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Covid-19: vacina nasal brasileira é eficaz contra variantes

Redação Informe 360

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Pesquisadores buscam desenvolver uma vacina nasal contra a Covid-19 há vários meses (para não dizer anos). E uma tecnologia brasileira está cada vez mais perto de ficar disponível para a população. O imunizante já teve sua eficiência comprovada contra a cepa original e as principais variantes do vírus.

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Eficaz contra a Covid-19

Participam dos trabalhos de desenvolvimento da primeira vacina nasal contra a Covid-19 do Brasil o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Faculdade de Medicina da USP, o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No IMT, foram desenvolvidos todos os experimentos virológicos, inclusive testes sorológicos para anticorpos neutralizantes. No ICB, foram realizados os testes sorológicos. Já na FCF foram realizados os experimentos em animais.

Além de evitar a questão do medo e desconforto causado pela agulha, o produto ainda realiza a imunização da mucosa. Quando o patógeno entra em contato com uma pessoa já vacinada, a mucosa neutraliza o vírus e impede que ele se propague. 

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O imunizante nasal poderá ser usado em pessoas que receberam doses de outros imunizantes. Alguns estudos já mostraram que, no caso do coronavírus, a imunização heteróloga, em que indivíduos recebem vacinas diferentes, é mais eficiente que a homóloga, em que indivíduos recebem a mesma vacina.

Ilustração de vacinas spray
Vacina nasal contra a Covid-19 (Imagem: Shutterstock)

O que falta para liberação do uso?

  • Atualmente, a vacina nasal já foi testada em animais e se mostrou segura e não tóxica.
  • Entretanto, os ensaios clínicos ainda não foram realizados.
  • As fases de implementação do imunizante dependem de instituições interessadas na pesquisa. 
  • Por isso, ainda não há prazo para liberação do uso do produto.
  • As informações são do jornal da USP.

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Jaguar Land Rover faz investimento alto em empresa de reciclagem

Redação Informe 360

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A InMotion Ventures, braço de investimentos da Jaguar Land Rover, investiu US$ 2 milhões em uma empresa de reciclagem de ímãs de terras raras, a Cyclic Materials, elevando sua rodada de financiamento da Série B para US$ 55 milhões. As informações são do Electrek.

A Cyclic Materials, que já conta com o apoio de grandes empresas como BMWi, Microsoft e Hitachi, se destaca pela utilização de tecnologias inovadoras para a reciclagem de ímãs de terras raras, materiais essenciais em uma variedade de produtos, como motores elétricos de veículos, turbinas eólicas, celulares e ferramentas elétricas.

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  • BMW anuncia acordo para reciclar baterias de carros elétricos
  • Jaguar Land Rover investe bilhões em veículos elétricos
bateria carro elétrico
Os ímãs de terras raras otimizam o consumo de bateria em carros elétricos – Imagem: asharkyu/Shutterstock

Ímãs são cruciais para carros elétricos mais eficazes

  • Esses ímãs, especialmente os de neodímio, são fundamentais para aumentar a eficiência de motores de tração elétrica em veículos elétricos, proporcionando maior alcance e reduzindo o consumo de bateria.
  • No entanto, menos de 1% dos ímãs de terras raras são reciclados atualmente.
  • Enquanto isso, a demanda global por esses materiais está crescendo rapidamente e deverá triplicar até 2030.

A Cyclic Materials planeja usar o investimento para expandir suas operações na América do Norte e Europa, aumentar sua capacidade de processamento e continuar aprimorando suas tecnologias proprietárias.

Entre estas tecnologias estão o MagCycle e o REEPure, projetos que visam criar uma cadeia de suprimentos circular para a reciclagem de óxidos de terras raras mistos.

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A empresa está na vanguarda da criação de soluções sustentáveis para atender à crescente demanda por esses materiais, hoje tratados como cruciais em vários mercados.

A Cyclic Materials é especializada na criação de tecnologias que viabilizam uma maior capacidade de reciclagem – Imagem: Cyclic Materials

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Pesquisadores dizem que decisões da Meta ameaçam liberdade no Brasil

Redação Informe 360

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Em audiência pública em Brasília (DF), nesta quarta-feira (22), pesquisadores e membros de organizações da sociedade civil manifestaram contrariedade às novas políticas da empresa Meta, que alteraram as formas de moderação e que até permitem a publicação de conteúdos preconceituosos. Representantes das plataformas digitais foram convidados, mas não compareceram. A companhia controla as redes Facebook, Instagram e Whatsapp. 

Na audiência pública, realizada pela Advocacia-Geral da União (AGU), os pesquisadores chamaram atenção para o fato que essas políticas aumentam as dificuldades de grupos já vulnerabilizados. A professora Rose Marie Santini, diretora do laboratório de estudos de internet da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que as decisões da empresa de remodelar programas de checagem de fatos e relaxar os trabalhos de moderação sobre a formação de discursos de ódio representam ameaça à sociedade.

Para ela, uma mudança muito significativa anunciada pelo presidente da Meta, Mark Zuckerberg, foi sobre as alterações dos algoritmos, ao decidir quais vozes serão divulgadas e silenciadas. “Esses algoritmos, programados pela curadoria e moderação de conteúdo, operam sem nenhuma transparência sobre a realidade e sobre seus critérios. Não sabemos quais conteúdos são efetivamente moderados”, ponderou. 

A professora afirma que a divulgação dos critérios de moderação demonstrou “graves inconsistências”. “Essa opacidade mina a confiança pública na real preocupação da empresa com a liberdade de expressão. Afinal, a liberdade só é efetiva quando acompanhada de transparência”, argumentou. 

Para a pesquisadora, esse tipo de moderação permite que se dê liberdade somente às pessoas escolhidas pela empresa. “O discurso das empresas induz a um entendimento de que a censura só poderia vir do Estado. Contudo, na realidade atual, as plataformas digitais se constituem como a principal estrutura de censura dos usuários na internet”.

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Ela entende que essas grandes plataformas detêm mais informações sobre seus usuários do que qualquer Estado tem de seus cidadãos. “(As empresas) Usam dados das pessoas, inclusive os sensíveis, para distribuir anúncios personalizados, independente se são legítimos ou não, se contêm crimes de qualquer ordem ou se colocam os usuários em risco”. 

Audiência Pública AGU: Política de Moderação de Conteúdo - Plataformas Digitais

Audiência Pública AGU: Política de Moderação de Conteúdo – Plataformas Digitais – Renato Menezes/AscomAGU

Conteúdos sexistas

A professora de direito Beatriz Kira, da Universidade de Sussex, no Reino Unido, avaliou que a prioridade e o engajamento dos algoritmos das plataformas contribuem para a disseminação de conteúdos sexistas e misóginos que não conseguiriam o mesmo impacto não fosse pela internet. “Tecnologias emergentes com inteligência artificial generativa geraram esse cenário, facilitando novas formas de violência”. 

Ela cita a divulgação de conteúdos íntimos, como deep nudes, que evidenciam o uso estratégico da necrologia para reforçar a violência de gênero no âmbito político. “Nesse contexto, mudanças recentes nas políticas de discurso de ódio e a reivindicação do sistema de automatização de organização de conteúdo são profundamente preocupantes. Essas mudanças evidenciam a necessidade urgente de um papel mais ativo do Estado na regulação das plataformas digitais”.

Atenção às crianças

O diretor de políticas e direitos das crianças do Instituto Alana, Pedro Hartung, ressaltou que a moderação de conteúdo por parte das plataformas para a proteção de crianças e prevenção de violências não é só uma necessidade, mas também um dever constitucional. “No caso das crianças, já temos a legislação para basear ações de responsabilização objetiva por conduta própria ou ação por omissão das plataformas”, defendeu. 

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Hartung contextualizou que 93% de crianças e adolescentes usam a internet no Brasil, 71%, o WhatsApp, além de uma expressiva participação no Instagram e TikTok. “Essa é uma internet que não é uma praça pública, mas sim um shopping, que busca por uma economia da atenção, a exploração comercial das crianças”, explicou.

Ele exemplificou que, como parte desse conteúdo prejudicial, houve no Brasil os ataques nas escolas principalmente no ano de 2023. Ele cita que uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conseguiu avaliar a influência do mundo on-line na radicalização desses adolescentes. “É importantíssimo, para a gente, olhar para a moderação de conduta nas plataformas”.

Outro tema que preocupa em relação à infância, segundo Hartung, é o impacto significativo das publicidades e também do crescimento do trabalho infantil artístico nas redes. “É importante ressaltar que a culpa não pode ser colocada exclusivamente em cima das famílias, mas em empresas”.

Violência contra homossexuais

O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos, Victor De Wolf, também participou da audiência pública, manifestou que a política de monitoramento da Meta já era equivocada e intolerante. “A gente já vê graves crimes de ódio acontecendo, violações, calúnias e golpes. A nossa comunidade não é incomum”.

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No texto da Meta, que aponta uma nova política de moderação, há textualmente a informação que haveria permissão para relacionar doença mental a questões de gênero ou orientação sexual. 

“Ainda somos um país que mais persegue a comunidade LGBT, e principalmente travestis e transexuais no mundo. Nós ainda somos o país com mais assassina em qualquer relação de direitos”, contextualizou. Para ele, é necessário que a justiça faça o papel de responsabilizar redes que violem os direitos dos cidadãos. “A anarquia digital proposta por esse grupo de empresários, na verdade, nada mais é do que uma ditadura”, disse.

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Tecnologia

IPVA 2025: carros elétricos pagam imposto em São Paulo?

Redação Informe 360

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Com o aumento da busca por veículos sustentáveis, os carros elétricos têm ganhado destaque no mercado brasileiro. Em meio a esse cenário, muitos proprietários e interessados nesse tipo de automóvel se perguntam: será que os carros elétricos serão isentos ou terão descontos no IPVA 2025 no estado de São Paulo?

Nos últimos tempos, o governo paulista tem debatido políticas voltadas para a isenção ou redução do imposto para veículos menos poluentes, como parte de uma estratégia para incentivar a transição para
uma mobilidade mais sustentável. Confira a seguir como está a regulamentação atual e o que muda para este ano.

Carros elétricos pagarão imposto IPVA 2025 em SP?

Interior do Fastback Impetus híbrido
Interior do Fastback Impetus híbrido, (Imagem: Divulgação/Fiat)

Em 2025, no estado de São Paulo, os carros elétricos continuam sujeitos ao pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Recentemente, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a Lei 18.065, sancionada em 18 de dezembro de 2024, que concede isenção do IPVA para veículos híbridos e movidos a hidrogênio que atendam a critérios específicos.

Leia mais:

  • Quais carros híbridos não pagarão IPVA em SP?
  • Qual é o carro elétrico mais barato do Brasil?
  • Como funciona um carro elétrico?

Alguns carros híbridos são isentos do IPVA 2025

Para se qualificarem à isenção, os veículos híbridos devem possuir um motor elétrico com potência mínima de 40 kW, alimentado por um sistema de tensão de pelo menos 150 volts, capaz de recuperar energia para as baterias. Além disso, o valor do veículo não pode exceder R$ 250 mil, montante que será atualizado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Essa regulamentação implica que apenas alguns modelos específicos, como o Toyota Corolla Hybrid e o Toyota Corolla Cross Hybrid, atendem aos requisitos para a isenção. Modelos híbridos leves, como o Fiat Pulse e o Fiat Fastback Hybrid, não se enquadram nos critérios estabelecidos e, portanto, não são beneficiados pela isenção.

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Carros elétricos pagam IPVA 2025

BYD Yuan Pro
BYD Yuan Pro (Imagem Divulgao BYD)

É importante notar que veículos totalmente elétricos não foram contemplados nessa isenção
e permanecem sujeitos ao pagamento do IPVA em São Paulo. Essa decisão tem gerado
debates sobre a eficácia das políticas de incentivo à adoção de veículos menos poluentes
no estado.

Portanto, para o ano de 2025, proprietários de carros elétricos em São Paulo devem se
preparar para o pagamento integral do IPVA, conforme as alíquotas vigentes estabelecidas
pelo estado.

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