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Sam Altman volta a presidir OpenAI cinco dias após demissão pelo Conselho

Redação Informe 360

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Em uma postagem no X na noite de sábado, Altman escreveu: “Eu amo muito a equipe OpenAI”

Sam Altman retornará como CEO da OpenAI, informou a startup na manhã desta quarta-feira (22) no X, anteriormente conhecido como Twitter. A medida surge após imensa pressão de funcionários e investidores sobre o Conselho de Administração da startup, que demitiu Altman há menos de uma semana.

O Conselho vai mudar. O ex-co-CEO da Salesforce, Bret Taylor, e o ex-secretário do Tesouro, Larry Summers, vão se tornar conselheiros da OpenAI, informou a startup apoiada pela Microsoft. Taylor será o presidente. Adam D’Angelo, cofundador e CEO da startup de perguntas e respostas Quora, permanecerá no conselho. “Estamos colaborando para descobrir os detalhes. Muito obrigado por sua paciência com isso”, disse OpenAI no post X.

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Na segunda-feira (20), centenas de funcionários, incluindo o cofundador Ilya Sutskever, assinaram uma carta dizendo que, se o Conselho não renunciasse e trouxesse Altman de volta, a esmagadora maioria dos colaboradores iria trabalhar com ele na Microsoft. No mesmo dia, Satya Nadella, CEO da Microsoft, informou que Altman e Greg Brockman, cofundador da OpenAI, se juntariam à Microsoft para formar um novo laboratório de IA.

Isso se seguiu ao anúncio na noite de domingo de que a OpenAI havia contratado o ex-CEO do Twitch, Emmett Shear, como substituto interino de Altman. Originalmente o conselho havia informado que a função seria assumida por Mira Murati, chefe de tecnologia da OpenAI, mas ela logo se juntou à tropa de funcionários que pediam o retorno de Altman.

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“Com o novo conselho e o apoio de Satya, estou ansioso para retornar à OpenAI e desenvolver nossa forte parceria com a Microsoft”, escreveu Altman no X. Nadella aplaudiu as mudanças. “Acreditamos que este é um primeiro passo essencial no caminho para uma governação mais estável, bem-informada e eficaz”, escreveu Nadella. “Sam, Greg e eu conversamos e concordamos que eles têm um papel fundamental a desempenhar junto com a equipe de liderança da OpenAI. Estamos ansiosos para desenvolver nossa forte parceria e entregar o valor desta próxima geração de IA aos nossos clientes e parceiros.”

A rápida volta de Altman começou a parecer uma possibilidade no sábado, quando surgiram notícias de que um grupo de investidores proeminentes, incluindo Microsoft, Tiger Global, Thrive Capital e Sequoia Capital, estavam trabalhando para reverter a decisão do conselho na véspera. Nenhuma dessas empresas tinha assento no Conselho e foram apanhadas de surpresa pela decisão.

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Em uma postagem no X na noite de sábado, Altman escreveu: “Eu amo muito a equipe OpenAI”. Brockman, que deixou a empresa depois que o Conselho o destituiu do cargo, republicou o comentário com um símbolo de coração. Centenas de funcionários da OpenAI fizeram o mesmo.

OpenAI, que supostamente estava em negociações no mês passado para vender ações de funcionários a investidores por uma avaliação de US$ 86 bilhões, emergiu como a startup mais quente do planeta este ano após lançar seu chatbot ChatGPT no fim de 2022. O ChatGPT permite que os usuários insiram texto simples consultas e recuperar respostas inteligentes e criativas que podem levar a conversas mais aprofundadas.

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Altman liderava a empresa desde 2019 e atuava como principal executivo de uma empresa de alto nível e como rosto público da pesquisa de inteligência artificial e desenvolvimento de produtos.

Ao contrário da maioria das startups do Vale do Silício, a OpenAI não foi estruturada como uma empresa com grandes parcelas de capital controladas pelos fundadores. Em vez disso, fazia parte de uma organização sem fins lucrativos iniciada em 2015. O Conselho supervisiona a organização sem fins lucrativos, que “atua como o órgão regulador geral para todas as atividades da OpenAI”, de acordo com a postagem do blog de sexta-feira.

Sutskever e Brockman fizeram parte da equipe fundadora da OpenAI. Os investidores originais incluíam Altman, o cofundador do LinkedIn, Reid Hoffman, e o CEO da Tesla, Elon Musk, que supostamente comprometeu US$ 1 bilhão no projeto.

“Voltando ao OpenAI e voltando à codificação esta noite”, escreveu Brockman em uma postagem na quarta-feira.
Imediatamente após o Conselho da OpenAI anunciar a demissão de Altman, investidores e fundadores proeminentes do Vale do Silício expressaram em voz alta suas preocupações e até compararam a mudança à decisão da Apple, há 38 anos, de demitir Steve Jobs. Em 1997, Jobs retornaria e eventualmente levaria a Apple a criar o iPhone e a se tornar a empresa
mais valiosa dos EUA.

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“O que aconteceu na OpenAI hoje é um golpe do conselho que não víamos desde 1985, quando o então conselho da Apple expulsou Steve Jobs”, disse o investidor inicial de longa data Ron Conway em um post no X. “É chocante; é
irresponsável; e não funciona bem para Sam e Greg ou para todos os construtores do OpenAI.

O ex-CEO do Google, Eric Schmidt, chamou Altman de “meu herói” por ele “ter construído uma empresa que mudou nosso mundo para sempre”. O CEO do Airbnb, Brian Chesky, descreveu Altman como “um dos melhores fundadores de sua geração”.
E o capitalista de risco Vinod Khosla disse que é um “CEO que ocorre uma vez em uma geração”.

Nadella, que fez uma aparição surpresa no início deste mês na conferência de desenvolvedores da OpenAI, ficou surpreso e irritado com o anúncio. Sua empresa investiu bilhões de dólares em OpenAI e é um parceiro tecnológico próximo, hospedando pesadas cargas de trabalho GPT em sua infraestrutura de nuvem Azure.

“Este foi o caminho que maximizou a segurança, além de fazer o que é certo por parte de todas as partes interessadas envolvidas”, disse Shear em uma postagem na quarta-feira no X. “Estou feliz por ter feito parte da solução.”

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Maus hábitos de saúde dos funcionários custam caro às empresas

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Os resultados de uma empresa dependem de sua parte mais vital: as pessoas. Quando a saúde mental ou física dos funcionários está em risco, a companhia também pode arcar com as consequências.

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De acordo com um levantamento feito pela healthtech Pipo Saúde com 3.494 colaboradores, em cargos de níveis e áreas variadas, quase 64% dos homens têm problemas com sobrepeso e 45,5% fazem um alto ou excessivo consumo de bebidas alcoólicas. “Isso tem impacto direto no colaborador, que acaba sendo menos produtivo no dia a dia, já que a obesidade e abuso de álcool estão relacionados a distúrbios do sono e doenças crônicas”, afirma Thiago Liguori, Chief Medical Officer da Pipo Saúde. 

Maus hábitos de saúde são caros para as companhias. As perdas anuais de produtividade relacionadas à saúde custam aos empregadores US$ 530 bilhões (R$ 2,9 trilhões), segundo uma pesquisa publicada na revista científica Journal of Occupational and Environmental Medicine.

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O objetivo do estudo era testar a hipótese de que empresas que se destacam pelo compromisso com a saúde, segurança e bem-estar de seus funcionários obtêm um desempenho superior no mercado. Os pesquisadores analisaram o desempenho real no mercado de ações de um fundo de investimento composto por empresas de capital aberto selecionadas com base em evidências que demonstram seu comprometimento com uma cultura de saúde. O resultado: o fundo superou o mercado em 2% ao ano, com um retorno sobre o patrimônio líquido ponderado de 264%, em comparação com o retorno de 243% do S&P 500 em um período de 10 anos.

Os custos de problemas de saúde mental também são altos. No Reino Unido, foram 45 bilhões de euros (R$ 253,5 bilhões) no último ano, segundo relatório da Deloitte.

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Mas o contrário também é verdadeiro: pesquisas mostram que os esforços das empresas para promover uma cultura de saúde e bem-estar valem a pena. Uma força de trabalho saudável gera menos custos com saúde e maior produtividade. Além disso, muitos estudos ligam a saúde e o bem-estar dos funcionários a métricas de negócios. “Empresas que apoiam o bem-estar de seus colaboradores promovem equipes mais felizes e engajadas e, como resultado, observam aumento na produtividade, redução da rotatividade e menores custos de saúde”, diz Priscila Siqueira, líder do Wellhub (antigo Gympass) no Brasil.

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Saúde dos funcionários pode definir sucesso da empresa

O impacto da falta de saúde nos profissionais

Profissionais que não se cuidam, têm uma vida sedentária, são estressados, dormem e se alimentam mal ou abusam do álcool podem prejudicar o próprio desempenho no trabalho. De acordo com um levantamento da faculdade de medicina da Universidade de Washington em St. Louis, nos EUA, pessoas com transtorno grave de uso de álcool relatam faltar 32 dias de trabalho a cada ano por causa de doença, lesão ou outros motivos, mais do que o dobro do número de dias perdidos por profissionais que não abusam da bebida.

O sedentarismo, por sua vez, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, entre outras consequências. “Imagine um colaborador que é peça-chave em um time tendo que se afastar do trabalho, possivelmente por meses, porque teve um infarto ou um AVC”, diz Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, da Faculdade de Medicina do ABC e cofundador da Caliandra Saúde Mental.

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Com efeitos a longo prazo, os hábitos afetam tanto o profissional quanto a empresa. De acordo com os especialistas, problemas de saúde podem impactar o desempenho no trabalho de diversas maneiras. Confira algumas:

  • Absenteísmo (falta no trabalho)
  • Presenteísmo (vai ao trabalho, mas com baixa produtividade)
  • Maior rotatividade
  • Risco de acidentes no trabalho
  • Problemas de relacionamento com colegas
  • Comprometimento de metas do time
  • Menos energia
  • Estagnação de carreira

Líderes nem sempre são bons exemplos

Para Arthur Guerra, um dos principais desafios é que as médias e altas lideranças nem sempre são exemplos saudáveis para seus funcionários. “Quando a liderança esconde o problema, existem muitas chances de não dar certo”, diz. Segundo ele, a melhor maneira de ensinar é pelo exemplo.

A negligência pode sair cara

Empresas que escolhem negligenciar a saúde dos colaboradores podem sair perdendo nos resultados. Além da menor eficiência, as companhias podem ficar identificadas no mercado como lenientes em relação a questões de saúde e saúde mental e, até mesmo, perder talentos. “Os profissionais não vão querer trabalhar nem se identificar com uma empresa que nega problemas com seus funcionários”, explica Guerra.

Prevenir é melhor do que remediar

A prevenção pode ser a peça-chave para resolver essa situação nas empresas. Seja com benefícios de exercício, terapia e meditação, programas internos de ginástica laboral, workshops sobre alimentação saudável e até campanhas de conscientização, programas de bem-estar e saúde mental podem reduzir custos operacionais e melhorar a performance de funcionários. “Se a organização quer que a sua principal commodity, os recursos humanos, seja o seu maior bem, ela tem, sim, que investir em programas de prevenção”, afirma Arthur Guerra.

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Uma pesquisa da Wellhub aponta resultados positivos com a implementação de programas de bem-estar, segundo líderes de RH de todo o mundo.

  • 93% afirmam que o custo de seus benefícios de saúde diminuiu como resultado de seu programa de bem-estar;
  • 95% observam que os funcionários tiram menos dias de licença médica como resultado de seu programa de bem-estar;
  • 93% afirmam que seu programa de bem-estar reduz a rotatividade.

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Formada em IA, ela quer reeducar algoritmos contra padrões de beleza tóxicos

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Heloisy Rodrigues, especialista em inteligência artificial

Heloisy Rodrigues também está à frente da Macau, startup de soluções de inteligência artificial para o mercado de call center

Depois de ler manchetes e relatórios que descreviam os profissionais e empregos do futuro, Heloisy Rodrigues, 24 anos, decidiu se matricular na primeira turma do curso de graduação em inteligência artificial da UFG (Universidade Federal de Goiás), o único do país.

No início, eram 4 mulheres em uma turma de 40 pessoas. Ao final, ela foi a única entre os 15 formandos. Mas já observa um aumento da participação feminina: hoje, as turmas têm, em média, 25% de mulheres. “Tenho uma responsabilidade muito grande de inspirar e encorajar outras mulheres a ver que é possível seguir esse caminho e ocupar espaços que elas nunca nem imaginaram”, diz Heloisy, que foi convidada para ser embaixadora da Dove e trabalhar para reeducar algoritmos e incentivar a entrada de mais mulheres na área.

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Heloisy recebeu uma avalanche de mensagens de mulheres parabenizando pela formação e buscando entender mais sobre o curso. “Podem ir sem medo. A IA tem um mercado muito grande e, se você tem o mínimo de interesse, vale a pena pesquisar sobre”, afirma. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, espera-se que a IA crie 69 milhões de novos empregos nos próximos 5 anos, tornando-se um dos setores com crescimento mais acelerado. “A criação do ChatGPT contribuiu para o hype. A partir disso, as pessoas começaram a se interessar mais pela IA.”

Hoje, Heloisy está à frente da Macau, um spin-off da empresa Datamétrica, A startup fundada por ela desenvolve soluções de IA voltadas para o mercado de call center.

Por que precisamos de mais mulheres por trás da IA

A representatividade importa – e muito – para que mais meninas e mulheres enxerguem as carreiras em STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática) como uma possibilidade. “Desde cedo, os meninos são incentivados a brincar no computador e quando chega a hora de escolher a profissão, tem mais interesse nessas áreas.”

E se a tecnologia e os algoritmos são construídos apenas por homens, não levam em conta as perspectivas femininas. “Precisamos de profissionais mulheres na área para termos representações diferentes e acabarmos com os vieses presentes nos algoritmos.”

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Especialistas estimam que até 2026, 90% do conteúdo online poderá ser gerado por inteligência artificial, segundo relatório da Europol. E as mulheres já estão sendo impactadas por deepfakes, influenciadoras virtuais, misses criadas com IA e o reforço de padrões de beleza inatingíveis.

Quase 87% das mulheres adultas e 88% das jovens já foram expostas a conteúdos tóxicos de beleza online, segundo pesquisa da Dove com 33 mil entrevistadas, sendo 1.001 no Brasil. No país, os números chegam a 95% e 92%, respectivamente.

O impacto vai além: 1 em cada 3 mulheres (no Brasil, 1 em cada 2) se sente pressionada a alterar sua aparência por conta do que vê nas redes, mesmo sabendo que pode estar diante de imagens manipuladas. “A gente sempre sofre, e o mais preocupante é o impacto nas novas gerações”, diz a especialista em IA e embaixadora da Dove. A campanha da marca pela Beleza Real tem 20 anos, e foi atualizada para combater os impactos da inteligência artificial. A empresa também se comprometeu a não utilizar tecnologia para criar ou distorcer imagens de mulheres.

Reeducar os algoritmos de IA envolve mais diversidade entre os profissionais, mas também conscientização dos usuários da internet. “Essa preocupação precisa partir da sociedade como um todo. As pessoas também conseguem mudar os algoritmos de IA postando imagens mais reais nas suas próprias redes”, diz Heloisy. Isso porque as ferramentas são treinadas com base nas informações que já estão disponíveis na internet.

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O que é a formação em inteligência artificial

A especialista em inteligência artificial já tinha afinidade com exatas desde o ensino médio, mas cursou um semestre de odontologia antes de se matricular na graduação em IA. Ela conta que o curso da UFG foi criado pelos professores da universidade, que viam a necessidade de formar profissionais que estão sendo demandados pelo mercado. Antes, só havia cursos de pós-graduação em IA.

O curso, com duração de quatro anos, é baseado em um tripé: matemática, programação e computação e empreendedorismo. “É a mentalidade empreendedora que faz com que a gente pegue as ferramentas de IA e construa soluções para resolver dores de pessoas e empresas.”

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A formação é bastante prática e, por meio do Centro de Excelência em IA da universidade, fomentado pelo governo, os alunos participam de projetos de pesquisa e desenvolvimento envolvendo tecnologias de IA para grandes empresas, como iFood e Globo. “Construímos essa bagagem no decorrer da faculdade e essa troca com o mercado e outros pesquisadores mais seniores.”

A IA pode e já está sendo usada em diversos campos. “A inteligência artificial vem para ajudar na produtividade, mas também está sendo utilizada na área da saúde, por exemplo, para detecção de câncer de mama e outras doenças.”

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“Madrinha da IA” constrói empresa avaliada em R$ 5,5 bi em 4 meses

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

fei-fei li
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Fei-Fei Li, a “madrinha da IA”, atua no board do X (ex-Twitter) desde 2020 e é autora de mais de 100 artigos científicos

Uma das mentes mais brilhantes em inteligência artificial, Fei-Fei Li levou apenas quatro meses para levar sua startup a uma avaliação de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões).

Conhecida como “madrinha da IA”, Li fundou a World Labs em abril. Desde então, a empresa recebeu duas rodadas de investimento, segundo o Financial Times, com aportes da Andreessen Horowitz e do fundo Radical Ventures, do qual Li é sócia.

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A World Labs trabalha com processamento visual e raciocínio avançado. A startup explora maneiras de tornar a IA mais parecida com a cognição humana – similar ao que o ChatGPT está tentando desenvolver com a IA generativa.

Carreira múltipla

Líder em inteligência artificial da Universidade de Stanford, uma das melhores do mundo, Fei-Fei Li também é co-criadora do ImageNet, um banco de dados de reconhecimento de objetos visuais que marcou o início da revolução do deep learning (subcampo do aprendizado de máquina).

É cofundadora da AI4ALL, uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover a diversidade e inclusão na educação, pesquisa, desenvolvimento e políticas de IA.

Também leva no currículo passagens por gigantes da tecnologia, como cientista-chefe de IA no Google Cloud entre 2017 e 2018 e membro do board do X (ex-Twitter) desde 2020.

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É autora de mais de 100 artigos científicos e recebeu inúmeras honrarias, incluindo o IBM Faculty Fellow Award, concedido a acadêmicos e professores universitários que demonstram excelência em pesquisa e ensino nas áreas de STEM, o Alfred Sloan Faculty, programa de bolsas concedido pela Sloan Foundation, e o NSF Career Award, destinado a apoiar professores universitários, em 2009.

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Fei-Fei Li na corrida da IA

Em meio à acirrada corrida da IA, a professora e cientista da computação quer garantir que todos tenham voz no desenvolvimento dessa tecnologia. Mais do que isso, ela defende que o ser humano esteja no centro dessa construção.

Esses e outros temas são abordados no livro “Os mundos que vejo”, publicado em novembro de 2023. Nele, Li conta sua história como imigrante chinesa nos EUA e fala do futuro tecnológico. Relata sua jornada como cientista e seus trabalhos em pesquisas de ponta em IA, reconhecimento e rotulagem de imagens e como professora no departamento de ciência da computação de Stanford nos últimos 14 anos.

Em conversas com o Presidente Biden, dos EUA, pediu maior envolvimento e investimento do governo na regulamentação da IA e na provisão de recursos computacionais para seu uso em áreas como saúde e clima, que beneficiam o público.

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