Saúde
O que é ocitocina, “hormônio do amor”, e para que ela serve?
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Existem substâncias capazes de estimular diferentes sensações benéficas em nosso organismo, como a ocitocina, o chamado “hormônio do amor”. Entre tais estímulos, a ocitocina tem um papel importante na reprodução sexual e na criação de vínculo.
Outro estudo recente revelou que o hormônio também pode ajudar no tratamento da obesidade e depressão pós-parto. Saiba agora mais detalhes sobre a ocitocina e mais benefícios para à saúde.
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O que é ocitocina e para que serve?
A ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo no cérebro e exerce importantes funções no organismo e nas sensações de prazer e afeto. O chamado “hormônio do amor” ajuda até mesmo a facilitar o parto e a amamentação e regula as interações sociais, expressão das emoções e a libido, contribuindo para o prazer nas relações sexuais.
No homem, a ocitocina no homem age na regulação da agressividade, ejaculação, produção de testosterona e regulação do crescimento da próstata. De uma forma geral, a ocitocina auxilia no organismo como sensação de confiança, empatia, memórias positivas, estabilização emocional, bem-estar, relaxamento, comunicação não-violenta e estímulo das glândulas mamárias para a produção de leite, em caso de lactação.
De acordo com um estudo publicado na revista científica Cell, a ocitocina também pode ser uma opção de tratamento para aliviar os sintomas associados à depressão pós-parto, ansiedade e obesidade.
Ocitocina, o hormônio do amor
![casal trocando carinho](https://informe360.com.br/wp-content/uploads/2024/07/shutterstock_2363446639-1-1024x683-1.jpg)
Sobre ser o “hormônio do amor”, um estudo publicado na National Library of Medicine, nos Estados Unidos, mostrou que a ocitocina revela durante o nível de apego romântico, contribuindo para relações com a reciprocidade interativa dos casais por mais tempo. Dessa forma, a pesquisa informa que casais com níveis de ocitocina no organismo, mais altos do que seus pares, mantiveram o vínculo por mais tempo.
Outro estudo publicado pelo The Journal of Neuroscience revelou que o hormônio é capaz de regular a distância social entre homens e mulheres. Na pesquisa, foi descoberto que o neurotransmissor pode levar os homens a manterem uma distância social maior de outras mulheres atraentes desconhecidas. Um estudo também revelou que a ocitocina é capaz de diminuir os comportamentos associados à infidelidade de mulheres.
Sobretudo, especialistas também informam que a ocitocina promove uma sensação de segurança, uma vez que os efeitos dela modelam a capacidade de uma pessoa perceber emocionalmente a proximidade de outra pessoa, sendo esse um efeito característico das relações amorosas.
Nas relações sexuais, a ocitocina promove contrações uterinas nas mulheres durante o orgasmo. Nos homens, ocorrem contrações dos ductos seminais e favorece a ejaculação.
Em que momentos a ocitocina é liberada?
![cachorro com dono](https://informe360.com.br/wp-content/uploads/2024/07/shutterstock_2280689447-1024x683-1.jpg)
A ocitocina é expelida principalmente no momento do parto, durante o orgasmo e a amamentação. No entanto, o hormônio ainda pode ser liberado em outras situações de expressões emocionais nas quais são produzidas sensações de carinho e afeto, como acariciar animais de estimação, abraçar amigos ou companheiros.
Muitos estudos já revelaram que a ocitocina tem um impacto positivo nos comportamentos sociais, pois auxilia o indivíduo a se adaptar a várias situações emocionais e sociais diferentes. Um exemplo disso, são as pesquisas que mostram a liberação do hormônio quando há interação entre pai e bebê, levando até mesmo a níveis mais altos da substância.
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Saúde
Cirurgia inédita com uso de robôs é realizada no Brasil
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Um procedimento inédito foi realizado no Hospital Santa Isabel, em Blumenau, em Santa Catarina. Uma mulher trans de 31 anos foi submetida a uma cirurgia de redesignação sexual com o uso de tecnologia robótica.
A operação levou mais de 5 horas e a paciente teve alta três dias depois. Segundo a equipe médica, ela está sem dor e não apresentou queixas pós-operatório. Natural de Belo Horizonte, a mulher permaneceu em Blumenau para se recuperar e realizar uma avaliação médica.
Cirurgia só havia sido realizada fora do país
- De acordo com a equipe da Transgender Center Brazil, responsável pelo procedimento, este foi o primeiro procedimento com a técnica no país.
- Os médicos informaram que a paciente relatou pouca pele na região genital para o forramento do canal vaginal na operação de redesignação.
- Para resolver a questão, foi escolhida a técnica peritoneal via robótica, que só havia sido realizada fora do país.
- Por se tratar de algo delicado, o uso do robô dá mais precisão nos movimentos e a recuperação é muito mais rápida, por ser um método menos invasivo.
- As informações são do G1.
![MIRA (assistente robótico miniaturizado).](https://informe360.com.br/wp-content/uploads/2024/12/robo-medicina-iss.jpg)
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Técnica pode ganhar mais espaço no Brasil
A cirurgia consiste em retirar parte do peritônio, membrana que reveste a parede abdominal, que é bem fina e resistente, e implantá-la na cavidade vaginal. O resultado é um ganho de profundidade vaginal, sem impactos na estética da paciente.
Enquanto a vagina de inversão peniana chega a 15 centímetros, a técnica peritoneal pode chegar de 20 a 22 centímetros, porque o forramento da vagina é mais extenso pelo peritônio. Por isso é usada para quem tem pouca pele, ou já teve complicações em outras cirurgias.
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A partir do uso da tecnologia do robô, aperfeiçoada nos Estados Unidos, foi possível conciliar as duas ações essenciais da cirurgia: a parte estética e o procedimento abdominal. A expectativa é que a técnica ganhe mais espaço no Brasil no futuro, gerando uma verdadeira revolução nas cirurgias de redesignação sexual.
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Por que feridas tem difícil cicatrização em pessoas com diabetes?
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O diabetes ocorre quando a glicose no sangue está muito alta. Com o tempo, o excesso de açúcar no sangue pode causar problemas de saúde, em alguns casos reduzindo a capacidade de regeneração da pele.
Em outras palavras, feridas podem não cicatrizar com a mesma rapidez ou eficácia. Essas feridas aparecem principalmente nos pés e nas pernas, e a cicatrização lenta pode aumentar o risco de desenvolver infecções e outras complicações.
O diabetes prejudica a forma como o corpo produz ou responde à insulina, um hormônio que permite que as células absorvam e usem a glicose da corrente sanguínea para obter energia. Quando o corpo tem dificuldade para metabolizar a glicose, isso pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue.
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Dentre os problemas de saúde que decorrem do nível elevado de açúcar no sangue está a difícil cicatrização de feridas. Até mesmo pequenos cortes podem se transformar em feridas crônicas que não cicatrizam e são vulneráveis a infecções.
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Por que feridas tem difícil cicatrização em pessoas com diabetes?
Conforme mencionado, a alteração da insulina associada ao diabetes torna mais difícil para o corpo controlar os níveis de glicose no sangue. Deste modo, quando a glicose no sangue permanece alta, ela prejudica a função dos glóbulos brancos.
Os glóbulos brancos são fundamentais no sistema imunológico. Quando os glóbulos brancos não conseguem funcionar corretamente, o corpo tem menos capacidade de combater bactérias e fechar feridas.
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De acordo com pesquisas, o diabetes não controlado também pode afetar a circulação, fazendo com que o sangue se mova mais lentamente, dificultando o fornecimento de nutrientes às feridas. Como resultado, as lesões cicatrizam lentamente ou podem não cicatrizar.
A glicose é um tipo de açúcar, usado pelo corpo humano como fonte de energia. Outros tipos de açúcar, como a frutose e a lactose, são transformados em glicose pelo nosso corpo quando ingeridos.
Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue, entre eles: aveia, amêndoas, brócolis, chia, linhaça, frutas cítricas, maçãs e ovos.
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Consumo de álcool prejudica a capacidade de aprendizado do cérebro, diz estudo
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É comum que as pessoas relaxem alguns cuidados com o corpo durante as festas de final de ano. Um comportamento típico deste período é o aumento do consumo de álcool. No entanto, é importante saber que isso tem efeitos também para o cérebro.
Segundo pesquisadores da Texas A&M University, dos Estados Unidos, a ingestão de bebidas alcoólicas prejudica a capacidade de aprender e se adaptar. Os maiores efeitos se dão nos interneurônios colinérgicos estriatais (CINs), fundamentais no controle da sinalização da dopamina, que influencia o aprendizado.
Efeitos negativos para o cérebro
- Os cientistas explicam que os CINs são responsáveis por um fenômeno que consiste em uma rápida explosão de atividade seguida por uma pausa.
- Isso é necessário para garantir o aprendizado e a adaptação.
- Testes realizados com animais, no entanto, mostraram que este padrão de disparo apresenta pausas mais fracas e mais curtas quando o organismo é exposto ao álcool.
- Em outras palavras, isso significa prejuízos para processos vitais como o aprendizado reverso, que permite que os indivíduos desaprendam comportamentos quando as regras ou circunstâncias mudam.
- Os resultados foram descritos em estudo publicado na revista Science Advances.
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Descoberta pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos
Durante os trabalhos, a equipe usou uma técnica chamada optogenética, que mistura óptica e genética para manipular neurônios específicos. A luz foi usada para controlar a atividade celular e biossensores geneticamente modificados foram empregados para detectar a liberação de acetilcolina em tempo real enquanto os indivíduos realizavam tarefas.
Isso permitiu que os cientistas observassem como as mudanças no disparo do CIN podem afetar o aprendizado. As conclusões apontam que a fase de explosão ajudou a “desaprender” comportamentos antigos (também conhecido como aprendizado de extinção) e a fase de pausa foi necessária para aprender novos comportamentos (aprendizado de reversão).
![Tomografia computadorizada de um cérebro humano](https://informe360.com.br/wp-content/uploads/2024/12/cerebro-1-1024x576-1.jpg)
Além de explicar como a flexibilidade cognitiva pode ser afetada pelo álcool, as descobertas apontam para potenciais alvos terapêuticos para o tratamento do Transtorno por Uso de Álcool e outras condições cerebrais causadas por deficiências cognitivas. As conclusões sugerem que direcionar o padrão de disparo dos CINs pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos.
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