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Itapemirim: Qual a situação da empresa aérea hoje, após 1 ano parado?

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A Itapemirim Transportes Aéreos parou de voar em 17 de dezembro do ano passado. A falência foi decretada, e clientes e funcionários ainda reclamam sobre seus direitos.

Todos os sete aviões, que eram alugados, foram devolvidos aos seus donos nos meses seguintes.

Um acordo chegou a ser costurado com credores para continuar a operação, mas não deu certo.

Chegou-se a cogitar que a empresa pudesse voltar, mas não aconteceu.

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Em setembro deste ano, o grupo Itapemirim teve sua falência decretada, sem pagar milhares de credores e funcionários.

COMO ESTÃO DOS DIREITOS DOS PASSAGEIROS

Na plataforma Consumidor.gov.br, a empresa somava 6.953 reclamações até seu encerramento.

Apenas no Tribunal de Justiça de São Paulo, há cerca de mil processos pedindo indenização por danos morais e reembolso.

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Houve reembolso das passagens, mas ainda há clientes reclamando.

“Também coloquei no Procon, mas até agora nada, fiquei no prejuízo”, escreveu uma consumidora em uma rede social.

Muitos conseguiram o estorno por meio dos sites onde a compra foi feita ou nas operadoras de cartão de crédito.

Mas a Itapemirim ainda é processada por essas empresas que tiveram de assumir o prejuízo.

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COMO ESTÃO OS EX-FUNCIONÁRIOS

O UOL ouviu alguns ex-funcionários, que pediram para não se identificar.

“Acumulei dívidas, mesmo voltando a trabalhar em outra empresa. Com salários atrasados, fiquei endividado com coisas básicas, e ainda não consegui terminar de quitar todos os meus débitos. Este ano foi de muita luta na Justiça para ter os meus direitos reconhecidos, mas ainda não recebi nada.” Ex-funcionário da área administrativa.

“O mercado ficou saturado de profissionais, e demorei meses para ser recolocado. Processei a empresa para receber meus salários atrasados, mas nada até agora. E nem acredito que vá conseguir algum dia.” Ex-funcionário da área operacional

A Itapemirim fez seu primeiro voo em julho de 2021. Prometia mais espaço para os passageiros, despacho grátis de bagagens e refeições sem cobrança. Não voou nem seis meses.

 

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Fonte: UOL

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