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Saúde

Antioxidante encontrado em algas marinhas pode ajudar a prevenir Parkinson

Redação Informe 360

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Após a descoberta de um gene nas moscas de frutas capaz de reverter sintomas de Parkinson, pesquisadores agora apontam que um antioxidante encontrado em algas marinhas pode ajudar a prevenir a doença.

Entenda:

  • Pesquisadores da Universidade Metropolitana de Osaka, no Japão, descobriram que os antioxidantes da alga marinha Ecklonia cava (trombeta-do-mar) podem ajudar a prevenir o Parkinson;
  • Testes com camundongos mostraram que a administração dos antioxidantes pode restaurar funções motoras e intestinais, além da mucosa do cólon;
  • Isso graças à ativação da proteína AMPK, que barra a produção de espécies reativas do oxigênio causadoras de morte neuronal;
  • O artigo foi publicado na revista Nutrients.
Parkinson
Antioxidante da alga Ecklonia cava pode prevenir o Parkinson. (Imagem: Chinnapong/Shutterstock)

A descoberta foi feita por um grupo de pesquisadores da Universidade Metropolitana de Osaka, no Japão, liderado por Akiko Kojima-Yuasa. Em um artigo publicado na revista Nutrients, o grupo analisou o efeito fisiológico dos antioxidantes da alga Ecklonia cava (mais conhecida como trombeta-do-mar) para a prevenção do Parkinson.

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Antioxidante das algas marinhas combate morte neuronal

A equipe realizou dois testes de função motora com camundongos, dois tipos de testes de função motora foram conduzidos usando camundongos com um modelo da doença de Parkinson. Os animais receberam doses semanais dos antioxidantes via oral, e, depois, rotenona — substância química usada em inseticidas, piscicidas e pesticidas.

Antioxidante ativa proteína que combate morte neuronal. (Imagem: Viviana Delidaki/Shutterstock)

O antioxidante restaurou a função motora afetada pela rotenona, e também observou-se uma melhora nas funções intestinais e na mucosa do cólon. Os resultados indicam que os antioxidantes ativam a proteína AMPK, reguladora da energia intracelular, e barram a produção de espécies reativas do oxigênio que provocam morte das células neuronais.

“O estudo sugere que os antioxidantes da Ecklonia cava podem reduzir o dano neuronal pela ativação da AMPK e inibir a produção de espécies reativas de oxigênio intracelulares. Espera-se que a Ecklonia cava seja um ingrediente eficaz na prevenção da doença de Parkinson”, explica Kojima-Yuasa em comunicado.

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Saúde

Startup quer cultivar sangue em laboratório; entenda o motivo

Redação Informe 360

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Uma startup criou uma solução para enfrentar a escassez de sangue utilizado para transfusões de emergência. A ideia consiste em produzir glóbulos vermelhos em escala, criando reservas de sangue cultivado em laboratório.

Mundo enfrenta escassez de sangue

  • No mês passado, a Cruz Vermelha dos EUA declarou escassez de sangue de emergência depois que suas reservas caíram mais de 25% em julho.
  • A entidade coleta e distribui cerca de 40% do suprimento de sangue dos Estados Unidos e tem feito repetidos apelos para que mais pessoas doem.
  • A falta de sangue pode representar a morte de pacientes internados.
  • Nestas situações, os médicos precisam escolher quem precisa mais das transfusões.
Processo visa criar reservas para uso por emergências médicas (Imagem: divulgação/Safi Biotherapeutics)

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Objetivo é reduzir custos e aumentar velocidade de produção

Os cientistas já descobriram como cultivar glóbulos vermelhos a partir de células-tronco, mas este é um processo caro e complexo, que normalmente produz pequenas quantidades por vez. Em novembro de 2022, pesquisadores no Reino Unido chegaram a produzir com sucesso cerca de uma ou duas colheres de chá de sangue como parte de um ensaio clínico.

O objetivo da startup Safi Biotherapeutics é aproveitar esses avanços e produzir grandes quantidades de sangue que possam eventualmente ser usadas comercialmente para ajudar a cuidar dos pacientes e evitar a escassez nas emergências médicas.

Para isso, a empresa recebeu mais de US$ 16 milhões (cerca de R$ 90 milhões) até o momento do Departamento de Defesa dos EUA. Ela ainda anunciou recentemente um financiamento inicial adicional de US$ 5 milhões liderado pela J2 Ventures.

Sangue cultivado em laboratório (Imagem: divulgação/Safi Biotherapeutics)

A Safi inicia seu processo de produção com uma célula “progenitora”, ou seja, uma célula adaptável que pode crescer em diferentes tipos. As células progenitoras vêm de células-tronco dentro da medula óssea, e são transformadas em glóbulos vermelhos.

A startup projeta que atualmente é capaz de produzir uma unidade por menos de US$ 2.000 (quase R$ 10 mil). O objetivo é reduzir os custos para menos de US$ 500 ou até US$ 300 por unidade, o que é comparável ao preço do sangue original doado.

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Além disso, a Safi Biotherapeutics quer aumentar a quantidade de sangue que pode ser produzido a cada ciclo. Isso, no entanto, é um processo longo e pode levar pelo menos 7 anos, segundo a própria startup. As informações são da CNBC.

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Saúde

Exercício a longo prazo transforma sua gordura abdominal em uma ‘aliada’, diz estudo

Redação Informe 360

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Mais um benefício da atividade física foi descoberto. Segundo uma equipe da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a prática de exercícios de forma rotineira pode fazer com que o corpo armazene gordura de forma mais eficaz.

Praticantes de exercícios têm características estruturais e biológicas distintas

  • Durante experimento, os pesquisadores verificaram que pessoas obesas que praticam exercícios diariamente apresentam um tecido adiposo da barriga mais saudável em comparação com pacientes obesos e sedentários.
  • No total, 16 pessoas que relataram se exercitar pelo menos quatro vezes por semana por pelo menos dois anos e outras 16 que nunca se exercitaram regularmente participaram dos trabalhos.
  • A equipe coletou amostras de tecido adiposo da barriga logo abaixo da pele de ambos os grupos.
  • Eles descobriram que os praticantes de exercícios tinham características estruturais e biológicas distintas em seu tecido adiposo que aumentavam a capacidade de armazenar gordura lá.
  • Também foram identificados mais vasos sanguíneos, mitocôndrias e proteínas benéficas, assim como uma menor quantidade de um tipo de colágeno que pode interferir no metabolismo e menos células que causam inflamação.
  • A conclusão dos pesquisadores foi que, além de ser um meio de gastar calorias, exercitar-se regularmente por vários meses a anos causa modificações no tecido adiposo, permitindo que a pessoa armazene sua gordura corporal de forma mais saudável.
Exercício faz com que a gordura abdominal seja armazenada de forma mais saudável (Imagem: kwanchai.c/Shutterstock)

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Armazenamento de gordura se dá de forma mais ‘saudável’

Os pesquisadores explicaram que o local mais saudável para armazenar gordura é o tecido adiposo logo abaixo da pele, chamado tecido adiposo subcutâneo. Aumentar essa capacidade de armazenamento no local por meio de exercícios reduz a necessidade de guardar gordura em outros pontos, como no tecido adiposo ao redor dos órgãos ou nos próprios órgãos.

É importante ressaltar que aumentar a capacidade de armazenar gordura não equivale a ganhar gordura, o que requer comer demais. Isso significa que, se ou quando as pessoas experimentarem ganho de peso, esse excesso de gordura será armazenado de forma mais ‘saudável’.

Prática de atividade física tem diversos benefícios (Imagem: evrymmnt/Shutterstock)

Essa capacidade também pode prevenir doenças. O excesso de gordura que se acumula no fígado, por exemplo, pode causar o desenvolvimento de cirrose ou até câncer.

A equipe agora quer examinar se o tecido adiposo de praticantes e não praticantes de exercícios funciona de maneira diferente e se existem outras diferenças relacionadas à saúde que podem se traduzir na saúde do tecido e da pessoa de onde as células vieram. Os resultados foram descritos em estudo publicado na revista Nature Metabolism.

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Saúde

Indústria farmacêutica investe em um ‘novo Ozempic’

Redação Informe 360

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A corrida para desenvolver a primeira pílula diária eficaz para perda de peso está acelerada, com novas descobertas promissoras de várias empresas farmacêuticas.

Um estudo da Terns Pharmaceuticals, com sede na Califórnia, relatou resultados positivos de seu medicamento oral TERN-601, um agonista do receptor GLP-1R. O comprimido, testado em um estudo de Fase I, demonstrou ser promissor em termos de eficácia e tolerabilidade, com melhores resultados nas doses mais altas.

Os resultados que a pesquisa produziu mostraram que 67% dos participantes que tomaram a dose mais alta (740 mg) perderam em média 5,5% do peso corporal.

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Injeções do Ozempic seriam desnecessárias caso as pílulas se mostrem eficazes na perda de peso – Imagem: Natalia Varlei/Shutterstock

Pílulas seriam alternativas seguras ao Ozempic

  • O TERN-601 tem o potencial de se destacar entre os tratamentos de perda de peso, eliminando a necessidade de injeções, como as usadas nos medicamentos atuais Wegovy e Ozempic.
  • Concorrentes como Eli Lilly, Pfizer, Roche, e Structure Therapeutics também estão avançando com suas próprias pílulas para perda de peso.
  • Eli Lilly, com seu medicamento orforglipron, e a Pfizer, com o danuglipron, estão em estágios avançados de desenvolvimento, mostrando resultados promissores em perda de peso. Roche relatou que seu medicamento CT-996 conseguiu uma perda média de 7,3% do peso corporal.

Enquanto os tratamentos orais parecem promissores, os especialistas alertam que pode levar vários anos até que essas pílulas estejam disponíveis comercialmente.

A expectativa é que, uma vez no mercado, elas possam oferecer uma alternativa mais acessível e menos invasiva em comparação com os tratamentos injetáveis, usados de maneira mais comum atualmente.

Imagem mostra uma mulher com uma fita métrica ao redor da barriga.
Medicamentos que ajudam na perda de peso são frequentemente procurados, mas é preciso ter acompanhamento médico adequado (Imagem: Lee Charlie / Shutterstock.com)

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