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O que é Procrastinação de Vingança na Hora de Dormir (PVD)?

Redação Informe 360

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Naturalmente, devido à correria do dia a dia, muitas pessoas são encontram um tempo disponível para si mesmas na agenda. Dessa forma, para compensar um dia cheio, acabam deixando esse “momento de lazer” para a hora de dormir.

É nesse contexto que acontece a Procrastinação de Vingança. Um bom exemplo disso, é quando ficamos rolando o feed do celular tarde da noite, mesmo sabendo que precisa acordar cedo no outro dia.

Esse comportamento, comum e aparentemente inofensivo, tem nome: Revenge Bedtime Procrastination (RBP) em inglês. O termo surgiu em pesquisas na Holanda para descrever o ato de adiar o sono propositalmente.

Mas foi na China que ganhou um novo contorno o da “vingança” , refletindo uma rotina intensa de trabalho que empurra o lazer para as horas em que o corpo pede descanso. A seguir, descubra se você está caindo na armadilha da Procrastinação de Vingança na Hora de Dormir.

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Entenda o que é a Procrastinação de Vingança na Hora de Dormir

Homem jovem, sonolento e exausto deitado na cama usando smartphone tarde da noite. Insônia, conceito de distúrbio do sono. Vício em celular.
A Procrastinação de Vingança na Hora de Dormir é um hábito silencioso que pode comprometer sua saúde física e mental/Shutterstock_Lysenko Andrii

Como mencionado anteriormente, o termo Procrastinação de Vingança na Hora de Dormir ganhou mais força na China, país aonde maior parte da população enfrenta uma carga horária extensa de trabalho. Nesse contexto, as pessoas acabam por usar o tempo disponível para dormir, optando por fazer atividades de descanso e lazer, que fariam se tivessem tempo durante o dia.

No entanto, a responsável pela popularização do termo foi a jornalista Daphne K. Lee, que escreveu um tuíte tornou viral, ao descrever o que é muito comum em seu país, as pessoas buscarem essa sensação de liberdade ou tempo para si mesma na hora de dormir, negligenciando o sono.

Aprendi um termo muito comum hoje: “報復性熬夜” (procrastinação vingativa da hora de dormir), um observado em que pessoas que não têm muito controle sobre suas vidas diárias se recusam a dormir cedo para recuperar um pouco da sensação de liberdade durante as madrugadas.

Daphne K. Lee no X (antigo Twitter).

No entanto, muito além da China, a Procrastinação de Vingança na Hora de Dormir é uma realidade que faz parte da vida de muitas pessoas. Contudo, o que será que determina que uma pessoa sofre com essa condição na sua rotina? Confira a seguir!

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Sinais da Procrastinação de Vingança na hora de dormir


Jiujiang, China - March 16, 2020: Workers assemble air conditioners exported to Europe at TCL Air Conditioner (Jiujiang) Co. Affected by coVID-19, TCL headquarters transferred orders from Wuhan to jiuJiujiang, China - 16 de março de 2020: Trabalhadores montam aparelhos de ar condicionado exportados para a Europa na TCL Air Conditioner (Jiujiang) Co. Afetada pela COVID-19, a sede da TCL transferiu encomendas de Wuhan para Jiu.
O conceito ganhou força na China, onde foi incorporada a ideia de “vingança”, refletindo a rotina exaustiva de jornadas de trabalho que podem chegar a 12 horas diárias/Shutterstock_humphery

De acordo com alguns pesquisadores do assunto na pesquisa intitulada “Um estudo exploratório sobre a procrastinação do sono: procrastinação na hora de dormir versus procrastinação na cama”, existem três sinais que apontam essa a procrastinação do sono:

  • Redução significativa de horas de sono: esse atraso para dormir reduz, consequentemente, o tempo total de sono de uma pessoa por noite.
  • Atraso para dormir sem causa aparente: esse atraso no sono não se deve a nenhum outro motivo, como estar doente por causa de uma fonte ambiental que interfere no sono ou até mesmo diagnóstico de distúrbios do sono.
  • Consciência do círculo vicioso: geralmente, a pessoa que está vivendo com a Procrastinação de Vingança na hora de dormir tem plena consciência das consequências negativas, e mesmo assim, opta por praticar repetidamente tal comportamento.

Sobre essa última característica, existem até mesmo estudos que mostram porque isso acontece. Em uma publicação de 2014 na revista Frontiers in Psychology, pesquisadores apontaram que indivíduos que postergam o sono como forma de vingança tendem a apresentar dificuldades na autorregulação.

Ou seja, mesmo desejando ir para a cama, suas ações revelam o contrário – eles acabam trocando o descanso por outras atividades, mesmo cientes de que isso pode comprometer o bem-estar.

Por que e como evitar a Procrastinação de Vingança na hora de Dormir?

Pessoas que tem o hábito de procrastinar o sono tem consciência das consequências, dizem os pesquisadores (Imagem: Pormezz / Shutterstock)

Embora a má qualidade do sono seja frequentemente relacionada a questões de saúde física, é essencial reconhecer seu papel decisivo na saúde mental e no equilíbrio emocional. Estudos indicam que distúrbios do sono podem não apenas intensificar, mas também contribuir para o surgimento de transtornos como depressão, ansiedade e até bipolaridade.

Pensando em eliminar tais consequências ruins, é importante seguir dicas que ajudam a evitar, de uma vez por todas, a Procrastinação de Vingança na hora de dormir, tais como:

  • Saia do círculo vicioso: priorize o sono, evite fazer atividades que o deixarão com mais energia a noite.
  • Estabeleça metas de sono: tenha horários definidos para dormir e crie um ambiente favorável para isso, ajustando luz e sons que estejam te atrapalhando a dormir.
  • Faça uma avaliação séria da sua agenda: se o tempo de lazer e descanso estão ficando para mais tarde, então organize-se para estabelecer esse momento em outra parte do seu dia. Uma boa sugestão, é dormir mais cedo para acordar cedo e ter um tempo para si mesmo.
  • Desligue os dispositivos de distração: evite ficar no celular até mais tarde ou assistir TV próximo ao horário de dormir.
  • Estabeleça uma rotina noturna saudável: se deseja ficar um pouco no celular após um dia de trabalho, faça isso com moderação e em um horário mais cedo. Não deixe que esse hábito atrapalhe sua rotina de descanso. Estabeleça horário para jantar, tomar banho e dormir numa sequência saudável, evitando a armadilha de ficar rolando no feed, durante essa rotina.

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Saúde

Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo? Conheça causas e sintomas

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As disfunções da tireoide estão entre os distúrbios hormonais mais comuns que afetam nossa saúde, e entender a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo é essencial para reconhecer seus sintomas e buscar o tratamento correto.

Ambas as condições envolvem a mesma glândula, localizada na base do pescoço, mas representam extremos opostos de funcionamento, uma pela falta e a outra pelo excesso na produção de hormônios.

Saber identificar os sinais e compreender as causas é o primeiro passo para manter o equilíbrio metabólico e a saúde em dia. Informações detalhadas sobre essas doenças podem ser consultadas em fontes oficiais, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a American Thyroid Association (ATA) e o MSD Manuals.

Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo?

A principal diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo está na quantidade de hormônios tireoidianos que circulam no organismo, o que desencadeia os sintomas opostos que caracterizam cada condição.

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No hipotireoidismo, há produção insuficiente dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), o que desacelera o metabolismo. Já no hipertireoidismo, ocorre o oposto, a glândula libera hormônios em excesso, acelerando todas as funções do corpo.

O que é a tireoide e qual sua função?

Ilustração de uma médica endocrinologista e da glândula tireoide
Conheça a tireoide, a glândula em formato de borboleta que controla o seu metabolismo (Imagem: Mohamed Hassan / Pixabay)

A tireoide é uma pequena glândula em formato de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço. Sua função vital é produzir os hormônios T3 e T4, que atuam como “combustível” para praticamente todas as células do nosso corpo. 

Quando essa produção hormonal sai do equilíbrio, surgem as principais disfunções: o hipotireoidismo, com produção insuficiente, e o hipertireoidismo, com produção excessiva, cada uma desencadeando um conjunto específico de sintomas.

De acordo com a SBEM, qualquer desequilíbrio nessa produção impacta diretamente o funcionamento de praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo.

O que é o hipotireoidismo?

Imagem microscópica (fotomicrografia) da tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune da tireoide que pode levar ao hipotireoidismo
Imagem microscópica (fotomicrografia) da tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune da tireoide que pode levar ao hipotireoidismo (Imagem: Saiful52 / Shutterstock.com)

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide se torna “lenta”, produzindo menos hormônio do que o corpo necessita. Isso faz com que o metabolismo desacelere e o organismo funcione em “modo econômico”.

Principais causas:

  • Doença de Hashimoto: forma autoimune mais comum, em que o sistema imunológico ataca a glândula.
  • Tratamentos prévios para hipertireoidismo: o uso de iodo radioativo ou cirurgia pode reduzir a produção hormonal.
  • Cirurgia de tireoide: remoção parcial ou total da glândula.
  • Deficiência de iodo: rara em países que utilizam sal iodado, mas ainda observada em algumas regiões.
  • Hipotireoidismo secundário: menos comum, ocorre quando a hipófise deixa de liberar TSH suficiente para estimular a tireoide.

Sintomas do hipotireoidismo:

  • Cansaço e desânimo constantes;
  • Ganho de peso inexplicável;
  • Sensação de frio;
  • Pele seca e cabelo quebradiço;
  • Prisão de ventre;
  • Dificuldade de concentração e depressão;
  • Voz rouca e fala lenta;
  • Inchaço no rosto e nas pálpebras;
  • Dores musculares e articulares;
  • Síndrome do túnel do carpo (em casos prolongados).

Em pessoas mais velhas, os sintomas podem ser sutis e facilmente confundidos com sinais do envelhecimento natural, o que exige atenção médica.

O que é o hipertireoidismo?

Ilustração 3D de uma criança com doença de Graves, mostrando aumento da glândula tireoide (bócio) e olhos salientes (exoftalmia), juntamente com uma micrografia óptica de um bócio tóxico
Ilustração 3D de uma criança com doença de Graves, mostrando aumento da glândula tireoide (bócio) e olhos salientes (exoftalmia), juntamente com uma micrografia óptica de um bócio tóxico (Imagem: Kateryna Kon / Shutterstock.com)

No hipertireoidismo, ocorre o inverso: a tireoide fica “acelerada”, liberando hormônios em excesso. O corpo passa a operar em ritmo de sobrecarga, aumentando a frequência cardíaca e o gasto energético.

Principais causas:

  • Doença de Graves: forma autoimune mais frequente, em que anticorpos estimulam a tireoide a produzir hormônios em excesso.
  • Nódulos tireoidianos: regiões da glândula que produzem hormônios de forma independente.
  • Tireoidite: inflamação que libera temporariamente hormônios armazenados.
  • Excesso de iodo: ingestão elevada em suplementos, medicamentos ou contraste radiológico.
  • Uso inadequado de hormônios tireoidianos.

Sintomas do hipertireoidismo:

  • Perda de peso rápida, mesmo com apetite aumentado;
  • Taquicardia e palpitações;
  • Nervosismo, irritabilidade e ansiedade;
  • Sudorese intensa e intolerância ao calor;
  • Tremores nas mãos;
  • Fraqueza muscular;
  • Evacuações frequentes;
  • Dificuldade para dormir;
  • Queda de cabelo e pele úmida.

Em idosos, pode ocorrer uma forma chamada “hipertireoidismo apático”, em que a agitação e o tremor são substituídos por fraqueza e cansaço.

Em casos raros e não tratados, pode ocorrer uma crise grave conhecida como tempestade tireoidiana, caracterizada por febre alta, confusão mental e risco cardiovascular.

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Por que o hipotireoidismo engorda e o hipertireoidismo emagrece?

Imagem mostra um homem de meias brancas se pesando em uma balança eletrônica
A balança e o metabolismo: o hipotireoidismo tende a engordar ao desacelerar o metabolismo, já o hipertireoidismo, por acelerá-lo, tende a emagrecer (Imagem: Zigmunds Dizgalvis / Shutterstock.com)

A explicação está no metabolismo, o conjunto de reações químicas que transformam alimentos em energia. Os hormônios tireoidianos são os principais reguladores da taxa metabólica basal, ou seja, da quantidade de energia que o corpo gasta para manter suas funções vitais mesmo em repouso.

No hipertireoidismo, com hormônios em excesso, o metabolismo fica acelerado. O corpo gasta mais calorias do que consome, resultando em emagrecimento, mesmo sem dieta. Além disso, há maior quebra de gordura e proteínas musculares, o que pode causar perda de massa magra.

Já no hipotireoidismo, ocorre o contrário: o metabolismo diminui, e o corpo passa a economizar energia, armazenando gordura. O ganho de peso costuma ser moderado (2 a 4 kg), frequentemente associado à retenção de líquidos, o que provoca inchaço.

A ATA (American Thyroid Association) destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos no metabolismo energético é um dos seus papéis mais centrais no corpo, explicando por que os sintomas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são tão opostos. A ATA destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos sobre o gasto energético é um dos pilares do equilíbrio corporal.

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Como é feito o diagnóstico

Imagem mostra exame de ultrassom da glândula tireoide em clínica médica
A ultrassonografia da tireoide é um exame não invasivo e indolor, essencial para avaliar a estrutura da glândula, detectar nódulos e monitorar a saúde tireoidiana (Imagem: New Africa / Shutterstock.com)

O diagnóstico de disfunções da tireoide é simples e feito por exame de sangue que mede os níveis de TSH, T4 e T3.

  • No hipotireoidismo, o TSH está alto e o T4 geralmente baixo.
  • No hipertireoidismo, o TSH está baixo e o T4 e T3 estão elevados.

Em alguns casos, o endocrinologista pode solicitar anticorpos antitireoidianos para confirmar causas autoimunes, ou exames de imagem da tireoide (como ultrassonografia ou cintilografia) para investigar nódulos ou inflamações.

Como é o tratamento

Ilustração mostra endocrinologistas diagnosticam e tratam a glândula tireoide humana. Os médicos realizam exames de sangue para medir os níveis hormonais. Conceitos de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Exame da tireoide. Saúde e tratamento médico
Ciência e medicina investigando os hormônios essenciais T3, T4 e TSH para diagnosticar os sintomas e tratar o hipo e o hipertireoidismo (Imagem: Buravleva stock / Shutterstock.com)

O tratamento depende do tipo de disfunção:

  • Hipotireoidismo: é feita a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético), em doses ajustadas conforme exames de controle. Em gestantes e idosos, o ajuste de dose requer acompanhamento mais frequente.
  • Hipertireoidismo: o objetivo é reduzir a produção hormonal, com medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo ou cirurgia. Betabloqueadores também podem ser usados para controlar sintomas como palpitações e tremores até que o hormônio se estabilize.

E para encerrar, siga este conselho: reconhecer os sintomas, tanto do hipotireoidismo, quanto do hipertireoidismo, buscar um endocrinologista e seguir o tratamento adequado é essencial para restaurar o equilíbrio hormonal e preservar a qualidade de vida.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Saúde

Coronavírus: tipo inédito na América do Sul surge em morcegos brasileiros

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Um novo tipo de coronavírus, até então inédito na América do Sul, foi identificado em morcegos brasileiros.

Exemplo de Pteronotus parnellii, que carrega o novo coronavírus (Imagem: Alex Borisenko/Biodiversity Institute of Ontario/CC BY-SA 3.0)

O vírus, batizado de BRZ batCoV, apresenta semelhanças genéticas com os agentes infecciosos responsáveis pela Covid-19 e pela Mers, segundo um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Osaka (Japão), em colaboração com uma equipe internacional que inclui cientistas brasileiros. Os resultados foram divulgados em uma versão pré-print publicada na última segunda-feira (27).

As amostras do noovo vírus foram encontradas no Pteronotus parnellii, uma espécie de morcego pequeno conhecida popularmente como “bigodudo” e comum em várias regiões da América Latina. De acordo com a análise, o BRZ batCoV pertence à família dos betacoronavírus, a mesma que inclui o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e o Mers-CoV.

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Ilustração do vírus SARS-CoV-2 com espículas vermelhas em destaque
BRZ batCoV pertence à família dos betacoronavírus, a mesma que inclui o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e o Mers-CoV (Imagem: Alissa Eckert, MS; Dan Higgins, MAM/CDC)

Descobrindo o novo coronavírus

  • Durante o sequenciamento genético, os cientistas identificaram que o novo vírus possui um mecanismo de infiltração em células humanas que é semelhante ao do Sars-CoV-2;
  • Esse tipo de mecanismo nunca havia sido registrado antes em morcegos nas Américas;
  • De acordo com os pesquisadores, o achado indica uma possível evolução viral natural entre esses animais;
  • As análises mostraram ainda que o BRZ batCoV é geneticamente mais próximo do Mers-CoV, embora apresente características suficientes para ser considerado uma linhagem única;
  • Até o momento, não existem evidências de que a nova cepa possa infectar seres humanos ou se disseminar para além da população de morcegos. Ainda assim, os cientistas recomendam o monitoramento contínuo da espécie e do vírus.

“Nosso estudo proporciona uma compreensão mais ampla da diversidade evolutiva e funcional dos coronavírus de morcegos, bem como de seu potencial de transmitir doenças para humanos”, afirmam os autores no artigo.

Mão de uma pessoa, com uma luva azul, passando um lenço em uma maçaneta
Não existe, até o momento, evidências de que o novo tipo possa infectar humanos (Imagem: Irina Shatilova/iStock)

Vírus da Covid-19 pode causar mudanças genéticas que passam de pais para filhos

Cinco anos após os primeiros casos de Covid-19 tomarem as manchetes, o vírus ainda mostra como nosso corpo sofre mudanças causadas pela doença.

Um novo estudo revela que, mesmo que os problemas de fertilidade sejam superados, o material genético contaminado ainda traz implicações, explica o New Atlas.

Covid-19 reflete em filhos de pais contaminados

Muita gente prefere esquecer os anos em que precisamos ficar confinados em casa, mas a verdade é que a Covid-19 ainda mostra um grande impacto na saúde das pessoas. Um estudo liderado pelo Instituto Florey de Neurociência e Saúde Mental demonstrou que camundongos machos contaminados com o SARS-CoV-2 apresentaram alterações em seus espermatozoides, levando a mudanças no cérebro e no comportamento dos filhos.

Leia a matéria completa aqui

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Saúde

AVC mata um brasileiro a cada seis minutos; 80% dos casos poderiam ser evitados

Redação Informe 360

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O acidente vascular cerebral (AVC) continua sendo uma das principais causas de morte no Brasil, perdendo apenas para o infarto. Segundo informou o Ministério da Saúde ao g1, as doenças cardiovasculares representam cerca de 30% dos óbitos anuais no país.

De janeiro a outubro deste ano, 64.471 pessoas morreram por AVC, o que equivale a uma vida perdida a cada seis minutos. Em 2023, foram mais de 85 mil mortes registradas, colocando o Brasil entre os países com maior carga da doença.

Além do impacto humano, o custo financeiro é expressivo: entre 2019 e setembro de 2024, o tratamento de pacientes com AVC custou R$ 910 milhões ao sistema hospitalar, com mais de 85 mil internações — sendo que um em cada quatro pacientes precisou de UTI, segundo dados da consultoria Planisa.

Controle da pressão e hábitos saudáveis são essenciais

Segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), oito em cada dez casos de AVC poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção. Entre os principais fatores de risco estão a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo, sedentarismo e colesterol alto. O controle da pressão arterial é apontado como o passo mais importante para reduzir o risco, já que a hipertensão é silenciosa, mas altamente tratável.

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Controlar a pressão arterial é uma das medidas para evitar um AVC (Imagem: Fire_dragon/Shutterstock)

A adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e abandono do cigarro, também é decisiva para diminuir a incidência da doença.

Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico, que representa 85% dos casos e é causado pela obstrução de um vaso sanguíneo, e o hemorrágico, responsável por 15% dos episódios, quando ocorre o rompimento de uma artéria cerebral. Embora menos comum, o tipo hemorrágico é mais grave e tem maior risco de sequelas e mortalidade.

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Cresce o número de jovens acometidos por AVC

Antes considerada uma doença de idosos, o AVC vem se tornando cada vez mais frequente entre jovens adultos. Nos últimos dez anos, a incidência do tipo isquêmico aumentou 66% em pessoas com menos de 45 anos, segundo a Sociedade Brasileira de AVC.

Entre os principais fatores que explicam esse crescimento estão as doenças cardíacas, como a persistência do forame oval (que permite a passagem de coágulos ao cérebro), o tabagismo combinado com anticoncepcionais hormonais (que multiplica o risco de AVC e trombose), e o uso de anabolizantes e testosterona em academias, elevando o risco de tromboses graves.

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Além disso, o estresse contínuo, noites mal dormidas e dietas desequilibradas contribuem para o aumento precoce de hipertensão, obesidade e diabetes — condições diretamente ligadas ao AVC.

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Dormir bem também é fundamental para a saúde e pode ajudar a prevenir AVCs (Imagem: KieferPix/Shutterstock)

Reconhecimento rápido salva vidas

O tempo de resposta é determinante no tratamento. Os sintomas do AVC aparecem de forma súbita e exigem ação imediata. O teste “SAMU” ajuda a identificar rapidamente os sinais:

  • Sorriso: peça para a pessoa sorrir; se um lado do rosto não mexer, é sinal de alerta.
  • Abraço: veja se consegue levantar os dois braços.
  • Música: peça para repetir uma frase simples; se houver dificuldade, procure ajuda.
  • Urgente: ligue imediatamente para o 192.

O tratamento precisa começar em até quatro horas após o início dos sintomas. Em casos isquêmicos, podem ser utilizados medicamentos trombolíticos ou o procedimento de trombectomia mecânica para remover o coágulo. O diagnóstico é feito por tomografia ou ressonância magnética, que identificam o tipo e a área afetada.

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Sintomas do AVC aparecem de forma súbita e exigem ação imediata (Imagem: utah778/iStock)

A reabilitação — com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional — é essencial para recuperar funções perdidas. Embora os avanços médicos tenham melhorado o prognóstico, especialistas são unânimes: a prevenção é a arma mais eficaz contra o AVC. Controlar os fatores de risco e adotar um estilo de vida saudável ainda é o caminho mais seguro para evitar essa condição devastadora.

O post AVC mata um brasileiro a cada seis minutos; 80% dos casos poderiam ser evitados apareceu primeiro em Olhar Digital.

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