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Mercado Livre de Energia: o que é e como funciona?

Redação Informe 360

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No Brasil, existem duas opções para os consumidores adquirirem energia. A mais comum é através do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no qual as concessionárias tradicionais, como a Enel em São Paulo, por exemplo, fornecem energia aos consumidores. Nesse modelo, o preço da energia é regulamentado, e além de pagar pelo consumo, o consumidor também assume as taxas e os custos associados às diferentes bandeiras tarifárias.

A segunda opção é o Ambiente de Contratação Livre (ACL), que concede ao consumidor o poder de negociar diretamente com os fornecedores e escolher de quem adquirir eletricidade, seja para uso doméstico ou empresarial.

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Algumas das condições que podem ser objeto de negociação entre vendedores e compradores de energia incluem: Preço; Índices de reajustes; Quantidade e Flexibilidade; Período de abastecimento;  Condições de pagamento.

O que é o Mercado Livre de Energia?

O mercado livre de energia representa uma abordagem oposta ao mercado regulado, proporcionando maior liberdade e benefícios aos consumidores. Estes têm a oportunidade de estabelecer a aquisição de energia por meio de contratos bilaterais com prazos variados, seja de curto, médio ou longo prazo. Confira algumas vantagens. Ou seja, você ou sua empresa podem adquirir energia de fornecedores diversos, presentes no mercado, negociando diretamente preço, volume, prazo, e remunerando a distribuidora apenas pelo uso real.

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Em resumo, podemos dizer que Mercado Livre de Energia é uma forma mais barata e sustentável de comprar energia, em relação ao mercado convencional.

Empresas que adquirem excedentes em energia elétrica, a partir da energia solar, podem inclusive oferecer energia para outra a concessionária, por exemplo. (Foto: Freepik)

Como funciona o Mercado Livre de Energia?

Vamos entender melhor como esse mercado funciona, analisando cada um dos aspectos já citados.

Redução dos custos com energia

Em geral, a adoção da nova modalidade resulta em uma redução média na conta de energia da ordem de 15%. Além do benefício imediato de economia na fatura de energia, há também a oportunidade de aumentar o faturamento, pois a própria empresa consumidora pode obter lucros ao revender sua energia excedente e participar de iniciativas de geração compartilhada. Em momentos de elevados preços de energia no país, aqueles que possuem excedentes contratuais podem comercializar o excedente.

Vantagem competitiva

A competitividade das empresas que escolhem o Ambiente de Contratação Livre (ACL) não se beneficia apenas pela redução dos custos com energia. O mercado livre de energia também viabiliza a gestão eficiente da energia e a contratação de eletricidade de maior qualidade, reduzindo os riscos associados a eventos como a queima de máquinas.

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Custos Previsíveis

No Ambiente de Contratação Livre (ACL), as empresas têm a possibilidade de estabelecer contratos de longo prazo, antecipando os custos com a energia de projetos futuros. Durante essas negociações, podem acordar valores fixos e/ou variáveis, sem a interferência de bandeiras tarifárias e outros acréscimos comuns no Ambiente de Contratação Regulada (ACR).

Liberdade na escolha do fornecedor

A competitividade é impulsionada pela liberdade e pela capacidade de escolha no atendimento aos consumidores, resultando na redução de preços, impulsionando a eficiência e incentivando o avanço tecnológico em relação aos produtos e serviços oferecidos.

Energia elétrica se tornou fundamental para a vida em sociedade (Imagem: Freepik)

Opção de fontes alternativas de energia

A utilização de energia proveniente de fontes incentivadas faz parte das estratégias governamentais de desenvolvimento. Nesse contexto, diversas obras, serviços e aquisições realizadas pela administração pública favorecem empresas que demonstram comprometimento ambiental e aproveitam facilidades de financiamento governamental.

Maior flexibilidade na negociação

A flexibilidade é outra vantagem notável, pois os termos de contratação de energia são negociados de forma livre entre o consumidor e o fornecedor. Aspectos como preço, volume, prazo, modalidade de pagamento, fonte de geração, reajustes e outras cláusulas contratuais podem ser discutidos diretamente, sem a necessidade de intermediários.

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Quem pode fornecer energia pelo Mercado Livre de Energia?

Qualquer empresa fornecedora de energia que satisfaça os requisitos estipulados pelo Ministério de Minas e Energia tem a possibilidade de entrar no Mercado Livre. Além disso, a modalidade de geração pode ser diversificada, incluindo métodos renováveis, como o uso de painéis solares, rotores, entre outros.

Essa empresa também deve atender a parâmetros que assegurem ao cliente a quantidade de energia estabelecida no contrato. Caso contrário, além de estar sujeita a multas impostas pelos órgãos competentes, ela pode enfrentar sanções e até mesmo ser impedida de continuar fornecendo o serviço.

Residências podem contratar através do Mercado Livre de Energia?

Atualmente, a participação de empresas no sistema de Mercado Livre de energia é restrita a estabelecimentos comerciais e indústrias pertencentes ao grupo de alta tensão. As residências continuam integradas ao sistema atual, recebendo energia das grandes concessionárias. No entanto, é importante destacar que, em uma perspectiva de planejamento de longo prazo, há a intenção de permitir que residências e propriedades rurais também possam negociar energia com terceiros, tornando essa prática economicamente mais vantajosa.

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Pode passar repelente de insetos no farol e vidros do carro? Veja os riscos

Redação Informe 360

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Um truque popular que ensina as pessoas a utilizar repelente de insetos no farol e vidros do carro promete que o produto é excelente para a limpeza desses componentes. Porém, será que isso é realmente verdade? Antes de arriscar e usar o produto em seu automóvel, continue a leitura para saber se essa prática é recomendada ou não – e quais são os riscos envolvidos.

É seguro usar repelente de insetos nos vidros e lanternas dos carros?

Não, não é seguro utilizar esse produto para a limpeza de vidros e lanternas dos carros. Isso porque os repelentes de insetos, apesar de darem bons resultados visuais, deixando os faróis mais claros, podem danificar os componentes dos veículos, como as partes que têm plástico e até mesmo a pintura do automóvel. 

Honda Civic
Frente de um Honda Civic – Imagem: kurmyshov / iStock

Nos vidros, não há nada comprovado de que ele possa danificá-los. Porém, é bom evitar, pois dependendo da forma como você passar, ele pode prejudicar alguma parte do seu carro.

Caso queira utilizar um produto específico, aposte nos repelentes de água para vidros automotivos. Esses produtos proporcionam uma maior visibilidade durante chuvas e também protegem o componente contra a poeira. 

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A seguir, confira alguns riscos de utilizar o repelente em partes do seu carro.

Dissolução do plástico

Porsche Taycan GTS (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)
Porsche Taycan GTS (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Os repelentes com o famoso DEET (dietil-meta-toluamida), um excelente solvente que afasta os insetos do corpo humano, quando entram em contato com o plástico, podem amolecê-lo, dissolvendo a camada superficial do componente. Isso ocorre principalmente em veículos antigos. 

Já nos automóveis modernos, a prática pode até ser feita, mas com bastante cautela. Se você realmente quiser tentar, o ideal é utilizar um pano macio para a aplicação da substância. Ao realizar a aplicação, não deixe o carro exposto à luz, pois isso poderá danificar os faróis do seu carro. 

O plástico pode ficar pegajoso

Esse é um dos efeitos da dissolução do plástico, que, além de pegajoso, também pode ficar maleável. Além disso, é possível que aquela limpeza inicial “incrível” vá embora e o material volte a ficar opaco para sempre. 

Para-brisas de um veículo branco
Para-brisas de um carro – Imagem: JoshBryan/Shutterstock

Pode danificar a pintura

Ao aplicar o produto nos vidros de seu carro ou até mesmo nos faróis, é possível que algum descuido aconteça e ele atinja a lataria, o que pode danificar a pintura. Caso isso ocorra, você terá que ir a um funileiro e solicitar a repintura da parte danificada.

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5 jogos com dragão para jogar em 2025

Redação Informe 360

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Você curte jogos com dragões como protagonistas ou com presença marcante dessas criaturas na narrativa? Se sim, está no lugar certo. A seguir, o Olhar Digital apresenta 5 games com dragões para você se divertir em 2025. 

5 games com dragão para jogar em 2025

A lista abaixo conta com games muito conhecidos e outros que talvez você nunca tenha ouvido falar, mas que valem a pena a experiência em 2025. Continue a leitura e confira!

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1. Little Dragons Café

Em “Little Dragons Café”, um casal de irmãos gêmeos vive um início de uma jornada de aprendizagem na área gastronômica e administração de um pequeno café.

Porém, a rotina deles muda quando, certa manhã, a mãe não acorda. Então, um velho estranho aparece e afirma que eles precisam criar um dragão para salvá-la. A partir disso, começa uma trajetória desafiadora, em que eles devem cuidar tanto do café, quanto da criatura mágica.

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O game é pago e pode ser jogado no Nintendo Switch, PlayStation 4, Windows PC. Ele foi desenvolvido pela Aksys Games, TOYBOX lnc. e Picola Inc. O seu lançamento ocorreu no ano de 2018.

2. Fields of Mistria

Foto do game Fields of Mistria
Foto do game Fields of Mistria – Imagem: Divulgação/Steam

Desenvolvido e publicado pela NPC Studio, o game “Fields of Mistria” permite que você construa uma fazenda dos sonhos e descubra um mundo cheio de possibilidades.

Ele não é necessariamente focado em dragões, mas conta com Caldarus, guardião dragão da cidade de Mistria, que guia o jogador e concede poderes mágicos para restaurar a cidade.

Ele também é pago e está disponível na Steam, para PC com Windows. O seu lançamento aconteceu no dia 5 de agosto de 2024.

3. The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Este é um game de dragões, com essas criaturas voando acima das nuvens. No jogo, Link e Zelda exploram as terras e os céus de Hyrule, agora corrompidos por forças malignas.

“The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom” é um jogo voltado para o Nintendo Switch e pode ser adquirido em diversas lojas no mercado digital, como a Amazon. O seu lançamento aconteceu em 12 de maio de 2023.

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4. Age of Wonders 4: Dragon Dawn

“Age of Wonders 4: Dragon Dawn” é um jogo de estratégia que tem como base turnos 4X, no qual você é o responsável por construir um império de fantasia. Nele, você joga como um governante dragão de um império, faz inimigos e aliados com os anciãos dragões que estão em conflito.

O game, que foi desenvolvido pela Triumph Studios, é pago e teve o seu lançamento em 20 de junho de 2023 e pode ser jogado no PlayStation 5, PC com Windows e Xbox Series X. 

5. Elden Ring

Imagem do jogo Elden Ring Nightreign
Imagem: Divulgação/Bandai Namc

“Elden Ring” é uma aventura de RPG de ação e fantasia ambientada em um mundo criado por Hidetaka Miyazaki com colaboração de George R. R. Martin.

Nele, o jogador precisa enfrentar dragões poderosos e incrivelmente realistas, com gráficos tridimensionais. Além disso, você pode explorar um novo mundo repleto de segredos. 

O jogo pode ser adquirido para ser jogado no PlayStation 4, PlayStation 5, PC com Windows, Xbox One e Xbox Series X. Desenvolvido pela FromSoftware, Inc. e publicado pela BANDAI NAMCO Entertainment Inc., o jogo foi lançado em 25 de fevereiro de 2022. Pode ser adquirido em diversas lojas online.

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6 animais que foram obrigados a se adaptar aos centros urbanos

Redação Informe 360

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À medida que as cidades se expandem, acabam invadindo os habitats de diversas espécies, forçando muitos animais a migrar para ambientes urbanos. O crescimento desordenado, a destruição de ecossistemas e a busca por recursos acabam “empurrando” a fauna silvestre para dentro das áreas urbanas.

Nessas novas condições, os animais passam a buscar refúgio, alimento e abrigo, adaptando-se à realidade das cidades. A abundância de recursos como lixo, restos de comida e locais seguros para construir seus ninhos transforma o ambiente urbano em um ecossistema alternativo.

A seguir, conheça seis espécies que precisaram se reinventar para sobreviver nas cidades.

6 animais que foram obrigados a se adaptar aos centros urbanos

  • Pombos
  • Ratos 
  • Guaxinins
  • Capivaras
  • Preguiças
  • Escorpiões

Pombos

Talvez o animal mais emblemático das cidades, os pombos são originários de regiões rochosas, como penhascos e falésias.

Imagem: Unsplash/CC0 – Domínio público

Com a urbanização, encontraram nos prédios, viadutos e pontes um substituto perfeito para seus habitats naturais. Esses locais oferecem espaços para nidificação, enquanto o lixo e restos de alimentos proporcionam uma fonte constante de alimento. 

Apesar de serem vistos por muitos como pragas, os pombos também desempenham um papel importante na dispersão de sementes e na alimentação de predadores urbanos, como falcões e corujas.

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Ratos 

Outro exemplo clássico de animal urbano, os ratos são incrivelmente adaptáveis. Eles vivem em esgotos, metrôs, lixeiras e qualquer canto onde possam encontrar alimento e abrigo. São onívoros, o que significa que podem comer praticamente qualquer coisa, uma vantagem decisiva nas cidades. 

Imagem: Gallinago_media/Shutterstock

Embora sejam considerados transmissores de doenças e alvo de controle constante, os ratos também integram a cadeia alimentar urbana, servindo de alimento para diversos predadores.

Guaxinins

Muito comuns nas cidades dos Estados Unidos e Canadá, os guaxinins são famosos por sua destreza e habilidade para abrir lixeiras, portas de garagens e até janelas. 

Guaxinim. / Crédito: Zanna Pesnina (Shutterstock)

Eles têm mãos extremamente hábeis, capazes de manipular objetos com precisão impressionante. Adaptaram-se a viver em telhados, porões, sótãos e outros esconderijos urbanos, aproveitando restos de comida humana. 

Sua curiosidade e inteligência os tornaram especialistas em viver próximos às pessoas.

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Capivaras

No Brasil, as capivaras também se adaptaram aos ambientes urbanos, especialmente em cidades com rios, lagos e áreas verdes. Encontram abrigo em parques, praças, terrenos baldios e até sob pontes. 

Imagem: InfoEscola/Reprodução

Em algumas regiões, como em São Paulo e Brasília, já é comum vê-las pastando em gramados de grandes avenidas.

Apesar de parecerem dóceis, a presença delas em áreas urbanas pode trazer desafios, como o risco de acidentes de trânsito e a transmissão de doenças como a febre maculosa.

Preguiças

Embora mais raras, preguiças podem ser encontradas em algumas áreas urbanas próximas a florestas no Brasil. Elas se adaptam a parques, praças arborizadas e até a quintais com árvores, buscando abrigo em copas de árvores e se alimentando de folhas disponíveis. 

Bicho-preguiça deitado em galho de árvore
Bicho-preguiça deitado em galho de árvore (Imagem: Josanel Sugasti / Shutterstock)

Sua lentidão e hábitos discretos ajudam a passar despercebidas, mas sua presença chama a atenção e reforça a importância de manter áreas verdes nas cidades.

Escorpiões

No Brasil e em outros países tropicais, os escorpiões estão entre os animais que mais se beneficiaram da urbanização desordenada. 

Imagem: Vinicius R. Souza/Shutterstock

Espécies como o Tityus serrulatus, (escorpião-amarelo) encontraram nas cidades um ambiente perfeito. Esgotos, terrenos baldios e pilhas de entulho oferecem esconderijos seguros, enquanto insetos como baratas, abundantes nas áreas urbanas, fornecem alimento. 

A adaptação a esses ambientes contribuiu para o aumento de acidentes e picadas, tornando o controle de escorpiões um desafio para a saúde pública.

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