Saúde
Como a deficiência de ferro afeta o corpo humano? Descubra

Em matéria recente à BBC, especialistas apontaram a deficiência de ferro como uma das principais causas de incapacidade no mundo, sendo um verdadeiro desafio global. Essa conclusão soa como um alarme, tendo em vista o que a falta desse nutriente vital pode causar.
Uma mulher grávida com falta de ferro, por exemplo, pode ter o desenvolvimento cerebral do feto afetado. Além disso, bebês e crianças podem sofrer danos a longo prazo, tendo a capacidade cognitiva e habilidades motoras prejudicadas.
No entanto, a lista de danos que a deficiência de ferro causa ao organismo é grande. Conheça as principais e quais tratamentos são indicados a seguir.
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O que é e como acontece a deficiência de ferro?
A deficiência de ferro ocorre quando o corpo não tem ferro suficiente para produzir hemoglobina nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio. Isso impede que o corpo obtenha o oxigênio necessário, causando problemas de saúde.
Os sintomas da deficiência de ferro variam em intensidade e podem incluir, entre outros, cansaço, fraqueza, tontura, dores de cabeça, palidez e dificuldade respiratória. Nos casos mais graves, pode resultar em anemia, uma condição na qual o sangue não possui quantidade suficiente de glóbulos vermelhos saudáveis para fornecer oxigênio adequadamente aos tecidos corporais.

Qualquer um pode ter deficiência de ferro, levando em conta que as causas mais comuns incluem perda de sangue (por meio de menstruações intensas ou hemorragias internas), dieta pobre em alimentos ricos em ferro, e incapacidade do organismo de absorver ferro de forma adequada. Algumas condições médicas, como a doença celíaca, também podem comprometer a absorção de ferro.
Diagnóstico, tratamento e prevenção
O diagnóstico de deficiência de ferro tipicamente envolve exames de sangue que medem os níveis de hemoglobina e ferritina. O tratamento pode consistir em:
- Alterações na dieta, como aumento na ingestão de alimentos ricos em ferro, tais como: carne vermelha, feijão, espinafre, lentilhas, frutas secas (como damascos e uvas passas), nozes e sementes e produtos integrais;
- Uso de suplementos de ferro;
- Reduzir ou eliminar da dieta os alimentos e bebidas que inibem a absorção de ferro, como: chá, café e alimentos ricos em cálcio;
- Aumentar o consumo de alimentos que intensificam a absorção de ferro, como: frutas cítricas, pimentões e brócolis, por exemplo;
- Em alguns casos, será necessário tratar a causa subjacente da deficiência, como uma hemorragia interna.
A prevenção da deficiência de ferro inclui a adoção de uma dieta equilibrada e rica em ferro, monitoramento regular dos níveis de ferro em indivíduos com fatores de risco, e tratamento adequado de condições médicas que podem afetar a absorção de ferro.
Para grávidas e bebês, a deficiência de ferro pode ter consequências graves. As gestantes necessitam de mais ferro devido ao aumento do volume sanguíneo e ao desenvolvimento do feto.
A deficiência de ferro durante a gravidez pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e até problemas cognitivos no bebê. Portanto, é recomendado que as grávidas façam suplementação de ferro sob orientação médica, além de consumir alimentos ricos em ferro.
Para bebês, especialmente aqueles com menos de seis meses que são amamentados exclusivamente, é importante que a mãe mantenha bons níveis de ferro para garantir que o leite materno seja nutritivo o suficiente. Após seis meses, a introdução de alimentos ricos em ferro é essencial para prevenir a anemia.
Compreender e tratar a deficiência de ferro é fundamental para manter uma boa saúde e prevenir complicações a longo prazo. Portanto, é essencial estar vigilante quanto aos sintomas e buscar orientação médica em caso de suspeita de deficiência.
Quais as consequências da deficiência de ferro no nosso organismo?

A deficiência de ferro representa um problema significativo para o organismo humano, com impactos que vão muito além do cansaço e da fraqueza. Este mineral é essencial para processos vitais, e sua ausência pode desencadear uma série de complicações.
O problema mais conhecido é a anemia ferropriva, que ocorre quando os níveis de ferro no organismo são insuficientes para a produção de hemoglobina. Com isso, o transporte de oxigênio pelo sangue fica comprometido, resultando em sintomas como fadiga intensa, falta de ar e palidez.
Mas os efeitos não param por aí. A falta de ferro também debilita o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a infecções. No campo cognitivo, a deficiência pode afetar a memória e a concentração, já que o cérebro depende de um bom suprimento de oxigênio para funcionar de forma otimizada.
Outra consequência visível está na aparência: unhas quebradiças, queda de cabelo e pele seca são sinais claros de que algo não está bem. No aspecto físico, a fraqueza muscular e a dificuldade para realizar tarefas simples tornam-se cada vez mais evidentes. Em casos mais graves, o coração pode sofrer os efeitos, trabalhando em ritmo acelerado para compensar a falta de oxigênio.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.
O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes
Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.
O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.
Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.
A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

Diabetes na China: um desafio nacional
O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.
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O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

Avanços da indústria farmacêutica chinesa
O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:
- Novos alvos terapêuticos
- Terapias celulares, como CAR-T
- Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento
Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.
O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.
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Saúde
Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos alimentares irregulares do mercado brasileiro. A medida busca proteger consumidores de produtos sem registro, com composição inadequada ou promessas de saúde não autorizadas, segundo a Agência gov.
A decisão foi publicada nesta terça-feira (16) e envolve a proibição, apreensão e recolhimento de marcas específicas de suplementos alimentares. Além disso, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo desses produtos em todo o país.

Quais suplementos foram proibidos pela Anvisa
A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Segundo a agência, os seguintes itens foram proibidos:
- Todos os lotes da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda.
- Lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos.
- Todos os produtos da R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP.
- Todos os lotes do suplemento Candfemm, de empresa desconhecida.
Todos esses produtos devem ser retirados de circulação imediatamente.

Irregularidades vão de falta de registro a promessas terapêuticas
No caso da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., a Anvisa apontou uma série de problemas, como a ausência de regularização no órgão competente, o uso de constituintes não autorizados em alimentos e a falta de registro sanitário para suplementos com probióticos. Também foram identificadas marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.
Já o suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E foi proibido porque a empresa responsável pela fabricação, a Akron Pharma Ltda., informou não reconhecer o lote 071A. O produto era comercializado pela plataforma Shopee e apresentava divergências visuais em relação ao original, como diferenças no material de rotulagem e acabamento.

Riscos à saúde e fiscalização mais rígida
A R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP teve seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, critério essencial para garantir segurança ao consumidor.
Leia mais:
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Outro caso é o do suplemento Candfemm, que não possui registro sanitário e fazia alegações não aprovadas, como a promessa de “eliminar a candidíase” e benefícios para a saúde vaginal e intestinal. Segundo a Anvisa, suplementos alimentares não podem divulgar efeitos terapêuticos nem substituir medicamentos.
A agência reforça que consumidores devem desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar se o produto possui registro e autorização sanitária antes do consumo.
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Saúde
Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais

A longevidade está menos ligada ao DNA do que às escolhas feitas ao longo da vida. É o que destaca a Harvard Health Publishing, segundo a qual a genética responde por cerca de 25% da expectativa de vida, enquanto o restante depende, em grande parte, de hábitos cotidianos que afetam a saúde física e emocional.
Entre esses comportamentos, um se destaca pela simplicidade e pelo impacto: a socialização regular. Um estudo citado pela instituição, realizado com cerca de 28 mil pessoas, aponta que manter interações sociais frequentes está diretamente associado a viver mais e melhor.
A pesquisa indica que encontros regulares, participação em atividades coletivas e vínculos sociais sólidos ajudam a proteger contra o declínio emocional e cognitivo ao longo do envelhecimento.

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Socialização como fator-chave da longevidade
De acordo com a análise assinada por Lisa Catanese, quanto maior a frequência de interações sociais, maior a probabilidade de um envelhecimento saudável.
Em contrapartida, o isolamento prolongado está associado a níveis mais altos de estresse, sintomas depressivos e piora do bem-estar geral, fatores que afetam diretamente a saúde ao longo do tempo.
Alimentação, sono e hidratação fazem diferença
- A Harvard Health também reforça o papel de uma alimentação baseada em vegetais, associada à redução do risco de doenças crônicas.
- Um estudo da JAMA Network Open citado pela instituição aponta uma queda de 23% na mortalidade entre mulheres que seguem o padrão da dieta mediterrânea.
- O sono é outro pilar essencial. Adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para preservar a saúde cardiovascular, metabólica e cerebral.
- Já a hidratação adequada foi associada, em um estudo com mais de 11 milhões de participantes, a menor incidência de doenças crônicas e maior longevidade.

Movimento, hábitos e atitude mental
A atividade física segue como um fator relevante. As diretrizes americanas recomendam 150 minutos semanais de exercício moderado ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de fortalecimento muscular duas vezes por semana.
Caminhar, pedalar, nadar e até tarefas domésticas contribuem para a saúde muscular e cardiovascular.
Por fim, Harvard destaca outros três hábitos decisivos: não fumar, limitar o consumo de álcool e cultivar o otimismo. Estudos indicam que uma atitude positiva está associada a maior longevidade e melhor saúde emocional, reforçando que viver mais envolve tanto o corpo quanto a mente.

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