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Internacional

Energia eólica e solar vão ganhar força nos próximos anos, preveem EUA

Redação Informe 360

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O crescimento da produção de energia limpa nos próximos dois anos nos Estados Unidos será liderado pela solar e pela eólica. A previsão é do relatório “Perspectivas Energéticas de Curto Prazo“, conduzido pela Administração de Informação sobre Energia dos EUA (EIA),

Previsões

  • As previsões da EIA indicam que a energia solar e eólica serão as que mais vão crescer nos Estados Unidos nos próximos dois anos.
  • Os projetos de geração de energia solar de 2024 devem aumentar a produção em 75% até 2025, passando de 163 bilhões de quilowatts-hora (kWh) em 2023 para 286 bilhões de kWh.
  • Até o final de 2024, a geração solar deve aumentar sua capacidade em 38%, atingindo 131 gigawatts (GW), em comparação com os 95 GW no final de 2023.
  • Para a energia eólica, espera-se um crescimento de 11%, de 430 bilhões de kWh em 2023 para 476 bilhões de kWh em 2025. No ano de 2024, a previsão é que ela se mantenha estável em 156 GW.

O início da operação de projetos de energia eólica e solar no final do ano geralmente impacta as previsões de crescimento da geração para o ano seguinte, conforme observado pela EIA.

Gás natural, energia nuclear e carvão

Ao contrário da energia limpa, as previsões para a geração de energia a partir do gás natural, carvão e a nuclear mostram estabilidade ou queda.

  • A energia nuclear permanecerá estável, com um aumento previsto de 776 bilhões de kWh em 2023 para 797 bilhões de kWh em 2025.
  • O gás natural continuará liderando a produção nos Estados Unidos, mantendo-se em torno de 1.700 bilhões de kWh anuais em 2024 e 2025, como no ano anterior.
  • Já o carvão deve perder espaço e diminuir 18%, passando de 665 bilhões de kWh para 548 bilhões de kWh.

Como está a produção de energia limpa atualmente?

As fontes renováveis de energia – eólica, solar, hídrica, biomassa e geotérmica – representaram 22% (874 bilhões de kWh) de toda a produção de 2023 nos Estados Unidos, que totalizou 4.017 bilhões de kWh de energia. Em 2021, a energia limpa superou a nuclear, e no ano seguinte, o carvão.

Fonte: Olhar Digital.

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Internacional

Parlamento Europeu aprova lei de liberdade de imprensa que protege jornalistas

Redação Informe 360

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O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (13) uma Lei de Liberdade de Imprensa destinada a proteger jornalistas, combater a interferência política nas decisões editoriais e aumentar a transparência na imprensa.

O texto foi aprovado com 464 votos a favor, 92 contra e 65 abstenções.

“Não podemos fazer vista grossa ao fato de que a liberdade de imprensa está ameaçada em todo o mundo, incluindo a Europa”, declarou a legisladora democrata-cristã alemã Sabine Verheyen, relatora do texto.

A lei aprovada nesta quarta-feira “é nossa resposta a esta ameaça”, acrescentou a política, que integra o bloco do Partido Popular Europeu (PPE, direita).

A ONG Repórteres Sem Fronteiras comemorou o “enorme avanço a favor do direito à informação na União Europeia”.

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O projeto de lei havia sido promovido pela Comissão Europeia em 2022, em um cenário marcado pela deterioração da liberdade de imprensa em países como Hungria e Polônia.

Entretanto, sua apresentação ocorreu após enormes escândalos sobre o uso de programas de espionagem, como Pegasus e Predator, para monitorar jornalistas em diversos países da União Europeia.

Devido a isso, a vice-presidente da Comissão, Vera Jourova, admitiu que esta lei “tem muitos opositores, senão inimigos”.

Representantes da extrema direita do Parlamento Europeu também alegaram que a Comissão excedeu suas competências para tentar legislar sobre o tema.

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O texto aborda o respeito ao sigilo das fontes jornalísticas e a proibição de implementação de tecnologias de vigilância em dispositivos utilizados por estes profissionais.

Durante as negociações, a França insistiu na inclusão de uma possibilidade de exceção a esta invasão “em nome da proteção da segurança nacional”.

Embora o texto definitivo contemple a possibilidade de isenções, não menciona a segurança nacional.

A utilização de softwares de espionagem em dispositivos de jornalistas só é possível em caso de crimes graves e se for autorizado por uma “autoridade judicial ou uma autoridade decisória independente e imparcial”, entre outras condições.

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A legislação estabelece obrigações para os países do bloco europeu garantirem uma melhor independência editorial e funcional dos meios públicos, sobretudo através de um financiamento “sustentável e previsível”.

O texto também contém salvaguardas para proteger o conteúdo jornalístico de possíveis abusos com moderação por parte de plataformas online.

Fonte: O Povo

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Internacional

Reforma da ONU é uma das prioridades do Brasil em reunião do G20

Redação Informe 360

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Israel e Palestina, Rússia e Ucrânia, conflitos armados na Somália, no Sudão, na Nigéria e na Síria. Diferentes partes do mundo veem crescer instabilidades políticas, gastos militares e o número de mortes. Às vésperas da Reunião de Ministros de Relações Exteriores do G20, prevista para quarta e quinta-feira próximas (21 e 22), na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, o Brasil tem como prioridade discutir meios de reformar e fortalecer a Organização das Nações Unidas (ONU).

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (20), o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e Sherpa do G20 do Brasil, Mauricio Carvalho Lyrio, disse que há urgência em reestruturar a governança global e garantir mecanismos de construção da paz.

“Nós estamos apagando incêndios. Com 183 conflitos no mundo, é uma situação tão catastrófica do ponto de vista dos direitos humanitários, que a ação tem que ser estrutural”, disse o embaixador. “A ideia é que nós tenhamos uma reforma efetiva da ONU, para que ela seja de fato um instrumento eficaz para evitar a ocorrência de conflitos.”

“Há países que privilegiam a reforma do Conselho de Segurança, outros que privilegiam o empoderamento da Assembleia Geral, ou o fortalecimento do Conselho Econômico e Social. O Brasil sempre foi muito aberto à reforma como um todo. A ONU tem que se tornar mais representativa e atualizada em relação às necessidades contemporâneas”, complementou.

Reuniões do G20

O Brasil está na presidência rotativa do G20 desde 1º de dezembro de 2023 e permanece na posição até 30 de novembro de 2024. A previsão é que nesse período ocorram cerca de 130 reuniões, realizadas entre 15 cidades do país. A mais importante será a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do G20, marcada para 18 e 19 de novembro deste ano, no Rio de Janeiro.

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Os encontros de quarta e quinta-feira, na Marina da Glória, terão participação de representantes de todos os membros do grupo: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia, União Africana e União Europeia.

O Brasil convidou outros países e entidades para participar da reunião de chanceleres no Rio de Janeiro: Angola, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura; o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD, também conhecido como Banco Mundial), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, a Corporação Andina de Fomento, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a ONU, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Organização para o Tratado de Cooperação Amazônica.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, as discussões durante todo o ano estarão estruturadas em torno de três prioridades: inclusão social e combate à fome e à pobreza; promoção do desenvolvimento sustentável, considerando-se seus três pilares: social, econômico e ambiental; e reforma das instituições da governança global.

Agencia Brasil – Edição: Nádia Franco

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Internacional

Consumo de tabaco caiu no mundo, afirma OMS

Redação Informe 360

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O número de adultos que consomem tabaco tem diminuído constantemente nos últimos anos em todo o mundo, informou nesta terça-feira (16/1) a Organização Mundial da Saúde (OMS), embora tenha alertado que a indústria do tabaco luta para inverter a tendência. 

Em 2022, um em cada cinco adultos em todo o mundo era fumante ou consumia outros produtos do tabaco, em comparação com um em cada três em 2000, afirmou a OMS. 

Um novo relatório que analisa as tendências do consumo de tabaco entre 2000 e 2030 revelou que 150 países conseguiram reduzir o consumo de tabaco. 

Mas embora as taxas de tabagismo estejam diminuindo na maioria dos países, a OMS alertou que as doenças relacionadas ao tabaco poderão permanecer elevadas durante alguns anos.

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O tabaco mata atualmente mais de oito milhões de pessoas por ano, incluindo 1,3 milhão de não fumantes que estão expostos ao fumo passivo, segundo a OMS. 

“Os países que implementam controles rigorosos do tabaco podem esperar cerca de 30 anos entre a reversão da taxa de prevalência de aumento para queda, e ver uma reversão no número de mortes relacionadas ao tabaco”, afirma o relatório.

Não é hora de relaxar 

Embora o número de fumantes tenha diminuído, a OMS afirmou que o mundo ficará aquém do seu objetivo de uma redução de 30% no consumo de tabaco entre 2010 e 2025. 

Há 56 países que podem atingir a meta, incluindo o Brasil, que já reduziu o consumo de tabaco em 35% desde 2010. 

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Entretanto, seis países registraram um aumento no consumo de tabaco desde 2010: República do Congo, Egito, Indonésia, Jordânia, Moldávia e Omã. 

No geral, o mundo está a caminho de reduzir o consumo de tabaco em um quarto nos 15 anos até 2025, de acordo com o documento. 

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No entanto, a organização alertou que a indústria do tabaco pretende reverter os avanços.

“Houve avanços no controle do tabaco, mas não é hora de relaxar”, disse Ruediger Krech, diretor do departamento de promoção da saúde da OMS.

“Surpreende-me até onde chegará a indústria do tabaco na busca de lucros à custa de inúmeras vidas”, disse ele. 

“Percebemos que assim que um governo acredita que ganhou a luta contra o tabaco, a indústria do tabaco aproveita a oportunidade para manipular as políticas de saúde e vender os seus produtos mortais”. 

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A informação sugere que a indústria procura minar os esforços dos países para desencorajar os jovens de consumirem tabaco. 

“É relatado o uso regular dos produtos entre os jovens, facilidade em adquiri-los e pouca preocupação em se tornarem viciados”, afirma o relatório

Fonte: Correio Brasiliense

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