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Tecnologia à serviço da população no mutirão de combate à dengue em Campos
Em meio aos esforços da Prefeitura de Campos para conter o avanço da dengue e outras arboviroses, o principal deles é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. E, para isso, foi realizado um grande mutirão multisecretarial, nesta quinta-feira (09), em Travessão. Durante a ação 200 Agentes de Combates às Endemias (ACEs), do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), percorreram imóveis, vias públicas, terrenos e pontos estratégicos para identificar criadouros e focos do mosquito.
A ação contou com auxílio de um drone, que possui um sistema de monitoramento (georreferenciamento) capaz de mapear criadouros como caixas dágua, piscinas, acúmulo de inservíveis e outros depósitos, especialmente em imóveis abandonados. Carros fumacês, bombas costal e elétrica também foram empregadas no combate ao mosquito na fase adulto (alado)
“Todo o trabalho de CCZ hoje está voltado para Travessão. Os casos de dengue estão crescendo e esse é o alerta. Essa é uma ação preventiva e conta com apoio de 10 secretarias com atividades afins, como fiscalização de terrenos baldios, casas abandonadas, oficinas de reciclagens e ferros-velhos”, explicou Carlos Morales, diretor do CCZ.
O uso do drone, ainda que de forma experimental, é considerado um ganho muito importante para o município. “A tecnologia usada facilita a identificação de alguns tipos de criadouros, como caixas dáguas, acúmulo de inservíveis, água parada em lajes e calhas e, assim, agirmos imediatamente”, completou Morales.
Morador da Rua Antônio Luiz da Silveira, Elias Sérgio de Azevedo Crespo, 64 anos, recebeu os ACEs em sua residência e também na chácara onde atua como caseiro. “Todo dia passo a escovinha no bebedouro dos animais, pois é bom para eles e importante para evitar esse tipo de doença para nós seres humanos. Também cuidamos da piscina e sempre que chove damos uma geral no quintal para não deixar água parada”, disse.
O coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, falou sobre as ações. “Além dos mutirões, ACEs fazem inspeções de rotina, ações educativas e de bloqueio, além de monitoramento quinzenal de pontos estratégicos com ovitrampas”, acrescentou.
Os mutirões continuarão sendo realizados nos bairros onde há casos positivos de dengue, zika e chikungunya, além de infestação apontado no Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa). De janeiro deste ano até a última quarta-feira (8) foram confirmados 225 casos de dengue no município. Ainda não há registro de zika e chikungunya.
Fonte: Secom PMCG Por: Redação – Foto: César Ferreira