Saúde
Tomar creatina pode reduzir o risco de depressão
A creatina é um dos suplementos alimentares mais utilizados para melhorar o desempenho físico. Apesar dos diversos mitos sobre problemas relacionados ao consumo da substância, diversos estudos já comprovaram que a ingestão é altamente benéfica para a saúde.
Agora, um novo estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido e da Índia indica que o suplemento também pode melhorar a saúde mental. Segundo o trabalho, a creatina pode ser utilizada para reduzir os sintomas de depressão.
Substância não requer qualquer outra intervenção farmacêutica
A equipe de cientistas queria entender se a suplementação de creatina poderia aumentar a eficácia da psicoterapia, na ausência de qualquer outra intervenção farmacêutica. Para isso, foram analisados cerca de 100 indivíduos, todos diagnosticados com depressão aguda.
Durante o estudo, os participantes receberam uma terapia cognitivo-comportamental quinzenal, com cinco sessões de 45 minutos. Além disso, metade deles tomou cinco gramas de creatina oral monohidratada diariamente, enquanto o restante recebeu quantidades iguais de um placebo de amido.
Ao final de oito semanas, o grupo que ingeriu o suplemento apresentou sintomas menos agudos de depressão. A conclusão teve como base o Questionário de Saúde do Paciente (PHQ)-9, uma das principais abordagens usadas pela medicina para rastrear e monitorar este problema de saúde.
De acordo com os pesquisadores, os pacientes que tomaram creatina apresentaram uma melhora média de cinco pontos em relação ao grupo que recebeu placebo. Isso significa que a substância dobrou a eficácia da psicoterapia, com 12 participantes alcançando uma remissão completa ao final da pesquisa.
Apesar de promissores, a equipe ressalta que os resultados ainda são preliminares e que são necessários maiores estudos para comprovar a relação entre o consumo da creatina e a redução dos riscos de depressão. O estudo foi publicado na revista European Psychopharmacology.
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Consumir creatina é seguro
- A creatina é um composto produzido no nosso próprio organismo, em particular nos rins e fígado, a partir de três aminoácidos: a arginina, a glicina e a metionina.
- Ela é armazenada principalmente nos músculos, onde facilita a produção rápida de energia.
- A substância ainda atua na produção de energia em outros tecidos.
- Por isso, sua suplementação é amplamente utilizada (e até recomendada) para melhorar o desempenho esportivo.
- Segundo pesquisadores, a creatina também tem potencial em aplicações terapêuticas, como demonstrado no recente estudo sobre a depressão.
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Saúde
Por que temos pelos no nariz? Entenda sua função, benefícios e importância para a saúde
Sejam curtos ou longos, os pelos do nariz podem causar desconforto em algumas pessoas em razão da estética, mas exercem um papel importante na proteção contra micróbios. Veja a seguir uma explicação completa sobre o porquê temos pelos no nariz.
Também chamado de vibrissas nasais, os pelos agem como uma barreira natural, e são responsáveis por filtrar impurezas presentes no ar antes que cheguem aos pulmões. Além disso, eles nos ajudam a reter a umidade antes dele atingir os pulmões, especialmente em climas frios ou secos. Essa ação é fundamental para manter as vias respiratórias saudáveis e prevenir a irritação do tecido pulmonar.
Por que temos pelos no nariz?
Barreira contra micróbios
Juntamente com o muco presente no nariz, os pelos criam um sistema eficaz de retenção de partículas microscópicas, incluindo bactérias e vírus. Quando inalamos, muitos desses agentes ficam presos nos pelos, sendo posteriormente eliminados ao assoar o nariz.
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Função do muco nasal
Apesar de todas barreiras, alguns agentes infecciosos menores podem ultrapassar os pelos nasais e o muco é responsável por detê-los.
Em casos como da Covid-19, o uso da máscara junto a função dos pelos, mucos e secreções nasais agem como fatores essências para prevenir a contaminação. Segundo o professor assistente de Biologia Daniel Jung, da Briar Cliff University (Estados Unidos), uma quantidade certa de muco pode impedir a entrada do vírus, enquanto os pelos finalizam o trabalho, expulsando-o.
Função sensorial
Os pelos nasais também são compostos por terminações nervosas sensíveis, ou seja, quando uma partícula toca os pelos, pode desencadear o reflexo do espirro, que é uma resposta natural do corpo para expulsar invasores indesejados.
Cortar os pelos nasais é prejudicial?
De acordo com a doutora, especialista em Otorrino, Larissa Vilela, a forma não prejudicial é aparar os pelos nasais, e não os arrancar. É indicado o uso de máquinas eletrônicas específicas para função ou de tesouras com ponta arredonda, que apare o excesso de pelos presentes nas entradas do nariz.
Ela ainda alerta sobre o uso da cera, linha ou pinça para depilação nasal. “Se você puxa ou arranca esses pelinhos da entrada, existe uma grande chance de ter uma foliculite”. Larissa diz ainda que esses métodos são uma porta de entrada para inúmeras bactérias que vivem em equilíbrio na região nasal e que podem causar inflamações.
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Saúde
SJB terá nova campanha de doação de sangue no dia 6 de fevereiro
Na primeira quinta-feira de fevereiro, dia 6, a unidade móvel do Hemocentro Regional do Norte e Noroeste Fluminense volta a visitar São João da Barra para mais uma campanha de doação de sangue. A equipe vai concentrar os trabalhos no Calçadão Dirceu Raposo, ao lado da Prefeitura. O cadastro de doadores será das 8h às 15h e os voluntários devem apresentar documento oficial com foto.
Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade, mais de 50 kg e boas condições de saúde, além de estar bem alimentado e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas anteriores à doação. Não podem doar temporariamente as pessoas com febre, gripe ou resfriado, além de diarreia recente, as grávidas e as mulheres no pós-parto.
A ação é resultado de parceria entre o Instituto Pela Vida – Doando Esperança, a Secretaria Municipal de Saúde e o Hemocentro Regional do Norte e Noroeste Fluminense, com sede em Campos dos Goytacazes. O Hemocentro é responsável pelo fornecimento de sangue e hemoderivados aos hospitais dos 19 municípios das duas regiões.
Ainda em fevereiro, a unidade móvel do Hemocentro Regional voltará mais duas vezes a São João da Barra: uma na semana seguinte, no dia 13, e a outra no dia 27. A do dia 13 será em Atafona, na Praça do Meireles. Já a do dia 27 vai ser no Açu, em frente à unidade da Guarda Civil Municipal.
Via Secom/PMSJB
Saúde
Existe solução cientificamente comprovada contra soluços?
Todo mundo já passou por isso: você está no meio de uma conversa, aproveitando uma refeição ou simplesmente relaxando, quando, de repente, começa a soluçar. Esse incômodo, embora geralmente inofensivo, pode ser bastante irritante, especialmente quando persiste por mais tempo do que o esperado. Mas a ciência já achou alguma solução para os soluços?
O que são soluços e por que acontecem?
O soluço é causado por contrações involuntárias e repetitivas do diafragma, o músculo localizado entre o tórax e o abdômen que desempenha um papel fundamental na respiração. Essas contrações inesperadas fazem com que as cordas vocais se fechem rapidamente, gerando o som característico do soluço. Embora o soluço possa ser breve, durando apenas alguns minutos, em casos raros, ele pode persistir por dias ou até semanas, sendo então classificado como um soluço persistente ou intratável.
As causas mais comuns de soluço são bastante simples e incluem:
- Comer ou beber rápido demais: isso pode causar o acúmulo de ar no estômago, irritando o diafragma.
- Consumo de bebidas gaseificadas ou álcool: ambas podem distender o estômago e estimular o nervo responsável pelas contrações.
- Mudanças bruscas de temperatura: beber algo muito quente e, em seguida, algo frio, ou mesmo mudanças no ambiente, pode provocar o reflexo do soluço.
- Emoções fortes: ansiedade, riso excessivo ou até mesmo estresse podem desencadear o problema.
- Refluxo ácido: o refluxo gastroesofágico pode irritar o nervo frênico, responsável por controlar o diafragma.
Na maioria dos casos, os soluços desaparecem por conta própria. No entanto, quando persistem por mais de 48 horas, eles podem estar associados a condições mais graves, como irritações no nervo frênico ou vago, doenças metabólicas, infecções, ou até mesmo efeitos colaterais de medicamentos.
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Existe solução cientificamente comprovada contra soluços?
Embora o soluço seja normalmente inofensivo, muitas pessoas recorrem a soluções caseiras para acelerar o alívio. Essas estratégias têm como objetivo estimular os nervos envolvidos no reflexo do soluço ou alterar o padrão respiratório para interromper as contrações do diafragma. Aqui estão algumas das técnicas mais comuns e eficazes:
- Segurar a respiração: inspirar profundamente e prender o ar por alguns segundos pode ajudar a aumentar os níveis de dióxido de carbono no sangue, o que pode “resetar” o reflexo do soluço.
- Beber água gelada: tomar pequenos goles de água fria em intervalos regulares ajuda a estimular os nervos da garganta, interrompendo o ciclo das contrações involuntárias.
- Engolir açúcar ou mel: coloque uma colher de chá de açúcar ou mel na língua e deixe-o dissolver lentamente. A textura e o sabor podem estimular os nervos da boca e da garganta, aliviando o soluço.
- Respirar em um saco de papel: inspirar e expirar lentamente em um saco de papel (nunca de plástico) pode aumentar os níveis de dióxido de carbono no sangue, ajudando a acalmar o diafragma.
- Técnicas de pressão: pressionar suavemente os olhos fechados, beliscar o nariz ou aplicar pressão leve no ponto entre o esterno e o umbigo podem estimular os nervos que controlam o diafragma, reduzindo as contrações.
- Gargarejar com água gelada ou chupar um cubo de gelo: ambas as ações ajudam a estimular os nervos na garganta, o que pode interromper o ciclo do soluço.
- Inclinar-se para frente: dobrar-se na cintura, comprimindo levemente o diafragma, pode ajudar a aliviar as contrações.
Quando procurar ajuda médica?
Na maioria das vezes, o soluço é passageiro e não precisa de intervenção médica. No entanto, se os soluços persistirem por mais de 48 horas ou forem tão frequentes que interfiram na alimentação, no sono ou nas atividades diárias, é importante consultar um médico. Soluços prolongados podem ser um sinal de problemas mais sérios, como:
- Irritação nos nervos vago ou frênico.
- Refluxo gastroesofágico grave.
- Distúrbios metabólicos, como diabetes descontrolada.
- Infecções ou inflamações no sistema nervoso central.
- Tumores ou lesões próximas ao diafragma.
O médico pode realizar exames para identificar a causa subjacente e prescrever tratamentos específicos, que podem incluir medicamentos como relaxantes musculares, antiespasmódicos ou até bloqueios nervosos em casos graves.
Com informações de Harvard Health.
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