Saúde
É verdade que lavar o cabelo todos os dias faz mal? Descubra

Limpar a cabeça é um hábito tradicional da higiene do corpo, assim como tomar dois ou mais banhos por dia para o padrão de limpeza brasileiro. Contudo, a maioria das pessoas de cabelo longo acredita que faz mal enxaguar o couro cabeludo todos os dias. Este hábito contribui para o excesso de oleosidade? Reunimos algumas informações para informá-lo. A seguir, descubra se lavar o cabelo todos os dias faz mal.
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Lavar o cabelo todos os dias faz mal?

O couro cabeludo é feito de pele, a qual deve ser higienizada regularmente, assim como lavamos o restante do corpo. Dito isso, os dermatologistas indicam que lavar o cabelo todos os dias não faz mal à saúde; pelo menos, não de forma geral.
Para a maioria das pessoas, tenham elas cabelos curtos ou longos, devem higienizar o couro cabeludo pelo menos uma vez ao dia com um shampoo adequado às suas necessidades. No caso de uma pessoa com uma rotina mais agitada, por causa de um treino na academia, por exemplo, é possível lavar até mais de uma vez por dia. Isso porque a higienização correta previne o acúmulo de sujeira no couro cabeludo, o que poderia provocar problemas como odores desagradáveis, excesso de oleosidade, coceira, e até caspas.
Desta forma, o shampoo deve ser aplicado no couro cabeludo já úmido e massageado delicadamente com os dedos: não deve ser arrastado para o prolongamento dos fios, já que a espuma que escorre durante o enxágue é o suficiente para lavá-los. Saber disso é importante porque o shampoo foi feito para o couro cabeludo e não para os fios.
Então, por que as pessoas acham que lavar o cabelo faz mal? Isso depende muito da forma como o cabelo é higienizado. O uso da água quente, por exemplo, tende a danificar os fios; o mesmo vale para quem arrasta o shampoo pelo cabelo ao invés de focá-lo apenas no couro cabeludo. Além disso, a fórmula de alguns shampoos também pode contribuir para o ressecamento: produtos com sulfatos agressivos e com ausência de ativos hidratantes tendem a ressecar o cabelo com muita facilidade.
A recomendação dos dermatologistas é que se o couro cabeludo possui um comportamento “normal” ou produz muito óleo, o ideal é sempre lavá-lo, ao menos, uma vez ao dia, todos os dias. O mesmo vale para quem possui algumas doenças de cabelo, embora shampoos especiais, prescritos pelo médico, sejam mais recomendados.
A única exceção para esta regra é caso o couro cabeludo apresente extremo ressecamento durante a lavagem diária. Neste caso, é indicado conversar com um dermatologista para averiguar se o problema é uma condição de saúde (como doenças) ou uma reação adversa a um shampoo específico.
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Saúde
Tomar água da torneira é mesmo saudável? Entenda

A água é o principal componente químico do nosso corpo, e dependemos dela para sobreviver. Ela desempenha um papel fundamental em muitas das funções do nosso corpo, incluindo levar nutrientes às células, proteger as articulações e os órgãos, e manter a temperatura corporal.
O fato é que a água deve ser sua bebida de escolha na maioria das situações. Então surge a pergunta, será que é saudável tomar água da torneira? Bom, assim como para a maioria das coisas, a resposta é: depende.
É mesmo seguro tomar água da torneira?
Existem muitos países pelo mundo nos quais beber água direto da torneira é uma prática comum. A água da torneira nos Estados Unidos e no Reino Unido, por exemplo, precisa atender a padrões governamentais rigorosos para garantir que seja segura para beber.
No que diz respeito ao Brasil, a segurança da água da torneira depende da qualidade do sistema de tratamento e distribuição de água do local. Ainda assim, de modo geral, quase sempre é seguro tomar água direto da torneira em lugares que contam com uma boa rede de água tratada – mas é sempre melhor que ela passe por um filtro.

Inclusive, em comparação com muitas águas minerais, a água da torneira no Brasil possui uma vantagem: o flúor. A partir da década de 1970, o uso de flúor no tratamento da água passou a ser obrigatório nas cidades brasileiras, visando reduzir a ocorrência de problemas dentários e bucais na população. Além disso, mesmo que a água seja filtrada, o flúor não se perde.
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Entretanto, é importante ressaltar também que apenas aproximadamente 84% da população brasileira tem acesso à água tratada, de acordo com informações da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico).
Nas áreas onde a água não é tratada, é comum que a ingestão de água contaminada resulte em problemas de saúde, frequentemente causados pelas bactérias Salmonella e Escherichia coli. Essas bactérias podem levar a infecções no estômago e no intestino, causando sintomas como diarreia, náuseas, dores abdominais, entre outros.

Filtrar a água da torneira é a prática ideal
Apesar de ser segura para beber, visto que as centrais de abastecimento públicas no Brasil realizam o tratamento da água para torná-la potável antes de sua distribuição, os processos de purificação e filtragem seguem importantes para a qualidade da água consumida.
Isso porque resíduos químicos, micro-organismos, bactérias e impurezas presentes em encanamentos e em caixas d’água mal conservadas podem contaminar a água no caminho para sua casa.
De qualquer maneira, vale ressaltar que a água da torneira naturalmente contém baixos níveis de microrganismos, como bactérias e amebas. Ainda assim, ela é segura para beber porque esses patógenos normalmente são mortos pelo ácido estomacal.
Em comparação, tanto a água mineral e a água de nascente, costumam vir de águas subterrâneas que foram filtradas naturalmente – processo que remove a maioria das bactérias e micro-organismos.
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Saúde
Existe um problema oculto nos vapes vendidos no Brasil

O líquido de seus vapes pode estar contaminado com metais tóxicos. São elementos que se desprendem do circuito elétrico das versões descartáveis dos cigarros eletrônicos. E a contaminação ocorre antes mesmo de o dispositivo ser usado pela primeira vez.
É o que sugere um estudo do Laboratório de Química Atmosférica (LQA) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), obtido pela BBC.
Os pesquisadores analisaram 15 vapes descartáveis e identificaram diferentes concentrações de cobre, estanho, níquel e zinco em níveis “muito acima do esperado para qualquer tipo de material que vai ser inalado”, segundo a reportagem.

A equipe também analisou 14 líquidos de vapes recarregáveis, mas não identificou elementos em níveis quantificáveis. Isso ocorre possivelmente pelo fato de o líquido ser vendido separadamente, sem entrar em contato com o circuito elétrico previamente.
Os cientistas alertam que tanto o “juice” quanto o “e-líquido” usados na recarga apresentaram “toxicidade significativa” que podem desencadear processos associados a doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares e respiratórias.
A venda de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil desde 2009. Mas isso não tem impedido a distribuição de lotes contrabandeados, com formatos que mudaram ao longo dos anos, desde caneta, pen-drive a uma espécie de pequeno tanque.
No ano passado, um estudo preliminar em dez amostras apreendidas também encontrou octodrina, substância com estrutura similar à anfetamina. A análise foi feita pelo Laboratório de Pesquisas Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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Vape: doce nada inocente
- De acordo com a reportagem, mais de 20 substâncias foram detectadas nas amostras do estudo da PUC-Rio, das quais dez foram identificadas;
- A maioria tem a função de conferir sabor e aroma ao cigarro eletrônico;
- Os líquidos usam compostos extraídos de óleos essenciais que, em determinadas temperaturas, podem formar acroleína, presente nos escapamentos de carros e em frituras;
- Se inalado de forma contínua, pode trazer prejuízos à saúde;
- Diversas substâncias usadas pela indústria de alimentos também estavam presentes, como o mentol, que pode irritar as vias aéreas, além de um composto tradicionalmente usado pela indústria como aromatizante de vela.
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Saúde
Dispositivo usa ondas sonoras para “quebrar” pedras nos rins

Cientistas da Espanha criaram dispositivo — ainda em fase de protótipo — capaz de destruir cálculos de forma não invasiva. O equipamento de baixo custo usa um ultrassom que transmite ondas sonoras para quebrar pedras nos rins dentro do corpo.
O tamanho e a portabilidade do dispositivo tornariam o tratamento de cálculos renais um procedimento ambulatorial sem a necessidade de máquinas, como é o caso atualmente.
O Lithovortex atua com base em novo tipo de onda acústica, os feixes de vórtice. A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência (Espanha) e do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol.

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Como funciona a tecnologia para “quebrar” pedras nos rins?
- Com uma “cabeça terapêutica” de vórtices acústicos de alta intensidade montados em um braço robótico automatizado, o tratamento é guiado por um sistema de imagem;
- Os feixes giram em torno das pedras como tornados e não focam no cálculo em si, como é o caso dos pulsos ESWL, que trata cálculos renais e ureterais em até uma hora;
- “Os feixes podem produzir forças de cisalhamento em cálculos renais de forma mais eficiente do que um feixe convencional. É como se eles dessem uma pinça microscópica dentro das pedras, e essa pinça faz com que a pedra se fragmente em pedaços muito finos, quebrando-se em areia que é finalmente expelida pela uretra“, explicou o pesquisador Noé Jiménez.

Por enquanto, o protótipo foi validado com cálculos artificiais e, no ano que vem, passará por testes em modelo animal. O experimento será realizado em colaboração com a Unidade de Litotripsia do Hospital La Fe de Valência.
“A vantagem de usar esse tipo de feixe é que, por serem tão eficientes, permitem que a amplitude da onda seja reduzida pela metade, e isso também reduz a probabilidade de produzir lesões e dor em tecido saudável”, acrescenta o Dr. César David Vera Donoso, que realizou o estudo inicial.
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