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SpaceX lança nesta segunda(16) a Starship, nave mais poderosa da história

Redação Informe 360

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A SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, confirmou para esta segunda-feira (16) o primeiro voo orbital da Starship, a nave espacial mais poderosa da história. A missão começa na base de lançamentos em Boca Chica, no sul do Texas, e termina no Oceano Índico, próximo à costa do Havaí.

Segundo a companhia, no futuro, o veículo será capaz de transportar até 150 toneladas, quando precisar ser reutilizado, e até 250 toneladas, se puder ser descartado após a missão. A expectativa é de que este voo sirva como um experimento para futuras viagens da nave à Lua e a Marte.

Fonte: G1

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Google Street View chega ao Cazaquistão; veja imagens

Redação Informe 360

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O Google Street View acaba de chegar ao Cazaquistão. O país da Ásia Central, antiga república soviética, tem belas paisagens e uma cultura riquíssima – mas ainda não tinha sido fotografado pelo serviço da big tech.

As imagens entraram no ar na última segunda-feira (25). O sistema de câmeras Trekker foi colocado em várias picapes, que percorreram 42 mil quilômetros do território, desde o Mar Cáspio, a oeste, até as montanhas de Altai, na fronteira leste com a China e a Rússia.

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Além da capital Astana, que tem construções bastante modernas, as pessoas ao redor do mundo poderão ver agora algumas das cidades mais populosas do Cazaquistão, como Semey, Aktobe, Almaty e Shymkent.

Segundo informa o próprio Google, “os veículos do Street View seguiram os passos dos comerciantes da Rota da Seda, que usavam o trajeto para comércio e intercâmbio cultural”. Destaque para a imponente Mesquita Central de Aktobe e para a torre de observação Baiterek, na capital Astana.

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A belíssima Mesquita Central de Aktobe – Imagem: Reprodução/Google Street View

Astana, aliás, é belíssima. Trata-se de uma cidade planejada com pouco mais de 1 milhão de habitantes. É uma mistura de verde com concreto e tecnologia, tudo feito de forma pensada. Além do Baiterek, os turistas costumam ir atrás do centro de entretenimento Khan Shatyr e do futurista museu Nur Alem.

Agora, você, da sua casa, poderá ver todas essas construções.

O Centro de Entretenimento Khan Shatyr, em Astana – Imagem: Reprodução/Google Street View

Quanto o Google já percorreu?

  • O Street View ajuda a empresa a melhorar a precisão do Google Maps.
  • Além disso, serve como um fiel guia turístico.
  • A big tech estima que mais de 100 países usam o Street View para explorar locais de férias, conhecer um novo bairro ou descobrir o melhor lugar para estacionar perto do seu restaurante favorito.
  • Até agora, o Google já mapeou 16 milhões de quilômetros com o Street View.
  • O número é o suficiente para dar a volta ao mundo mais de quatrocentas vezes!!!
  • Já o Google Earth captou imagens de satélite de uma área de quase 58 milhões de quilômetros, incluindo partes do mundo onde 98% da população vive.

Curiosidades sobre o serviço

Quando falamos em Street View, logo pensamos naqueles carros do Google com a câmera em cima, certo? Mas como a empresa fotografou áreas inacessíveis para um veículo?

A própria companhia fez uma página mostrando todas as aventuras dos Trekkers, que já andaram de bicicleta, de barco, de dromedário e até mergulharam!

Essa imagem, por exemplo, foi capturada enquanto os profissionais navegavam pelo Rio Negro, fazendo fotos da floresta amazônica.

Um sapo pousou na lente durante uma filmagem do Street View na Amazônia – Imagem: Divulgação/Google

No caso do dromedário, que é um camelo com uma corcova só, o Google registrou imagens do deserto de Liwa, nos Emirados Árabes Unidos. O simpático assistente de cinegrafista atendia pelo nome de Raffia.

Um dia de trabalho do dromedário Raffia – Imagem: Divulgação/Google

As informações são do blog do próprio Google.

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Novo dispositivo pode detectar câncer e Parkinson através da urina

Redação Informe 360

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Pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e Federal de Viçosa (UFV) desenvolveram um sensor capaz de detectar marcadores de doenças como câncer, gota e Parkinson a partir da urina. O dispositivo fornece as informações de forma rápida e em casa, através de conexão com um smartphone.

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Sensor é capaz de identificar doenças a partir da análise de urina (Imagem: Krakenimages.com/Shutterstock)

Medição acontece em apenas três minutos

  • Com custo de produção inferior a R$ 0,50, o equipamento contém uma tira de sensor flexível com eletrodos que, integrada a um analisador portátil, mede um amplo espectro de biomarcadores moleculares em apenas três minutos.
  • Tudo isso a partir da análise de gotas de urina humana, que não precisam passar por etapas prévias de pré-tratamento.
  • O resultado é exibido em um dispositivo móvel (smartphone, laptop ou tablet) por meio de comunicação sem fio (bluetooth).
  • Os testes feitos durante o estudo, publicado no Chemical Engineering Journal, analisaram níveis de ácido úrico e dopamina na urina.
  • O primeiro tem sido considerado um biomarcador para várias doenças, incluindo hiperuricemia, síndrome de Fanconi, gota, câncer, síndrome de Lesch-Nyhan e disfunção renal, além de estresse físico e riscos elevados de diabetes tipo 2 com alta gravidade e complicações.
  • Já a dopamina é um importante neuromodulador com funções vitais nos sistemas nervoso central, renal, hormonal e cardiovascular.
  • Níveis anormais podem indicar distúrbios neurológicos e psiquiátricos, incluindo esquizofrenia, depressão, vício, doença de Alzheimer e Parkinson.
  • As informações são da Agência FAPESP.
Parkinson é uma das doenças que podem ser identificadas pelo autoteste (Imagem: Daisy Daisy/ Shutterstock)

Monitoramento em tempo real

O desempenho do equipamento foi considerado comparável ao método padrão-ouro, kit usado em laboratórios de análises clínicas. A integração de sensores químicos eletrônicos com dispositivos portáteis permite monitorar continuamente e remotamente os principais sinais vitais, níveis de metabólitos e biomarcadores dos pacientes em tempo real para apoiar a saúde e o bem-estar deles.

A ideia é que nosso dispositivo seja utilizado para fornecer informações sobre um estado de saúde individual em níveis moleculares, abrindo caminho para uma ampla gama de monitoramento personalizado, análise descentralizada, aplicações diagnósticas e terapêuticas, potencial que ficou claro com a popularização dos autotestes de Covid-19 durante a pandemia.Paulo Augusto Raymundo-Pereira, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP)

Ao contrário de dispositivos eletrônicos portáteis de detecção já existentes, feitos de plásticos convencionais à base de petróleo, o equipamento é sustentável. Ele foi desenvolvido com filmes biodegradáveis de poliácido lático, contribuindo para atender aos requisitos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Nos Estados Unidos, o material já tem aprovação da Food and Drug Administration (FDA), a agência de vigilância sanitária norte-americana, para aplicações biomédicas, incluindo stents, placas e parafusos ortopédicos, suturas absorvíveis, veículos de administração de medicamentos, filmes de prevenção de adesão, engenharia de tecidos, dispositivos implantáveis e contato direto com fluidos biológicos.

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A IA vai acabar com o trabalho dos escritores? Não dos criativos, segundo Salman Rushdie

Redação Informe 360

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O avanço impressionante da Inteligência Artificial anima a sociedade ao mesmo tempo em que assusta muita gente. A apresentação do Sora, a nova ferramenta de conversão de texto para vídeo da OpenAI, por exemplo, chocou o mundo. É muito difícil distinguir um vídeo feito pela IA de um vídeo de verdade. Isso ligou um alerta para as chamadas deepfakes.

Numa outra esfera, setores estão com medo de que a tecnologia de ponta pode acabar com empregos. Dubladores, atores, artistas de animação… Isso sem contar os profissionais que trabalham com texto. O ChatGPT pode entregar ótimos textos a uma velocidade espantosa, se bem programado.

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Mas será mesmo que um jornalista, um escritor ou um roteirista vai perder o emprego para uma máquina? Para o premiado autor Salman Rushdie, não. Nem todos irão.

Em uma entrevista à revista literária francesa NRF, ele defendeu que os escritores não devem utilizar a IA, nem devem se preocupar com possíveis imitações.

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Para chegar a essa conclusão, o autor de “Os versos satânicos” disse ter feito um teste.

Imagem: studiof22byricardorocha/Istock

A experiência de Rushdie

  • O escritor resolveu fazer um teste com o ChatGPT para ver se o chatbot conseguiria replicar o estilo dele.
  • Na área do prompt, o autor deu o seguinte comando: escreva “200 palavras no estilo de Salman Rushdie”.
  • E, segundo ele, o resultado foi um desastre:

“O resultado foi um monte de bobagens. Nenhum leitor que tivesse lido uma única página minha poderia pensar que eu era o autor. Foi bastante tranquilizador”, avaliou.

  • Na sequência, Rushdie explicou por que a máquina falhou miseravelmente no experimento:

“O sistema se contenta em assimilar enormes quantidades de texto e apresentar uma nova versão. Nenhuma originalidade pode ser encontrada. Também parece carecer completamente de senso de humor. São grandes lacunas”, declarou.

Uma alfinetada

Se por um lado Rushdie disse aos autores para ficarem tranquilos, por outro, ele cutucou escritores de outros segmentos. E indicou que, para eles, a IA pode, sim, ser uma ameaça:

“O problema é que essas criaturas aprendem muito rápido. Acredito que é mais preocupante para a literatura de gênero, como thrillers ou ficção científica, em que o que importa não é a originalidade da voz ou da linguagem”, disse o escritor.

“O mesmo vale para os roteiristas. Como Hollywood está constantemente criando novas versões do mesmo filme, a inteligência artificial poderia ser usada para redigir roteiros”, concluiu Salman Rushdie.

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Imagem: T. Schneider / Shutterstock.com

O atentado contra Rushdie

Vale lembrar que Salman Rushdie vive desde 1989 sob ameaça de morte depois que o Irã emitiu uma “fatwa” contra ele por seu livro “Os Versos Satânicos”, considerado uma blasfêmia por Teerã.

A obra mostra um personagem inspirado no profeta Maomé – o governo iraniano, comandado à época pelo aiatolá Khomeini, considerou que o autor retratou a figura de forma ofensiva.

Em 1989 mesmo, ele foi alvo do primeiro atentado. O autor então precisou se esconder sob a proteção da Scotland Yard, mas continuou escrevendo.

Ele publicou livros como “O último suspiro do mouro” (1995), “Fúria” (2001) e “A Feiticeira de Florença” (2008), além de diversos ensaios sobre temas sociais e políticos. Também são de sua autoria os livros anteriores “Os filhos da Meia Noite” (1981), que ganhou o prêmio Booker Prize, e “Vergonha” (1983).

O aiatolá iraniano mudou, mas as ameaças não. Em 1998, o aiatolá Khamenei publicou um comunicado oficial dizendo que não iria “nem apoiar nem tentar impedir operações para assassinar Rushdie”.

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O clima de tensão continuou, até que, em agosto de 2022, um americano de origem libanesa esfaqueou Rushdie durante uma conferência literária em Chautauqua, perto de Nova York. O escritor ficou gravemente ferido e perdeu a visão de um olho.

O homem seria julgado no começo deste ano, mas o processo foi suspenso uma vez que Rushdie vai lançar em abril um novo livro baseado no ataque. Os advogados argumentaram que têm direito de analisar a obra antes do julgamento, já que ela poderia ser considerada como prova.

As informações são do France24.

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