos, interagindo com a luz e resultando na coloração anormal.

Dessa forma, a pigmentação pode ser localizada, afetando áreas específicas do corpo, ou generalizada, cobrindo grandes extensões da pele.

Além da pele, mucosas e unhas também podem ser afetadas. Em casos raros e de exposição extrema, a prata pode se depositar em órgãos internos, mas não há registros de danos graves à saúde.

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Existe tratamento ou cura?

Atualmente, não há cura para a argiria. Um estudo publicado no Journal of the American Academy of Dermatology analisou casos da dornça e confirmou que a coloração azulada ocorre devido ao acúmulo de prata na pele e sua interação com a luz.

Imagem de um homem com a pele em tom azul intenso devido à iluminação. O fundo é escuro e uniforme
Homem com a pele azul (Reprodução: @Freepik/Freepik)

O estudo também avaliou tratamentos a laser como forma de reduzir a pigmentação, embora sem garantir reversão completa.

Quem está mais suscetível?

Pessoas expostas profissionalmente à prata, como trabalhadores da indústria de joias, fotografia e laboratórios, têm maior risco de desenvolver argiria.

Além disso, o uso prolongado de prata coloidal também é um fator de risco significativo, especialmente entre aqueles que consomem esse suplemento acreditando em seus supostos benefícios à saúde.

Como prevenir a argiria?

A prevenção envolve evitar a exposição desnecessária à prata, especialmente em ambientes de trabalho sem proteção adequada.

O uso de equipamentos de segurança e ventiladores industriais pode minimizar os riscos ocupacionais. Além disso, é fundamental evitar o consumo de prata coloidal, pois, além de não ter comprovação científica relacionada a qualquer benfeitoria, pode, pelo contrário, trazer riscos à saúde.

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Argiria tem cura?

Não. A coloração azulada é permanente, mas alguns tratamentos podem reduzir sua intensidade.

Argiria é transmissível?
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Não. A doença não é contagiosa, pois não é causada por vírus, bactérias ou outros agentes infecciosos.

Argiria pode matar?

Não. Apesar da mudança na coloração da pele, a doença não afeta órgãos vitais e não representa risco de vida.

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Saúde

Quais as causas da calvície? Veja por que a queda de cabelo acontece

Redação Informe 360

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Conforme estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), divulgadas em 2023, 42 milhões de brasileiros sofrem com a alopecia androgenética, doença que é mais conhecida pelo nome de calvície

Na estimativa, 25% das pessoas que sofrem com o problema são jovens com idade entre 20 e 25 anos. Vale destacar que a alopécia afeta tanto homens quanto mulheres, levando a consequências importantes para a vida emocional e social das pessoas. A seguir, saiba todos os detalhes sobre essa doença. 

Calvície: o que é e quais as causas?

De acordo com o Ministério da Saúde, a calvície é a ausência, redução ou queda, seja em um estágio transitório ou definitivo, dos cabelos ou pelos em uma determinada região ou na cabeça inteira. 

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Segundo o Hospital Albert Einstein, podem existir várias causas para a doença, sejam elas temporárias ou permanentes. Entre as possibilidades estão a utilização de determinados medicamentos, como os quimioterápicos para câncer, o pós-cirúrgico nos primeiros meses também pode acarretar o problema, além de partos. 

Imagem: Freepik

A perda de cabelos também pode ser um efeito de situações emocionais, uso em excesso de produtos químicos, falta de vitaminas, desnutrição e traumas na região capilar. 

O Hospital ainda cita que existe a possibilidade de a calvície ser provocada por uma origem hormonal, imunológica, genética e até ambiental. Há alguns casos que são associados a doenças da tireoide, doenças autoimunes (como vitiligo e lúpus), diabetes, alergias, infecções provocadas por bactérias e fungos. 

Além disso, recentemente, pesquisadores da Austrália e de Cingapura identificaram que as células-tronco do folículo piloso (HFSCs) necessitam da proteína MCL-1 para que o crescimento capilar aconteça. Eles notaram que quando há uma redução da substância, o processo falha. 

Todavia, vale ressaltar que nem toda queda de cabelo é uma calvície. O ideal é procurar um dermatologista apenas em casos nos quais os cabelos estão caindo de forma rápida e em grande volume, ou então que o couro cabeludo esteja vermelho, com coceira ou ardência. Além disso, a caspa e a oleosidade excessiva também são sinais de alerta. 

Tipos de alopécia

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde e Hospital Albert Einstein, existem dois tipos de alopécia que são os mais comuns, a Androgenética e a Alopecia areata, que é mais conhecida como “pelada”.

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androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. O órgão brasileiro afirma que homens e mulheres podem ser afetados pela doença, que tem início na adolescência e passa a ser aparente apenas aos 40 e 50 anos.

Acontece que, na adolescência, a partir do estímulo hormonal, cada ciclo de cabelo passa a vir com os fios mais finos, sendo justamente o principal sintoma do problema. 

Dessa maneira, os cabelos vão ficando ralos e o couro cabeludo mais aberto. Nos homens, o problema fica mais visível nas regiões da coroa e na parte frontal, as famosas “entradas”. Já nas mulheres, o problema costuma afetar mais a região central. Nelas, a doença tem chances de ser associada a obesidade, irregularidade menstrual, acne e aumento de pelos no corpo. 

O outro tipo, alopecia areata, se caracteriza pela queda de cabelo ou pelos em regiões ovais ou arredondadas do couro cabeludo ou outros locais do corpo, como barba e até as sobrancelhas. Ele pode surgir a qualquer idade e atinge cerca de 1% a 2% da população. Também ocorre em homens e mulheres.

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Questões genéticas, estresse e até a presença de micro-organismos podem ser as causas do distúrbio.

Tratamentos

Homem se preparando para o procedimento de implante capilar
Homem se preparando para o procedimento de implante capilar – Imagem: Freepik

Segundo o Dr. Paulo Müller Ramos, dermatologista especialista em tricologia e transplante capilar, coordenador do ambulatório de Alopecias da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) desde 2010, pesquisador e orientador do programa de doutorado da mesma instituição, existem seis formas de tratamento para a calvície. 

A primeira delas é o uso do medicamento minoxidil, uma substância que estimula o nascimento e prolonga o tempo de crescimento dos fios. Ele age de forma direta na raiz do cabelo e deve ser aplicado no couro cabeludo. Além disso, o especialista afirma que os resultados são demorados, levando pelo menos quatro meses para aparecerem. 

Outro tratamento destacado é o uso da finasterida, um comprimido que precisa ser tomado diariamente, se a calvície for em um homem. O remédio Dutasterida também é uma opção, só que, segundo o médico, ele é mais potente. Há ainda os medicamentos Antiandrogênicos (Espironolactona/Ciproterona/Bicalutamida) para o uso em casos de calvície feminina.

O médico ainda cita o MMP Capilar, um tratamento capilar que tem o objetivo de colocar princípios ativos diretamente no couro cabeludo para estimular o crescimento de novos fios e aumentar a espessura dos que já estão no local. Por último, Müller destaca o transplante capilar, procedimento responsável por restaurar as áreas sem cabelo na cabeça da pessoa. 

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ATENÇÃO! Para adotar tanto o uso dos medicamentos quanto os procedimentos citados como forma de tratamento, é essencial que você procure um especialista. Não faça uso sem uma consulta médica individualizada e a recomendação do dermatologista.

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