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Saúde

Piscar faz você enxergar melhor; revela estudo

Redação Informe 360

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Você sabia que um humano pisca em média 20 vezes por minuto? Esse ato tão natural intriga os cientistas até hoje. Sua função mais conhecida é umedecer nossos olhos, mas parece que o hábito também tem o poder de melhorar a qualidade de nossa visão.

A pesquisa que fez essa descoberta foi publicada no PNAS.

Piscar ajuda a melhorar a visão

  • Com um rastreamento ocular de alta resolução, cientistas investigaram como o piscar afeta a visão em 12 pessoas.
  • Foram registradas informações, como a intensidade da luz das entradas visuais, de apenas um olho dos voluntários.
  • Eles descobriram que a cada piscada, a força dos sinais visuais era mais intensa e controlava a entrada de luz na retina.
  • O mesmo foi notado tanto em piscadas involuntárias quanto quando os participantes foram orientados a abrir e fechar as pálpebras em determinados momentos.
  • Simulações de uma piscada, como quando se diminui a intensidade da luz em um quarto, também aumentaram momentaneamente a qualidade da visão.

Qual é a função de piscar?

Na literatura científica, o abrir e fechar quase involuntário de nossos olhos recebe diferentes explicações. A mais conhecida é que o ato serve para umedecer os globos oculares. Outras, talvez você não tenha ouvido falar. Piscar também desempenha o papel de recalibragem da nossa atenção, auxilia no reconhecimento de objetos e divide todas as informações visuais e auditivas que recebemos em partes para podermos processá-las.

Apesar da perda de visão, que dura segundos, piscar melhora nossa atividade cerebral. Um estudo de 2016 mostra que mesmo que a atividade neural diminua quando as pálpebras se fecham, ela aumenta rapidamente após piscar. As novas descobertas complementam o que já foi percebido nesse estudo.

Em vez de prejudicar o processamento visual, como comumente se supõe, o piscar aumenta a sensibilidade

Diz a equipe de pesquisa no artigo.

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A recente pesquisa também descobriu que as piscadas auxiliam na reorganização e processamento das informações visuais. Isso é comparável a outros movimentos oculares rápidos que incluem referências espaciais e temporais ao que vemos, de forma subconsciente.

 Colaborou*   Olhar Digital.

Saúde

Corredores profissionais vivem mais, revela estudo

Redação Informe 360

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Corra mais e viva por um longo tempo! Não sabemos se a regra é aplicável a qualquer pessoa. Mas evidências científicas apontam que corredores profissionais realmente podem prolongar sua vida com o exercício extremo. Pesquisadores do Canadá e da Austrália conduziram um estudo com atletas e descobriram um ganho médio de 5 anos de vida em comparação com pessoas comuns.

Os detalhes da pesquisa, que se baseou em dados de saúde de 200 corredores nas décadas de 1950, 60 e 70, foram divulgados na revista British Journal of Sports Medicine.

Corredores profissionais vivem mais

  • Um estudo anterior, de 2018, já havia concluído que corredores vivem, em média, 12 anos a mais.
  • Agora, a nova pesquisa confirma o aumento da expectativa de vida entre o grupo com dados de três décadas.
  • Em menos de 4 minutos, os corredores que participaram do estudo corriam 1 milha.
  • Segundo os resultados da análise, aqueles capazes de terminar esse circuito vivem em média 5 anos a mais que a população geral.
  • Os corredores da década de 60 registraram a maior expectativa de vida quando comparados com as pessoas das décadas seguintes.

Leia mais:

Por que os corredores prolongam a vida?

Uma das explicações para o ganho de vida extra dos corredores está no estilo de vida. O intenso treinamento físico melhora a capacidade dos sistemas respiratório, cardiovascular, metabólico e muscular.

Embora não tenhamos conseguido determinar a causa da morte da maioria dos corredores, estudos que relatam ciclistas do Tour de France e coortes de atletas olímpicos (que incluem corredores de média e longa distância) sugerem que os efeitos na longevidade são mediados principalmente pela diminuição das taxas de doenças cardiovasculares e de câncer mortalidade relacionada

Trecho do estudo

Mas pode não ser apenas isso. Existe a hipótese de genes favoráveis em taxas mais elevadas nesse grupo de pessoas. Entre os participantes da pesquisa havia 20 irmãos e diversas duplas de pai e filho. Isso levou os pesquisadores a suspeitarem de que o fator genético também influencia a maior expectativa de vida dos atletas.

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Outros estudos questionam se o treinamento intenso realmente traz mais benefícios do que problemas de saúde. Entre os ciclistas, por exemplo, o risco de morte prematura é maior. Independente disso, manter um estilo de vida com exercícios pode te ajudar a prolongar a vida e evitar o envelhecimento. O Olhar Digital, inclusive, já abordou o assunto. Confira!

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Saúde

IA é capaz de entender relação entre atividade cerebral e doenças; entenda

Redação Informe 360

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Pesquisadores do Baylor College of Medicine e da Universidade de Yale incorporaram inteligência artificial (IA) generativa para criar modelo voltado ao cérebro. O Brain Language Model (BrainLM) foi criado com o intuito de modelar o cérebro sob abordagem teórica e determinar como as atividades cerebrais se relacionam ao comportamento humano e às doenças cerebrais.

“Há muito tempo, sabemos que a atividade cerebral está relacionada ao comportamento de uma pessoa e a muitas doenças, como convulsões ou Parkinson“, disse o Dr. Chadi Abdallah, professor-associado do Departamento Menninger de Psiquiatria e Ciências do Comportamento em Baylor e co-autor correspondente da pesquisa, publicada como artigo de conferência no ICLR 2024.

Leia mais:

O doutor pontuou ainda que “as imagens cerebrais funcionais ou ressonâncias magnéticas funcionais nos permitem observar a atividade cerebral em todo o cérebro, mas, anteriormente, não conseguíamos capturar totalmente a dinâmica dessas atividades no tempo e no espaço usando ferramentas tradicionais de análise de dados”.

Mais recentemente, as pessoas começaram a usar o aprendizado de máquina para capturar a complexidade do cérebro e como ela se relaciona com doenças específicas, mas isso acabou exigindo o registro e o exame completo de milhares de pacientes com um determinado comportamento ou doença, um processo muito caro.

Dr. Chadi Abdallah, professor-associado do Departamento Menninger de Psiquiatria e Ciências do Comportamento em Baylor e co-autor correspondente da pesquisa

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Imagem: nepool/Shutterstock

O advento da IA permitiu a criação de ferramentas generativas, capazes de criar modelos para tarefas específicas ou para certos tipos de pacientes. Como bem exemplifica o MedicalXpress, a IA generativa pode atuar como um detetive e descobrir padrões ocultos em conjunto de dados.

Quando analisam os pontos de dados e suas relações, os modelos podem aprender a dinâmica subjacente, ou seja, como e por que as coisas mudam e evoluem. Eles são ajustados para compreender diversos tópicos.

No caso deste modelo em particular, foi utilizada IA generativa para captar como funciona a atividade cerebral, seja a partir de um distúrbio, seja a partir de doença específica.

Dessa forma, pode-se aplicar isso a qualquer população, sem ser necessário conhecer o comportamento do indivíduo, tampouco informações sobre sua doença, histórico ou idade. A ferramenta precisa apenas da atividade cerebral para ensinar ao computador e ao modelo de IA utilizados como a atividade cerebral evolui no espaço e no tempo.

Como fazer a IA ler relação cérebro-doenças

  • Para montar o modelo, a equipe realizou 80 mil exames em 40 mil pessoas;
  • A seguir, treinaram o modelo para descobrir a relação ao longo do tempo entre essas atividades;
  • Na primeira etapa, o pré-processamento, resumiu os sinais e removeu ruídos irrelevantes;
  • Os resumos foram então colocados em modelo de aprendizado de máquina e mascaram uma parcela dos dados de cada pessoa;
  • Uma vez que o modelo aprendeu a dinâmica, os pesquisadores o testaram em grupo de testes que não havia participado da pesquisa até então;
  • Eles também o testaram em várias amostras para entender até que ponto o modelo seria capaz de generalizar o que aprendeu com dados obtidos de diferentes pessoas, tais como adultos mais velhos e jovens.

Se quisermos fazer ensaio clínico para desenvolver medicamento para a depressão, por exemplo, pode custar centenas de milhões de dólares porque é necessário inscrever grande número de pacientes e tratá-los durante longo período.

Com o poder do BrainLM, podemos, potencialmente, cortar esse custo pela metade, matriculando apenas metade dos indivíduos, usando o poder do BrainLM para selecionar os indivíduos que mais gostariam de se beneficiar de um tratamento. Assim, o BrainLM pode aplicar o conhecimento aprendido com os 80 mil exames para aplicá-lo a esses assuntos de estudo específicos.

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Dr. Chadi Abdallah, professor-associado do Departamento Menninger de Psiquiatria e Ciências do Comportamento em Baylor e co-autor correspondente da pesquisa

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Imagem: everything possible/Shutterstock

Descobertas

Com os testes, os cientistas descobriram que o BrainLM obteve bom desempenho com várias das amostras, sem contar que ele também prevê melhor a gravidade de depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) do que ferramentas de aprendizado de máquina que não possuem IA generativa.

Descobrimos que o BrainLM está funcionando muito bem. Ele está prevendo a atividade cerebral em nova amostra oculta durante o treinamento, além de ter bom desempenho com dados de novos scanners e de nova população.

Esses resultados impressionantes foram alcançados com exames de 40 mil indivíduos. Agora, estamos trabalhando para aumentar consideravelmente o conjunto de dados de treinamento.

Quanto mais forte for o modelo que pudermos construir, mais poderemos fazer para ajudar no atendimento ao paciente, como desenvolver novos tratamentos para doenças mentais, ou orientar a neurocirurgia para convulsões ou DBS [Deep Brain Simulation, ou estimulação cerebral profunda].

Dr. Chadi Abdallah, professor-associado do Departamento Menninger de Psiquiatria e Ciências do Comportamento em Baylor e co-autor correspondente da pesquisa

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Agora, os pesquisadores querem aplicar o modelo em futuras pesquisas para prever doenças relacionadas ao cérebro.

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Saúde

Anvisa suspende lotes de detergente Ypê por risco de contaminação; veja 

Redação Informe 360

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, na terça-feira (7), a comercialização, distribuição e uso de alguns lotes de todas as versões do detergente Ypê, da empresa Química Amparo, conforme divulgou O Globo. Segundo o órgão, um potencial risco de “contaminação microbiológica” foi identificado após “desvio” no monitoramento da produção. 

Para quem tem pressa: 

  • A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (7), valendo a partir de então; 
  • A Anvisa foi notificada sobre o recolhimento voluntário do produto pela empresa fabricante; 
  • De acordo com a resolução, a própria Química Amparo identificou o “desvio” durante a análise de monitoramento da produção; 
  • Com isso, os lotes datados com fabricação entre julho e dezembro de 2022 e que tenham um final “1” ou “3” estão suspensos e não devem ser utilizados.

De acordo com a empresa, o recolhimento é voluntário e começou no mês de abril.

“A Ypê informa aos seus consumidores que alguns lotes de louças Ypê apresentaram uma pequena descaracterização em seu odor. Esse problema não representa nenhum risco à saúde ou segurança do consumidor, porém, em alguns casos é óbvio ao olfato. De forma voluntária, após a identificação de tais lotes em nosso controle de qualidade, iniciamos, no mês de abril, o recolhimento voluntário e substituição dos produtos, seguindo as orientações da Anvisa”, disse a Ype.

Leia mais! 

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Confira abaixo lista dos lotes que serão recolhidos: 

  • Versão Ypê Clear Care 

Lotes atingidos: 172051, 179054, 184054, 185054, 186054, 228054, 233011, 234011, 235011, 236011, 242054, 253011, 255011, 267051, 269051, 270051, 278011, 279011, 280011, 281011, 282011, 283011, 302051, 303051, 304051, 314011, 315011, 316011 e 318011. 

  • Versão Ypê Coco 

Lotes atingidos: 029016, 030016, 036016, 038016, 057016, 058016, 148051, 149051, 151051, 212044, 213051, 215051, 216051, 217051, 218051, 219051, 220051, 221051, 228054, 232051, 233051, 236051, 238051, 243044, 248051, 249051, 256051, 257051, 258051, 272051, 273051, 274051, 275051, 276051, 277051, 284051, 286051, 288051, 289051, 290051, 291051, 298051, 299051, 300051, 301051, 317016, 331051, 333051, 33405, 031016, 188031, 225081, 226081, 227081, 239081, 270031, 281031, 282031, 283031, 295031, 323016, 324016, 327031, 328031, 329031 e 330031 

  • Versão Ypê Capim Limão 

Lotes atingidos: 225031, 226031, 242081, 314031, 323081, 325081, 060016, 173081, 174081, 175081, 176081, 177081, 178081, 223011, 224011, 239051, 240051, 242051, 271081, 272081, 273081, 299011, 300011, 302011, 303011, 326051, 327051, 336016, 337016, 338016, 346016 e 347016. 

  • Versão Ypê Limão 

Lotes atingidos: 031016, 040016, 041016, 042016, 043016, 127011, 129011, 130011, 134081, 135081, 136081, 137081, 138081, 148011, 149011, 150011, 218011, 219011, 310011, 311011, 319016, 332016, 339016, 347016, 053016, 054016, 141031, 221081, 222081, 223081, 227081, 228081, 229081, 279081, 280081, 288031, 315031 e 325016. 

  • Versão Ypê Maçã 

Lotes atingidos: 010016, 011016, 012016, 026016, 028016, 029016, 054016, 131011, 132011, 134011, 142011, 173011, 174011, 187011, 188011, 189011, 193011, 194011, 195011, 200051, 213011, 220011, 221011, 228011, 229011, 230011, 241011, 242011, 248081, 249081, 256011, 257011, 262011, 263011, 264011, 265011, 266011, 278061, 279061, 280061, 281061, 282061, 283051, 292011, 293011, 295011, 311011, 312011, 313011, 313061, 327011, 327016, 328011, 328016, 329011, 330011, 357016, 046016, 047016, 185081, 186081, 191081, 192081, 204101, 223081, 224081, 232081, 234081, 268031, 269031, 309031 e 310031. 

  • Versão Ypê Neutro 

Lotes atingidos: 019056, 020056, 037056, 038056, 039056, 054056, 055056, 173001, 174001, 186064, 188001, 211001, 212001, 225001, 226001, 228001, 228064, 237001, 239001, 272056, 320001, 321001, 322001, 324056, 325001, 325056, 326001, 326056, 327001, 331056, 336056, 338056, 356056, 236001, 016016, 017016, 024016, 025016, 026016, 038016, 039016, 040016, 172081, 172151, 173151, 174151, 175151, 176151, 177151, 178151, 188151, 207151, 208151, 209151, 210151, 211081, 212081, 225011, 226011, 227011, 228151, 229151, 230151, 232151, 233151, 234051, 234151, 235051.,235151, 236151, 239011, 241151, 279151, 282151, 283151, 317151, 318016, 318151, 321011, 322011, 325151, 326151 

A Anvisa ainda não divulgou quais ações o consumidor deve tomar no caso de possuir alguma das unidades dos detergentes suspensos.

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