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Saúde

Saudade pode tratar a depressão? Entenda essa relação estabelecida pela ciência

Redação Informe 360

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A saudade é capaz de despertar diversas emoções, e estar associadas e muitas lembranças. Para alguns, ela faz referência à ausência e distância, nos fazendo sentir falta de pessoas, lugares, objetos e animais, por exemplo. Para outros, esse sentimento remete à nostalgia e boas lembranças, causando uma sensação que transita entre a alegria e a tristeza.

Um estudo publicado por um neurocientista brasileiro, juntamente com pesquisadores do King’s College London, do Reino Unido, mostrou uma possibilidade inédita de que esse sentimento tem um potencial de agir como um recurso para amenizar sintomas em pacientes com depressão.

Saiba mais sobre o estudo e seus resultados abaixo.

O sentimento de saudade no sentido de nostalgia pode ajudar no tratamento dos sintomas de depressão. (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)

A saudade pode tratar depressão? Veja o que diz a ciência

De acordo com o dicionário Michaelis, a definição de saudade é: “sentimento nostálgico e melancólico associado à recordação de pessoa ou coisa ausente, distante ou extinta, ou à ausência de coisas, prazeres e emoções experimentadas e já passadas, consideradas bens positivos e desejáveis“.

Com isso em mente, é mais fácil entender a pesquisa publicada no periódico Frontiers in Psychology. O estudo é fruto de uma parceria entre os pesquisadores do King’s College de Londres, no Reino Unido, e o brasileiro Jorge Moll Neto, neurocientista e idealizador do IDOR Ciência Pioneira, uma iniciativa independente de investimento em pesquisas de ponta.

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Ver a saudade sob essa perspectiva é essencial, uma vez que a ideia de usar esse sentimento como aliado para o tratamento de sintomas da depressão pode parecer inusitada, principalmente por sua associação à carga emocional melancólica.

Entretanto, a saudade tem uma natureza ambígua, podendo também ser descrita como uma forma de sentir falta e amor por algo do passado. Acessar músicas, livros e filmes antigos, por exemplo, pode trazer à tona a nostalgia e a admiração, além de muitas vezes lembrar de tempos felizes.

O pesquisador Jorge Moll Neto explica: “A saudade pode ser analisada como um sentimento que traz senso de valorização sobre eventos e pessoas e que ajuda o paciente a se reconectar com memórias significativas para sua vida. Embora não seja descrita como puramente positiva, a saudade, quando observada nessa outra perspectiva, pode ter efeitos positivos importantes de estabilização emocional e reforço do significado da vida”.

De acordo com a psicologia, a saudade é um sentimento complexo, que pode estar ligado às emoções de pertencimento, família e senso de significado. Mesmo que tenha uma grande complexidade, esse tema é pouco explorado nesse campo, o que fez com que os pesquisadores decidissem investigá-la mais a fundo, unindo a lacuna de pesquisas com observações clínicas.

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Isso motivou a investigação de uma possibilidade inédita de tratamento da depressão, uma doença que afeta mais de 11 milhões de brasileiros (segundo dados da OMS).

Usando como base os debates entre os pesquisadores e estudos anteriores que apontaram a nostalgia como uma ajuda para encontrar um sentido para a vida, os cientistas desenvolveram a hipótese de que a saudade poderia funcionar como um recurso emocional útil na psicoterapia.

palavra saudade escrita em pedras
(Imagem: Yournameonstones/Shutterstock)

Como foi a pesquisa

No estudo, a equipe de pesquisadores observou 39 indivíduos com sentimentos intensos e recorrentes de autocrítica e autoculpabilização, que são sintomas comuns em quadros de depressão, e costumam estar acompanhados por baixa autoestima e sensação de desesperança. Contudo, a pesquisa considerou participantes que não possuíam um diagnóstico clínico formal.

Os voluntários foram escolhidos a partir de uma longa lista de candidatos, que vieram de anúncios online, listas de e-mails e redes sociais. Então, os participantes foram convidados a fazer um vídeo de 10 minutos usando fotos, vídeos e músicas.

Na primeira parte da dinâmica, eles precisavam trazer sentimentos de autocrítica e tristeza, enquanto na segunda deveriam explorar a saudade com memórias afetivas e significativas do passado.

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Então, os voluntários receberam a instrução de assistir ao vídeo diariamente durante uma semana, enquanto refletiam sobre seus sentimentos. Depois, os pesquisadores aplicaram formulários e fizeram acompanhamento online, com o objetivo de avaliar, através de pontuações, a frequência dos pensamentos autocríticos e a presença de possíveis sintomas depressivos.

Os especialistas então puderam perceber uma redução significativa desses pensamentos depois de uma semana do início do experimento. Com isso, o resultado mostrou que o incentivo a uma “transformação” emocional para a saudade pode trazer efeitos positivos na saúde mental.

Os pesquisadores levantaram a hipótese de que a saudade pode ser usada como um recurso emocional na psicoterapia. (Imagem: Pixel-Shot/Shutterstock)

Para os cientistas, uma vez que essa emoção era apresentada no final do vídeo, ela era capaz de ajudar a mudar o tom emocional do material, incentivando uma reflexão mais leve e menos negativa dos participantes. Assim, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a saudade pode ser usada como um recurso emocional na psicoterapia, durante suas discussões.

Segundo Moll, o estudo feito foi uma das primeiras tentativas de usar a saudade como intervenção terapêutica estruturada, e teve alta adesão e segurança, sem relatos de eventos adversos.

Além disso, os resultados reforçam a importância de estudos maiores, como ensaios clínicos randomizados com pacientes diagnosticados com depressão. “Isso mostra que a saudade pode ser mais explorada por seu potencial terapêutico, como recurso culturalmente próximo das pessoas”, conclui o neurocientista.

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Saúde

Os pés: o músculo esquecido que pode causar quedas, dores e lesões

Redação Informe 360

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Desenvolver força a longo prazo significa treinar todas as partes do corpo: pernas, braços e core. Mas e os pés?

Responsáveis por mobilidade e equilíbrio, os pés também precisam de atenção. Ter pés fortes, com dedos ágeis, é fundamental tanto para a saúde quanto para o condicionamento físico, explica Courtney Conley, fundadora da Gait Happens, plataforma online sediada no Colorado voltada à saúde dos pés.

No entanto, a maioria das pessoas só descobre a importância de fortalecer os pés após sofrer alguma lesão, aponta Conley. Incluir exercícios específicos para pés e dedos na rotina pode prevenir dores nas canelas, fascite plantar e melhorar a caminhada com o passar dos anos.

“A fraqueza dos dedos dos pés é o maior fator preditivo de quedas quando envelhecemos”, afirmou.

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Por que a força dos pés importa

De certa forma, caminhar e permanecer em pé já proporciona um exercício natural aos pés, afirma Martin Ellman, podólogo da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. Sempre que andamos ou ficamos de pé, ativamos o “core” do pé, uma rede de pequenos músculos responsáveis por equilíbrio e estabilidade.

O ideal, segundo Conley, é que o pé atue como um tripé: o peso deve ser distribuído entre o calcanhar, a base do dedão e do dedinho, com os dedos afastados para formar uma base firme.

Entretanto, calçados mal ajustados podem comprometer essa estrutura. “Eles causam cãibras nos dedos e endurecem a parte média do pé”, diz Jim Dooner, fisioterapeuta da Foot Collective, empresa australiana especializada em cuidados com os pés. “É como colocar o pé em um gesso: ele perde mobilidade e força com o tempo.”

Se os músculos dos pés e pernas estiverem fracos ou desequilibrados, os reflexos podem ser sentidos em outras partes do corpo, como tornozelos, joelhos, quadris e lombar. Deformações, como joanetes, também podem sinalizar que algo vai mal.

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Segundo Ellman, a marcha também é afetada quando os dedos não tocam o chão corretamente. Isso compromete o movimento natural ao caminhar, sobretudo o dedão, que inicia a propulsão dos passos.

E chinelos sem tira traseira só agravam o problema, acrescenta Conley. “Forçar os dedos a segurar o calçado pode causar dores e deformações, como dedos em martelo.”

Como testar a saúde dos pés

Há formas simples de avaliar a força e a destreza dos dedos dos pés, bem como a distribuição de peso durante a pisada.

Destreza dos dedos:

Tente levantar apenas o dedão, mantendo os demais no chão, e vice-versa. Conseguir mover os dedos de forma independente é sinal de boa saúde, segundo Dooner. Com treino, os dedos podem se tornar tão ágeis quanto os de um pianista, brinca ele.

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De acordo com Conley, adultos devem ser capazes de produzir cerca de 10% do peso corporal com o dedão, e 7% com os dedos menores.

Para um teste caseiro, use um cartão de crédito. Sente-se em uma cadeira, posicione o cartão sob o dedão e pressione para impedir que outra pessoa o puxe. O ideal é sentir tensão sob o dedão, no arco do pé e na perna. O mesmo deve ser feito com os outros dedos. Se a tensão estiver nos quadríceps ou flexores do quadril, é sinal de que os músculos do pé não estão sendo ativados corretamente.

Durante o teste, o calcanhar deve permanecer apoiado no chão, e os dedos não devem se curvar.

Distribuição de peso:

A pisada pode indicar se o peso está distribuído corretamente. Conley recomenda observar a pegada ao sair da piscina ou caminhar na areia molhada. A ausência de marca no meio do pé pode indicar rigidez e falta de pronação, o movimento natural que absorve o impacto da passada.

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Cuidar dos pés é cuidar do futuro

Melhorar a força dos pés não exige muito tempo, mas pode ter grande impacto na qualidade de vida, especialmente com o avanço da idade. Para quem passa longos períodos em pé, caminha ou corre com frequência, exercícios específicos para os pés são aliados indispensáveis.

O Globo

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Saúde

Mal de Parkinson é fatal? Entenda a doença que acometeu Ozzy Osbourne

Redação Informe 360

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O mundo foi tomado de surpresa com a morte do músico e compositor Ozzy Osbourne. Acometido pelo Mal de Parkinson, diagnosticado em 2020, o cantor britânico que recentemente havia se despedido dos palcos é mais uma das milhões de vítimas dessa doença neurodegenerativa que afeta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o planeta.

Ícone do heavy metal e conhecido por sua presença explosiva nos palcos, Ozzy enfrentava há anos os efeitos debilitantes do Parkinson, uma condição que afeta progressivamente os movimentos do corpo e, em estágios avançados, compromete também outras funções vitais. Mas o Mal de Parkinson é fatal?

O que é o Mal de Parkinson e como afeta o corpo?

localização da "substância negra" no cérebro, responsável por origem da doença de parkinson
Localização da “substância negra” no cérebro, responsável por origem da doença de parkinson (Imagem: Dall-E/Danilo Oliveira/Olhar Digital)

O Mal de Parkinson é uma doença neurológica crônica e progressiva que interfere diretamente na comunicação entre o cérebro e o corpo. Ela atinge, sobretudo, uma região chamada substância negra, responsável por produzir dopamina, um neurotransmissor vital para o controle dos movimentos voluntários.

Sem dopamina suficiente, o cérebro perde eficiência na hora de comandar o corpo. Os músculos começam a responder com lentidão, surgem tremores mesmo em repouso, a rigidez muscular se instala e o equilíbrio é afetado.

Ao contrário de muitas doenças que avançam com dor ou febre, o Parkinson se espalha em silêncio. No início, os sinais são discretos. Um tremor leve nos dedos, uma mudança quase imperceptível na letra, uma perda de expressividade facial.

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Mas conforme o tempo passa, os danos se acumulam. A pessoa começa a ter dificuldade para se levantar, caminhar ou mesmo engolir. Em casos avançados, até tarefas automáticas como tossir ou respirar profundamente podem ser comprometidas.

O sistema nervoso autônomo, responsável por funções básicas como digestão, pressão arterial e frequência cardíaca, também é afetado. O corpo perde parte da sua capacidade de autorregulação. Isso torna o paciente mais vulnerável não apenas às consequências diretas do Parkinson, mas também a infecções, quedas e outras complicações que, somadas, podem levar à morte.

O Mal de Parkinson é fatal?

doenca de parkinson
Imagem: R Photography Background/Shutterstock

Apesar de sua gravidade, o Parkinson em si raramenteé fatal de forma direta. O que acontece é um enfraquecimento gradual do organismo. A doença reduz a mobilidade, prejudica a coordenação motora e enfraquece músculos essenciais para a respiração e a deglutição. Isso favorece complicações secundárias que podem ser fatais, como infecções pulmonares, aspiração de alimentos e quedas com traumatismo craniano.

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Imagine o corpo humano como uma cidade. No começo, a doença fecha os semáforos da coordenação. Depois, bloqueia o tráfego das avenidas motoras. Aos poucos, os sistemas de abastecimento, limpeza e segurança entram em colapso. Não é a primeira pane que destrói a cidade, mas a sequência delas.

No Parkinson, essa sequência costuma começar com a perda de autonomia e termina com o corpo incapaz de se defender ou se manter funcionando sozinho.

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Entre as causas mais comuns de morte entre pessoas com Parkinson avançado estão pneumonia aspirativa, infecções generalizadas, desnutrição e fraturas graves.

A fragilidade aumenta com o tempo, tornando a recuperação de qualquer infecção ou acidente mais difícil. Um resfriado pode virar pneumonia. Uma queda simples pode ser o começo de um declínio irreversível.

Além disso, muitos pacientes em estágios finais da doença passam longos períodos acamados. Isso favorece o surgimento de úlceras por pressão, tromboses e outras condições associadas à imobilidade. Sem uma rede de suporte adequada, esses fatores somam-se à própria progressão da doença e tornam o desfecho inevitável.

Quem foi Ozzy Osbourne? Veja o histórico da doença

Ozzy Osbourne é um dos nomes mais emblemáticos da história do rock. Nascido em Birmingham, na Inglaterra, ele ganhou fama como vocalista da banda Black Sabbath, pioneira do heavy metal, e depois seguiu uma carreira solo de grande sucesso. Conhecido por seu estilo excêntrico e voz marcante, Ozzy se tornou uma lenda viva da música, apesar de décadas enfrentando problemas de saúde e vícios.

Em janeiro de 2020, Ozzy revelou ao público que havia sido diagnosticado com Mal de Parkinson. Desde então, sua condição passou a ser acompanhada com preocupação por fãs e especialistas. O músico relatou dificuldades para caminhar, dores constantes e episódios de fraqueza. Em entrevistas, chegou a dizer que a doença era “uma tortura diária”.

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A revelação de seu diagnóstico foi acompanhada por uma série de cancelamentos de shows e aparições públicas. Em 2023, sua esposa Sharon Osbourne afirmou que o estado de saúde do cantor era delicado e que ele enfrentava limitações físicas. Mesmo tentando manter-se ativo, compondo e fazendo aparições ocasionais na mídia, Ozzy foi sendo progressivamente afastado dos palcos até sua morte.

doenca de parkinson
A doença de Parkinson compromete a qualidade de vida do paciente. Imagem: R Photography Background/Shutterstock

O impacto da doença sobre seu corpo e rotina foi profundo. A perda de mobilidade, somada ao histórico de cirurgias e a outras condições pré-existentes, como lesões na coluna e no pescoço, comprometeu severamente sua qualidade de vida.

Sua trajetória tornou-se um exemplo público e doloroso de como o Mal de Parkinson afeta de forma sistêmica e irreversível o organismo humano, culminando em complicações que podem ser fatais.

Apesar dos avanços no tratamento, o Mal de Parkinson continua sendo uma das grandes fronteiras da ciência médica. A doença ainda não tem cura, e seu processo degenerativo impõe desafios complexos à medicina.

Pesquisas recentes têm explorado terapias baseadas em estimulação cerebral profunda, uso de células-tronco, medicamentos dopaminérgicos de liberação controlada e até técnicas de edição genética como o CRISPR. A imunoterapia e abordagens neuroprotetoras também estão em estágio de desenvolvimento, buscando não apenas aliviar sintomas, mas interromper a progressão da doença.

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Com informações de American Parkinson Disease Association.

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Saúde

Duas vacinas podem proteger o cérebro contra a demência, diz estudo

Redação Informe 360

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Duas vacinas recomendadas para idosos — contra herpes zoster (Shingrix) e vírus sincicial respiratório (VSR, nome comercial Arexyv) — estão associadas a um menor risco de demência, segundo um estudo com mais de 130 mil pessoas nos EUA.

O estudo foi publicado na revista científica npj Vaccines.

Médico com uma serunga
Imunizantes usados por idosos mostram efeito promissor na prevenção da demência, segundo estudo com 130 mil pessoas (Imagem: pedro7merino/Shutterstock)

Descobertas do estudo

  • A vacina Shingrix reduziu em 18% o risco de demência, em comparação com a vacina anual da gripe.
  • A vacina contra o VSR apresentou redução de 29%.
  • A combinação das duas levou a uma redução de até 37%, embora sem efeito cumulativo estatisticamente significativo.

Ambas utilizam o adjuvante AS01, um reforço que estimula o sistema imunológico — algo ausente na vacina contra a gripe.

Como a proteção apareceu logo após a vacinação, os pesquisadores acreditam que o benefício não se deve à prevenção do vírus em si, mas sim ao efeito do adjuvante sobre o sistema imune cerebral.

Tomografia computadorizada de um cérebro humano
Cientistas descobriram que vacinas podem fazer mais do que proteger contra vírus (Imagem: Triff/Shutterstock)

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Maior compreensão sobre a demência

O achado reforça uma hipótese emergente: a demência pode ser, em parte, um distúrbio imunológico no cérebro. Vacinas com certos adjuvantes poderiam, portanto, ativar mecanismos de proteção ainda pouco compreendidos.

Embora os mecanismos exatos ainda sejam desconhecidos, os cientistas destacam que essas descobertas podem abrir caminho para novas estratégias preventivas contra o declínio cognitivo, mesmo na ausência de infecções.

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vacina
Estudo revela que alguns imunizantes ativam o sistema imune cerebral e reduzem o risco de declínio cognitivo (Imagem: PhotobyTawat/Shutterstock)

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