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Futuro do Trabalho: 20 Tendências Que Vão Mudar Nossa Realidade em 2025

Redação Informe 360

Publicado

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A sociedade e a tecnologia estão avançando em um ritmo mais acelerado do que os profissionais e as empresas conseguem acompanhar. Com o impulso da inteligência artificial, até 2050 vamos evoluir 100 anos a cada 5, prevê Ian Beacraft, CEO e Chief Futurist da Signal and Cipher. Segundo o futurista, as organizações estão migrando de um modelo tradicional centrado no ser humano para uma orquestração de funções baseadas em três pilares interconectados: capacidades humanas, sistemas de IA e ferramentas de automação. “Essa evolução exige uma reimaginação fundamental de como o trabalho é estruturado, distribuído e avaliado.”

A avalanche de novidades tecnológicas empurra o mercado para um cenário em que todo profissional e qualquer empresa devem aproveitar as novas ferramentas disponíveis – isso se quiserem permanecer relevantes e liderar a mudança. “Se você não sabe o que está em alta e não se educa continuamente, você está ficando para trás”, afirma Gorick Ng, consultor de carreira de Harvard e autor do best-seller “The Unspoken Rules”. O gap entre profissionais que começam a testar as ferramentas agora e os que já são “fluentes” nas novas tecnologias vai ser determinante.

Mas o profissional que se destaca em um futuro ainda incerto não é aquele que segue todas as tendências cegamente. “Não é porque a IA é o tema do momento que você vai se demitir e criar uma startup de IA”, diz Gorick. Mas o letramento tecnológico é, de fato, uma das habilidades mais relevantes para se ter sucesso, segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial. “Isso não quer dizer que a gente vai ter que aprender a programar, mas sim ter um repertório para tornar nossas rotinas, times e empresas mais produtivos”, diz Michelle Schneider, professora da Singularity, LInkedIn Top Voice e autora do livro “O Profissional do Futuro”.

Nesse cenário em constante transformação, adaptabilidade é a palavra da vez. Ainda segundo o Fórum Econômico Mundial, com apoio da Fundação Dom Cabral, 23% das profissões devem se modificar até 2027. Graças à inteligência artificial, executivos acreditam que metade das competências da força de trabalho hoje não serão relevantes em 2025, mostra outro estudo do ano passado.

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Não sabemos exatamente como será o futuro do trabalho, mas uma coisa é certa: vai exigir educação contínua e o desenvolvimento de novas e multi-habilidades. O profissional do futuro não apenas sabe usar as novas tecnologias, mas equilibra suas habilidades técnicas com as famosas soft skills, as competências emocionais. “Dominar novas tecnologias, como IA generativa, será essencial, mas isso deve vir acompanhado de capacidades críticas como resolução de problemas complexos, criatividade, comunicação e inteligência emocional”, afirma Fernanda Mayol, sócia da consultoria McKinsey.

Empresas que quiserem atrair e reter talentos – especialmente os jovens da Geração Z, que se demitem em ritmo recorde no Brasil e já serão 25% da força de trabalho global em 2025 – devem oferecer oportunidades de (re)capacitação. “As empresas apostam no reskilling de seus profissionais antes de focar em contratações”, afirma Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work.

E não apenas isso: vão precisar ouvir seus funcionários no que parece ser uma briga sem fim pela definição do modelo de trabalho. No Brasil, mais de 50% dos profissionais que trabalham presencialmente gostariam de migrar para o híbrido ou remoto, segundo pesquisa da Deel. Mas a realidade é outra: 51% das empresas operam em regime totalmente presencial. “Se, no início do ano, o híbrido era visto como o ‘novo normal’, movimentos como o da Amazon [que exigiu o retorno ao presencial cinco dias na semana], mostram que o futuro do trabalho ainda está em debate”, analisa Mayol.

Abaixo, reunimos estudos, análises e previsões de grandes líderes e futuristas e destacamos 20 tendências que vão definir os caminhos de empresas e profissionais em 2025 e nos próximos anos.

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1. Não seremos substituídos pela IA, e sim por quem souber usá-la melhor

Essa frase tem ecoado nas principais conferências de tecnologia e inovação, destacando a importância do que Ian Beacraft, CEO e Chief Futurist da Signal and Cipher, chama de “domínio intuitivo da IA”. “O desenvolvimento da ‘intuição para IA’ será fundamental para profissionais de alto desempenho”, afirma. Ele compara esse processo à sensação quase inconsciente de dirigir um carro; à medida que os usuários se tornam mais experientes, desenvolvem um senso intuitivo para as capacidades, limitações e melhores aplicações da ferramenta. “O gap entre os usuários avançados de IA e os adotantes casuais está começando a remodelar trajetórias de carreira e dinâmicas de equipes.”

A ascensão da IA também levanta preocupações sobre a ampliação das desigualdades. “Não podemos romantizar a IA enquanto ela for acessível apenas a um grupo privilegiado de pessoas”, alerta Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work. “Para outra parte dos profissionais, ela representa um risco de aprofundamento das desigualdades e do desemprego.”

2. O profissional do futuro é multi-habilidades

Adaptabilidade é a palavra da vez. Dada a velocidade das transformações do mercado e a necessidade de aprendizado constante, o profissional que terá sucesso será aquele que souber mesclar habilidades técnicas com as famosas soft skills, competências socioemocionais. “Dominar novas tecnologias, como IA generativa, será essencial, mas isso deve vir acompanhado de capacidades críticas como resolução de problemas complexos, criatividade, comunicação e inteligência emocional”, afirma Fernanda Mayol, sócia da McKinsey.

3. Letramento tecnológico é obrigatório

Ouvimos empresários e futuristas afirmarem que todo profissional vai precisar se tornar um profissional de tecnologia. “Houve um tempo em que todos pensavam que a programação seria a habilidade do futuro, mas não é”, afirma Gorick Ng, consultor de carreira de Harvard e autor best-seller. Mas o letramento tecnológico é, de fato, uma das habilidades mais relevantes para se ter sucesso no futuro do trabalho, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial. “Não vamos ter que aprender a programar, mas sim ter um repertório para tornar nossas rotinas, times e empresas mais produtivos”, diz Michelle Schneider, professora da Singularity, LinkedIn Top Voice e autora do livro “O Profissional do Futuro”.

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4. Reskilling constante

Segundo uma pesquisa da McKinsey, em até cinco anos, quase 90% das empresas vão enfrentar escassez de habilidades relevantes na sua força de trabalho – especialmente em análise de dados, TI e gerenciamento de pessoas. Executivos afirmam que o reskilling – o processo de treinar ou requalificar um profissional para que ele adquira novas habilidades – é a melhor maneira de fechar essa lacuna. Organizações que oferecem oportunidades robustas de aprendizado atrairão os melhores talentos. “As empresas apostam no reskilling de seus profissionais antes de focar em contratações. Afinal, quase o mercado inteiro enxerga o gap”, observa Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work.

5. Poder nas mãos dos profissionais

As decisões de carreira estão cada vez mais sob o controle dos próprios profissionais, indo além das capacitações oferecidas pelas empresas. “Ser um profissional do futuro só cabe a cada um de nós e às nossas decisões”, diz a professora e autora Michelle Schneider. Adaptabilidade e aprendizado contínuo são essenciais para o sucesso, mas com uma ressalva importante. “Os profissionais mais bem-sucedidos não seguem cegamente as tendências. Eles as acompanham para distinguir entre o que é uma moda passageira e o que veio para ficar”, destaca Gorick Ng, consultor de carreira em Harvard e autor best-seller.

6. A queda de braço entre remoto e presencial continua

Em 2024, grandes empresas como a Amazon exigiram que seus funcionários retornassem ao escritório cinco dias por semana. Segundo a pesquisa OrgBRtrends, da McKinsey, mais de 90% das organizações adotaram modelos híbridos desde a pandemia. “Se, no início do ano, o híbrido era considerado o ‘novo normal’, movimentos como o da Amazon mostram que o futuro do trabalho ainda está em debate e evolução”, afirma Fernanda Mayol, sócia da consultoria.

Um levantamento realizado pela Deel com a Opinion Box, em outubro, mostra que 59% dos líderes de RH acreditam que o modelo híbrido é o mais eficiente, seguido pelo presencial (35%). No entanto, o cenário atual revela uma inversão: 51% das empresas operam totalmente presencialmente, enquanto 45% adotam o formato híbrido. Além disso, mais de 40% dos funcionários relatam que suas empresas ainda não decidiram se haverá mudanças no formato de trabalho em 2025, enquanto 11% preveem alterações. “Há um descasamento de expectativas: enquanto as organizações buscam modelos mais presenciais, os funcionários valorizam o trabalho remoto”, observa Fernanda Mayol, sócia da McKinsey.

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Esse descompasso pode custar caro às empresas. Outra pesquisa recente da Deel aponta que 54% dos profissionais que trabalham presencialmente no Brasil gostariam de migrar para o modelo híbrido ou remoto. Para muitos, a flexibilidade é tão – ou até mais – importante quanto a remuneração. “Nos próximos dois a três anos, veremos empresas decididas e consolidadas em modelos totalmente remotos ou totalmente presenciais”, observa Sylvia Hartmann, CEO e fundadora da Remota, startup especializada em trabalho híbrido e remoto.

7. Híbrido em segredo

Com as políticas de retorno ao escritório, o “hushed hybrid”, ou híbrido silencioso, surge como uma tendência em que gestores flexibilizam, de forma informal – ou em segredo –, o trabalho remoto para suas equipes. Esse termo descreve um movimento crescente de líderes que, ao invés de aplicarem rigidamente as políticas corporativas de retorno ao presencial, ajustam as regras para atender às preferências de seus times e reter talentos.

8. Vamos precisar redesenhar o trabalho

Seja qual for o modelo de trabalho adotado ou as tecnologias utilizadas, será essencial reavaliar métricas de produtividade e repensar as formas de trabalhar. Segundo Ian Beacraft, as organizações estão migrando de um modelo tradicional centrado no ser humano para uma orquestração de funções baseadas em três pilares interconectados: capacidades humanas, sistemas de IA e ferramentas de automação. “Essa evolução exige uma reimaginação fundamental de como o trabalho é estruturado, distribuído e avaliado.”

A tecnologia, por si só, não cria valor, destaca Fernanda Mayol, da McKinsey. “As empresas líderes são aquelas que estão focadas em reimaginar fluxos de trabalho inteiros com o uso de IA generativa e IA analítica, em vez de apenas integrar essas ferramentas às práticas atuais de trabalho.”

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9. Geração Z vai ser ¼ da força de trabalho global

Segundo um relatório da McKinsey, em 2025 a Geração Z vai representar 25% da força de trabalho global. Com base nas tendências atuais, um em cada dez gestores será Gen Z no próximo ano, aponta o Glassdoor com dados dos EUA. No Brasil, essa geração está deixando o mercado de trabalho em nível recorde, para mudar de carreira ou empreender. Um levantamento da FGV mostra que, de cada 100 pedidos de demissão feitos em 2024, 30 foram de jovens entre 18 e 24 anos. “A Geração Z é também a mais propensa a tirar licenças de saúde mental, sinalizando a urgência de políticas de bem-estar nas empresas”, afirma Cristiano Soares, country manager da Deel no Brasil.

Lidar com esses jovens é um desafio para quase 70% dos profissionais hoje. Para Letícia Pavim, fundadora da Rede Pavim, empresa especializada em treinar a Geração Z por meio de palestras e programas de desenvolvimento, construir uma relação harmoniosa no ambiente de trabalho multigeracional exige esforço de todos os lados. “A Geração Z está frustrada com o mercado de trabalho, trazendo questões como a busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o desejo de sentir que suas ações realmente fazem a diferença.”

10. Diploma perde relevância

Nas últimas décadas, ter o diploma de uma universidade de elite no currículo era visto quase como a garantia de uma carreira de sucesso. No entanto, esse cenário já mudou. Pesquisadores da empresa de tecnologia Zoho descobriram que não há correlação entre seus melhores funcionários e as instituições onde estudaram. “As empresas estão cada vez mais priorizando habilidades sobre credenciais tradicionais, o que amplia as oportunidades para grupos historicamente sub-representados”, afirma Cristiano Soares, country manager da Deel. O descompasso entre a escassez de talentos especializados e a crescente demanda por profissionais no setor de tecnologia levou a empresa brasileira Indicium a criar um programa de formação em dados, com o objetivo de capacitar profissionais e prepará-los para ingressar na companhia.

11. Profissionais são contratados “as a service”

Cada vez mais profissionais gabaritados aderem a um modelo de trabalho sob demanda. Esse mercado “open talent” está em crescimento e deve passar de R$ 6 bilhões até 2032, segundo relatório da empresa de pesquisa Future Market Insights, com a alta demanda por profissionais seniores por tempo determinado ou para tocar projetos específicos. “Não trabalharemos de forma tão rígida pela descrição de um cargo”, afirma Renata Rivetti, CEO da Reconnect Happiness at Work. Essa tendência será especialmente relevante em áreas com escassez de habilidades, como saúde, IA e cibersegurança.

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A era da gig economy é impulsionada pelo desaparecimento do conceito de “emprego para a vida toda” e pela busca por flexibilidade. Chamada pela Geração Z de polywork, a tendência crescente de gerenciar vários empregos em busca de segurança financeira ou complemento da renda traz sensação de autonomia, mas pode levar ao esgotamento. No Brasil, 60% dos profissionais têm dois ou mais trabalhos, segundo uma pesquisa da Hostinger, empresa de hospedagem de sites, realizada entre agosto e setembro de 2024 nas principais capitais do país.

12. Profissões em alta

Um estudo do PageGroup lista 37 profissões em alta para 2025 e seus respectivos salários. Entre elas, se destacam as áreas de saúde, tecnologia, finanças, agronegócio, marketing e vendas, com salários que chegam a R$ 80 mil. “As empresas tendem a investir na contratação de profissionais que sejam capazes de implementar estratégias para automatizar processos e trazer ganhos de produtividade e redução de despesas”, explica Lucas Toledo, diretor executivo da Michael Page, uma das divisões do PageGroup, no Brasil.

13. Benefícios fora da caixa

O número de pessoas que pediram demissão bateu recorde em 2024, e a maior parte é da Geração Z. Para atrair e reter esses talentos, especialmente os mais jovens, as empresas vão precisar ser criativas. “Só seguro de saúde e Gympass [hoje WellHub] não colam mais. A empresa vai precisar investir em pertencimento”, diz Marina Vaz, CEO e fundadora da Scooto, startup de serviços de experiência com o cliente e atendimento remoto. A trend do CLT Premium bombou em 2024 e deve permanecer em alta, com a valorização de “benefícios fora da caixa”, como massagem no escritório, festas e short friday. Especialistas de RH apontam que a tendência é permitir que os funcionários escolham a cesta de benefícios de acordo com o que cada um entende como prioridade.

14. Demissão por vingança

Especialistas nos EUA afirmam que a tendência do “revenge quitting” (demissão de vingança) deve se intensificar em 2025. Profissionais estão deixando seus empregos abruptamente como resposta a experiências negativas na empresa, como falta de reconhecimento, esgotamento, desengajamento com a cultura organizacional ou mudanças no modelo de trabalho.

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15. Escalada da IA

Em 2023, o mundo foi apresentado à inteligência artificial generativa, e em 2024 começou a explorá-la, colhendo ganhos em produtividade e eficiência. Segundo a mais recente pesquisa global da McKinsey sobre IA, 65% dos entrevistados afirmaram que suas organizações já utilizam IA generativa regularmente, quase o dobro do registrado na pesquisa anterior, realizada apenas dez meses antes. “Embora em 2024 apenas 3% das empresas estejam em uma fase madura de adoção da IA, o próximo ano promete uma escalada. Esse movimento vai criar um grande gap entre as organizações que ainda nem começaram a implementar essa tecnologia”, afirma Michelle Schneider.

16. Sua entrevista de emprego vai ser com uma IA

A inteligência artificial já faz parte dos processos de recursos humanos em grandes empresas, entregando resultados expressivos em otimização e eficiência. A tecnologia está revolucionando áreas como recrutamento, gestão de desempenho, engajamento de colaboradores e desenvolvimento de talentos. À medida que a IA assume tarefas repetitivas, os profissionais de RH ganham espaço para focar em atividades estratégicas e criativas. O grande desafio agora é encontrar o equilíbrio entre a eficiência tecnológica e o toque humano na gestão de pessoas. Departamentos de RH bem-sucedidos usarão a IA como uma ferramenta para aprimorar, e não substituir, o julgamento e a empatia humanos. Para os profissionais, é importante considerar que seus currículos, portfólios e até entrevistas podem ser analisados por robôs. Isso exige uma preparação direcionada para se destacar em processos seletivos cada vez mais influenciados pela tecnologia.

17. Decisões ainda estarão nas mãos das pessoas

Além de dominar tanto habilidades técnicas quanto sociais, o profissional do futuro entende o valor das conexões humanas. “Embora a IA seja o assunto do momento, não é ela que decide se você será contratado ou promovido – são as pessoas”, afirma Gorick Ng. Os profissionais mais bem-sucedidos reconhecem essa realidade e investem em networking e na construção de relacionamentos para abrir portas e acessar oportunidades. “Aqueles que dependem exclusivamente da IA para se candidatar a empregos terão uma surpresa ao perceber que todos os outros estão utilizando as mesmas ferramentas – e obtendo os mesmos resultados.”

18. Tecnologia vai além da IA

Não à toa, a IA ganhou os holofotes nos últimos anos. Mas a futurista e CEO do Future Today Institute, Amy Webb, destaca outras duas tecnologias menos conhecidas – sensores avançados e biotecnologia – que também estão mudando o cenário dos negócios. “Líderes que se concentram apenas na IA, sem entender suas interseções com essas outras tecnologias, correm o risco de perder uma onda de disrupção que já está se formando”, escreveu Webb na sua newsletter.

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19. Trabalho online imersivo

Em 2025, o conceito de “fora do escritório” será redefinido por meio de plataformas online imersivas. Esses ambientes, que integram realidade virtual e aumentada permitem colaboração contínua, independentemente da localização física. “Não é bem como o metaverso, mas é um ambiente de trabalho virtual. Algumas empresas já estão usando para onboarding à distância, de pessoas que moram em outras cidades”, diz Sylvia Hartmann, CEO e fundadora da Remota, startup especializada em trabalho híbrido e remoto. Um exemplo é o Roam Virtual Office, um software de escritório virtual projetado para melhorar a comunicação entre os funcionários.

20. Funcionários são os novos influencers

Profissionais de diferentes áreas estão assumindo o protagonismo nas redes sociais das suas empresas – participando de vídeos de “look do dia” e conteúdos mostrando um dia de trabalho. A mais nova tendência é conhecida como EGC, sigla em inglês para conteúdo gerado por funcionários. Antes limitado a redes profissionais como o LinkedIn, o EGC agora está no feed do Instagram, TikTok e YouTube e pode ajudar a criar confiança e promover conexão com o público.

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Trabalho Autônomo Está Ligado a Menor Risco de Doenças Cardíacas

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

A cada 90 segundos, uma pessoa morre de doenças cardiovasculares no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Uma nova análise da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), feita em 2025 com 20 mil adultos em idade ativa, revela que o trabalho autônomo – especialmente entre mulheres – está associado a taxas significativamente menores de obesidade, sedentarismo e noites mal dormidas, três dos principais fatores de risco para problemas cardíacos.

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A seguir, entenda o que isso significa para quem considera seguir carreira como autônomo, freelancer ou até buscar mais flexibilidade no emprego atual.

Como o trabalho autônomo impacta a saúde

O estudo da UCLA utilizou dados da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição dos EUA, um levantamento rigoroso que combina exames presenciais, indicadores objetivos de saúde e questionários detalhados.

Os pesquisadores analisaram fatores como IMC (índice de massa corporal), pressão arterial, frequência de exercícios e padrões de sono, traçando um panorama abrangente da saúde cardiovascular dos participantes.

Veja as principais descobertas do estudo

Mulheres autônomas tinham 7,4% menos chance de serem obesas, 7% menos chance de estarem fisicamente inativas e 9,4% menos probabilidade de relatar sono insuficiente, em comparação às mulheres com empregos tradicionais.

Esses padrões se mantiveram mesmo após o controle por idade, escolaridade, estado civil, renda e acesso a plano de saúde.

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Entre os homens, o trabalho autônomo não foi associado a reduções tão significativas nos fatores de risco cardíaco. Para homens negros e hispânicos, os benefícios de saúde do empreendedorismo foram nulos ou até revertidos.

Vale destacar que o estudo se concentrou em fatores de risco modificáveis (peso, atividade física e sono), que são preditores importantes de doenças cardiovasculares no futuro.

Por que o empreendedorismo ajuda a saúde do coração?

Por que o trabalho autônomo beneficia mais a saúde das mulheres em relação aos empregos tradicionais? Os autores do estudo e outros especialistas apontam para o chamado “modelo demanda-controle”, uma teoria que defende que a autonomia (controle sobre tarefas e horários) ajuda a reduzir o estresse do trabalho e seus efeitos no corpo.

“Existe uma relação entre trabalho autônomo e fatores de risco cardíaco, e essa relação parece ser mais forte entre mulheres do que entre homens”, explica a dra. Kimberly Narain, autora principal do estudo e professora de medicina da UCLA.

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“É fundamental entendermos melhor como o ambiente de trabalho afeta nossa saúde para que possamos criar espaços mais saudáveis para todos.”

Kimberly Narain

Pesquisas de Harvard e outras instituições vêm reforçando que altos níveis de autonomia no trabalho estão ligados a melhores desfechos cardiovasculares – especialmente entre mulheres.

Enquanto os empregos tradicionais costumam envolver horários rígidos, reuniões obrigatórias e menos margem para adequar as demandas ao bem-estar individual, veja como pode ser o dia a dia de alguém que trabalha por conta própria:

  • Fazer caminhadas e agendar consultas médicas ou compromissos familiares no meio do dia, sem precisar de aprovação ou justificativas corporativas.
  • Preparar refeições em casa e fazer pausas flexíveis, em vez de almoçar correndo ou passar o dia inteiro em frente a telas.
  • Ajustar a carga de trabalho conforme os níveis de estresse e as necessidades de saúde, favorecendo um sono melhor e mais energia.
  • Construir uma rotina diária pensada de acordo com o próprio ritmo físico e mental.

E os homens?

Apesar dos benefícios evidentes para mulheres, o estudo constatou que os homens não apresentaram as mesmas vantagens cardiovasculares com o trabalho autônomo.

Especialistas apontam possíveis motivos:

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Tipo de trabalho: É mais comum que homens façam trabalhos temporários ou atividades autônomas fisicamente exigentes ou com horários irregulares, o que pode aumentar o estresse e prejudicar o sono.

Rede de apoio: Estudos anteriores mostram que redes sociais e apoio comunitário – geralmente mais presentes entre mulheres – ajudam a lidar com os desafios de profissionais autônomos ou empreendedores.

Desigualdade estrutural: Homens de grupos minorizados podem enfrentar maior instabilidade financeira e menor acesso a cuidados de saúde ao trabalharem por conta própria.

Esse recorte reforça que o empreendedorismo não é uma solução mágica e que políticas de promoção da saúde no trabalho precisam levar em conta essas diferenças estruturais e demográficas.

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O que empresas podem aprender com isso

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte de mulheres no Brasil e no mundo, superando inclusive o câncer, mas também estão entre as mais evitáveis. Mudanças no peso, na atividade física e no sono já fazem uma grande diferença.

Empresas que se preocupam com o bem-estar – e a produtividade de longo prazo – de suas equipes podem contribuir oferecendo:

  • Flexibilidade real: Valorizando entregas e resultados, e não apenas horas de trabalho ou presença física.
  • Cuidado integral: Ir além do vale-academia e oferecer tempo e recursos para saúde preventiva, bem-estar mental e rotinas saudáveis.
  • Gestão com confiança: Premiar desempenho e iniciativa em vez de “presença de tela”. Apoiar colaboradores a moldarem seus dias conforme suas necessidades de saúde.
  • Equidade de acesso: Garantir que todos os profissionais – independentemente de gênero ou origem – tenham acesso a flexibilidade e recursos de saúde.

Dicas para quem é ou quer empreender

Se você já trabalha por conta própria ou pensa em seguir esse caminho, é possível potencializar os benefícios para a saúde com algumas atitudes conscientes:

  • Planeje sua estabilidade: Ter uma reserva financeira reduz o estresse em períodos de baixa.
  • Mexa-se regularmente: Inclua pausas ativas, mesmo que sejam caminhadas curtas.
  • Cuide do sono: Estabeleça limites para uso de telas e trabalho à noite.
  • Alimente-se bem: Aproveite a rotina em casa para cozinhar com mais qualidade.
  • Mantenha conexões: Evite o isolamento. Cultive redes com colegas, mentores e comunidades de apoio.

*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.

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Eslovênia Lança Novo Visto para Nômades Digitais

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Se você sonha em morar na Europa enquanto trabalha remotamente, um dos destinos mais acessíveis e subestimados do continente pode te dar o empurrão que faltava para embarcar de vez no nomadismo digital, uma tendência que só cresce ao redor do mundo.

A partir de novembro deste ano, a Eslovênia deve lançar seu primeiro visto para nômades digitais, oferecendo a profissionais remotos uma nova forma de viver e trabalhar no coração da Europa. O programa permitirá que profissionais vivam no país por até 12 meses, desde que estejam empregados por empresas estrangeiras ou prestem serviços para clientes de fora.

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A medida coloca a Eslovênia na lista crescente de países que criam vistos de nômade digital para atrair profissionais remotos capazes de contribuir para a economia local. Atualmente, mais de 60 países já oferecem algum tipo de visto voltado para esse público.

Para quem sonha com um estilo de vida europeu — mas sem a burocracia envolvida na residência ou cidadania de longo prazo —, esse visto representa uma nova possibilidade, segundo Cepee Tabibian, autora do livro “I’m Outta Here! An American’s Ultimate Visa Guide to Living in Europe” (Caindo Fora! O Guia Definitivo de Vistos para Americanos Morarem na Europa, em tradução para o português). “A Europa Central praticamente não oferece vistos para nômades digitais — atualmente, apenas a Hungria tem um —, então o lançamento desse programa pela Eslovênia é algo importante.”

Critérios para tirar o visto de nômade digital da Eslovênia

De acordo com uma nota global de imigração da EY (Ernst & Young), uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo, o visto deve entrar em vigor em 21 de novembro de 2025. Profissionais remotos poderão solicitar uma autorização de residência de um ano, não renovável, desde que trabalhem para empresas com sede fora da Eslovênia. Freelancers, profissionais autônomos e consultores que prestem serviços para clientes estrangeiros também poderão se candidatar.

Cidades litorâneas como Piran, na Eslovênia, estão prestes a se tornar os próximos refúgios do trabalho remoto na Europa
Marco Bottigelli/Getty Images

Cidades litorâneas como Piran, na Eslovênia, estão prestes a se tornar os próximos refúgios do trabalho remoto na Europa

Essa flexibilidade torna o programa especialmente atraente para empreendedores, profissionais independentes e criadores digitais cujo trabalho transcende fronteiras.

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Os solicitantes precisarão apresentar passaporte válido, seguro de saúde e comprovação de renda — equivalente a pelo menos o dobro do salário líquido médio mensal do país. Segundo o Wage Indicator, portal internacional que fornece informações sobre salários, direitos trabalhistas e condições de trabalho em diversos países, o salário mensal bruto médio da Eslovênia foi de 2.395 euros (R$ 15,2 mil) em 2024.

Segundo outras fontes, familiares também poderão acompanhar os titulares do visto, desde que também tenham renda proveniente de empregadores estrangeiros. Embora o visto não seja renovável, os profissionais remotos poderão se candidatar novamente após passarem seis meses fora da Eslovênia.

Diferente de programas da Espanha, de Portugal e da Grécia, o visto da Eslovênia não leva à residência permanente nem à cidadania. Mas oferece um custo de vida mais baixo, menos turistas e fácil acesso a outros destinos europeus.

Por que a Eslovênia pode ser o próximo centro de nômades digitais

A Eslovênia, um pequeno país alpino entre a Itália e a Áustria, talvez não seja tão conhecida quanto seus vizinhos, e é exatamente isso que a torna mais charmosa, segundo Jen Barnett, fundadora da Expatsi, empresa que ajuda profissionais a encontrar locais para viver no exterior. “Recomendamos a Eslovênia há anos para aposentados e agora estamos animados com a perspectiva para nômades”, diz. “É fácil imaginar que a Eslovênia se torne a próxima Portugal. É perfeita para famílias que desejam manter um estilo de vida ativo.”

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Para profissionais remotos, os atrativos são claros. Cidades como Liubliana, Maribor, Celje, Kranj e Koper estão investindo em infraestrutura com espaços de coworking, Wi-Fi rápido e comunidades acolhedoras de expatriados e nômades digitais. Liubliana, a capital do país, combina um centro histórico com cultura de cafés, mobilidade a pé e natureza acessível.

A capital da Eslovênia, Liubliana, é um charmoso centro para profissionais remotos — com seu centro histórico acessível a pé, uma vibrante cultura de cafés e fácil acesso à natureza
Tomas Sereda/Getty Images

A capital da Eslovênia, Liubliana, é um charmoso centro para profissionais remotos — com seu centro histórico acessível a pé, uma vibrante cultura de cafés e fácil acesso à natureza

A Eslovênia é um dos países mais limpos, seguros e ambientalmente conscientes da Europa, com paisagens deslumbrantes e um ritmo de vida mais tranquilo. “Está entre os 10% melhores países do mundo em segurança e beleza natural, segundo o Legatum Prosperity Index, e tem uma classificação quase tão alta em saúde pública”, diz Barnett.

Por lá, é possível encontrar picos alpinos, vilarejos medievais, lagos cristalinos e até uma pequena faixa de litoral no Mar Adriático. “Enquanto muitos americanos se mudam para o Mediterrâneo em busca de sol e praia, a Eslovênia oferece a oportunidade de viver em uma região com acesso fácil a países vizinhos como Itália, Áustria, Hungria e Croácia”, diz Tabibian. O clima também é agradável: “O país é verde e deslumbrante, e a temperatura raramente ultrapassa os 30°C.”

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Custo de vida mais acessível

A Eslovênia é especialmente atrativa do ponto de vista financeiro, quando comparada aos EUA e à Europa Ocidental. “O custo de vida é cerca da metade do que se gasta nos Estados Unidos. E há sete escolas internacionais na capital para famílias com filhos”, afirma Barnett. “É mais barato que a maioria da Europa Ocidental — em alguns casos, até 50% mais”, complementa Tabibian.

Liubliana já é mais barata que outras capitais europeias, mas em cidades como Maribor, Škofja Loka e Koper, os aluguéis podem custar entre US$ 375 (R$ 2,3 mil) e US$ 600 (R$ 3,8 mil) por mês para um apartamento de um quarto. Restaurantes e mercados também são acessíveis, com preços significativamente inferiores aos dos países vizinhos.

O sistema de transporte público é outro ponto forte: eficiente, barato e funcional, permitindo explorar o país (e a região) sem precisar de carro. Para escapadas de fim de semana, Itália, Áustria, Hungria e Croácia estão a poucas horas de distância.

Pontos de atenção

Apesar das vantagens, o visto não é para todos. Diferente de países que oferecem caminhos para residência permanente via investimento ou estadias longas, a Eslovênia ainda não busca atrair expatriados que desejam se estabelecer de forma definitiva. “É apenas por 12 meses e não é renovável”, reforça Tabibian.

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No centro histórico de Liubliana, cafés ao ar livre, boutiques e ruas de paralelepípedos criam o cenário perfeito para o estilo de vida de um nômade digital
Natalia Deriabina/Getty Images

No centro histórico de Liubliana, cafés ao ar livre, boutiques e ruas de paralelepípedos criam o cenário perfeito para o estilo de vida de um nômade digital

Outro ponto a se considerar é a legislação tributária local, que pode ser complexa para freelancers ou empreendedores que considerem estabelecer negócios no país.

Ainda assim, para quem deseja mudar de cenário e experimentar a vida europeia sem compromisso de longo prazo, a Eslovênia pode ser o destino ideal. “É uma maneira fantástica de viver na Europa por um ano e avaliar outros países para uma mudança mais duradoura”, afirma Tabibian.

Se você busca montanhas, uma vida mais tranquila ou simplesmente uma base acessível na Europa, esse novo visto de nômade digital é uma oportunidade promissora. Embora os detalhes oficiais ainda estejam sendo divulgados, o país se mostra pronto para receber a próxima geração de profissionais remotos.

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No Japão, Profissionais Conquistam Aumento Salarial

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As empresas japonesas concordaram em aumentar os salários em média 5,25% neste ano — o maior reajuste em 34 anos e o terceiro ano consecutivo de crescimento, à medida que enfrentam uma escassez severa de mão de obra e tentam proteger os profissionais da inflação.

O número final, divulgado nesta quinta-feira (3) pelo grupo sindical Rengo — o maior do Japão, com 7 milhões de membros —, segue um aumento de 5,10% no ano passado e de 3,58% no ano anterior, em contraste com as décadas anteriores de salários estagnados.

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A principal associação empresarial do Japão, Keidanren, também afirmou nesta quinta-feira que o valor médio do bônus de verão nas grandes empresas aumentou 4,37% em relação ao ano anterior, atingindo um recorde de 990.848 ienes (US$ 6.889).

Com uma população envelhecendo rapidamente, o Japão enfrenta uma crise extrema de mão de obra, com a escassez entre empresas não industriais e pequenas empresas atingindo níveis históricos — empurrando algumas até mesmo para a falência.

Uma pesquisa da Reuters publicada em janeiro mostrou que dois terços das empresas japonesas acreditam que a falta de profissionais afeta seus negócios de forma séria ou razoavelmente séria.

Enquanto trabalhadores ao redor do mundo estão insatisfeitos com os altos níveis de inflação, os japoneses agora têm muito mais poder de barganha. “Está surgindo um consenso entre as empresas de que um aumento salarial acima da inflação é essencial”, disse um funcionário do governo sob condição de anonimato. “Isso virou o novo normal.”

A inflação no Japão, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI) central — que exclui os preços voláteis dos alimentos frescos —, está atualmente em torno de 3,7%. Os preços dos alimentos frescos também subiram acentuadamente, causando preocupação entre os consumidores.

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A elevação constante dos salários é crucial para sustentar uma recuperação econômica liderada pelo consumo — uma condição necessária para que o Banco do Japão retome os aumentos das taxas de juros.

A Mizuho Research & Technologies prevê que os salários aumentarão 4,7% no próximo ano, assumindo que os preços do petróleo enfraqueçam e ajudem a amortecer o impacto que as tarifas dos EUA provavelmente terão sobre os lucros corporativos. “Como a tendência de aumento salarial deve se confirmar entre janeiro e março, esperamos que o Banco do Japão comece a elevar as taxas de juros nesse trimestre”, disse Saisuke Sakai, economista-chefe do Japão na Mizuho Research.

Essa visão é relativamente difundida: uma ligeira maioria dos economistas em uma pesquisa da Reuters espera que o próximo aumento de 25 pontos-base do Banco do Japão ocorra no início de 2026.

Toru Suehiro, economista-chefe da Daiwa Securities, também prevê um aumento salarial médio de 4,5% a 4,9% no próximo ano, mas observa que as empresas não industriais do Japão terão que assumir um papel de liderança nos reajustes, já que os fabricantes serão atingidos pelas tarifas dos EUA. “O crescimento salarial nos últimos anos foi liderado pelos fabricantes, que se beneficiaram de um iene fraco, mas agora isso vai ter que funcionar de maneira diferente”, afirmou.

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As negociações comerciais entre os EUA e o Japão enfrentam impasses, e o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 30% ou 35% sobre as importações japonesas — bem acima da alíquota de 24% anunciada em 2 de abril e posteriormente adiada até 9 de julho.

O post No Japão, Profissionais Conquistam Aumento Salarial apareceu primeiro em Forbes Brasil.

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