Política
Benedita da Silva é cidadã espírito-santense

A deputada federal carioca Benedita da Silva (PT/RJ) é a mais nova personalidade contemplada com o Título de Cidadania Espírito-Santense. Proposta pela correligionária petista, deputada Iriny Lopes, a homenagem, segundo destacou Iriny, reflete o que de melhor os capixabas podem oferecer a alguém com a estatura histórica de Benedita da Silva: o título de cidadã capixaba.
O legado de Benedita foi destacado em vários pronunciamentos durante a homenagem realizada nesta sexta-feira (5), no Plenário Dirceu Cardoso, haja vista se tratar da primeira negra a ocupar os cargos de vereadora no Rio de Janeiro, deputada federal constituinte (1988) e de senadora da República.
Representatividade
O presidente da Casa, deputado Marcelo Santos, manifestou alegria em receber Benedita da Silva no Parlamento estadual, afirmando que se sente representado por ela no Congresso, já que seu pai, ex-deputado federal Aloízio Santos, era negro.
“Tenho no meu gabinete com muito orgulho uma foto histórica do meu pai com Nelson Mandela e com o falecido ex-governador Albuíno Azeredo, tendo ao fundo lideranças negras capixabas”, contou Marcelo, demonstrando vínculo afetivo com a causa dos afro-brasileiros.
O presidente lamentou que, apesar de décadas de resistência e de ativismo, o racismo contra pessoas por causa da cor da pele ainda é uma realidade “enraizada” na mente de muitos preconceituosos.
Após entregar o Título de Cidadania capixaba a Benedita, juntamente com a proponente da homenagem, deputada Iriny Lopes, Marcelo Santos a presenteou também com um exemplar do livro Biografia do Abismo, do jornalista e consultor Thomas Traumann, lançado na quinta (4) na Ales.
Escrito em parceria com o cientista político e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Felipe Nunes, a obra, publicada pela editora Harper Collins, analisa cerca de 100 mil entrevistas domiciliares e conclui que o país está em profunda crise nas relações políticas entre seus cidadãos.
Superação
Em seu pronunciamento, Iriny Lopes citou que é amiga de “Bené” há mais de 40 anos, a quem exultou por ter superado várias barreiras. Lembrou que a colega começou a vida como empregada doméstica, chegando a exercer o cargo de governadora do Rio de Janeiro (por nove meses em decorrência da saída de Anthony Garotinho para disputar a presidência da República, em 2002).
“Estou muito honrada por causa da Benedita, nossa Tereza de Benguela, nossa Dandara, nossa Carolina de Jesus”, declarou Iriny, em referência a mulheres negras que deixaram sua marca na história. Ela ainda acrescentou que a homenageada reflete a boa política ao pautar suas ações em benefício dos excluídos, sobretudo das mulheres e dos homens pretos.
Cumprindo agenda na Grande Vitória desde o dia anterior em ações programadas pela deputada Jack Rocha (PT), Benedita da Silva agradeceu pelas manifestações de carinho que, conforme disse, recebeu desde o desembarque no aeroporto.
Liberdade
“Estou me sentindo muito à vontade, realmente em casa, e agradeço a Deus porque tenho encontrado em vários lugares, aqui também, pessoas negras e brancas comprometidas com a liberdade e com as causas dos negros e de todos os excluídos”, declarou Benedita, antes de afirmar empolgada da tribuna: “quero que todos saibam que eu agora sou uma capixaba”.
Também prestigiaram a entrega do título de cidadania ativistas da causa negra e dos direitos humanos, lideranças de religiões de matriz afro, além dos deputados federais petistas Jack Rocha e Helder Salomão.
Registradas também as presenças do secretário nacional de Juventude, Ronald Sorriso; da vice-reitora da Ufes, Sônia Lopes; da presidente do Conselho Estadual de Igualdade Racial, Fátima Tolentino; e da presidente do sindicato que representa os trabalhadores da limpeza no Estado, Evanir dos Santos Reis.
Fonte: InformeES
Política
Não há “ditadura da toga” no Brasil, afirma Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou suas redes sociais para rebater as recorrentes críticas ao Poder Judiciário brasileiro. Em uma postagem publicada no início da noite na rede X, Mendes defendeu a atuação da Corte, afirmando que o STF atua como guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando garantias fundamentais.
“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento”, escreveu Mendes, poucas horas após atos organizados por políticos de direita e grupos religiosos terem reunido milhares de manifestantes a favor da anistia do ex-presidente da República Jair Bolsonaro e de réus condenados pelos atos do 8 de Janeiro e do impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
“Não há, no Brasil, ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos”, afirmou Mendes
Segundo ele, os ministros da Corte vêm atuando de forma a preservar as chamadas garantias fundamentais – ou seja, os direitos e proteções asseguradas na Constituição Federal a todos os cidadãos brasileiros.
Sem mencionar nomes, Mendes teceu críticas alusivas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, lembrando das recorrentes críticas do ex-presidente e de seus apoiadores ao sistema eleitoral brasileiro e a gestão da pandemia da covid-19 pelo governo Bolsonaro, entre outros episódios.
“Se quisermos falar sobre os perigos do autoritarismo, basta recordar o passado recente de nosso país: milhares de mortos em uma pandemia; vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades; ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes; acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República”, comentou o ministro.
Mais cedo, em evento na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre tentativa de golpe de Estado, como “tirania”. “Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que tá acontecendo nesse país ” Tarcísio, durante o ato na Paulista.
“O que o Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe que, ao longo de sua história, ameaçaram a democracia e a liberdade do povo. É fundamental que se reafirme: crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam”, concluiu o ministro Gilmar Mendes.
Política
ALERJ aprova sanções para casos de internação psiquiátrica involuntária irregular ou ilegal

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em segunda discussão, nesta quinta-feira (04/09), o Projeto de Lei 330/23, que estabelece sanções em casos de internação psiquiátrica involuntária considerada irregular ou ilegal. As multas podem chegar até R$ 450 mil. O texto é assinado pelos deputados Carlos Minc (PSB) e Vinicius Cozzolino (União), além do ex-parlamentar Tande Vieira (PP). A medida será encaminhada ao governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.
Segundo a proposta, as multas serão de R$ 225 mil (50 mil Ufir/RJ) para as clínicas, hospitais, comunidades terapêuticas e afins. Os valores poderão passar a ser de R$ 450 mil (100 mil UFIR/RJ) em caso de reincidência. Na primeira sanção, os estabelecimentos de saúde serão descredenciados junto à Secretaria de Estado de Saúde (SES) por um período de seis meses. Já na reincidência, o descredenciamento será definitivo.
Já para os profissionais de saúde, será aplicada multa de R$ 22,5 mil (5 mil Ufir/RJ), ampliada para R$ 45 mil (10 mil Ufir/RJ) em caso de reincidência. Os profissionais também terão seus registros suspensos junto ao Conselho Regional da categoria por um período de seis meses na primeira autuação e serão suspensos por um ano em caso de reincidência.
Por fim, as multas para pessoas físicas que auxiliarem na internação irregular também será de R$ 22,5 mil (5 mil Ufir/RJ) e, em caso de reincidência, de R$ 45 mil (10 mil Ufir/RJ). Se forem reincidentes, as pessoas também poderão ser proibidas de assumir cargos públicos, comissionados ou por concurso público, por um período de um ano.
Internações compulsórias
A proposta atualiza a Lei 3.944/02, que estabeleceu os direitos fundamentais dos usuários dos serviços de saúde mental. A nova proposta, além de instituir as sanções para internação irregular, também regulamenta a Lei Federal 10.216/01 a nível estadual. De acordo com a normativa federal, a internação psiquiátrica, em qualquer das modalidades, só é permitida quando os recursos não hospitalares forem tidos como insuficientes e houver risco à integridade física, à saúde ou à vida dos portadores de transtorno mental ou a terceiros. A situação de perigo concreto deve constar em laudo por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado onde se localize o estabelecimento.
A medida considera os seguintes tipos de internação psiquiátrica: internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
A nova proposta também determina que a internação psiquiátrica involuntária deverá ser comunicada ao Ministério Público Estadual, Defensoria Pública e ao Conselho Regional de Medicina, em até 48 horas, pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando houver alta.
Além disso, a internação considerada legal terá o prazo de validade máximo de 20 dias, posteriormente reavaliada, a partir de um relatório médico que justifique a necessidade da permanência e indique o programa terapêutico a ser adotado, que deverá ser encaminhado às entidades judiciais mencionadas.
Fonte: Comunicação Alerj – Por: Buanna Rosa
Política
ALERJ define calendário para análise da CCJ e votação de 12 projetos do Governo

Em reunião comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União), e realizada nesta segunda-feira (01/09), o Colégio de Líderes definiu o período de análise e votação das 12 proposições do Poder Executivo. O cronograma estabelece apreciação prévia dos textos pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, após os pareceres, o envio das matérias ao Plenário para deliberação dos deputados.
Conforme acordado no Colégio de Líderes da Alerj, os projetos que receberem parecer na CCJ deverão entrar na pauta da Ordem do Dia do Plenário na semana seguinte à aprovação na Comissão.
Calendário de análise das propostas
Nesta quarta-feira (03/09), a CCJ inicia a análise do bloco de segurança pública, incluindo o projeto protocolado pelo presidente Bacellar que trata desse tema. Na mesma reunião, a Comissão também avaliará as propostas de reformulação de carreira da Polícia Civil e a que autoriza a alienação de imóveis do governo.
Na reunião da CCJ do dia 10/09, a Comissão discutirá os projetos referentes à Polícia Militar, entre eles o que trata da convocação de policiais da reserva por prazo de até nove anos, no regime de Prestação de Serviço por Tempo Certo.
Já no encontro do dia17/09 entram em pauta os temas de maior impacto fiscal: a proposta do Executivo que autoriza o uso de royalties do petróleo para amortização de dívidas do Estado, atualmente vinculados ao pagamento de aposentadorias e pensões do Rioprevidência, e o projeto que institui novo programa de refinanciamento da dívida ativa (Refis).
Por: Comunicação Social – Imagem: Erick Quintanilha
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