Tecnologia
A IA vai acabar com o trabalho dos escritores? Não dos criativos, segundo Salman Rushdie
O avanço impressionante da Inteligência Artificial anima a sociedade ao mesmo tempo em que assusta muita gente. A apresentação do Sora, a nova ferramenta de conversão de texto para vídeo da OpenAI, por exemplo, chocou o mundo. É muito difícil distinguir um vídeo feito pela IA de um vídeo de verdade. Isso ligou um alerta para as chamadas deepfakes.
Numa outra esfera, setores estão com medo de que a tecnologia de ponta pode acabar com empregos. Dubladores, atores, artistas de animação… Isso sem contar os profissionais que trabalham com texto. O ChatGPT pode entregar ótimos textos a uma velocidade espantosa, se bem programado.
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Mas será mesmo que um jornalista, um escritor ou um roteirista vai perder o emprego para uma máquina? Para o premiado autor Salman Rushdie, não. Nem todos irão.
Em uma entrevista à revista literária francesa NRF, ele defendeu que os escritores não devem utilizar a IA, nem devem se preocupar com possíveis imitações.
Para chegar a essa conclusão, o autor de “Os versos satânicos” disse ter feito um teste.
A experiência de Rushdie
- O escritor resolveu fazer um teste com o ChatGPT para ver se o chatbot conseguiria replicar o estilo dele.
- Na área do prompt, o autor deu o seguinte comando: escreva “200 palavras no estilo de Salman Rushdie”.
- E, segundo ele, o resultado foi um desastre:
“O resultado foi um monte de bobagens. Nenhum leitor que tivesse lido uma única página minha poderia pensar que eu era o autor. Foi bastante tranquilizador”, avaliou.
- Na sequência, Rushdie explicou por que a máquina falhou miseravelmente no experimento:
“O sistema se contenta em assimilar enormes quantidades de texto e apresentar uma nova versão. Nenhuma originalidade pode ser encontrada. Também parece carecer completamente de senso de humor. São grandes lacunas”, declarou.
Uma alfinetada
Se por um lado Rushdie disse aos autores para ficarem tranquilos, por outro, ele cutucou escritores de outros segmentos. E indicou que, para eles, a IA pode, sim, ser uma ameaça:
“O problema é que essas criaturas aprendem muito rápido. Acredito que é mais preocupante para a literatura de gênero, como thrillers ou ficção científica, em que o que importa não é a originalidade da voz ou da linguagem”, disse o escritor.
“O mesmo vale para os roteiristas. Como Hollywood está constantemente criando novas versões do mesmo filme, a inteligência artificial poderia ser usada para redigir roteiros”, concluiu Salman Rushdie.
O atentado contra Rushdie
Vale lembrar que Salman Rushdie vive desde 1989 sob ameaça de morte depois que o Irã emitiu uma “fatwa” contra ele por seu livro “Os Versos Satânicos”, considerado uma blasfêmia por Teerã.
A obra mostra um personagem inspirado no profeta Maomé – o governo iraniano, comandado à época pelo aiatolá Khomeini, considerou que o autor retratou a figura de forma ofensiva.
Em 1989 mesmo, ele foi alvo do primeiro atentado. O autor então precisou se esconder sob a proteção da Scotland Yard, mas continuou escrevendo.
Ele publicou livros como “O último suspiro do mouro” (1995), “Fúria” (2001) e “A Feiticeira de Florença” (2008), além de diversos ensaios sobre temas sociais e políticos. Também são de sua autoria os livros anteriores “Os filhos da Meia Noite” (1981), que ganhou o prêmio Booker Prize, e “Vergonha” (1983).
O aiatolá iraniano mudou, mas as ameaças não. Em 1998, o aiatolá Khamenei publicou um comunicado oficial dizendo que não iria “nem apoiar nem tentar impedir operações para assassinar Rushdie”.
O clima de tensão continuou, até que, em agosto de 2022, um americano de origem libanesa esfaqueou Rushdie durante uma conferência literária em Chautauqua, perto de Nova York. O escritor ficou gravemente ferido e perdeu a visão de um olho.
O homem seria julgado no começo deste ano, mas o processo foi suspenso uma vez que Rushdie vai lançar em abril um novo livro baseado no ataque. Os advogados argumentaram que têm direito de analisar a obra antes do julgamento, já que ela poderia ser considerada como prova.
As informações são do France24.
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Tecnologia
Anéis inteligentes da Oura vão dizer se você está doente
Durante a pandemia de Covid-19, muitas empresas de dispositivos vestíveis tentaram detectar sinais iniciais da doença e, agora, a Oura lança, oficialmente, um recurso que pode identificar indícios de doenças respiratórias, segundo o The Verge.
Chamado Symptom Radar, o recurso não faz diagnósticos, mas atua como um “alerta de doença“, sinalizando mudanças fisiológicas que podem indicar o início de uma condição respiratória.
Como o recurso da Oura deve funcionar
- O Symptom Radar analisa métricas, como frequência cardíaca em repouso, variabilidade da frequência cardíaca, temperatura e frequência respiratória, para detectar alterações em relação aos padrões normais;
- Quando os usuários sincronizam seus dados pela manhã, o app informa se há sinais de esforço relacionado a sintomas respiratórios;
- No caso de sinais menores ou maiores, o aplicativo da Oura fará a recomendação de ativar o Modo de Repouso e priorizar o descanso.
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Lançado inicialmente como recurso beta em abril, o Symptom Radar foi aprimorado com base em conjunto maior de dados, mas o algoritmo ainda não é 100% preciso, com possibilidade de falsos positivos e negativos. A versão final incluirá gráfico histórico para que os usuários possam monitorar sua saúde ao longo do tempo e entender melhor sua recuperação de doenças.
O Symptom Radar estará disponível para todos os usuários do Oura Ring Gen 3 e Gen 4 a partir de 11 de dezembro.
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6 dicas de como encontrar concursos abertos mais facilmente
Seja pelos bons salários oferecidos, pela estabilidade financeira ou pelas bonificações, os cargos públicos sempre foram bastante disputados e uma ótima opção para diversas pessoas. Para isso, cada vez mais jovens decidem prestar concursos públicos, o que demanda tempo e dedicação.
Justamente pela quantidade de benefícios que oferece, quem pretende se tornar um funcionário público precisa ficar atento a diversos fatores, como ao que está acontecendo na atualidade, além de saber exatamente quando as inscrições para as provas e as avaliações devem acontecer. Felizmente, a tecnologia está aí para ajudar nessa questão.
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Existem diversos sites de concursos, portais oficiais e até a possibilidade de configurar alertas na seção de notícias do Google, para que sempre chegue até os concurseiros informações importantes sobre quais os editais estão abertos ou prestes a abrir. Veja abaixo algumas dicas de como encontrar concursos públicos abertos mais facilmente.
6 dicas de como encontrar concursos abertos mais facilmente
1. PCI Concursos
O portal existe desde 2010 no mercado e é bastante conhecido entre os concurseiros. O PCI oferece grande quantidade de conteúdo, como notícias atualizadas, provas, simulados e artigos, para ajudar quem está estudando para prestar as difíceis provas dos concursos públicos.
2. Concursos no Brasil
A especialidade desse site é a publicação de conteúdos sobre concursos públicos, além de processos seletivos, vagas de estágio e de emprego, no formato de notícias, artigos, editais e orientações de preparação.
3. Edital Concursos Brasil
É um portal de notícias com uma lista atualizada todos os dias, sobre todos os concursos abertos no Brasil. O site também oferece artigos, provas de concursos anteriores e muito mais conteúdo para auxiliar também nos estudos.
4. Portal de Concursos do Estado de São Paulo
Criado pelo Decreto nº 60.449, de 15 de maio de 2014, o Portal de Concursos Públicos do Estado de São Paulo é um canal online que disponibiliza informações sobre concursos públicos realizados pela Administração Direta e Autárquica do Estado.
O objetivo é centralizar as informações sobre os concursos públicos e tornar o processo de recrutamento e seleção o mais transparente possível. No site é possível encontrar editais, comunicados, convocações, despacho de homologação do concurso, legislação e normativos relacionados aos concursos públicos.
5. Portal da Transparência
O site tem acesso livre, que permite que os cidadãos saibam para onde estão indo os recursos públicos, além de participar da discussão de políticas públicas. O portal mostra informações sobre como o dinheiro público é utilizado. Para saber os concursos, é possível selecionar no menu “Consultas Detalhadas” e depois “Licitação e Contratos”.
No portal é possível ter informações sobre concursos para defensores públicos, oficiais, agentes e estagiários de Direito. No site e-transparência, o interessado pode encontrar informações sobre concursos públicos abertos e realizados, como editais e resultados.
6. Configurar alerta na seção de notícias do Google
Para não perder nenhuma notícia sobre concursos públicos, você pode criar um alerta de notícias no Google. Assim, vai receber um aviso sempre que o assunto aparecer em algum portal de notícia. É possível filtrar por local, escolaridade, tipo do concurso, etc. Veja como configurar o alerta do Google:
- Acesse o Google Alerts;
- Na caixa de busca, digite o tópico que deseja acompanhar;
- Selecione o tipo de conteúdo que deseja monitorar;
- Defina a frequência com que deseja receber as notificações;
- Escolha a fonte;
- Escolha o idioma e a região;
- Defina o volume;
- Informe seu e-mail;
- Clique no botão para criar o alerta e pronto!
Também é possível configurar alertas de notícias no app Google Notícias em seu dispositivo móvel.
- Abrir o app Google Notícias;
- Tocar na sua foto do perfil ou sua inicial;
- Tocar em Configurações de notícias;
- Em “Alertas”, tocar em Notificações;
- Ativar a opção Receber notificações.
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Adeus, titânio: iPhone 17 deve marcar retorno do alumínio à Apple
A nova linha do iPhone 17 pode indicar o retorno do alumínio na fabricação dos futuros modelos da Apple, como sugere uma foto vazada pelo The Information. Até o lançamento do iPhone 15 Pro, as estruturas eram feitas de aço inoxidável. Agora, a marca tem priorizado chassis de titânio — o que parece ter os dias contados, apesar do investimento pesado em marketing para apresentar a tecnologia ao mundo.
Além disso, o design da parte traseira do iPhone 17 e do iPhone 17 Pro Max deve contar com mistura de alumínio e vidro, de acordo com a reportagem. A metade superior terá “saliência retangular para câmera feita de alumínio em vez do vidro 3D tradicional”, enquanto a inferior continuará sendo feita de vidro para suportar carregamento sem fio.
A saliência da câmera do modelo 17 Pro também deve ser maior do que o visto até agora em linhas de ponta da empresa.
Em 2017, a Apple introduziu uma parte traseira de vidro no iPhone com o iPhone 8 e iPhone X. Até então, com exceção do iPhone 3G, iPhone 3GS e iPhone 5C, todos os modelos tinham uma parte traseira com alumínio, como lembra o MacRumors.
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O que esperar do novo lançamento da Apple?
- A linha 17 deve trazer uma das maiores atualizações de design em modelos de iPhone, com estruturas mais finas e novo tamanho de tela, possivelmente de 6,6 polegadas;
- O lançamento do modelo “slim” exclui a divisão “plus” da maçã a partir do ano que vem;
- Há expectativa de aumento do tamanho geral do iPhone 17 padrão;
- Atualmente, o iPhone 16 Pro e o Pro Max têm tamanhos de tela de 6,3 polegadas e 6,9 polegadas, respectivamente;
- A linha “slim”, portanto, seria um meio-termo entre esses dois modelos em relação ao tamanho.
Os rumores indicam que a nova linha terá Dynamic Island mais estreita e uma câmera centralizada, ou câmera traseira de lente única e Dynamic Island padrão, segundo o MacRumors.
O iPhone 17 Pro e o iPhone 17 Pro Max devem ser lançados no primeiro semestre de 2025 com o iPhone 17 e o iPhone 17 Air.
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