Saúde
Está com dificuldade de se concentrar? Tecnologia pode ser explicação para isso

Em uma era totalmente digital, a busca por prazeres artificiais é estimulada pelas redes sociais, jogos eletrônicos e uma inúmera quantidade de aplicativos. Uma das consequências desse excesso de dopamina é a dificuldade de se concentrar por conta do uso demasiado de tecnologia.
Especialistas afirmam que crianças e adolescentes, por exemplo, podem ter o desenvolvimento e concentração do cérebro afetados pela exposição descontrolada às telas. De forma que esses estímulos rápidos podem ter impacto negativo na vida adulta. Entenda melhor este cenário a seguir.
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A sua dificuldade de se concentrar pode ser culpa da tecnologia
Sabe quando você promete para si mesmo que vai ficar poucos minutos no celular, mas acaba passando mais de 1 hora? Ou quando pega o aparelho para pagar uma conta e acaba nas redes sociais, esquecendo da conta e da vida? Pois bem, você está com dificuldade de manter o foco e de se concentrar.
Sobretudo, porque a quantidade de distrações nas redes sociais, apps e jogos eletrônicos são enormes, mas também são feitas com o intuito de disputar sua atenção. E muito longe de ser apenas uma teoria, estudos comprovam que isso é real.

O jornal World Psychiatry publicou um estudo realizado por um time internacional de cientistas, que revelou que o uso da internet pode causar mudanças cerebrais agudas nas áreas cognitivas. Dessa forma, nossas relações sociais, a memória e a concentração são diretamente afetadas pelo uso das redes sociais.
Crianças e adolescentes afetados pela tecnologia
Segundo especialistas, antes dos 25 anos a maturidade do cérebro ainda não aconteceu por completo, com isso, crianças e adolescente se tornam um grupo biologicamente muito mais vulnerável ao excesso de estímulos das redes sociais.
Sobretudo, porque o impacto negativo pode chegar na vida adulta de forma irreversível. Sendo assim, tais jovens podem ter o desenvolvimento do cérebro e a capacidade de concentração afetados.
Dopamina que gera insatisfação
De acordo com a psiquiatra norte-americana Anna Lembke, momentos de empolgação em excesso geram uma constante sensação de insatisfação, fazendo com que esses picos de empolgação se tornem cada vez mais raros na vida das pessoas.

Em outras palavras, a dopamina, conhecida equivocadamente como hormônio do prazer, estaria causando desprazer nas pessoas. De acordo com Lembke, quando esse hormônio é liberado, os seus níveis sobem em resposta a algo que ingerimos ou fizemos, com isso o corpo sente prazer, uma sensação de verdadeira euforia. E a tendência é que nós busquemos recriar essa sensação, mas com as redes sociais esse estado passa a ser artificial e tem um efeito colateral ruim, semelhantes a um vício.
Por isso, a autora do livro “Nação Dopamina: Por que o Excesso de Prazer Está Nos Deixando Infelizes e o que Podemos Fazer para Mudar”, ainda reforça que “Celulares, internet e as mídias sociais são uma droga potente”.
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Saúde
Exame de sangue pode detectar Parkinson antes dos primeiros sintomas surgirem

A prevalência de Parkinson na população mundial pode aumentar consideravelmente nos próximos anos, chegando a 267 casos por 100 mil pessoas até 2050. Isso significa que os casos praticamente dobrariam no período.
A principal dificuldade é identificar a condição com antecedência. Um cenário que pode mudar a partir do desenvolvimento de um novo exame de sangue que promete detectar a doença antes dos primeiros sintomas surgirem.
Exame analisa padrões no sangue
O trabalho foi realizado por cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, e do Imperial College London, no Reino Unido. Os pesquisadores identificaram padrões específicos de fragmentos de RNA no sangue que indicam a presença do Parkinson antes mesmo do seu avanço.
A pesquisa analisou amostras de sangue, fluido espinhal e tecidos cerebrais de pacientes diagnosticados com a condição. Após, comparou estes resultados com amostras de pessoas saudáveis e pacientes com Alzheimer.

A conclusão foi que aqueles indivíduos com Parkinson apresentavam níveis elevados de um tipo de RNA chamado RGTTCRA-tRFs, e níveis reduzidos de um outro tipo, os MT-tRFs. Essa diferença estava presente também em pessoas com predisposição genética para a doença, mesmo antes dos sintomas surgirem.
De acordo com a equipe, isso indica que o exame poderia identificar o Parkinson antes dos tremores, da rigidez e de outros sintomas motores aparecerem.
Esta descoberta pode revolucionar o diagnóstico da doença, permitindo que tratamentos aumentassem a qualidade de vida.
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Novo método pode simplificar identificação da doença
- Os cientistas explicam que o teste é simples, menos invasivo e mais acessível do que os exames de fluido espinhal e ressonâncias magnéticas.
- Além disso, o exame de sangue seria mais preciso do que outras técnicas disponíveis atualmente.
- Em resumo, ele mede a proporção entre os dois tipos de RNA (RGTTCRA-tRFs e MT-tRFs) no sangue do paciente.
- Se ela estiver alterada, isso pode indicar a presença da doença em estágios iniciais.
- As conclusões foram descritas em estudo publicado pela revista Nature Aging.
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Saúde
Como funciona a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência amplamente utilizado, mas ainda cercado por dúvidas e mitos.
Muitas mulheres recorrem a ela após relações sexuais desprotegidas ou quando há falha no método contraceptivo regular, como o rompimento do preservativo. No entanto, é essencial compreender como funciona a pílula do dia seguinte para usá-la de maneira segura e eficaz.
Diferente dos anticoncepcionais de uso contínuo, a pílula do dia seguinte atua de forma pontual, interferindo no ciclo menstrual para evitar a gestação. Contudo, sua eficácia depende do tempo de administração e de características individuais da usuária. Além disso, seu uso frequente pode trazer riscos à saúde.
Para esclarecer as principais dúvidas, explicamos o que é a pílula do dia seguinte, como ela age no organismo e quais são os cuidados necessários para seu uso correto.
O que você precisa saber sobre a pílula do dia seguinte
Pílula do dia seguinte: o que é e por que tem esse nome?
A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência que pode ser usado após uma relação sexual desprotegida.

Sua principal função é prevenir a gestação ao inibir ou retardar a ovulação. Dependendo do momento do ciclo menstrual da mulher, também pode dificultar a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ou impedir a implantação do embrião no útero.
O medicamento surgiu na década de 1960, mas foi somente nos anos 1990 que começou a ser amplamente utilizado em diversos países.
No Brasil, a pílula do dia seguinte chegou oficialmente no final dos anos 1990 e, atualmente, é encontrada em farmácias e alguns postos de saúde públicos. Seu nome se deve ao fato de ser mais eficaz quando tomada o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida.
A compra da pílula não exige receita médica e ela está disponível em versões de dose única ou em dois comprimidos. Em unidades básicas de saúde (UBS), é possível encontrar a pílula gratuitamente, especialmente para vítimas de violência sexual.
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Qual a ciência por trás da pílula do dia seguinte? Entenda como ela funciona
A pílula do dia seguinte é composta, na maioria das vezes, por levonorgestrel: um hormônio sintético que impede ou atrasa a ovulação.

Em alguns casos, pode conter acetato de ulipristal, que é um modulador de progesterona que também interfere no processo de ovulação.
Para ser mais eficaz, a pílula deve ser ingerida o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida.
O ideal é tomá-la dentro das primeiras 24 horas, quando sua eficácia pode chegar a 95%. Após esse período, sua taxa de sucesso diminui progressivamente, podendo ser usada até 72 horas depois, com eficácia reduzida.
Apesar de sua alta taxa de sucesso, ainda é possível engravidar mesmo após o uso da pílula. Isso pode acontecer caso a ovulação já tenha ocorrido antes da ingestão ou se houver falha na absorção do medicamento pelo organismo.
Como saber se a pílula do dia seguinte fez efeito?
Não há um sintoma específico que indique se a pílula funcionou. No entanto, algumas mulheres podem apresentar efeitos colaterais como náuseas, dores de cabeça e alterações no ciclo menstrual.
Caso a menstruação atrase mais de uma semana, é recomendável realizar um teste de gravidez para descartar uma possível gestação.
Quais mudanças a pílula do dia seguinte causa no corpo?
Por ser uma dose alta de hormônio, a pílula pode provocar alterações no ciclo menstrual, tornando a menstruação irregular nos meses seguintes.

Além disso, usuárias relatam efeitos colaterais como tontura, fadiga, dor abdominal, sensibilidade nos seios e alteração no humor.
O que acontece se tomar a pílula do dia seguinte em excesso?
A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como método contraceptivo regular. Seu uso frequente pode causar desregulações hormonais severas, aumentando o risco de efeitos colaterais graves.
Há diversos relatos de mulheres que, por pressão de parceiros, tomam a pílula seguidamente como substituto de métodos contraceptivos convencionais.
Isso pode levar a complicações sérias, como hemorragias, problemas hepáticos, alterações no endométrio e, em casos extremos, internação ou até óbito. Dito isso, o uso dessa pílula deve ser pontual e nunca frequente.
Portanto, a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas em situações emergenciais, e o ideal é investir em métodos contraceptivos regulares, como anticoncepcionais diários ou dispositivos intrauterinos (DIU), além do uso de preservativos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
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Saúde
Seu celular pode virar um detector portátil de doenças

Imagine apontar o celular para uma pinta suspeita e, em segundos, saber se ela representa algum risco. Cientistas da Georgia State University estão desenvolvendo uma tecnologia que transforma o smartphone em um detector portátil de doenças — tudo com um escaneamento por infravermelho.
A pesquisa, liderada pelo físico Unil Perera e destacada pelo portal Medical Xpress, utiliza a tecnologia ATR-FTIR, um tipo de espectroscopia baseada em luz infravermelha. Essa técnica permite identificar alterações moleculares em tecidos humanos de forma rápida, indolor e sem necessidade de equipamentos complexos. Em poucos segundos, um sensor acoplado ao celular poderia indicar possíveis sinais de doenças como o melanoma, diretamente na tela.
Além disso, os pesquisadores pretendem ampliar o alcance da tecnologia. Já há indícios de que o método pode detectar outras condições clínicas, como linfomas e colite. O plano de Perera é ousado: transformar o celular em um laboratório pessoal, capaz não apenas de diagnosticar precocemente, mas também de monitorar a evolução da doença e a resposta ao tratamento.
Acompanhamento em tempo real pode revolucionar a medicina preventiva
Agora, a equipe se concentra em um novo desafio: acompanhar o avanço de doenças dia após dia. Para isso, Perera trabalha na definição de parâmetros que permitam medir com precisão a progressão de um quadro clínico. Com essa base, seria possível verificar rapidamente se um tratamento está surtindo efeito — ou se precisa de ajustes antes que o problema se agrave.

O diferencial da espectroscopia ATR-FTIR está na sua capacidade de coletar dados moleculares detalhados sem recorrer a exames invasivos. Segundo Perera, a ideia é integrar essa tecnologia a dispositivos comuns do cotidiano, como os próprios smartphones. Dessa forma, qualquer pessoa poderia analisar sinais do corpo sem sair de casa.
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Se a proposta se concretizar, ela poderá transformar completamente a forma como as doenças são diagnosticadas. De resfriados a tipos mais graves de câncer, o futuro do diagnóstico pode caber no bolso.
Tecnologia aproxima ciência e vida cotidiana
O avanço desse tipo de diagnóstico portátil revela como a ciência aplicada está cada vez mais presente no dia a dia. Pesquisas que antes exigiam laboratórios especializados agora apontam soluções acessíveis, baseadas em dispositivos populares como o celular.

Essa inovação só se torna possível graças à colaboração entre diversas áreas do conhecimento. Física, biologia, engenharia e ciência de dados se unem para interpretar com precisão os sinais emitidos pelo corpo humano, tudo sem a necessidade de métodos invasivos.
O resultado vai além da detecção de doenças. A tecnologia também permite acompanhar a evolução dos quadros clínicos e avaliar, em tempo real, a eficácia dos tratamentos. Assim, abre-se caminho para uma nova era da medicina preventiva: mais acessível, personalizada e guiada por dados confiáveis.
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