Saúde
Primeiras mortes de pinguins por gripe aviária são registradas perto da Antártica
Um surto letal de gripe aviária foi registrado pela primeira vez em pinguins-gentoo nas Ilhas Malvinas, arquipélago localizado no Atlântico Sul. O vírus H5N1 foi encontrado em duas aves da espécie e, de acordo com o Comitê Científico de Pesquisa Antártica, cerca de 200 filhotes e aves adultas foram encontradas mortas até o momento.
Entenda:
- Pesquisadores identificaram as primeiras mortes por gripe aviária nas Ilhas Malvinas, arquipélago localizado na costa da Argentina;
- De acordo com o Comitê Científico de Pesquisa Antártica, 200 pinguins-gentoo foram encontrados mortos até agora;
- O H5N1 foi identificado pela primeira vez em 2020, mas o surto da doença começou a ganhar força em 2021;
- O governo das Ilhas Malvinas revelou que o vírus ainda não foi identificado em outras espécies locais, mas segue acompanhando sua propagação.
O vírus foi identificado pela primeira vez no dia 19 de janeiro, quando pesquisadores encontraram os corpos de 35 pinguins-gentoo no arquipélago localizado na costa da Argentina. As informações são do governo das Ilhas Malvinas.
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Propagação da gripe aviária ao redor do mundo

Além das mortes registradas nas Ilhas Malvinas, casos de H5N1 já vinham sendo identificados em diversas partes do mundo nos últimos meses. No Alasca, por exemplo, a primeira morte de um urso polar em decorrência do vírus foi registrada no início de janeiro.
Na Antártica, a doença foi documentada pela primeira vez em outubro do ano passado, após a morte de um mandrião-antártico. A suspeita era de que a infecção tivesse acontecido enquanto a ave passava pela Argentina em sua rota migratória pela América do Sul.
A porta-voz do governo das Ilhas Malvinas, Sally Heathman, explica que, até o momento, o vírus só foi identificado nos pinguins-gentoo, mas testes estão sendo realizados para mapear a propagação da gripe em outras espécies locais.
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