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Saúde

O que acontece se você ficar um ano sem tomar sol?

Redação Informe 360

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A luz solar é essencial para a vida na Terra, e sua ausência pode ter impactos notáveis na saúde humana. Tomar sol, mesmo em pequenas doses, é a principal forma de o corpo produzir vitamina D, um nutriente essencial para ossos saudáveis, funções imunológicas e bem-estar geral. Mas o que acontece se você passar um ano sem tomar sol?

Embora algumas pessoas possam viver em regiões com pouca luz solar por longos períodos, como em países nórdicos, e ainda manter uma boa saúde, a ausência total de exposição ao sol pode levar a deficiências que afetam tanto o corpo quanto a mente.

O impacto dessa condição pode variar, dependendo da dieta, do uso de suplementos e de outros fatores. A ciência mostra que há formas de compensar a falta de luz solar, mas nem todas as soluções são ideais para todos. Vamos entender como o corpo reage à ausência prolongada de exposição ao sol e se realmente é necessário tomar sol para se manter saudável.

O que ocorre no corpo se ficar sem sol por um ano?

Passar um ano sem tomar sol pode causar uma série de mudanças no organismo. A principal preocupação dos especialistas é a deficiência de vitamina D, que depende da exposição aos raios UVB para ser sintetizada pela pele. Essa deficiência pode levar a problemas como:

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  • Ossos mais frágeis: a vitamina D é essencial para a absorção de cálcio. Sua carência pode resultar em osteoporose ou osteomalácia em adultos e raquitismo em crianças.
  • Imunidade comprometida: pessoas com baixa vitamina D podem ser mais suscetíveis a infecções e doenças autoimunes.
  • Alterações no humor: a falta de exposição ao sol pode estar associada à depressão sazonal, uma condição que ocorre frequentemente em regiões de inverno prolongado. Apesar disso, os especialistas ainda debatem se a suplementação de vitamina D resolveria totalmente o problema, já que a luz solar também afeta diretamente neurotransmissores como a serotonina.
Imagem: design36 – Shutterstock

No entanto, é importante destacar que há populações que vivem em áreas sem sol por longos períodos, como na Escandinávia, o que consequentemente as fazem ficar mais tempo sem tomar sol, e muitas dessas pessoas mantêm boa saúde.

Isso ocorre porque essas populações frequentemente incluem alimentos ricos em vitamina D em suas dietas, como peixes oleosos, e fazem uso de suplementação quando necessário, sempre com acompanhamento médico.

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Suplementação de vitamina D só deve ser feita com orientação médica

Embora a suplementação de vitamina D seja uma solução eficiente, ela deve ser feita sob supervisão médica. Tomar doses excessivas pode causar toxicidade, levando a efeitos colaterais graves, como cálculos renais e problemas cardiovasculares.

Além disso, algumas pessoas podem não apresentar sintomas óbvios de deficiência, mesmo após longos períodos sem sol, o que reforça a importância de exames regulares para monitorar os níveis da vitamina no sangue.

Tomar sol é realmente necessário?

A relação entre a exposição solar e a saúde é controversa. Embora a luz solar seja a maneira mais natural de estimular a produção de vitamina D, muitos especialistas recomendam que a deficiência desse nutriente seja tratada com suplementos e não com exposição solar.

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Imagem: Farion_O/Shutterstock

Riscos da exposição solar desprotegida

Tomar sol sem proteção pode trazer mais riscos do que benefícios, incluindo:

  • Câncer de pele: a exposição prolongada ao sol aumenta significativamente o risco de melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele.
  • Envelhecimento precoce: os raios UV degradam o colágeno, causando rugas e flacidez.
  • Manchas e piora de condições cutâneas: problemas como dermatite e hiperpigmentação pós-inflamatória podem se agravar com a exposição solar.
  • Danos irreversíveis à pele: mesmo pequenas exposições acumuladas ao longo da vida podem causar danos permanentes, como a deterioração da barreira cutânea e queimaduras solares.

Organizações como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o FDA e a OMS enfatizam que os benefícios da exposição solar sem proteção são limitados e que não há garantia de que ela seja suficiente para evitar a deficiência de vitamina D. Algumas pessoas passam horas ao sol e ainda apresentam baixos níveis dessa vitamina devido a fatores genéticos, idade, tom de pele ou condições de saúde.

Como obter vitamina D de forma segura

Especialistas recomendam que a vitamina D seja obtida prioritariamente por meio da alimentação ou suplementação. Alimentos como salmão, sardinha, gema de ovo e leite fortificado são boas fontes do nutriente. A suplementação é uma alternativa eficaz e segura, desde que monitorada por um médico.

Pode tomar sol sem protetor solar?

Não é recomendado. Mesmo pequenas exposições desprotegidas podem causar danos cumulativos à pele, incluindo câncer e envelhecimento precoce.

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As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Saúde

Vacina do Butantan contra dengue pode estar disponível em 2026

Redação Informe 360

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A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan ainda está em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a aprovação pode ocorrer em breve.

A expectativa do governo federal é que, com a conclusão do processo regulatório, a dose esteja disponível para uso em um programa nacional de imunização já no início de 2026, como informa a Agência Brasil.

“O processo está em avaliação. A Anvisa tem feito questionamentos técnicos, e o Butantan vem respondendo todos os dados necessários”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (25), durante entrevista a rádios no programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Dengue
Expectativa é concluir análise da Anvisa ainda em 2025 e iniciar campanha nacional no ano seguinte – Imagem: shutterstock/Niny2405

Casos e óbitos caíram, mas SP vem sofrendo com a dengue

  • A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
  • Em 2025, segundo Padilha, houve queda de mais de 70% nos casos e de 80% nos óbitos em comparação com 2024.
  • Contudo, o estado de São Paulo concentrou a maioria das ocorrências e mortes em 2025.

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vacina
Ministro da Saúde prevê aprovação até o fim de 2025; SP concentra maioria dos casos da doença (Imagem: PhotobyTawat/Shutterstock)

Precauções para o segundo semestre

O ministro destacou que os meses de junho e julho marcam o fim do período de maior transmissão. A partir de agosto, o foco será intensificar ações preventivas e informativas nos municípios, preparando o país para o novo ciclo de transmissão que começa em janeiro.

“Vamos trabalhar muito fortemente em agosto e setembro, já no segundo semestre, para os municípios e governos estaduais começarem ações de prevenção, controle e informação à população”, afirmou o ministro.

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“Queremos que até o fim de 2025 a vacina esteja registrada, com base na parceria entre Anvisa e Butantan. Estamos trabalhando firmemente para isso”, concluiu Padilha.

imagem mostra a silhueta/sombra do mosquito da dengue com o pôr-do-sol no fundo
Vacina do Butantan contra a dengue entra em reta final de avaliação (Imagem: mycteria/Shutterstock)

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Saúde

Microplásticos podem aumentar risco de diabetes, revela estudo

Redação Informe 360

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Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os órgãos humanos. Segundo cientistas, estas pequenas substâncias podem gerar graves problemas de saúde, mas estes efeitos ainda não são tão bem documentados.

Agora, um novo estudo aponta que eles estão presentes na brisa marinha, em mananciais subterrâneos de água e em peixes. E que a ingestão destas partículas pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

Microplásrticos também contaminam a água e os animais que vivem nela (Imagem: xalien/Shutterstock)

Incidência de diabetes foi 18% maior

Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram a concentração de microplásticos em 152 áreas costeiras nos Estados Unidos. Eles descobriram que os moradores que viviam nas regiões com grande contaminação eram os que apresentavam a maior incidência de doenças.

Os participantes do estudo apresentaram uma prevalência 18% maior de diabetes tipo 2, 7% maior de aterosclerose e 9% maior de derrames. Essa é uma das primeiras pesquisas em larga escala a sugerir que águas poluídas estão relacionadas a doenças crônicas.

Pesquisadores encontraram uma relação entre a contaminação plástica e a doença (Imagem: Shutterstock/Proxima Studio)

Trabalhos anteriores já tinham identificado que micro e nanoplásticos provocam estresse oxidativo, danificando células e tecidos. No entanto, não havia qualquer referência ao risco de viver em áreas próximas ao mar com um alto grau de contaminação por essas substâncias.

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Estes pequenos pedaços de plástico podem ser muito perigosos (Imagem: Deemerwha studio/Shutterstock)

Riscos dos microplásticos

  • Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
  • Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
  • Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
  • Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
  • Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
  • Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sanguecérebrocoração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
  • Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças como o Parkinson.
  • Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.

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Saúde

ANS permite reajuste de até 6,06% a planos de saúde

Redação Informe 360

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, nesta segunda-feira (23), que os planos de saúde individuais e familiares sejam aumentados em, no máximo, 6,06%, entre maio de 2025 e abril de 2026.

De acordo com a ANS, estão no bojo contratos de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,4% dos 52 milhões de pessoas que possuem convênios médicos brasileiros.

Símbolos de gota, cruz de saúde, injeção, coração, entre outros
Milhões de beneficiários individuais e familiares serão afetados (Imagem: N Universe/Shutterstock)

Segundo a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência, Carla Soares, foi usada a mesma metodologia implementada em 2019 para chegar ao percentual, cujo cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse.

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Símbolos relacionados à saúde
Reajuste foi limitado a pouco mais de 6% (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Como será o reajuste dos planos de saúde

  • A decisão será publicada no Diário Ofial da União (DOU), com o reajuste podendo ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do plano contratado pelo cliente, ou seja, no mês no qual a pessoa adquiriu o plano;
  • No caso de contratos que aniversariam entre maio e junho, a cobrança poderá ser realizada já em julho;
  • Quanto aos contratos que aniversariam a partir de julho, a cobrança pode ser iniciada em até, no máximo, dois meses após o aniversário do plano contratado, retroagindo até o mês de aniversário.

Portabilidade de carências

Além do anúncio, a ANS reforçou que consumidores insatisfeitos com seus convênios podem solicitar a portabilidade. Para conhecer s opções disponíveis, a dica é acessar o Guia ANS.

Para sanar dúvidas, basta ligar para o 0800 701 9656 gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais.

O consumidor pode, ainda, preencher um formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

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Estetoscópio acima de uma cruz
Consumidor insatisfeito pode pedir portabilidade de operadora (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Ingresso da IA generativa na saúde gera controvérsias

O avanço rápido da inteligência artificial (IA) generativa está pronto para transformar a saúde, mas não sem levantar preocupações significativas entre profissionais e pacientes.

Google Cloud, Amazon AWS e Microsoft Azure estão liderando colaborações para integrar a IA generativa em vários aspectos da prestação de cuidados de saúde. O Google está trabalhando na personalização das experiências de admissão de pacientes, a Amazon está explorando a análise de bancos de dados médicos, e a Microsoft está ajudando na automação da triagem de mensagens para provedores de cuidados.

Leia na matéria na íntegra aqui

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