Economia
Cervejaria capixaba se reinventa em meio a crise
A pandemia impactou a economia no Espírito Santo. O consumo de bens e serviços caiu bruscamente. Os negócios sofreram um impacto significativo de uma hora para outra. Entre os segmentos afetados está o de produção de bebidas artesanal.
A Convento Cervejaria é um dos exemplos. A empresa viu seu faturamento ser reduzido a zero em um mês, logo no início de pandemia. Junto com outros sócios, o empresário Léo Leal logo entendeu que era necessário criar estratégias para driblar a crise.
Entre as medidas adotadas, esteve a venda direta ao consumidor. A empresa, que antes atendia os bares e restaurantes, começou a envasar chopp e criou um aplicativo investindo no delivery. “E acreditamos que é um caminho sem volta”, pontuou Leo Leal.
Desde então as vendas foram retomadas e, aos poucos, o faturamento foi aumentando. Com o isolamento social, o delivery se tornou um serviço relevante abrindo portas para, por exemplo, impulsionar o famoso happy hour para acontecer dentro de casa.
Sustentabilidade
Ações sustentáveis estão diretamente ligadas às decisões de gestão dos pequenos negócios no Espírito Santo mesmo em tempos de pandemia. O motivo? Os empresários locais estão atentos às exigências do consumidor, que está mais consciente e atento com as questões ambientais. O Relatório de Inteligência do Sebrae aponta o comportamento como característico da geração Z e eles podem responder por 40% do consumo no mercado de sustentabilidade.
Nesse cenário, a Convento Cervejaria se destaca por doar o bagaço do malte de cevada para alimentar as vacas leiteiras da Fazenda Itaiobaia, em Serra. “Poderíamos fazer um outro tipo de descarte, mas temos preocupação com a sustentabilidade e a cadeia produtiva. Esse nos pareceu ser o melhor modo de finalizar uma das etapas de produção. Até brincamos que são vacas que se alimentam com malte importado, mas geram leite brasileiro, que viram queijos capixabas.” Fonte: Márcia Menezes [Criar Comunicação Integrada] Via: Tatiana Ribeiro.