Saúde
O que é a “melhora da morte” e como a medicina explica o fenômeno

A “melhora da morte” é um fenômeno intrigante e, ao mesmo tempo, angustiante que ocorre em alguns pacientes gravemente enfermos. Trata-se de uma recuperação súbita e inesperada em pacientes muito doentes ou em coma, muitas vezes com melhora perceptível em sinais vitais, consciência e até mesmo disposição.
Porém, essa recuperação não é definitiva: ela precede a piora rápida do quadro clínico e, em muitos casos, a morte. Embora ainda não completamente compreendida pela ciência, a “melhora da morte” é amplamente relatada em condições terminais, como câncer, doenças crônicas avançadas e quadros neurológicos graves.
Casos famosos, como o do ator Paulo Gustavo, que apresentou sinais de melhora antes de falecer devido a complicações da Covid-19, reforçam a relevância de compreender esse fenômeno.
Para familiares e amigos, a experiência é emocionalmente confusa, gerando uma sensação de esperança seguida por uma perda abrupta. A medicina, embora incapaz de prever com exatidão quando isso ocorre, oferece algumas explicações baseadas em alterações fisiológicas, neuroquímicas e até espirituais.
O que é a “melhora da morte” e como a medicina explica o fenômeno?
A “melhora da morte” é um episódio em que pacientes gravemente doentes apresentam, de forma repentina, sinais de recuperação, como maior lucidez, aumento da energia ou redução da dor. Embora pareça um sinal de recuperação, ela frequentemente precede o falecimento.

Este fenômeno ocorre tanto em doenças terminais, como o câncer, quanto em doenças crônicas avançadas, insuficiências orgânicas e infecções graves.
Por que acontece?
A medicina ainda não tem uma explicação única para o fenômeno, mas algumas teorias predominam:
- Alterações químicas no cérebro: durante a fase terminal, o organismo pode liberar endorfinas e neurotransmissores como dopamina, causando uma sensação de bem-estar temporário;
- Melhora ilusória: reduções temporárias em fatores como inflamação ou febre podem criar uma falsa impressão de estabilização;
- Reservas finais de energia: o corpo utiliza suas últimas reservas de energia para gerar um estado de alerta;
- Alterações espirituais ou psicológicas: alguns especialistas consideram que pode ser uma forma inconsciente de despedida.
Quando e como acontece?
A “melhora da morte” costuma surgir nas últimas 24 a 48 horas de vida. Durante esse período, o paciente pode demonstrar comportamentos como:
- Maior lucidez, mesmo após longos períodos de confusão ou inconsciência;
- Capacidade de se comunicar, inclusive com clareza emocional;
- Redução aparente de sintomas, como dores ou falta de ar.
No entanto, a melhora é geralmente breve, sendo seguida por deterioração rápida do estado clínico, com sinais como:
- Queda drástica nos níveis de oxigênio e pressão arterial;
- Retorno de sintomas como dores intensas ou perda de consciência.
Como diferenciar de uma melhora genuína?
Distinguir uma recuperação genuína da “melhora da morte” pode ser desafiador. Melhoras reais geralmente ocorrem gradualmente e são sustentadas por tratamentos médicos eficazes, enquanto a “melhora da morte” é abrupta e breve.

Avaliações clínicas detalhadas, como exames laboratoriais e de imagem, podem ajudar médicos a determinar a estabilidade do quadro.
Existe algo que pode ser feito?
Embora a “melhora da morte” seja, na maioria das vezes, um processo irreversível, cuidados paliativos adequados podem ajudar a família e os profissionais de saúde a lidar com a situação. Esses cuidados envolvem o controle da dor, suporte emocional e espiritual, e uma comunicação aberta sobre as expectativas para os momentos finais.
Nos casos em que o fenômeno ocorre, a intervenção médica pode não mudar o desfecho, mas garantir que o paciente esteja confortável é uma prioridade. Em situações de doenças terminais, é importante que familiares estejam cientes desse fenômeno para evitar frustrações desnecessárias.
Leia também:
- O que é a morte – cientificamente falando?
- O que acontece no cérebro quando estamos de luto?
- Neurociência e morte: o que acontece no cérebro nos últimos momentos?
Casos conhecidos
O caso de Paulo Gustavo chamou atenção porque o ator, em suas últimas horas de vida, apresentou sinais de melhora, incluindo boa resposta ao tratamento e alguma estabilidade clínica.

No entanto, essa melhora foi breve e logo deu lugar à piora irreversível, resultando em falência múltipla de órgãos. Outros relatos semelhantes incluem pacientes com câncer avançado que recuperaram a lucidez para se despedirem de familiares antes de sucumbirem à doença.
Um caso que ganhou grande repercussão foi de Nelson Mandela. Nos meses que antecederam sua morte, em 2013, o ex-presidente sul-africano enfrentou várias complicações respiratórias.
Durante o período crítico, Mandela teve momentos de aparente recuperação, nos quais conseguia interagir com familiares e transmitir mensagens de esperança. Contudo, esses episódios foram passageiros e seguidos por um declínio inevitável, caracterizando um possível caso de “melhora da morte”.
Há registros históricos de que John Adams, ex-presidente dos EUA, apresentou momentos de clareza e energia antes de falecer em 1826. Durante seus últimos dias, ele conseguiu conversar com familiares, expressar gratidão e refletir sobre sua vida.
Apesar de não existir um termo médico específico na época, esses episódios se alinham com o que hoje conhecemos como a “melhora da morte”.
Não. Apesar de ser mais relatada em pacientes com câncer terminal, também pode ocorrer em outras doenças graves, como insuficiência cardíaca, respiratória e neurodegenerativa.
A melhora varia de algumas horas a, no máximo, dois dias. Durante esse intervalo, o paciente pode parecer mais ativo e interativo, mas a piora tende a ser abrupta e marcada por sinais claros de declínio.
Melhoras genuínas são graduais e sustentadas por tratamento médico. A “melhora da morte” é súbita, breve e geralmente ocorre sem intervenção clínica eficaz.
Isso pode ser causado por uma combinação de fatores, como liberação de endorfinas, estabilização temporária de inflamações e reservas finais de energia.
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Saúde
Especiaria antiga volta ao centro das pesquisas modernas por seus benefícios incríveis

Amarela, vibrante e cheia de história, a curcumina ou cúrcuma, saiu do tempero da cozinha direto para o radar do bem-estar. Essa especiaria ligada à terra virou queridinha de quem busca saúde de forma mais natural e conectada às plantas. Análises publicadas revelam como a cúrcuma pode ser uma grande aliada na saúde humana.
O que a ciência diz sobre as propriedades da cúrcuma para a saúde?
Um artigo de 2024 reuniu 21 estudos clínicos e concluiu que a suplementação com curcumina reduziu níveis de marcadores inflamatórios como CRP, TNF-α e IL-6, além de melhorar o estresse oxidativo e a função endotelial.
Uma meta-análise publicada no PubMed, reunindo dezenas de ensaios clínicos randomizados, mostrou que a curcumina, principal composto da cúrcuma, reduz marcadores inflamatórios como PCR, IL-6 e TNF-α, além de melhorar a resposta antioxidante do organismo em humanos.
Por que a cúrcuma chama tanta atenção quando falamos de saúde natural?
A cúrcuma é uma planta que carrega séculos de uso tradicional e hoje ganha respaldo científico por seu potencial anti-inflamatório. Ela mostra como algo simples, vindo da natureza, pode apoiar o corpo de forma gentil.
Além disso, o fato de ser uma raiz, cultivável e ligada à jardinagem, cria uma conexão direta entre cuidar da planta e cuidar de si.
inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)
Quais benefícios práticos ela traz para o dia a dia?
No cotidiano, a cúrcuma aparece em chás, temperos, leites dourados e até em hortas caseiras. Seu uso está associado ao conforto articular, à digestão mais leve e à sensação geral de equilíbrio.
Ter cúrcuma em casa, mesmo em pó, aproxima a rotina de hábitos mais conscientes e naturais, reforçando a ideia de que saúde também se cultiva.
Leia também:
- O que a arte e a genética revelam sobre o açafrão, a especiaria mais cara do mundo
- Temperos podem proteger contra Alzheimer e Parkinson; especialista explica como
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Como a cúrcuma atua no corpo e na mente?
O principal composto da cúrcuma é a curcumina, estudada por seu efeito anti-inflamatório e antioxidante. Ela ajuda o organismo a lidar melhor com processos inflamatórios do dia a dia.
Esse cuidado interno reflete no bem-estar mental, já que inflamação e estresse estão ligados. Não é magia, é a natureza trabalhando em conjunto com o corpo.

inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)
Ela é acessível e fácil de cuidar ou usar no dia a dia?
Uma das grandes vantagens da cúrcuma é que ela cabe em diferentes rotinas e bolsos. Seja cultivando ou usando como especiaria, ela é simples de incorporar:
🌿💊 Formas de uso da cúrcuma e suas vantagens
| Forma de uso | Custo médio | Dificuldade | Vale a pena? |
|---|---|---|---|
| Cúrcuma em pó | Baixo | Muito fácil | Sim, prática diária |
| Raiz fresca | Médio | Fácil | Sim, mais potente |
| Plantio em vaso | Baixo | Fácil para iniciantes | Sim, conexão com a natureza |
| Cápsulas | Médio/alto | Fácil | Depende da orientação |
💡 Dica: a cúrcuma em pó é ideal para o uso diário, mas a raiz fresca oferece o maior potencial terapêutico.
A cúrcuma faz parte do futuro do bem-estar verde?
Cada vez mais, jardinagem terapêutica e alimentação consciente caminham juntas. Plantas como a cúrcuma representam essa ponte entre casa verde, autocuidado e saúde preventiva.
Em hortas urbanas, varandas ou pequenos quintais, ela simboliza um futuro onde bem-estar nasce da terra e volta para o corpo de forma simples. Cuidar da cúrcuma, usar no dia a dia e entender seus benefícios é um convite a desacelerar e se reconectar. Quando a natureza entra na rotina, o autocuidado fica mais leve, acessível e cheio de sentido.
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Saúde
Adeus às injeções? EUA aprovam pílula de Wegovy para emagrecer

A Food and Drug Administration (FDA) – Anvisa dos EUA – aprovou a primeira versão em comprimido do Wegovy, medicamento usado para perda de peso. A decisão abre caminho para uma alternativa às injeções, mirando principalmente pacientes que evitam aplicações com agulhas. O lançamento no mercado americano está previsto para o início de 2026.
O aval vem acompanhado de dados que sustentam a mudança de formato. Ensaios clínicos indicam que a eficácia da pílula é semelhante à da versão injetável. Ao mesmo tempo, a aprovação acelera uma corrida por medicamentos orais para emagrecimento, com concorrentes já se preparando para entrar no jogo.
Como funciona a pílula do Wegovy e para quem ela foi aprovada
O comprimido do Wegovy usa o mesmo princípio ativo da injeção: a semaglutida, substância que atua no controle do apetite. A diferença está no caminho que o remédio percorre no corpo. Como a absorção pelo organismo é menor quando a droga é ingerida, a versão oral precisa de uma dose mais alta para alcançar efeitos parecidos.

A autorização da FDA define quem pode usar o medicamento. Ele foi aprovado para adultos com obesidade e também para pessoas com sobrepeso associado a pelo menos uma comorbidade, como problemas cardíacos. Na prática, o público-alvo é o mesmo das versões injetáveis já disponíveis.
Num ensaio clínico patrocinado pela Novo Nordisk, pessoas que tomaram a pílula perderam, em média, 13,6% do peso corporal após 71 semanas. No grupo que recebeu placebo, a perda ficou em torno de 2%. Em estudos anteriores, o Wegovy injetável mostrou uma redução próxima de 15% no mesmo período.
Sobre efeitos colaterais, a maioria dos participantes relatou problemas gastrointestinais, em frequência parecida com a observada nas injeções. Especialistas também fazem uma ressalva importante: resultados de estudos controlados tendem a ser mais favoráveis do que o uso no dia a dia, quando a rotina do paciente entra em cena.
Preço, chegada ao mercado e a disputa entre gigantes do setor
A expectativa é que o Wegovy em comprimido chegue às farmácias dos Estados Unidos no começo de 2026. A Novo Nordisk já firmou um acordo com o governo americano prevendo um preço inicial em torno de US$ 149 a US$ 150 por mês (cerca de R$ 830 a R$ 840, em conversão direta) para as doses mais baixas, usadas no início do tratamento.

Hoje, versões injetáveis como Wegovy, Ozempic e Zepbound podem custar mais de US$ 1.000 por mês nos EUA, algo próximo de R$ 5,6 mil. Um comprimido mais barato tende a ampliar o acesso e reduzir uma das principais barreiras ao tratamento.
Há também a questão da adesão. Muitos pacientes preferem pílulas a injeções, seja por medo de agulhas ou por praticidade. Por outro lado, médicos lembram que a versão oral exige jejum e um intervalo sem comer ou beber após a ingestão, o que pode não ser tão simples na rotina de todo mundo.
Leia mais:
- Uso do Wegovy aprovado pela Anvisa pode mudar tratamento de gordura no fígado
- Wegovy: como funciona o remédio para emagrecer parecido com o Ozempic
- Dieta do tipo sanguíneo ou Wegovy para emagrecimento? Veja o que diz a medicina
Enquanto isso, a concorrência se organiza. A Eli Lilly deve lançar sua própria pílula para perda de peso, o orforglipron, por volta de março de 2026. O movimento reforça a expansão dos chamados medicamentos agonistas de GLP-1, que ganharam até o respaldo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) como ferramentas importantes no combate à obesidade.
(Essa matéria usou informações de AFP via G1 e The New York Times.)
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Saúde
O que é o bicho de pé e como tirá-lo? Entenda a condição de saúde

O “bicho de pé” é um problema de saúde comum, principalmente em áreas rurais e mais quentes, onde a falta de acesso a cuidados médicos facilitam a propagação do parasita. Trata-se de uma infecção causada por um inseto que penetra na pele e causa sérios desconfortos para quem sofre com ela. Mesmo que os sintomas não sejam de alta gravidade em todos os casos, a condição pode ser incômoda e, em casos mais graves, resultar em complicações que afetam a saúde.
Esta infecção, comum em algumas regiões do Brasil e outros países tropicais, pode passar despercebida inicialmente, já que os sintomas começam de forma sutil, com coceira local e um pequeno inchaço. Contudo, se não for tratada corretamente, o parasita pode causar sérios problemas, como inflamações, infecções secundárias e até dores intensas. O tratamento correto é fundamental para evitar complicações, e muitas vezes pode ser feito com métodos simples, se o diagnóstico for realizado a tempo.
Leia mais:
- Quais os parasitas mais perigosos para humanos?
- Quais os maiores parasitas do mundo?
- Parasita macabro “obriga” hospedeiro a se afogar; entenda
Confira na matéria a seguir mais informações sobre o bicho de pé: o que é, como ele parasita o corpo humano, quais os sintomas e o tratamento.

O que é o bicho de pé? Veja tudo o que precisa saber
O “bicho de pé” é, na verdade, um parasita que se instala na pele humana, mais frequentemente nos pés, e que pode causar um grande desconforto. A infecção é causada por uma espécie de pulga que se alimenta do sangue humano, e é um problema típico de áreas com pouca infraestrutura de saúde e com clima quente, onde a infestação tende a ser mais comum. Essa condição de saúde pode parecer simples à primeira vista, mas é importante estar atento para evitar complicações mais sérias.
O nome popular “bicho de pé” se refere ao comportamento do parasita, que geralmente se aloja nas extremidades dos pés humanos. Seu nome científico é Tunga penetrans, uma pulga que parasita mamíferos quando entram em contato com o ambiente onde o parasita está presente, como solo arenoso e sujo.
Apesar de seu nome popular, que remete à região dos pés, o “bicho de pé” pode também se instalar em outras partes do corpo, como as mãos e os dedos. É importante saber que o parasita tem um ciclo de vida e de alimentação bem específico, o que faz com que sua remoção seja fundamental assim que a infecção é detectada.
O que é o bicho de pé?
O “bicho de pé” é uma pulga parasita que se instala na pele humana, especialmente nos pés, causando uma infecção conhecida como tungíase. Ao contrário das pulgas comuns, que saltam de um hospedeiro para outro, o Tunga penetrans tem um comportamento distinto. Ele entra na pele e permanece ali, onde se alimenta do sangue do hospedeiro. Isso resulta em um inchaço visível, dor e desconforto localizados.
Esse parasita é minúsculo, mas seu efeito no corpo pode ser muito doloroso e incômodo. Ele penetra nas camadas superficiais da pele, formando um nódulo cheio de ovos, o que pode ser bastante desconfortável. Por esse motivo, muitas pessoas acabam buscando ajuda médica ao perceberem os sintomas iniciais.
O ciclo de vida do parasita começa quando a fêmea adulta penetra na pele do hospedeiro, geralmente entre as unhas ou os dedos dos pés. Após se instalar, ela se alimenta do sangue humano e começa a depositar ovos, que ficam armazenados dentro da pele do hospedeiro. Esses ovos, quando eclodem, formam larvas que saem pela pele, dando continuidade ao ciclo.
A reprodução ocorre dentro da pele do hospedeiro, o que aumenta a quantidade de parasitas no local. Cada fêmea pode depositar vários ovos durante sua vida, o que torna a infecção potencialmente mais grave se não for tratada de maneira adequada.

Como ocorre a infecção e quais os sintomas?
A infecção acontece quando a pulga do bicho de pé entra em contato com a pele humana, geralmente em locais com condições precárias de higiene, como solo arenoso ou com pouca limpeza. Uma vez que a fêmea se instala na pele, ela se fixa e começa a se alimentar do sangue do hospedeiro. Essa infestação pode ocorrer ao caminhar descalço em áreas infectadas ou ao entrar em contato com superfícies contaminadas.
A infecção é mais comum em pessoas que vivem em áreas rurais, onde o contato com solo infestado por pulgas é mais frequente. Além disso, é importante lembrar que o risco aumenta em locais sem saneamento básico adequado, onde o parasita é mais prevalente.
Os sintomas mais comuns do “bicho de pé” incluem coceira intensa, dor localizada e inchaço no local da infecção. À medida que o parasita se alimenta, ele provoca uma reação inflamatória que pode causar dor, vermelhidão e, em casos mais graves, até febre. Se não tratado adequadamente, o bicho de pé pode evoluir para uma infecção mais séria, com pus e outras complicações. Também pode causar danos permanentes à pele e até levar a infecções secundárias, como celulite. Em alguns casos, o tratamento inadequado pode resultar em cicatrizes ou deformidades nos pés.
Como evitar, e qual o tratamento?
A principal forma de prevenção é evitar o contato com o solo ou superfícies contaminadas por pulgas do tipo Tunga penetrans. Caminhar descalço em áreas que não possuem higiene adequada aumenta muito o risco de infecção, por isso é recomendável usar calçados fechados nesses ambientes.
Além disso, a manutenção de limpeza e o controle de parasitas nas áreas residenciais ajudam a diminuir a proliferação do bicho de pé. Em algumas regiões, o uso de inseticidas em pisos e solo também é uma medida eficazes na prevenção.
O diagnóstico é geralmente feito pelo médico a partir da observação dos sintomas e da presença do parasita, que é visível sob a pele do paciente. Em alguns casos, exames laboratoriais podem ser necessários para confirmar a presença do parasita.
O tratamento é simples e consiste na remoção cirúrgica do parasita. O médico geralmente faz uma pequena incisão na pele para retirar a pulga e seus ovos. Em alguns casos, o uso de medicamentos antibióticos pode ser necessário se houver infecção secundária.
Se diagnosticado precocemente, o bicho de pé pode ser facilmente tratado, sem grandes complicações. O cuidado com a higiene, o uso de calçados adequados e a remoção rápida do parasita são essenciais para evitar problemas maiores.

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