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Saúde

O que é ocitocina, “hormônio do amor”, e para que ela serve?

Redação Informe 360

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Existem substâncias capazes de estimular diferentes sensações benéficas em nosso organismo, como a ocitocina, o chamado “hormônio do amor”. Entre tais estímulos, a ocitocina tem um papel importante na reprodução sexual e na criação de vínculo.

Outro estudo recente revelou que o hormônio também pode ajudar no tratamento da obesidade e depressão pós-parto. Saiba agora mais detalhes sobre a ocitocina e mais benefícios para à saúde.

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O que é ocitocina e para que serve?

A ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo no cérebro e exerce importantes funções no organismo e nas sensações de prazer e afeto. O chamado “hormônio do amor” ajuda até mesmo a facilitar o parto e a amamentação e regula as interações sociais, expressão das emoções e a libido, contribuindo para o prazer nas relações sexuais.

No homem, a ocitocina no homem age na regulação da agressividade, ejaculação, produção de testosterona e regulação do crescimento da próstata. De uma forma geral, a ocitocina auxilia no organismo como sensação de confiança, empatia, memórias positivas, estabilização emocional, bem-estar, relaxamento, comunicação não-violenta e estímulo das glândulas mamárias para a produção de leite, em caso de lactação.

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De acordo com um estudo publicado na revista científica Cell, a ocitocina também pode ser uma opção de tratamento para aliviar os sintomas associados à depressão pós-parto, ansiedade e obesidade.

Ocitocina, o hormônio do amor

casal trocando carinho
Imagem Shutterstock

Sobre ser o “hormônio do amor”, um estudo publicado na National Library of Medicine, nos Estados Unidos, mostrou que a ocitocina revela durante o nível de apego romântico, contribuindo para relações com a reciprocidade interativa dos casais por mais tempo. Dessa forma, a pesquisa informa que casais com níveis de ocitocina no organismo, mais altos do que seus pares, mantiveram o vínculo por mais tempo.

Outro estudo publicado pelo The Journal of Neuroscience revelou que o hormônio é capaz de regular a distância social entre homens e mulheres. Na pesquisa, foi descoberto que o neurotransmissor pode levar os homens a manterem uma distância social maior de outras mulheres atraentes desconhecidas. Um estudo também revelou que a ocitocina é capaz de diminuir os comportamentos associados à infidelidade de mulheres.

Sobretudo, especialistas também informam que a ocitocina promove uma sensação de segurança, uma vez que os efeitos dela modelam a capacidade de uma pessoa perceber emocionalmente a proximidade de outra pessoa, sendo esse um efeito característico das relações amorosas. 

Nas relações sexuais, a ocitocina promove contrações uterinas nas mulheres durante o orgasmo. Nos homens, ocorrem contrações dos ductos seminais e favorece a ejaculação. 

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Em que momentos a ocitocina é liberada?

cachorro com dono
Imagem Shutterstock

A ocitocina é expelida principalmente no momento do parto, durante o orgasmo e a amamentação. No entanto, o hormônio ainda pode ser liberado em outras situações de expressões emocionais nas quais são produzidas sensações de carinho e afeto, como acariciar animais de estimação, abraçar amigos ou companheiros.

Muitos estudos já revelaram que a ocitocina tem um impacto positivo nos comportamentos sociais, pois auxilia o indivíduo a se adaptar a várias situações emocionais e sociais diferentes. Um exemplo disso, são as pesquisas que mostram a liberação do hormônio quando há interação entre pai e bebê, levando até mesmo a níveis mais altos da substância.

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Saúde

Apenas 50 pessoas no mundo têm este sangue raro — e a ciência quer fabricá-lo

Redação Informe 360

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Pesquisadores de diferentes partes do mundo estão avançando na criação em laboratório do tipo sanguíneo mais raro do planeta: o Rh nulo, conhecido como “sangue dourado”. Apenas cerca de 50 pessoas no mundo possuem esse tipo, encontrado em uma proporção de uma a cada seis milhões de pessoas. Agora, cientistas acreditam que a reprodução desse sangue em laboratório pode ser a chave para salvar vidas e revolucionar as transfusões. As informações são da BBC.

O sangue mais raro do mundo

O sangue Rh nulo é extremamente valioso por não conter nenhum dos 50 antígenos do sistema Rhesus, o que o torna compatível com praticamente todos os tipos sanguíneos dentro desse sistema. Por isso, ele pode ser usado em emergências em que o tipo sanguíneo do paciente é desconhecido, reduzindo o risco de reações alérgicas.

No entanto, quem possui esse sangue enfrenta uma dificuldade única: não pode receber transfusões de nenhum outro tipo. Assim, muitos pacientes são orientados a congelar o próprio sangue para uso futuro.

sangue
Quem possui este tipo de sangue raro não pode receber transfusões de nenhum outro tipo (Imagem: Suwatchai Wongaong/Shutterstock)

Esse tipo sanguíneo raro também desperta grande interesse científico, pois pode ajudar na criação de transfusões universais e no desenvolvimento de terapias mais seguras.

O sangue humano é classificado de acordo com a presença ou ausência de antígenos na superfície das hemácias. Quando o sangue do doador possui antígenos diferentes do receptor, o sistema imunológico reconhece essas proteínas como invasoras e reage contra elas. No caso do Rh nulo, a ausência total de antígenos evita esse tipo de reação, o que o torna especialmente útil.

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Como o sangue raro se forma

Pesquisas indicam que o Rh nulo é resultado de mutações genéticas que afetam uma proteína essencial das hemácias, chamada glicoproteína associada ao Rhesus (RHAG). Essas mutações alteram a estrutura da proteína e impedem a expressão dos outros antígenos Rh.

Em 2018, cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, conseguiram recriar o sangue Rh nulo em laboratório usando a técnica de edição genética Crispr-Cas9. Eles removeram genes responsáveis pelos principais antígenos que causam incompatibilidades em transfusões, incluindo os sistemas ABO, Rh, Kell, Duffy e GPB. O resultado foi um tipo de sangue compatível com praticamente todos os grupos sanguíneos, inclusive os raros, como o Rh nulo e o fenótipo Bombaim.

exame de sangue
Sangue Rh nulo já foi recriado por cientistas britânicos em 2018 (Imagem: PanuShot/Shutterstock)

Entre as iniciativas em andamento, destacam-se:

  • Criação de linhagens celulares raras: empresas como a Scarlet Therapeutics estão coletando sangue de doadores raros para produzir hemácias em laboratório;
  • Uso de células-tronco pluripotentes: cientistas dos EUA, Canadá e Espanha utilizam células capazes de se transformar em qualquer tipo celular, editando seus genes para remover antígenos indesejados;
  • Ensaios clínicos com sangue artificial: o estudo RESTORE, no Reino Unido, já testa em humanos hemácias cultivadas em laboratório para verificar segurança e eficiência.

Apesar dos avanços, produzir sangue totalmente funcional ainda é um desafio. Os cientistas explicam que é difícil reproduzir no laboratório as condições complexas da medula óssea, onde o corpo naturalmente gera hemácias maduras.

Desafios e futuro das transfusões

A principal limitação para o uso clínico imediato é a eficiência da produção. Mesmo com o uso de técnicas de edição genética, as células muitas vezes não se desenvolvem de forma completa ou se tornam instáveis. Além disso, o processo é caro e requer anos de testes antes de ser aprovado para uso em larga escala.

homem sentado numa cadeira de hospital, recebendo transfusão de sangue
Pesquisadores apontam que o sangue Rh nulo tem potencial para inaugurar uma nova fase nas práticas de transfusão (Crédito: LuAnn Hunt/Unsplash)

Ainda assim, especialistas acreditam que o sangue Rh nulo pode abrir caminho para uma nova era nas transfusões. A criação de bancos de sangue raros cultivados em laboratório pode garantir segurança a pacientes que hoje não encontram doadores compatíveis.

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Enquanto isso, os cientistas reforçam a importância das doações tradicionais. “Ainda dependemos de doadores humanos, mas a possibilidade de cultivar sangue raro em laboratório representa um avanço empolgante”, afirma Ash Toye, um dos líderes da pesquisa.

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Saúde

Anvisa manda recolher lotes de furosemida e proíbe propaganda de manipulados

Redação Informe 360

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou duas medidas voltadas à segurança sanitária e ao controle de medicamentos no país.

A primeira envolve o recolhimento de cinco lotes do medicamento Furosemida 10 mg/ml Solução Injetável, fabricados pela Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda.

Já a segunda proíbe a divulgação de preparações magistrais da empresa Exata Comercial Ltda., que vinha anunciando medicamentos manipulados em seu site.

Recolhimento de lotes da Furosemida

A determinação da Anvisa foi publicada na última sexta-feira (7/11) e atinge os lotes 25060692, 25060693, 25060694, 25060695 e 25060696. Segundo o órgão, a Hypofarma iniciou o recolhimento de forma voluntária após identificar fragilidades no vidro das ampolas do medicamento. O objetivo é prevenir qualquer risco aos pacientes e garantir a segurança no uso da furosemida.

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Fachada do prédio da Anvisa
A determinação da Anvisa foi publicada na última sexta-feira (7/11) (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A furosemida é um diurético amplamente utilizado no tratamento de edemas decorrentes de doenças cardíacas, renais, pulmonares ou cerebrais, e também pode ser prescrita em casos de hipertensão arterial e intoxicação, quando há necessidade de aumentar a eliminação de líquidos.

Entre as indicações do medicamento estão:

  • Tratamento de edemas causados por doenças do coração e rins;
  • Controle da pressão arterial em combinação com outros fármacos;
  • Indução de urina em casos de intoxicação;
  • Redução de inchaços provocados por queimaduras ou acúmulo de líquidos.

Proibição de propaganda de medicamentos manipulados

Além do recolhimento dos lotes, a Anvisa determinou a proibição da divulgação de todas as preparações magistrais produzidas pela Exata Comercial Ltda. A empresa foi autuada por anunciar medicamentos manipulados em seu site, o que infringe o item 5.14 do Anexo da RDC 67/2007, que regula as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.

Projeto reconhece direito de pacientes do SUS receberem medicamentos após alta hospitalar
Anvisa determinou a proibição da divulgação de todas as preparações magistrais produzidas pela Exata Comercial Ltda (Imagem: Toonus/Shutterstock)

De acordo com a norma, produtos manipulados não podem ser divulgados para fins de propaganda, publicidade ou promoção, uma vez que cada fórmula é personalizada e elaborada conforme prescrição médica individual.

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A Anvisa reforçou que a manipulação de medicamentos deve seguir regras rigorosas e que denúncias de irregularidades podem ser encaminhadas aos canais oficiais da agência ou às vigilâncias sanitárias locais.

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O que acontece no corpo durante o exercício físico?

Redação Informe 360

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A receita de uma vida mais equilibrada e com mais saúde física e mental inevitavelmente inclui o hábito do exercício físico. Sabemos que ele libera hormônios que promovem o bem-estar, ajuda na disposição e também na longevidade. Mas o que acontece no corpo durante o exercício físico?

Antes de tudo, é importante diferenciar atividade física de exercício físico. A atividade física é uma ação que envolve movimentos voluntários do corpo com gasto de energia acima do nível de repouso, e inclui ações do cotidiano como andar até o mercado, limpar a casa e subir as escadas de um prédio.

Já o exercício físico é um tipo de atividade estruturada e planejada com um objetivo, seja ganhar massa magra, ter mais flexibilidade ou emagrecer. Entre eles estão os exercícios cardiovasculares, como caminhar, correr, pular corda, nadar, que aumentam a frequência cardíaca – e os exercícios de força, como a musculação e treinos metabólicos com o peso do corpo. 

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Nesse sentido, todo exercício é uma atividade física, mas nem toda atividade física é um exercício. Então, não se engane achando que, ao fazer aquela faxina em casa, o seu treino do dia já está automaticamente pago. 

O que acontece no corpo durante o exercício físico?

A corrida é um tipo de exercício físico cardiovascular que tem vários benefícios para a saúde. (Imagem: Drazen Zigic/Shutterstock)

Ao realizar um exercício físico, o sistema cardiovascular, pulmonar e muscular são postos em ação, e eles são formados pelas células, que são as unidades funcionais que interagem entre si. Embora cada sistema tenha uma função específica, todos atuam juntos para manter a estabilidade das funções vitais dentro de um organismo.

Mesmo se você ficar deitado durante o dia todo, o seu corpo vai gastar calorias para manter as funções básicas como a temperatura corporal, a respiração e os batimentos cardíacos. As células continuam a trabalhar incessantemente mesmo com o corpo em repouso, esse processo é chamado de metabolismo basal.

Quando iniciamos um exercício físico, as células precisam trabalhar muito mais. Mesmo numa caminhada, elas precisam captar mais energia por meio do oxigênio contido no ar que respiramos para dar conta dessa demanda extra de trabalho. 

No curto prazo, já existem efeitos imediatos. Vinte minutos de exercício físico já são suficientes para sentir os primeiros efeitos da dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e também do controle motor durante o exercício.

Durante a realização do exercício, o cérebro também produz outros neurotransmissores como a endorfina e a serotonina (os conhecidos hormônios da felicidade), mas é somente após o fim da prática que temos uma descarga destes hormônios no organismo, prolongando a sensação de prazer e relaxamento. 

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O treino de força, seja por meio da musculação ou com o peso do corpo, auxilia no emagrecimento e no ganho de massa magra. (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)

Outro mecanismo importante acontece durante o exercício físico vigoroso. Segundo o GE, uma quantidade significativa de hormônios é secretada pelas glândulas suprarrenais, que ficam logo acima dos rins. Eles permitem que o corpo utilize os ácidos graxos (gordura) e a glicose como combustível durante a prática. 

O corpo pode até utilizar como substrato a gordura circulante, mas geralmente prioriza a glicose por ser metabolizada mais rápido. Por isso, uma das indicações para quem está num quadro de pré-diabetes – estágio intermediário entre níveis saudáveis de glicose e a diabetes tipo 2, e reversível com a mudança de hábitos – é a realização de exercícios físicos com consistência. 

Além dos hormônios já citados existem outros que também são secretados durante o exercício físico e exercem funções importantes. A irisina é liberada pelo sistema muscular e é fundamental para ativar o gasto energético e o metabolismo de gordura.

Produzido pela hipófise, no cérebro, o hormônio GH é o responsável por promover a criação de novas fibras musculares e também auxilia na queima de gordura. Já a adrenalina faz o cérebro ficar em estado de alerta e também acelera os batimentos cardíacos.

Também é liberado o glucagon, que atua na manutenção dos níveis de glicose no sangue, evitando a hipoglicemia. Por fim, o cortisol tem o papel de controlar o estresse e manter a função muscular. 

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Benefícios a longo prazo

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A prática regular de exercício físico reduz o estresse e a ansiedade, propiciando uma qualidade mental mais calma e focada no presente. (Imagem: Inside Creative House / Shutterstock)

A prática de exercícios físicos tem consequências essenciais para saúde física e mental. Ela é aliada no tratamento de doenças mentais como ansiedade e depressão, e também tem o potencial de preveni-las. Além disso, auxilia na prevenção da doença coronariana, segundo artigo da Federação Internacional de Medicina Esportiva.

“Ainda, ao melhorar o perfil lipídico do sangue manter a pressão arterial dentro de limites seguros, e controlar o peso corporal, o exercício físico pode modificar outros fatores de risco. O exercício pode também contribuir para o controle do diabetes melito e para a manutenção da densidade óssea no idoso”, afirma o artigo.

Por isso, é essencial tornar a atividade física como parte do cotidiano afim de melhorar quadros de saúde já existentes, bem como evitar o surgimento de outras doenças. Além disso, o exercício físico pode ter grande influência na qualidade do sono.

Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia fez uma revisão sistemática de 34 pesquisas que investigaram a relação exercício-sono. E, dentre esses, 29 estudos concluíram que o exercício físico foi capaz de melhorar a qualidade e a duração do sono.

Segundo o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, é importante que seja praticado pelo menos 150 minutos por semana de algum exercício físico moderado, como a caminhada. E, no mínimo, 75 minutos de exercícios físicos vigorosos que aumentem a frequência cardíaca, mas não é só isso.

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“Como parte das suas atividades físicas semanais, em pelo menos 2 dias na semana, inclua atividades de fortalecimento dos músculos e ossos, tais como musculação e exercícios com sobrecarga externa ou do peso do corpo”, informa o Guia. 

Mas é claro que numa rotina corrida e recheada de afazeres pode ser difícil manter a risca essas recomendações. O importante é que haja o compromisso de mover-se com constância, respeitando seus limites e colocando o exercício físico como uma prioridade. Uma simples caminhada já é a porta de entrada para deixar para trás o sedentarismo.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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