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Ainda existe etiqueta profissional? Saiba como se portar no retorno ao escritório

Redação Informe 360

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Cumprimentar os colegas e fazer contato visual fazem parte da etiqueta de qualquer ambiente profissional

Se você se acostumou a trabalhar em home office e participar de reuniões virtuais vestindo roupas mais casuais, apenas preocupado em apresentar uma boa imagem da cintura para cima, e a cumprimentar colegas com um aceno rápido ou apenas uma mensagem no chat, a transição para o presencial requer algumas adaptações e pode custar mais energia.

Agora, você precisa investir em um guarda-roupa que esteja alinhado com o ambiente do escritório, e as interações pessoais voltam a ganhar importância. Isso exige, por exemplo, cumprimentar os colegas com um aperto de mão ou abraço, manter contato visual durante conversas e demonstrar atenção em reuniões, comportamentos que não faziam parte da rotina no modelo remoto. “A sensação de conforto e liberdade em casa é grande. Com o retorno ao presencial, é preciso resgatar a formalidade”, diz Rachel Jordan, consultora de imagem e comportamento.

Essa necessidade de adaptação se reflete na procura das empresas por cursos, treinamentos ou palestras sobre etiqueta profissional. Nos Estados Unidos, uma pesquisa realizada pelo software para currículos Resume Builder aponta que 60% das empresas planejam investir em iniciativas desse tipo para suas equipes em 2024. “As empresas estão cada vez mais atentas ao fato de que a ausência de etiqueta pode provocar problemas de comunicação”, afirma Cris Dorini, ex-executiva e fundadora da CD Negócios Consultoria, assessoria para o mercado corporativo com foco em imagem, comunicação e comportamento.

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Falta de etiqueta da Geração Z

Outro levantamento da Resume Builder mostra que a falta de etiqueta profissional prejudica especialmente a Geração Z. Como resultado, mais de 30% dos recrutadores preferem contratar trabalhadores mais velhos aos candidatos dessa geração. A pesquisa também mostra que 30% tiveram que demitir um Gen Z após 30 dias do início do trabalho.

O problema parece começar durante o recrutamento: profissionais de RH afirmam que os candidatos da Geração Z não se vestem adequadamente, não fazem contato visual, têm exigências salariais irracionais, não se comunicam bem e não parecem muito interessados ​​ou engajados. “Aprender sobre etiqueta profissional não é uma necessidade exclusiva da nova geração. É algo essencial para todos e que reflete diretamente na imagem do profissional e da empresa”, diz Jordan.

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Melhores práticas

O comportamento esperado pode variar dependendo de uma série de fatores, o que exige a leitura do ambiente.

Se, no passado, a etiqueta corporativa era mais rígida e restrita, hoje pode ser mais flexível, o que gera dúvidas sobre os limites aceitáveis no trabalho. Mas mesmo em ambientes considerados informais, como startups, é imprescindível respeitar limites para assegurar a produtividade e o respeito mútuo. “Não se trata de ser antiquado ou rígido. A etiqueta é fundamental para facilitar as interações sociais”, afirma Dorini.

A etiqueta profissional envolve desde as roupas usadas no ambiente de trabalho até o comportamento em redes sociais e a comunicação – que inclui contato visual, cumprimentos e postura. Esses elementos são fundamentais para a construção de relações profissionais sólidas.

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Se você ainda tem dúvidas sobre como se comportar de maneira adequada no ambiente de trabalho, confira cinco dicas de etiqueta corporativa essenciais para ter sucesso:

Seja pontual

Respeitar horários é fundamental. Atrasos podem transmitir desorganização ou falta de consideração. Se imprevistos acontecerem, é importante avisar assim que possível. A pontualidade reflete comprometimento. “É sobre respeitar o tempo do outro”, diz Dorini.

Faça contato visual

Contato visual é pura comunicação não-verbal. Manter contato visual durante as conversas demonstra atenção e interesse. Evite distrações, como olhar para o celular ou para os lados e objetos. “Parece besteira, mas quando você está conversando com outra pessoa olhando para ela, você demonstra que está atento e isso mostra respeito pelo outro”, afirma Jordan.

Cumprimente os colegas

Cumprimentar colegas, clientes e superiores mostra abertura e disposição para o relacionamento profissional. “Não dá para simplesmente chegar no escritório e não dar nem um bom dia para as pessoas”, afirma Jordan. Em um ambiente onde passamos grande parte do nosso dia, promover uma atmosfera amigável e respeitosa contribui para o bem-estar e a produtividade.

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Tenha cuidado com o uso do celular

Ninguém gosta de ser ignorado. Embora o celular seja uma ferramenta útil, seu uso inadequado pode causar distrações em reuniões ou conversas importantes. Mantenha o aparelho no silencioso ou avise previamente se uma interrupção for necessária por uma emergência.

Também existe etiqueta nas redes sociais

A etiqueta nas redes sociais tornou-se um componente indispensável da conduta profissional. “Isso gera dúvida de todos os níveis, desde o estagiário até o presidente”, afirma Dorini. É importante conhecer as normas da empresa, que podem variar de acordo com a sua função e mercado, e fazer a leitura do ambiente, entendendo como outros profissionais respeitados se comportam. “Não dá para postar um vídeo caindo de bêbado. Estamos expostos, mesmo em nossas redes pessoais, então é preciso ter cautela.”

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Os Melhores Conselhos de Carreira Que os CEOs Já Receberam

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

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“‘Seja dona da sua carreira’ foi o melhor conselho que já recebi”, diz Tânia Cosentino, CEO da Microsoft

Alexandre Maioral estava em um momento importante da carreira, crescendo rapidamente e ganhando espaço na empresa. Mas a relação com alguns profissionais o incomodava, e ele chegou a se questionar se deveria pedir demissão. Ao desabafar com seu pai, ouviu: “Olha para frente, faz o seu melhor e não fica preocupado com os outros.” “Foi o melhor conselho que recebi”, diz o executivo, que chegou à presidência da Oracle no Brasil alguns anos depois. “Vejo muitos profissionais que se preocupam tanto com o entorno que tiram a energia e o foco do seu próprio trabalho.”

Assumir o controle da própria trajetória também foi um dos principais aprendizados de Tânia Cosentino, CEO da Microsoft, ao longo dos seus 40 anos de carreira. “‘Seja dona da sua carreira’ foi o melhor conselho que já ouvi”, diz a executiva. Depois de entender que podia escolher seu caminho, mudou de empresa e passou a encarar a vida profissional com um novo olhar. “Eu iria crescer lá, mas no ritmo da empresa, não no meu.”

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Chegar ao topo pode ser solitário – mas não precisa ser. “A liderança nos isola, mas a gente se isola também”, diz Tânia. Buscar mentores – formais e informais –, sejam colegas, chefes ou até amigos e familiares, estar aberto para ouvi-los e saber quando acatar suas orientações pode fazer a diferença ao construir uma carreira de sucesso.

Veja, abaixo, os melhores conselhos de carreira que estes CEOs já receberam.

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Como Manter a Cultura Organizacional em Ambientes Híbridos

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

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A adoção do trabalho híbrido transformou as dinâmicas corporativas, com funcionários dividindo seu tempo entre o escritório e o home office. Manter uma cultura organizacional coesa nesse cenário é desafiador, mas essencial para garantir produtividade e engajamento. Aqui estão alguns passos estratégicos para alcançar esse objetivo.

APTABILIDADE E FLEXIBILIDADE

O primeiro passo é compreender que a cultura organizacional precisa ser adaptável. A flexibilidade do ambiente híbrido, como os espaços de coworking oferecidos pela Regus, permite que colaboradores escolham onde e como desejam trabalhar, sem perder o foco nos valores da empresa. Esse modelo reforça princípios como autonomia e responsabilidade, ao mesmo tempo que garante interações presenciais produtivas. A Regus, por exemplo, oferece espaços de trabalho em diversas localidades, o que facilita encontros presenciais para atividades estratégicas, como workshops e treinamentos. Assim, mesmo com a descentralização, a cultura organizacional pode ser fortalecida com interações presenciais planejadas

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COMUNICAÇÃO CLARA E FREQUENTE

Um dos maiores desafios do modelo híbrido é manter a comunicação eficaz. Quando parte da equipe trabalha remotamente, o risco de desconexão é real. Implementar rotinas de comunicação clara e frequente é essencial, não só para discutir projetos, mas também para reforçar os valores e a visão da empresa. Ferramentas colaborativas, reuniões virtuais e plataformas de gestão de projetos são indispensáveis para alinhar a equipe. No entanto, também é importante criar momentos de interação mais informais, como cafés virtuais e sessões de brainstorming, que promovem o senso de pertencimento e reforçam os laços culturais.

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FORTALECIMENTO DO SENTIMENTO DE COMUNIDADE

Criar e manter um senso de comunidade é fundamental para preservar a cultura organizacional. Mesmo com um modelo híbrido, é crucial que os colaboradores se sintam conectados à empresa e uns aos outros. Incentivar encontros presenciais, como eventos de integração e reuniões periódicas, fortalece esse laço. Os espaços de coworking da Regus e do Grupo IWG, como Spaces e HQ, oferecem ambientes que facilitam a realização de encontros presenciais, seja para discussões de projetos ou momentos mais descontraídos, promovendo uma conexão natural entre a equipe e a cultura organizacional.

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ACOMPANHAMENTO CONSTANTE E FEEDBACK CONTÍNUO

Para que a cultura organizacional prospere em um ambiente híbrido, o acompanhamento deve ser constante. Ciclos regulares de feedback, focados não apenas no desempenho individual, mas também no alinhamento com os valores da empresa, são fundamentais. Assim como os espaços de coworking evoluem para atender às demandas do mercado moderno, a cultura organizacional deve refletir as mudanças e o dinamismo das equipes. Quando bem estruturado, o equilíbrio entre trabalho remoto e presencial pode ser um catalisador para a inovação e colaboração, fortalecendo a cultura organizacional em ambientes híbridos. Manter a cultura organizacional viva em um cenário híbrido exige foco, adaptabilidade e a utilização de espaços flexíveis, como os da Regus, que oferecem oportunidades para colaboração e conexão entre as equipes, sem perder de vista os valores e a missão da empresa.

A Regus tem a maior rede de espaços de trabalho e coworking do mundo, presente em mais de 4 mil localidades em 120 países. Com soluções flexíveis de escritórios totalmente mobiliados e prontos para usar, tem ambientes de trabalho ideais para negócios de todos os tamanhos e orçamentos, eliminando custos de instalação, investimento de capital e os incômodos do gerenciamento da propriedade. Conheça a Regus: acesse regus.com.br

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Tiago Alves é CEO da Regus & Spaces no Brasil e autor do livro “Nem Home Nem Office”

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2 Sinais de que Seu Chefe Está Fazendo Gaslighting com Você

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Imagine um profissional promissor começando um novo emprego, sentindo que realmente pertence ao lugar. Seu novo chefe elogia o trabalho, diz que ele tem grande potencial e até compartilha “segredos internos” da empresa, ganhando sua confiança. Mas, com o tempo, as coisas mudam.

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Em público, o chefe questiona suas decisões quando algo dá errado, enquanto oferece apoio em particular. Quando confrontado, o chefe nega tudo, dizendo: “Eu nunca disse isso, disse? Foi tudo você!” A forma sutil com que o chefe narra os acontecimentos faz o funcionário sentir que ele é o culpado. Exteriormente, ele parece bem, mas por dentro, se sente um impostor, perdendo a autoconfiança e questionando sua competência.

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Gaslighting
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Além do ambiente profissional, gaslighting pode ocorrer em diversos tipos de relações — românticas, sociais e até políticas

Se você se identifica com essa situação, é provável que tenha sido vítima de gaslighting no ambiente de trabalho. O termo se refere a um tipo de manipulação, especialmente em relações amorosas, e acontece quando uma pessoa ou grupo de pessoas (por exemplo, um supervisor, colega ou equipe) faz outra pessoa duvidar da própria realidade, competência ou desempenho, sutil ou abertamente. Esse comportamento pode fazer parte de uma cultura tóxica no trabalho e é frequentemente usado para controlar alguém.

O gaslighting é uma forma traiçoeira de abuso que pode afetar profundamente a saúde mental e o desempenho no trabalho. Aqui estão dois sinais para ficar atento.

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1. Seu chefe ignora sua versão dos fatos?

O gaslighting é uma tática usada para sabotar a credibilidade das pessoas, especialmente das mulheres, fazendo com que duvidem de seus próprios relatos, de acordo com um estudo de 2019 publicado no The Monist, o mais antigo jornal acadêmico de filosofia de Oxford.

Esse tipo de gaslighting vai além de um simples desacordo e tem como objetivo acabar com a confiança dessa pessoa em relação às suas próprias percepções e experiências.

Ele consiste em duas táticas principais:

  • Desviar: O manipulador evita ou ignora qualquer evidência que apoie a versão da outra pessoa, fazendo com que suas alegações pareçam inválidas.
  • Transferir a culpa: O manipulador culpa a pessoa, sugerindo que o problema está em seu pensamento ou personalidade, insinuando que ela é pouco confiável ou problemática.

Um usuário do Reddit compartilhou uma experiência de ter conversas e tomar decisões com seu chefe, que depois negava ter conhecimento dessas conversas quando as decisões se mostravam erradas. Outro usuário falou sobre a preocupação de ser criticado por não fazer algo rápido ou bem o suficiente, mas depois ser acusado de estar apressado ou impaciente quando tentava corrigir algo.

Essa constante mudança de expectativas e críticas cria uma situação em que o funcionário nunca consegue fazer algo certo, ficando em um estado constante de culpa e dúvida. Manter uma documentação escrita de conversas e reuniões importantes é essencial para se proteger desse tipo de manipulação.

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Outra técnica simples para desviar do gaslighting é evitar interações individuais com seu chefe sempre que possível. Tenha sempre um colega de confiança com você para testemunhar esses encontros. Isso garantirá que sua versão dos fatos nunca seja distorcida por uma situação de uma palavra contra a outra. Se a arma do manipulador é o isolamento, manter-se unido à sua equipe contra esse comportamento deve ser sua primeira linha de defesa.

2. Seu chefe abala sua confiança?

O gaslighting no ambiente de trabalho envolve comportamentos prejudiciais por parte de líderes (ou até de colegas), como a banalização, a desvalorização das preocupações dos funcionários e a criação de um ambiente de aflição emocional, de acordo com um estudo de 2023 publicado na revista acadêmica Frontiers in Psychology.

O gaslighting abala a confiança dos funcionários, leva ao esgotamento emocional e está associado à redução da satisfação no trabalho.

Uma usuária do Reddit explicou que chegou a culpar seu pós-parto por sua aparente falta de desempenho em um cargo que ocupava com sucesso há mais de dois anos. Descobriu que estava sendo responsabilizada injustamente por tarefas que não eram de sua responsabilidade. O gaslighting fez com que sua posição atual parecesse o ponto mais baixo de uma carreira até então brilhante.

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Esse é um exemplo clássico de como o gaslighting pode levar as pessoas a duvidar de suas habilidades, mesmo quando elas têm um histórico de bom desempenho. Você pode começar a sentir como se seus sucessos fossem apenas sorte, e cada dia se torna uma batalha mental para provar seu valor.

Quando você é exposto a uma liderança manipuladora por tempo suficiente, pode lentamente esquecer como é e como deveria ser um líder competente. Por isso, é importante manter contato com mentores e colegas de empregos anteriores, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

Até mesmo uma conversa simples com eles pode lembrar você não só do papel que um chefe deve desempenhar no ambiente de trabalho, mas também das conquistas e habilidades que você desenvolveu ao longo de sua carreira.

A gestão ou liderança manipuladora no trabalho constantemente muda expectativas, altera regras ou insinua sutilmente que você não está fazendo o suficiente. O efeito a longo prazo dessa manipulação pode ser devastador para a saúde mental e a carreira. Buscar validação e apoio externo de colegas, mentores de confiança e profissionais pode ajudar a quebrar esse ciclo.

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*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder. 

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