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Saúde

Vacinação contra a gripe é antecipada; veja quando começa e quem pode tomar

Redação Informe 360

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O Ministério da Saúde vai adiantar o início da vacinação contra a gripe este ano de abril e maio para o dia 25 de março. O principal motivo foi o salto na circulação de vírus respiratórios no Brasil. Confira abaixo quem pode receber o imunizante gratuitamente.

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Quem pode se vacinar contra a gripe?

O imunizante é aplicado gratuitamente pela campanha do Sistema Único de Saúde (SUS). A lista de grupos prioritários inclui:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos) — quem receber o imunizante pela primeira vez deverá tomar duas doses com intervalo de 30 dias;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes e puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou condições clínicas especiais (independente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros e trabalhadores do transporte rodoviário coletivo;
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (de 12 a 21 anos).
vacina
(Imagem: BaLL LunLa/ Shutterstock)

A imunização previne contra os vírus que geralmente começam a circular em maio, junho e julho (…) desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente

A meta é imunizar pelo menos 75 milhões de pessoas. Quem estiver fora dos grupos prioritário também pode receber o imunizante contra a gripe em clínicas particulares.

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Distribuição da vacina

A distribuição das doses começa a partir de 20 de março para quase todas as regiões do país, com exceção do Norte, informa o Ministério da Saúde.

A campanha começa no segundo semestre na região por conta do clima e período de circulação viral diferenciado.

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Saúde

Anvisa mantém proibida venda de cigarro eletrônico no Brasil

Redação Informe 360

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou as expectativas e formou maioria, nesta sexta-feira (19), para manter proibida a fabricação, venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos (também conhecidos como “vapes“) no Brasil. O transporte e armazenamento desses dispositivos também estão proibidos.

O relator do caso no órgão, o diretor-presidente Antonio Barra Torres, votou a favor da manutenção da proibição. Ele citou decisões internacionais, como da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também é contrária aos cigarros eletrônicos.

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Torre também salientou que a consulta pública completada em fevereiro deste ano “não trouxe argumento científico que alterasse o peso das evidências já ratificadas por esse colegiado”, informou o UOL.

Além do diretor-presidente da Anvisa e relator, Danitza Passamai Buvinich, Daniel Pereira e Rômison Rodrigues Mota o acompanharam no voto. Ainda falta votar Meiruze Souza Freitas, mas a decisão já está tomada, não havendo como mudar.

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Buvinich deu sugestão, acatada pelos demais, de liberar a importação somente para fins de pesquisa, atendendo a certos critérios.

Imagem: Zeynep Demir Aslim/Shutterstock

Proibição dos cigarros eletrônicos segue em vigor

  • Desde 2009, a Anvisa adota uma resolução que proíbe a fabricação, venda, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar (chamados também de pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn [tabaco aquecido]);
  • Em dezembro passado, a diretoria do órgão aprovou relatório que apontava a necessidade da manutenção da proibição desses dispositivos;
  • Apesar dessa proibição, eles são encontrados em vários estabelecimentos comerciais, e seu consumo tem sido cada vez maior, especialmente entre os jovens;
  • Os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com aroma e sabor mais agradáveis, além de, supostamente, serem menos agressivos que o cigarro comum;
  • Mas eles contêm nicotina, da mesma forma que os cigarros tradicionais.

Não há nenhum tipo de avaliação para dizer que [os cigarros eletrônicos] ajudam a parar de fumar. Inclusive, muitos são feitos pelas mesmas indústrias tradicionais do tabaco e, alguns, com doses de nicotina muito maiores.

Paulo Corrêa, pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) à VivaBem

O Estudo do Programa de Tratamento do Tabagismo, do Instituto do Coração de São Paulo, aponta que usuários de vape consomem o equivalente a 20 cigarros por dia, além de que esses dispositivos viciam muito mais rápido que o cigarro comum.

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Os cigarros eletrônicos podem ter outras substâncias tóxicas além da nicotina. Mas a falta de controle sobre eles dificulta para saber qual é o composto deles. Contudo, pesquisas identificaram mais de duas mil substâncias contidas nos vapes, dentre elas:

  • Benzeno: produto químico altamente tóxico e cancerígeno, presente também em escapamentos de veículos, além de causar lesões neurológicas quando há intoxicação;
  • Dietilenoglicol: produto químico que causa problemas pulmonares, neurológicos, no fígado e nos rins;
  • Níquel, estanho e chumbo: metais pesados responsáveis por causar doenças respiratórias, cardiovasculares e maior risco de desenvolver câncer.

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Saúde

Junk food pode causar danos a longo prazo ao cérebro de adolescentes

Redação Informe 360

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A chamada “junk food”, ou seja, alimentos com teor alto de gordura e açúcar, se consumidos frequentemente, podem causar problemas de memória em adolescentes durante um longo período – é o que diz um novo estudo liderado pela USC.

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O estudo foi conduzido em ratos, alimentados com uma dieta de alimentados considerados “junk food”.

“O que podemos ver não só nessa pesquisa, mas em alguns de nossos outros trabalhos recentes, é que os ratos que cresceram com essa dieta de junk food têm problemas de memória que não desaparecem”, disse Scott Kanoski, professor de ciências biológicas da USC.

“Mesmo se você simplesmente colocá-los em uma dieta saudável, esses efeitos infelizmente duram até a idade adulta”, completa Kanoski.

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Ao desenvolver o estudo, Kanoski e a autora principal do artigo, a pesquisadora de pós-doutorado Anna Hayes, consideraram que pesquisas anteriores mostraram uma ligação entre a má alimentação e a doença de Alzheimer.

Pessoas que sofrem da doença de Alzheimer tendem a ter níveis mais baixos de um neurotransmissor chamado acetilcolina no cérebro, essencial para a memória e funções como aprendizagem, atenção, excitação e movimentos musculares involuntários.

Covid Alzheimer e Parkinson
Imagem: shutterstock/RealPeopleStudio

A equipe se perguntou o que isso poderia significar nos jovens que podem estar seguindo uma dieta ocidental semelhante, cheia de gordura e açúcar, especialmente durante a adolescência, quando seu cérebro está passando por um desenvolvimento significativo.

Acompanhando o impacto da dieta nos níveis de acetilcolina dos ratos e realizando alguns testes de memória nos ratos, foi possível aprender mais sobre a importante relação entre dieta e memória.

Ratos que foram cobaia do estudo realizaram testes de memória

  • Os pesquisadores rastrearam os níveis de acetilcolina de um grupo de ratos com uma dieta gordurosa e açucarada, enquanto outro grupo recebia uma alimentação mais saudável, analisando suas respostas cerebrais a certas tarefas destinadas a testar sua memória.
  • A equipe examinou os cérebros dos ratos post-mortem em busca de sinais de alteração nos níveis de acetilcolina.
  • O teste de memória envolveu deixar os ratos explorarem novos objetos em locais diferentes.

Dias depois, os pesquisadores reintroduziram os ratos na cena que era quase idêntica, exceto pela adição de um novo objeto.

Os ratos que seguiram a dieta de junk food mostraram sinais de que não conseguiam lembrar qual objeto haviam visto anteriormente e onde, enquanto os ratos da dieta saudável mostraram familiaridade com o cenário.

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“A sinalização de acetilcolina é um mecanismo para codificar e lembrar de eventos, análogo à memória episódica em humanos, que nos permite lembrar eventos do nosso passado”, explicou Hayes.

Kanoski enfatizou que a adolescência é um período muito sensível para o cérebro, quando ocorrem mudanças importantes no desenvolvimento. “Infelizmente, algumas coisas que podem ser mais facilmente reversíveis durante a idade adulta são menos reversíveis quando ocorrem durante a infância ou adolescência”.

Imagem: Bits And Splits/Shutterstock

Danos na memória dos ratos foi capaz de ser restaurado

Em outra rodada do estudo, a equipe de pesquisa examinou se os danos à memória em ratos criados com dieta de junk food poderiam ser revertidos com medicamentos que induzem a liberação de acetilcolina.

A equipe usou dois medicamentos, PNU-282987 e carbacol, e descobriram que com esses tratamentos administrados diretamente no hipocampo, uma região do cérebro que controla a memória e é perturbada na doença de Alzheimer, a capacidade de memória dos ratos foi restaurada.

Contudo, sem essa intervenção médica especial, Kanoski acredita que são necessárias mais pesquisas para saber como os problemas de memória causados por uma dieta de junk food durante a adolescência podem ser revertidos.

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Saúde

Novo estudo revela mais benefícios da atividade física para evitar doenças cardiovasculares

Redação Informe 360

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Já não é novidade que a atividade física regular melhora a qualidade de vida e diminui os riscos de ter muitos problemas de saúde. No entanto, a ciência está sempre descobrindo novos benefícios, e um novo estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology faz revelações de como se exercitar combate a chance de ter doenças cardiovasculares.

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No estudo, pesquisadores puderam concluir que a atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, em parte, pois tem o efeito de reduzir a sinalização relacionada ao estresse no cérebro.

A pesquisa foi conduzida no Hospital Geral de Massachusetts, e foram analisados colaboradores que tinham condições relacionadas ao estresse, como depressão, que experienciaram os maiores benefícios cardiovasculares da atividade física.

Pés caminhando em uma esteira
Imagem: peampath2812/Shutterstock

As etapas da pesquisa

Para avaliar os benefícios psicológicos e cardiovasculares da atividade física, Ahmed Tawakol, cardiologista do Centro de Pesquisa de Imagens Cardiovasculares e seus colegas, analisaram registros médicos e outras informações de 50.359 participantes que completaram uma pesquisa sobre atividade física.

Um grupo menor, de 774 participantes, também foi submetido a exames de imagem cerebral e medições da atividade cerebral relacionada ao estresse.

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  • Pelos registros médicos, foi observado que em um acompanhamento médio de 10 anos, 12,9% dos participantes desenvolveram doenças cardiovasculares.
  • Os participantes que cumpriram as recomendações de atividade física tiveram um risco 23% menor de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com aqueles que não cumpriram.
  • Indivíduos com níveis mais elevados de atividade física também tendem a ter menor atividade cerebral relacionada ao estresse.
  • Notavelmente, as reduções na atividade cerebral associada ao stress foram impulsionadas por ganhos de função no córtex pré-frontal, uma parte do cérebro usada em atividades físicas.
  • As análises levaram em conta outras variáveis de estilo de vida e fatores de risco para doença coronariana.
  • As reduções na sinalização cerebral relacionada ao stress foram parcialmente responsáveis pelos benefícios cardiovasculares da atividade física.

Como extensão desta descoberta, os investigadores descobriram, em um grupo de 50.359 pessoas analisadas, que o benefício cardiovascular do exercício era substancialmente maior entre os participantes que deveriam ter maior atividade cerebral relacionada com o stress, como aqueles com depressão pré-existente.

“A atividade física foi aproximadamente duas vezes mais eficaz na redução do risco de doenças cardiovasculares entre aqueles com depressão. Os efeitos na atividade cerebral relacionada com o stress podem explicar esta nova observação”, diz Tawakol, autor principal do estudo.

“São necessários estudos prospectivos para identificar potenciais mediadores e provar a causalidade. Até lá, médicos poderiam dizer aos pacientes que a atividade física pode ter efeitos cerebrais importantes, dando maiores benefícios cardiovasculares entre indivíduos com síndromes relacionadas ao estresse, como a depressão”, completou o médico.

Maratona
Maratona. Créditos: Pavel1964/Shutterstock

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