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Saúde

O que é PMMA e quais os riscos à saúde?

Redação Informe 360

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Em meio a tantos procedimentos estéticos, surgem as polêmicas sobre o uso de uma substância não recomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o PMMA. O polimetilmetacrilato se trata de um componente plástico que tem diversas finalidades no setor de saúde.

Uma de suas principais indicações é a correção de deformidades ou perda facial em pacientes com HIV. Além disso, também é usado na fabricação de lentes de contato, implantes de esôfago e cimento ortopédico. No entanto, quando usado para estética a substância apresenta diversos riscos à saúde. Entenda a seguir.

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O que é PMMA?

Sobretudo, o polimetilmetacrilato, mais conhecido por sua sigla PMMA, é uma matéria-prima que possui uma diversidade de aplicações. Todas variam de acordo com as formas de seu processamento e desenvolvimento.

Porém, nos últimos anos a substância se popularizou ao ser uma alternativa para quem deseja fazer preenchimento cutâneo nas clínicas de estética. Embora, contra a recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o procedimento acontecia até pouco tempo.

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Contudo, para essa finalidade é preciso ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão só autoriza o uso de PMMA em apenas duas situações: correção de lipodistrofia e correção volumétrica facial e corporal. Em ambas, os casos de estética são destinados ao reparo em pacientes afetados em consequência de doenças como a AIDS.

Símbolo do polímero poli(metacrilato de metila) (PMMA) isolado, renderização em 3D.
Imagem: Tang Yan Song / Shutterstock

Neste caso, apenas profissionais médicos podem realizar tal procedimento e, ainda seguindo uma série de cuidados, como a realização de teste cutâneo alérgico. O teste é tão importante, que deve ser realizado 4 semanas antes do primeiro uso do PMMA.

Quando usado apenas por estética e em quantidades irregulares, o componente pode trazer sérios danos à saúde, levando até mesmo a quadros graves e morte. Esse foi o caso da influenciadora Aline Maria Ferreira, que faleceu em 2024, no Distrito Federal, após fazer cirurgia estética.

Após o falecimento da modelo, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) pediu a Anvisa a suspensão da distribuição e comercialização de produtos à base de polimetilmetacrilato (PMMA).

PMMA: quais os riscos à saúde?

O uso do PMMA não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em razão de seu alto risco à saúde dos pacientes.  Uma vez que a substância pode gerar complicações irreversíveis, como necroses, cegueiras, embolias e ainda levar à morte.

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Conceito de lifting de bumbum não cirúrgico com Sculptra. Vista lateral de uma jovem recebendo injeção de quadril na região das nádegas, isolada em fundo de estúdio bege, recortada.
Imagem: Prostock-studio / Shutterstock

O perigo do uso da substância em aplicações estéticas é tão alto, que especialistas afirmam que é impossível retirar todo o PMMA do corpo sem causar um estrago grande. Afinal de contas, o componente não é reabsorvível pelo organismo e dura para sempre.

Geralmente, quando usado em grandes áreas do corpo como nádegas e pernas, a substância plástica pode causar alergias, infecção, enrijecimento e até necrose.

Para se ter uma ideia, o PMMA foi listado entre os procedimentos estéticos considerados invasivos a serem realizados apenas por médicos. A lista consta em um dossiê, organizado pelas principais autoridades de medicina do país durante o I Fórum de Defesa do Ato Médico.

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Saúde

Aplicativo gratuito monitora e ajuda a reduzir ronco; conheça

Redação Informe 360

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O SnoreLab é o aplicativo do momento usado para monitorar, registrar e reduzir o ronco. A plataforma mede as mudanças noturnas na intensidade do ronco, ajudando usuários a testar remédios e técnicas para descobrir quais realmente funcionam.

Atualmente, 57% da população global é afetada pelo ronco, sendo que 18% das pessoas admitem roncar e 46% dizem que fariam qualquer coisa para controlar seu próprio ou o do parceiro, segundo Relatório de Ronco e Sono de 2023, da OnePoll.

Segundo a plataforma, médicos, dentistas e profissionais do sono incentivam seus pacientes a usar o SnoreLab para auxiliar em suas consultas e medir o sucesso dos tratamentos.

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Aplicativo gratuito está disponível para sistemas iOS e Android (Imagem: SnoreLab/Divulgação)

Conheça os recursos do app que monitora seu ronco

A seguir, conheça os principais recursos do app, segundo seu site:

  • Algoritmos eficazes: o SnoreLab fornece medições de intensidade e duração do ronco. O usuário recebe uma pontuação e é incentivado a tentar reduzi-la;
  • Gravações nítidas: Um gráfico permite ouvir amostras do som ou, opcionalmente, gravar a noite inteira para ouvir cada respiração;
  • Fácil de usar: Basta pressionar “iniciar” e colocar o dispositivo ao lado da cama. Não é necessária calibração;
  • Descubra Soluções: O aplicativo contém informações sobre opções de tratamento para ronco e fatores que influenciam o ronco;
  • Área de Tendências: É possível comparar o ronco ao longo do tempo e avaliar a eficácia dos tratamentos e mudanças no estilo de vida.

O aplicativo parceiro do SnoreLab, SnoreGym, reduz o problema com exercícios comprovados por médicos, proporcionando um sono tranquilo. Os usuários podem acessar o SnoreGym como parte da assinatura premium do SnoreLab.

É possível gravar a noite inteira para ouvir cada respiração (Imagem: Divulgação/SnoreLab)

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Fundador autodidata

O aplicativo foi lançado em 2012 por Jules Goldberg, desenvolvedor autodidata, após sua esposa reclamar do seu ronco. Desde então, o SnoreLab acumulou mais de 14 milhões de downloads e se tornou o aplicativo número um para iOS e Android para problemas com ronco.

Goldberg também desenvolveu outros aplicativos de saúde de alto nível que fazem parte do portfólio da Reviva Softworks, incluindo o Sleepwave e o e o já citado SnoreGym. A empresa tem sede em Londres (Inglaterra) e é totalmente independente, sem investidores externos.

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Saúde

O que é a perimenopausa e como afeta as mulheres?

Redação Informe 360

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Menos falada, a perimenopausa é a fase precedente da menopausa, que causa sintomas físicos e emocionais desconfortáveis.

Fisiologicamente falando, o corpo de uma mulher passa por muitas fases ao longo de sua trajetória. Podemos ter como marco inicial a menarca, o primeiro ciclo menstrual que inaugura a puberdade e a fase reprodutiva feminina. A perimenopausa é a próxima fase.

A partir daí, cuidados e desafios podem ser enfrentados como a Tensão Pré-Menstrual (TPM), a experimentação de variados métodos contraceptivos e exames de rotina. Mas será que para por aí? Ao que tudo indica, não. Discute-se bastante sobre a menopausa, mas existe um período igualmente importante: a perimenopausa.  

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mulher se abanando pelo calor da menopausa
A maioria das mulheres na perimenopausa vai vivenciar as ondas de calor por um período de um a dois anos. Crédito: Fizkes/Istock

O que é a perimenopausa?

A perimenopausa é a fase de transição da vida reprodutiva da mulher até a menopausa, ou seja, é uma fase precedente. Ela acontece porque o processo de declínio hormonal, embora previsto e natural, não se dá de uma hora para outra, nem de maneira gradativa, mas sim por meio de oscilações que acontecem quando os ovários começam a produzir menos estrogênio e progesterona. 

Não há consenso, a perimenopausa pode começar aos 40 anos, mas para algumas mulheres pode se iniciar antes ou após essa idade. A duração também é variada, podendo contabilizar meses, ou até mesmo uma década. 

Segundo o artigo “Perimenopausa: da pesquisa à prática“, publicado no site PubMed Central, entre os sintomas estão os ciclos irregulares – uma mulher pode ficar três ou quatro meses em restrição e depois voltar a menstruar – as queixas vasomotoras, também conhecidas como os calores súbitos, insônia, suores noturnos e ressecamento vaginal.

Além dos sintomas físicos, há também os de ordem psíquica. A flutuação nos níveis hormonais causa alterações na memória, atenção, velocidade de processamento, aumento da ansiedade e humor deprimido. 

Perimenopausa e menopausa são doenças?

Em outro artigo científico sobre o tema, escrito pelas profissionais de saúde Sonia Maria Garcia Vigeta e Ana Cristina Passarela Brêtas, é apontado que a partir de 1920 “o modelo biomédico passou a definir a menopausa como escassez da produção de estrogênio, terminando por constituir-se numa doença de privação hormonal reforçada pelas publicações especializadas ou leigas”.

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No entanto, esse conceito foi desmantelado ao longo tempo, uma vez que tanto a perimenopausa, quanto a menopausa não são patologias, mas sim uma condição biológica universal. Todo caso, uma parcela das mulheres pode enfrentar sintomas desagradáveis e existem algumas opções de tratamento para amenizar esses quadros.

A Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é uma delas. Trata-se de uma composição de hormônios sintéticos, que imitam o estrogênio e a progesterona, e pode ser indicada por ginecologistas para pacientes que tenham sintomas acentuados. Pode ser administrado via comprimidos, adesivos, injeções e géis de uso tópico. 

É preciso uma avaliação prévia da paciente, levando em conta doenças crônicas e históricos familiares, uma vez que a TRH tem contraindicações. Ou seja, pode ser uma boa opção, mas não é indicada para todo mundo. 

menopausa
A falta de sono é mais comum na perimenopausa, mas também é uma condição do processo de envelhecimento. Imagem: shutterstock/fizkes

Outra alternativa são os fitoterápicos, medicamentos regulamentados que têm em sua base plantas medicinais. Um deles é a isoflavona, composto natural da soja com estrutura semelhante à do hormônio estrogênio. “A indicação das isoflavonas é feita em decorrência da sua atividade estrogênica fraca, é muito menos potente do que o estrogênio sintético”, afirma o estudo. 

Embora tenha menos contraindicações, também só deve ser utilizada após avaliação de um profissional de saúde. Aliás, a depender dos sintomas da perimenopausa, profissionais de nutrição, endocrinologia e psicologia também podem ser muito úteis durante essa fase. 

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Outro caminho defendido como tratamento para a perimenopausa é um estilo de vida mais saudável. Isto inclui reduzir ou abolir o uso de bebidas alcoólicas e cigarro, aderir à prática de atividade física, ter uma alimentação equilibrada e adotar práticas de relaxamento como yoga e meditação, uma vez que ansiedade e irritabilidade são queixas constantes nessa fase da vida feminina. 

Qual a diferença entre menopausa e pós-menopausa?

A perimenopausa, como vimos, é um período de transição e oscilação hormonal. Já a menopausa é a fase seguinte, quando a mulher deixa definitivamente de menstruar, e isto ocorre após 12 meses sem a presença de nenhum sangramento.

A partir daí, a mulher começa a viver a pós-menopausa, um período de regulação hormonal em que o corpo geralmente já se adaptou à redução de produção de estrogênio e progesterona.

Mesmo que nos últimos anos tenha crescido o debate sobre o tema, essas fases cíclicas femininas ainda são vistas como um tabu por se tratar de um tema íntimo e que envolve a sexualidade.

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No entanto, também se trata de um tema universal. Quanto mais as mulheres se informarem sobre essas fases do corpo feminino, mais ferramentas poderão ter para passar por esses ciclos com mais suporte e tranquilidade. 

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Saúde

O que é a melatonina e para que ela serve?

Redação Informe 360

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No mundo atual, cercado por telas, luzes artificiais e ruídos constantes, a qualidade do sono tem se deteriorado cada vez mais. Com a rotina acelerada e a dificuldade para relaxar à noite, muitas pessoas têm buscado soluções rápidas e acessíveis para combater a insônia e recuperar a disposição.

Nesse cenário, suplementos vendidos sem receita médica, como a melatonina, ganharam popularidade como promessas de alívio imediato.

Embora esse hormônio natural possa realmente ajudar a regular o sono, seu uso indiscriminado pode trazer riscos importantes, especialmente quando consumido sem orientação ou em doses inadequadas.

Entender para que serve a melatonina, como ela age no organismo e quais são seus efeitos colaterais é essencial antes de colocá-la na rotina.

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Mulher tomando comprimidos à noite deitada na cama
Imagem: Liudmila Chernetska / iStock

O que é a melatonina e para que ela serve?

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo cérebro, mais especificamente na glândula pineal, cuja principal função é regular o ciclo do sono. Sua produção aumenta à noite, quando a luminosidade do ambiente diminui, sinalizando ao organismo que é hora de dormir.

Durante o dia, quando há exposição à luz solar, a produção do hormônio é inibida, ajudando o corpo a se manter desperto. Devido a esse papel central na regulação do sono, a melatonina passou a ser utilizada como suplemento para auxiliar pessoas com insônia, jet lag, trabalho noturno e outros distúrbios do ritmo circadiano.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária permitiu a venda de melatonina sem receita médica em doses limitadas, desde que classificada como suplemento alimentar. A liberação visa facilitar o acesso de pessoas com distúrbios específicos, especialmente aqueles que envolvem dificuldades para iniciar ou manter o sono.

soninho perfeito
Imagem: Reprodução / Instagram

O uso da melatonina também tem sido estudado como parte do tratamento de alguns transtornos neurológicos e motores, como a Doença de Parkinson e a Síndrome das Pernas Inquietas. Nestes casos, ela pode ajudar a reduzir episódios de agitação durante a noite e melhorar a qualidade do sono.

Além disso, alguns estudos investigam o uso da melatonina como antioxidante e reguladora de processos inflamatórios, mas esses usos ainda não são consolidados clinicamente.

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Embora seja considerada segura para uso a curto prazo, a melatonina não está isenta de efeitos colaterais. Os mais comuns incluem sonolência durante o dia, tontura, dor de cabeça, náusea e sonhos vívidos. Em algumas pessoas, o uso desregulado da substância pode interferir na produção natural do hormônio pelo corpo, desorganizando ainda mais o ciclo do sono.

Também é importante lembrar que a melatonina pode interagir com outros medicamentos, como anticoagulantes, anticonvulsivantes e imunossupressores, o que reforça a necessidade de orientação médica.

imagem descreve diferentes remédios amontoados em comprimido, cápsula e pílulas
Remédios em comprimido, cápsulas e pílulas (Reprodução: @freestocks/Unsplash)

É fundamental destacar que a melatonina não deve ser usada como solução genérica para noites mal dormidas. Antes de recorrer ao suplemento, é essencial avaliar os hábitos de sono, a alimentação, o uso de eletrônicos antes de dormir e a rotina geral do paciente.

A higiene do sono, como manter horários regulares, evitar luzes intensas à noite e reduzir o uso de telas, costuma ser a primeira medida recomendada por especialistas.

Embora disponível em farmácias sem a necessidade de receita, a melatonina não é indicada para todos. Crianças, adolescentes, gestantes, lactantes e pessoas com distúrbios hormonais ou doenças autoimunes devem evitar o uso sem recomendação médica. A dosagem correta, o horário de ingestão e a duração do uso são pontos fundamentais para garantir segurança e eficácia no tratamento.

Por isso, mesmo com sua crescente popularidade, a melatonina deve ser usada com responsabilidade. É um recurso útil em situações específicas, mas seu uso indiscriminado pode trazer mais prejuízos do que benefícios.

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Esta matéria é apenas informativa e não substitui uma consulta ou diagnóstico médico. Em caso de sintomas persistentes, distúrbios do sono ou dúvidas sobre o uso da melatonina, procure orientação profissional.

*Com informações de UC Davis Health.

Quem pode tomar melatonina?

Adultos com distúrbios do sono podem usar melatonina sob orientação médica. Gestantes, lactantes, crianças e pessoas com doenças autoimunes devem evitar o uso sem avaliação profissional.

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Em quais formas a melatonina está disponível?

Melatonina pode ser encontrada em comprimidos, cápsulas, gomas, gotas sublinguais e, em alguns casos, xaropes.

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